Owen Santa Cruz
" A diversão e lazer, são as fórmulas mágicas para a felicidade E.S" Pouso o lápis pela décima vez só hoje é suspiro ao me levantar, encaro a paisagem que a Empire me oferece e suspiro. Nunca na minha vida imaginei que teria um bloqueio criativo, para mim isso não fazia sentido porque eu podia desenhar oque quisesse a hora que quisesse quando quisesse. Mas agora, melhor a alguns meses que desenhar não passa de um sonho distante e a vontade não passa de uma ilusão, como se nunca tivesse existido. Volto para minha cadeira e me jogo nela, fecho os olhos e penso em no meu bloqueio e na minha briga com minha irmã mais nova. Odeio brigar com minha ela, e desta vez Iana teve razões de sair daqui furiosa e não a culpo eu precisava deixar de ser super protetor com ela e a Dafne, ou ainda brigariamos muito. Mas não dá para evitar, porque só de imaginar tudo que tem lá fora, tudo que o ser humano é capaz de fazer, eu fico com medo por elas. Porque vida e uma maravilha, eu adoro viver, curtir e aproveita-la ao máximo, porque infelizmente só temos uma. Mas também sei os riscos dela porque passei por isso na pele e sei bem como ser adolescente pode ser emocionante. Mas essa emoção pode acabar levando oara o torto, muito torto principalmente quando ela vem de atitudes erradas, decisões tomadas no calor do momento e arrependimento que se transformam em cicatrizes em forma de memórias. Abro os olhos e suspiro parando de pensar nessas coisas instantaneamente, melhor deixar as coisas onde devem estar, sem remexer. Levanto da cadeira e sento de frente a tela novamente com o pensamento de pintar outra vez, no entanto as batidas na porta fazem com que agradeça a interrupção. - Entra.- não demorou para a porta ser aberta e um sorriso surgir no meu rosto ao ver minha querida cunhada adentrar minha sala. - E ai está minha cunhada preferida e minha melhor amiga do mundo.- ela riu e sentou ao meu lado. - Eu sei bobinho. Quero falar algo serio com você.- Desviou o olhar de mim para a tela ao nosso lado e eu levantei para me afastar, falar sobre isso outra vez não vai fazer eu ter inspiração. Mas brincar com ela certamente vai. - Não me digas que meu irmão não esta conseguindo te satisfazer directo.- Sam levantou, chegou perto e bateu no meu ombro. - Não, idiota. Deixa ele ouvir isso. E sobre a contratação da minha irmã. - Ah, sim. A tua irma que eu não conheço e esta roubando o amor dos meus sobrinhos.- fiz drama. - Exatamente isso. - Está bem, é so tu e ela estarem aqui na segunda de manhã para eu avalia-la.- ela sorriu e me abraçou - Calma cunhada, ou faço oque meu irmão não faz directo.- afastou-se e riu. - Tu não tens remédio, idiota. Samanta levantou e saiu da minha sala. Respirei fundo e voltei para a tela perto de mim. Ponho uma música na esperança de tentar algo. Como raios isso perdura a tantos meses? O de foi meu amor pela criação? Raios! Eu preciso, devo criar uma joia nova para a coleção, mas minha cabeça esta simplesmente bloqueada e isso esta começando me enfurecer mas que tudo. Criar jóias novas e diferentes eram a melhor parte do meu trabalho, eu adorava dar uma nova forma as pedras preciosas, era uma sensação única poder fazer elas serem uma nova coisa em um novo lugar. Deixo o lápis no suporte pela décima primeira vez e levanto da cadeira, se desenhar não consigo, fazer trabalhos burocráticos são precisos. Porem como trabalho perto demais de pessoas conhecidas, a porta abre abruptamente e uma cachoeira loira passa por ela. - Desculpa, eu nao devia ter falado assim com você, eu so..- Daina me abraçou forte e eu estranhei. - Calma Iana, tudo bem. Ta tudo bem, eu também não devia ter falado assim com você.- afaguei seus cabelos e limpei suas lágrimas. - Posso morar com você? - Porquê? - Sai de casa, não aguentava mais viver com a mamãe assim.- fungou e concordei. - O time está completo agora.- ela riu e continuei fazendo carinho nela Peguei meu casaco e sai da minha sala junto com minha irmã, desliguei tudo e acionei o alarme. Peguei meu carro e sai cantando pneus ate a minha casa. Antes mesmo de abrir a porta ja estava ouvindo barulhos de gemidos altos, olhei para Daiana que tentava esconder um sorriso. Abre a porta e tenho a maravilhosa visão da minha irmã fazendo sexo no meu sofá, olha que maravilha. - Vou trocar esses sofás ainda hoje.- indaguei e os dois atrapalharam-se tanto, que tive vontade de rir. - O.. Owen, a gente não esperava vocês.- minha irma levantou com um lençol e meu cunhado com outro. - Percebe isso.- coloquei minhas chaves no chaveiro e peguei a Diana na porta que estava se matando de rir. - Que vergonha.- Danfe, afundou no sofá e eu e Diana rimos como loucos. -Bom.. agora vou mostrar o teu quarto.- tentei recuperar o fôlego e sube com a Iana. Mostrei o quarto dela e fui para o meu. Retirei a roupa e entrei no banheiro tomando uma ducha rápida, mas relaxante. Sai do banho e coloquei um calca de moletom azul e uma camisa preta. Sai do meu quarto e desce para a sala encontrando tudo arrumado e o casal feliz sentado no sofa um bem longe do outro. - O fogo apagou?.- passei por eles e fui para a cozinha. - Para de ser idiota Owen, como se nunca tivesses feito sexo.- Danfe é muito estressada para o próprio bem. - Primeira baixa a voz, sou teu irmão mais velho. Segundo, eu nunca tranzei no sofa dos nossos país e muito menos aqui, ja que minha ideia de morar sozinho foi para o espaço sem sequer se realizar. Logo depois de sair do exército, eu decide viver sozinho, mas essa ideia foi para o espaço porquê logo Dylan e Dafne queria viver comigo e não abriram mão disso por nada, nem por joias exclusivas. E sendo sincero também não quis abrir mão, porque sei bem como é conviver com nossa mãe e eu não queria dar essas marcas a eles, ao menos não mais. - Verdade, é muito mais divertido viver com você. - E agora eu também vou morar aqui.- Iana, intrometeu-se na conversa. - Estás a brincar.- Dafne saltou e abraçou-a.- Finalmente!.- revirei os olhos e ouve um celular chamar, mas tenho certeza que não e o meu. - É o meu.- Aiden, pegou seu celular e atendeu. - Com a pressa, o celular voou.- ri e Dafne me bateu no braço. - Calma Dalissa, eu estou indo, calma.- Aiden falou todo nervoso desligando o celular.- Tenho que ir e urgente. - minha irmã bufou e sorri, o paraíso esta com problema. Aiden saiu todo apressado e olhei para minha irmã. - Problemas no paraíso? - Essa tal Dalissa fica ligando para ele o tempo todo e ele sai assim, todo apressado e preocupado.- Ciumenta como sempre. - Pode ser uma irmã ou prima. - A unica irmã dele é a Samanta o resto são rapazes, ele não tem primos nem tios. - Hum.- peguei meu café e sai andando para a sala, problema de casal so e divertido quando tem briga. Tentei sentar no sofa mas logo desiste ao lembrar oque aconteceu nele. - Preciso de um sofa novo.- Resmunguei e sube ate meu quarto, liguei a Tv e fiquei assistindo a qualquer coisa que passava. 🌺🌺🌺 Uma sexta feira, uma linda e desejada sexta. Não tem dia da semana que todo trabalhador mais ama que a sexta feira. Como não gostar do dia quê te da acesso a dois dias de fazer nada e mais nada, impossível. Mas, como todo bom samaritano, ainda preciso trabalhar o dia todo e cansar meu cérebro com tudo ao mesmo tempo. E como o dia estava bom aproveitei parar em um star buks para pegar um café e uns donots, isso sempre alegra o meu dia. Entrei atraindo os olhares de algumas pessoas ali perto e revirei os olhos, é sempre assim. Fiz o meu pedido, recebi e sai, entrei no carro e coloquei tudo no banco do passageiro. M*****a hora que Bruce está de folga. Tento sair da vaga mas acabo batendo em uma moto e meu dia melhorou imenso. Sai do carro pronto para ouvir os xingamentos do dono da moto. - Olha desculpa, eu estava tentando sair e não vi a tua moto. - começo ja me desculpando. - Minha moto nova, seu idiota vas pagar esse estrago.- ao contrário doque pensei, a voz e a aparência não eram de um homem, e sim de uma mulher, uma mulher muito linda. Olhei-a da cabeça as pés e morde o lábio inferior, apesar do capacete esconder seu rosto, o corpo é uma arte. - Terminaste a tua inspeção pelo meu corpo?- ela praguejou jangada. - Desculpa, mas é impossível não olhar.- ela bufou e se abaixou na frente da moto. - Tu vas pagar todo estrago da minha moto, ou chamo a polícia.- ameaçou com a voz fria. - Sem problema não precisa envolver a polícia, me da o teu telefone e eu trato da tua moto. Para alguém com quem acabei de bater ela estava bem calma e serena e não quero estragar isso. - Ótimo. Chamei o seguro e removeram a moto, ela me deixou o número dela social e pegou meu carro como garantia que voltaria a aparecer. Então como festa estou a uma hora tentando pegar um taxi, mas nada. Desiste e liguei para o um uber que demorou meia hora para chegar e eu estava mais atrasado que o diabo para ser má influência de alguém. Depois de mais meia hora, estou finalmente subindo o meu prédio e cumprimentando todos que encontro pelo caminho. Chego até minha sala e encontro Dareck andando de um lado para o outro feito mulher esperando o marido chegar. - Estás atrasado. - Eu sei, Derick. Mas tive um acidente e demorei mais tempo que o necessário. - Não importa vamos começar.Owen Santa Cruz " A família é chata, mas é um amor eterno" Owen Santa Cruz Sábado lindo, ensolarado e perfeito, que todo bom samaritano está dormindo ou simplesmente transando com alguma mulher bem gostosa e quente, mas esse bom samaritano aqui, esta a dirigir como um louco pelas ruas de new york porquê foi acordado as seis horas da manhã pela cunhada maluca, gritando e exigindo que eu vá para a casa dela o mais breve possível ou me arranca a cabeça. E como o homem que presa pela vida, estou a caminho de la a velocidade da luz. Chego em tempo record e toco a campanhia uma, duas vezes e ninguém atende, olha que maravilha, será que eles estão transando e não ouviram?. Quando ia tocar de novo, a porta é aberta pela baixinha mais linda do mundo. - Minha norinha! - abracei e dei um beijo em sua testa lhe fazendo rir - Me solta, menino.- soltei e ela riu - Tive muitas saudades tuas.- digo já entrando com ela. - Tens e saudades que eu cozinhe para você. - Saudade e saudade,
Owen Santa Cruz Nunca pensei que a joia mais linda, fosse a que tem a cor dos teus olhos E.S Onze da manhã, são fodidamente onze horas da manhã e aquelas duas não chegam por nada, mas que porra e essa? Se há algo que eu odeio é atraso, eu odeio deixar as pessoas esperando então odeio quê façam isso comigo. Como ja estava farto de usar o terno e os meus cabelos já estão me irritando, retirei o paletó, a gravata e abre os primeiros botões, bagunço meus cabelos e me sinto menos puto com o atraso das duas. - Sr. Elas chegaram - Estas a gozar comigo? - Manda entrar, e diz para a Samanta, que ela sera reduzida pelo atraso - Digo tendo a plena certeza quê ela está ouvindo. Foquei minha atenção em alguns rabiscos e ouço a porta ser aberta. - O terno completo nunca é opção não é Santa Cruz - Sorri. - Pontualidade também não, senhorita Santa Cruz - Fiz deboche e a ouve bufar. Levantei meus olhos para fixar em minha cunhada, mas a atenção foi roubada para a mulher ao seu lado. Fix
Arlissa Entramos no elevador novamente, e eu prendi a respiração; odiava aquele lugar com todo meu ser. Paramos a um andar abaixo do que estávamos e passamos por algumas pessoas que nos olhavam curiosas. Chegamos a uma porta toda branca, que Santa Cruz abriu. - Bem-vinda à sua nova sala. – Ele me disse, e eu entrei. O ambiente era bonito, com espelhos, vista para a cidade, cores vibrantes e um clima aconchegante. - É linda, gostei. – Coloquei minha carteira no sofá e me sentei. – Só uma pergunta: Não vou precisar ver nenhum de vocês quando chegar aqui, certo? Os dois se entreolharam, confusos. - Eu trabalho no décimo andar, e Owen no andar acima de você, então não. – Ele respondeu, e eu sorri satisfeita. - Ótimo. E não quero uma secretária chata e grudenta. Detesto pessoas assim. - Você é exigente. – Ele comentou, e eu sorri. - Muito, Santa Cruz. – Nunca pensei que esse nome fosse ser tão... interessante. Pode contratar quem quiser para trabalhar com você. - Perfei
" Parece que a vida passouPassou por mim, como um raio destruidor e levou embora tudo que era bom" ArlissaAnos atrásAcordei sentindo algo rastejar sobre meu corpo, e uma onda de medo se apossou de mim. Abri os olhos devagar e vi uma cobra passando pelo meu corpo. Minha respiração desregulou-se, e meu corpo começou a tremer involuntariamente. Tentei me mover, mas não consegui. Percebi que, enquanto não me movesse, ela não faria nada comigo, ou, se estivesse dormindo, já teria me atacado.Deixei-a passear pelo meu corpo até cansar e ir embora. Respirei aliviada e me sentei na cama. Depois de tantos anos assim, acabei me tornando perita e, de certa forma, perfeita em disfarçar minha dor e angústia. Eu era uma morta-viva agora.Foi assim que morri de vez e ressurgi como alguém sem nada, por dentro e por fora.Presente- Arlissa, preciso saber onde deixo isso.Levantei o olhar e vi Lize entrando na minha sala com uma caixa enorme nas mãos.- O que é isso?L
Owen Santa Cruz "Todo mundo ama as coisas que você fazDesde o jeito que você falaAté o jeito que você se moveTodo mundo aqui está te observandoPorque você dá sensação de lar " Olhando os slides do trabalho feito com as joias a partir do projeto da Arlissa, vejo como ela é talentosa no que faz. As joias estão ficando lindas, e isso que ainda nem estão finalizadas. Imagine quando estiverem prontas!— As joias são lindas, um sucesso garantido — disse Marco, o diretor de Contabilidade.— E qual é o problema, então?— Ela — responderam todos em uníssono.Estamos em uma reunião com os diretores de cada setor da empresa. Afinal, nada pode ir ao mercado sem sabermos como será recebido.— Ela? — perguntei, sem entender.— Ela é negra, e sabemos muito bem que nem todos aceitarão comprar algo feito por uma mulher negra.Olhei para eles, perplexo, engolindo a raiva que começou a crescer dentro de mim.— Obama é negro e foi o melhor presidente dos EUA. Mandela era negro e foi o melhor líder
Arlissa "Eu não sabia pelo o que você Estava passando, Eu pensei que você estava bem" Anos atrás — Sasha me pega. Corro pela casa toda e me escondo debaixo da cama. Esses eram os raros momentos em que eu era feliz, quando aquele monstro não estava por perto. Fiquei escondida até ouvir a porta abrir e Sasha entrar sorrateira. Ela caminhou pelo quarto todo, mas, ao não me achar, ouvi seu resmungo baixinho. Tapei minha boca para não rir, mas um som baixo escapou. Ouvi seus passos e a porta se abrindo. Ri ainda mais alto, mas, de repente... — Achei você! — Ah! — Saí debaixo da cama rindo, e ela veio para cima de mim fazendo cócegas. Eu amava minha irmã e, principalmente, amava o tempo que passava com ela. Presente Saí do carro e ajeitei meus óculos escuros no rosto. Entrei no prédio e suspirei, ainda sem acreditar que já era meu segundo dia de trabalho e, surpreendentemente, ainda não matei ninguém, nem fui despedida — o que é mais incrível ainda. Desde aquele epis
Arlissa Cheguei em casa às pressas e quase levei uma multa por conduzir tão rápido, mas finalmente cheguei. Abri a porta e entrei, dei um rápido "boa tarde" para minha mãe e subi as escadas às pressas. Cheguei no meu quarto, joguei a bolsa por aí enquanto tirava a roupa tão rápido que quase caí, mas finalmente tirei a roupa e fiquei só de calcinha, mas não me importei. Entrei na minha sala zen e me sentei na minha cadeira.Coloquei Mortal Kombat na PlayStation e deixei começar enquanto colocava meus auscultadores. O jogo começou e logo relaxei.O jogo era de luta e era um dos que eu mais amava, porque ali eu podia ver a violência que eu quisesse, bater e esmagar na mesma proporção.Me conectei ao sistema de jogadores e mais quatro se juntaram a mim para jogar.— Fox ligada.— Ivilux ligado.— Drust ligado.— Volpina ligada.Lize também fugiu do trabalho para jogar. Sorri e começamos.Era sempre divertido e bom jogar em grupo; a animação e a adrenalina eram maiores. E, sinceramente
Owen Santa CruzFinalmente fui ao médico e o maldito conseguiu o que tanto queria: me ver usar óculos. Mas, para minha sorte, eu tinha uma irmã especialista em moda que me ajudou a escolher os óculos perfeitos para mim e não fiquei parecendo um nerd.Mas, mesmo assim, não gostava disso. Era estranho e confuso, tão confuso quanto a minha sala nesse momento e a gritaria da Emily e do Derick lá fora.Respirei fundo e levantei da minha cadeira. Era estressante ver aqueles dois brigando o tempo inteiro, como se não tivessem nada para fazer.Saí da minha sala e parei no batente da porta.— Vocês dois podem parar com isso, como se não tivessem nada para fazer?— E não temos. Estamos entediados — pensei um pouquinho e arranjei algo para os dois fazerem.— Derick, vai até a oficina para saber se a moto da mistério está pronta, e Emily, me traz um café.Os dois fecharam a cara e eu ri.— O que é? Já têm algo para fazer?— Que inveja da preguiça dos outros — os dois resmungaram, mas