Ciganos têm uma sensibilidade sobrenatural a cerca das pessoas, nós conseguimos muitas vezes sentir quando as pessoas são boas ou não e quando alguma coisa está no fim. Talvez seja por isso que minhas relações socias não duram, porque eu sempre sabia quando estava no fim. Mas quando ele chegou, tudo mudou. Nunca meu espírito dançou tão bem com alguem como aconteceu com ele. Então, Owen santa cruz me mostre oque eu ainda não sei Negra pura, diamante bruto, uma mulher fora de todos os padrões que conheço, ela e unica. Uma mulher fria, calculista e manipuladora quando queria. Mas, Arlissa Altamira está prestes a saber oque Owen Santa Cruz é capaz de fazer quando deseja uma mulher.
Ler maisArlissa Altamira "Aqui flutuamos sobre o azul do mar, deixa-te embalar nestas ondas, deixa-te levar. Um beijo ao vento mandarei para ti, tu darás, vais sentir, nesta brisa, que és tudo para mim."A voz ficou cada vez mais longe, mas era uma voz de calma e serenidade. Todavia… se a voz ficou longe, onde estou eu?Abri os olhos devagar e quase me ceguei com tamanha luz branca que iluminou a minha visão.— Tu estás tão crescida.Imediatamente, arregalei os olhos e contemplei a pessoa de quem eu sentia mais falta.— Sasha. — Corri até ela e abracei-a bem forte.— Minha menina linda. — Afagou os meus cabelos, e senti lágrimas molharem o meu rosto.— Tenho tantas saudades tuas.— Eu também, mas não devias estar aqui.— A voz que estava a cantar trouxe-me até aqui, eu…— Tu estás aqui, mas não podes ficar. — Ela sorriu, e mais lágrimas caíram. — Em breve, voltaremos a ver-nos. Até lá… sê
Owen Santa CruzQue mulher incrível, que corpo maravilhoso, gosto delicioso. Quando entrei no banheiro, não pensei que ela estaria lá, a observar-me, muito menos completamente nua. E isso fez-me perder o juízo que já não tinha há muito tempo.E ainda bem que perdi, porque tive o privilégio de chupar os seus seios, ver aquele piercing incrível e a tatuagem maravilhosa. Arlissa é perfeita em tudo, até naquela buceta carnuda, com poucos pelos e muito, muito deliciosa. Quero voltar a chupá-la e tê-la ao meu belo prazer, quero ouvi-la gemer e gritar o meu nome enquanto goza várias e várias vezes. Droga, só de pensar, o meu membro endurece de novo e com força. Puta merda, quando terei ela assim de novo? Especialmente com esse maldito calção curto que está a usar, deixando-me louco de desejo. Rainha Elsa, o que fizeste comigo? Bom, isso eu já sei, mas, mesmo assim...Quando cheguei ao meu andar, ouvi Arlissa gritar o nome da amiga e quis saber porquê. Então entrei na sua sala e, para
Arlissa — Puta que pariu! — Caí da cama depois de ter água jogada no meu rosto e corpo todo, ficando encharcada da cabeça aos pés. — Enlouqueceste! — gritei, e a bruxa riu. Mesmo sem abrir os olhos, tenho total certeza de que foi a Sam que me acordou assim.— Irresponsáveis! — ela gritou.Abri os olhos, levantei-me do chão e verifiquei onde estou.— Ô. — Dormimos na minha sala de jogos, e todos fomos acordados com água, até os gémeos. — Eu posso explicar.— Começa.— A culpa é do Santa Cruz.— O quê? — Owen gritou e pôs-se à minha frente. — Tu é que disseste para a gente jogar, não eu.— Tu convidaste-te, eu não te chamei. — Gritei de volta, e ele ficou vermelho de raiva. — Devias ser responsável e mandar eles irem dormir, em vez de ficares viciado no jogo. — Acusei, e ele olhou-me de boca aberta.— Sua...— Chega, os dois! A culpa é dos dois. — Sam fuzilou-nos com o olhar, e encolhemo-nos.— Não volta a acontecer.— Acho bom. — Pegou nos gémeos e levou-os para o banho.— Vai vol
Owen Santa CruzSentei-me com os gémeos, e os dois apertaram-me ainda mais.— É como se diz na tua língua... — Ele pensou por um instante e estalou os dedos. — Ah, sim, é impressionante ver como fica um homem longe do seu amor.Olhei para ele, surpreso, e ele riu.— Sou príncipe e, daqui a um ano, serei rei. Sou espetacular a observar as feições de cada pessoa.— Tu não gostas dela?— Gosto, mas não como tu. Arlissa é muito intensa para mim.Sorri com isso. A Rainha do Gelo não era para qualquer um.— Ela é uma mulher incrível e um ser humano com um coração de ouro. — O tom dele mudou, e ele encarou-me com seriedade. — Então, não sejas um idiota ao ponto de magoá-la ou perdê-la.O telemóvel dele tocou, e ele levantou-se para atender. Quem diria que eu receberia conselhos do homem que planeei matar vezes sem conta? A vida é complicada e curiosa, às vezes.— Está bem, obrigado. — Ele voltou e guardou o telemóvel. — Eles estão bem. Estavam juntos, não sei onde, mas estavam, e agora estão
Arlissa"In the darkness we were waitingWithout hope, without lightTill from heaven You came running"Soltei a minha voz, e Samir olhou-me embasbacado. Eu raramente cantava, porque isso fazia-me lembrar muito a Sasha. Era uma das coisas que fazíamos juntas e que nos conectava para além da compreensão.Essa era a música que ela cantava para mim e para o Aiden quando nos colocava para dormir. Ela sempre dizia que tinha muito a agradecer a Deus, que Ele fez por ela algo que nunca iria esquecer.Eu nunca soube o quê, mas a Sasha falava disso com muito amor e orgulho. Então, sempre que ela cantava para nós, era como ouvir os anjos cantando." Praise the FatherPraise the SonPraise the Spirit, three in oneGod of gloryMajesty"Senti-me imensamente bem ao cantar e lembrar da Sasha. Foi libertador cantar enquanto o sol banhava o Hudson e se despedia de nós, prometendo voltar amanhã e iluminar-nos de n
Arlissa " Quando tudo parece certo e alinhado, é quando fica mais bagunçado"Puxou o meu corpo para ele e colou os nossos lábios, beijando-me com desejo e maestria, mordendo e puxando, instigando a minha intimidade a ficar húmida e muito desejosa por mais daquele corpo, daquelas mãos e daquela boca. Desejosa de tê-lo comigo, para mim e mais ninguém. Só meu.Puxei os seus cabelos com força, e ele beijou-me e mordeu-me com ainda mais intensidade, gerando uma onda de prazer imensa pelo meu corpo. Jesus, se só beijando ele é assim, imagina...Afasto esses pensamentos e acelero o ritmo da minha corrida até sentir os meus pulmões implorarem por ar, mas nem dou essa chance. Maldito Santa Cruz, maldito desejo, maldito amor ou seja lá o que for.Malditos sentimentos que me fazem acordar húmida nestas manhãs. Substituindo os pesadelos por sonhos que me fazem acordar húmida. Sonhos que não me deixam em paz e me obrigam a pensar no maldito Santa Cruz o tempo todo.Principalmente porque, nestes d
ArlissaElionor fuzilou-me com o olhar, e eu sorri. Se ela acha que sou daquelas pessoas que a temem, está muito enganada.Como o ambiente ficou pesado e fúnebre, decidi levantar-me para circular por aí. Peguei outra taça de vinho e comecei a interagir com algumas pessoas, maioritariamente mulheres.— Sua vagabunda. — O meu sangue ferveu ao sentir o braço de Elionor apertar-me e a sua voz venenosa no meu ouvido. — Eu vou destruir-te. Não restará nada de ti, sua negra vagabunda. — Soltei-me com tanta violência que quase derramei vinho no meu vestido.— Cuidado, Elionor. Eu não sou uma pobre negra que se acha inferior ou que não tem autoestima suficiente. — Resmunguei com raiva, usando o mesmo tom venenoso. — Tu não me conheces bem. Sou uma verdadeira cobra em pele de cordeiro e posso destruir-te, se assim o quiser. — Rosnei, e ela recuou por alguns segundos. Hesitou, e vi uma centelha de medo nos seus olhos, que tratou de esconder rapidamente.— Tu não és ninguém. Afasta-te do meu filh
Arlissa " É estranho, mas as vezes o estranho é bom."Apesar de estar concentrada no meu café, sei muito bem que tenho a atenção de todos os membros da minha família. Para eles, ver-me tomar café a esta hora é surpreendente, já que nunca tomo café aos fins de semana, sobretudo se acordo bem-disposta, como hoje.— Algum problema? — perguntei, pegando um pouco de pão com queijo para comer.— Tu estás a beber café? — revirei os olhos e bebi o meu café, que estava uma delícia. Afinal, a minha mãe faz um ótimo café.— Uau, mamãe, este café está incrível!— Está sempre. Tu é que nunca provaste — respondeu dona Lara, emburrada. Ri com a sua resposta.— É, mas agora vou provar sempre. Está uma delícia!Comi metade das coisas que estavam sobre a mesa e levantei-me. Peguei as chaves do carro e saí de casa. Hoje tirei o dia para mim. Precisava conectar-me comigo mesma, fazer coisas de que gosto e sentir-me eu, apenas eu.Peguei o carro — que preciso devolver ao Santa Cruz, já que tenho a minha
Arlissa "Nos dias mais negros, em que o sol esconde-se nas nuvens.. ainda é possível ver uma fração de luz"Anos atrásO ar explodia nos meus pulmões, e os galhos rasgavam a minha pele como se fossem nada. O meu corpo doía por completo e estava prestes a ceder, até me lembrar do motivo pelo qual corria.— Vem cá, criança estúpida! — gritou ele, aumentando ainda mais a velocidade.O medo de que ele me agarrasse era o que me dava adrenalina para correr mais rápido. Não me importei com o frio nem com o facto de estar quase sem roupas; eu só queria fugir dele.— Pára, ou faço algo muito pior ao teu irmão gémeo! — Parei abruptamente e caí de joelhos.O meu irmão? Não, ele não. O monstro odeia-nos aos dois, mas castiga-me apenas a mim, e é assim que deve ser. Nunca ninguém tocará no meu irmão. Nunca.Presente Eu não me sentia mal ou fraca por chorar na frente dele, porque, ao contrário dos outros, não via pena, julgamento ou qualquer outra coisa negativa nele. Ele deu-me força para sair