Quando a terra ainda era uma tapeçaria de raças, e a única preocupação dos humanos era plantar e colher, a ameaça do clã dos demônios apareceu, Kael filho do rei dos demônios foi mandado a terra para espalhar caos e destruição até encontrar Andrômeda sacerdotisa do céu filha de uma divindade suprema, os dois se tornaram amigos, vendo a aproximação do filho com a sacerdotisa o rei dos demônios queria usar isso ao seu favor, ele enviou o exército demoníaco para erradicar os humanos e tomar a terra como o 9 círculo do inferno, A divindade suprema porém não permitiria isso e junto com outros clãs enviou seu exército e exigiu que Andrômeda estivesse na linha de frente, para evitar que seu amor se ferise Kael recuou mas alguns demônios atacaram mesmo sem ordem. durante a batalha Andrômeda se feriu gravemente, ao vê-la entre a vida e a morte Kael entrou em estado de fúria e matou 100 deo seus homens, trazendo para si a fúria do pai que o acusou de traição e o exilou com a tarefa de matar Andrômeda com as próprias mãos para assim conseguir voltar para casa. não é só isso, ficou curioso ? continue lendo ... vem maldição por aí... tem amigos na jogada e muitooo fogo.
Ler maisVinte e três longos dias se passaram até que chegaram a Moltrap, a aldeia onde os vampiros tinham sua “fábrica”.— E aí, capitão, o que vamos fazer? — perguntou Kaito, girando uma adaga entre os dedos.— Amigos, não sei vocês, mas eu quero tomar uma cerveja — disse Yoran.— Eu também — completou Kaito.— Segura a onda aí, senão você não vai pra lugar nenhum — resmungou Boldar por cima do ombro.— Ih, capitão, tu vai sozinho, então — Yoran sacudiu a cabeça, em negação.— Pau-mandado — sussurraram Kael, Kaito e Ordan em uníssono.— Em minha defesa, não estou indo me embebedar. Vou buscar informações. Embebedar é só um brinde — retrucou o capitão, com um sorriso.— Bem, ele está certo — disse Ágata, entrando na cozinha e se jogando na cadeira. — Vocês três vão ao bordel. Precisamos de informações.— Nós três? Eu não posso, Agui… — Yoran olhou para Boldar.— Pode sim. Boldar também vai. Tenho um trabalho a mais pra ele.— Ah, qual é? Tudo de ruim sobra pra mim!— Não, gatinho
— Nakim? Esse é seu nome? — Sim, mas já me acostumei a ser chamado de Boldar. Prefiro que continue assim — respondeu Boldar, sentando-se confortavelmente no criado-mudo enquanto Yoran beijava seu pescoço sensualmente. — Aram, aram — Kael interrompeu. — Não quero atrapalhar, mas Ágata pediu para chamá-los. — Capitão, o quarto tem porta — respondeu Yoran, assustado. — Sim, eu vi. Da próxima vez, certifique-se de usá-la. — Boldar riu baixinho. Ele sabia que Yoran odiava ser visto assim. — Está com vergonha de mim? — perguntou Boldar, com a sobrancelha erguida. — Se você mandasse, eu usaria uma coleira com meu nome, meu amor — disse Yoran, dando um beijinho no nariz de Boldar e saindo logo em seguida. — "Amor"? — repetiu Boldar, surpreso descendo as escadas. — Bem, já que estamos todos aqui, tenho que falar sobre o próximo Pecado. De acordo com a princesa Temeria, ele já é um soldado do reino, mas está com problemas agora. — Que tipo de problemas? — perguntou Kai
Kael foi o primeiro a voltar para casa. Ordam carregava Alinna nos braços com tanto cuidado que, às vezes, parecia que ela ia se quebrar. O silêncio acabou quando ele a colocou na cama da varanda. — E aí? Vai contar por que mentiu? — disse Kaito, escorado no batente da porta. — Eu não menti. Meu nome é Ordam de Mortraz. — Eles se entreolharam sérios. — Então, a fada é sua amiga? — Ordam olhou para Alinna, deitada na cama, com um semblante alegre. — Pra mim, ela é muito mais que isso. A porta bateu, e Ágata entrou junto com Boldar e Yoran, trazendo suprimentos. — Vai ter que explicar mesmo por que fez a minha Nina chorar. — O rosto de Ágata estava carregado de crítica e dúvida. — Pensei que fossem demorar — disse Kael, olhando para os três. — Ah, a gente ia, mas o Yoran usou a super velocidade pra terminar logo e ouvir a fofoca. — Todos riram da naturalidade com que Boldar falava. — Uau, sua cara, né, Yoran? — disse Kael, com os olhos semi-serrados. — É...
Horas depois, ambos saíram do quarto para beber água. Caminhavam pelo corredor, os corpos ainda sensíveis, quando viram Alinna sentada no meio da cozinha.Ela estava imóvel, os olhos abertos, mas marejados, com lágrimas escorrendo silenciosas pelo rosto.— Alinna? — Yoran chamou, franzindo a testa.Ela não respondeu.— O que diabos…? — Yoran se aproximou, mas hesitou ao ver que ela nem sequer piscava.Eles trocaram um olhar, e, sem perder tempo, Boldar foi chamar Ágata.Quando ela chegou, olhou para Alinna e suspirou.— Ela está dormindo — disse simplesmente.— Isso parece qualquer coisa, menos sono — resmungou Yoran.— Confia em mim.Ágata se ajoelhou ao lado da fada e murmurou:— Adductus somno.Poucos segundos depois, Alinna desabou no chão, agora dormindo de verdade.Yoran passou a mão pelo rosto, exausto.— Se isso é o que nos espera no futuro, eu prefiro me aposentar.— Vai sonhando — retrucou Boldar.Na manhã seguinte, Alinna ainda dormia. Seu rosto estava pálido, e seu corpo s
sol já se escondia no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e roxo. O grupo seguia determinado a encontrar Leon, o Pecado do Orgulho, já que não. sabiam nada sobre Ordan ainda, ele era o próximo.— Tá, mas se o Ordinário não vai, e a espadachim muito menos... então não estão faltando só três? — questionou Kael, semicerrando os olhos.— Bem… é… — começou Yoran.— ACORDA, PORRA! — berrou ele de repente, jogando o que sobrou do pão na cara de Kael.Kael desviou a tempo, mas o pão voou direto na parede e deslizou dramaticamente para o chão.— Joga comida fora não, demônio — repreendeu Kaito, balançando a cabeça.— Ei, isso foi um insulto? — protestou Kael, cruzando os braços.— Não leva pro coração, capitão — Yoran piscou.Ambos riram, mas Kaito olhava para o pão no chão como se fosse cometer um crime. No canto da cozinha, Ágata e Alinna observavam o diálogo sem se meter.— Então… — começou Ágata, cruzando os braços.— Não, mel, não me lembro. Não quero ter essa conversa agora. —
A manhã seguiu seu curso, trazendo consigo um ar de alívio e renovação. Kaito, ainda pálido e visivelmente cansado, havia acordado. Seus olhos claros e brilhantes encontraram os de Ágata, e um sorriso fraco, mas reconfortante, surgiu em seu rosto. Ele não precisava dizer nada; a gratidão e o afeto estavam estampados em seu olhar. Ágata, por sua vez, sentiu um peso sair de seus ombros. Ele estava bem. Isso era o que importava. Mas a inquietação ainda habitava seu peito. Boldar e Yoran não saíam de seus pensamentos. Ela sabia que precisava descansar, que seu corpo ainda estava se recuperando, mas a preocupação falou mais alto. Enquanto Kaito descansava, Ágata decidiu sair escondida. Não queria que Kael percebesse, sabendo que ele tentaria impedi-la. Ela não tinha energia para discutir. Caminhou silenciosamente pelos corredores, até que, de longe, ouviu os gritos de Yoran. O som a deixou apreensiva, acelerando seus passos. Ao chegar mais perto, viu Yoran amarrado a uma cadeira, se deba
O frio da madrugada cortava como lâminas, e Kael sentia cada rajada de vento atravessar suas roupas. Ele andava rápido, mas atento, guiando o médico pelo caminho irregular da floresta. O céu escuro parecia pesar sobre eles, e a neblina rasteira fazia o chão desaparecer aos poucos.— Faz tempo que não vejo alguém tão jovem carregar tanto peso nos ombros. — O médico quebrou o silêncio.Kael apenas lançou um olhar de esguelha. Talvez, em outro momento, ele tivesse respondido, mas agora não tinha paciência para conversa. Não estava ali para filosofar sobre fardos.— É por aqui. Cuidado onde pisa.— Não se preocupe, eu moro aqui. Sei onde pisar. — O médico passou à frente de Kael, que o olhou de cima a baixo.— Exibido.Eles não demoraram a chegar, mas, quando o fizeram, encontraram Ágata deitada na cama de Kaito. Estava gelada, pálida demais, com a testa coberta de suor. Seu peito subia e descia devagar, como se seu corpo lutasse para continuar funcionando.O médico ajoelhou-se ao
Outro impacto sacudiu a casa, dessa vez mais forte. Mas a casa não se partiria. Não era apenas uma construção de madeira e pedra, mas um refúgio mágico, resistente a qualquer ataque. Então, se estavam sentindo o impacto… quem quer que estivesse do lado de fora era forte. Forte o bastante para querer derrubar uma casa feita para suportar magias de alto escalão.— Se for uma maldita tempestade de novo, eu juro que vou… — Yoran começou, mas parou assim que abriu a porta e viu o caos do lado de fora.Kael estava encostado na mureta da varanda, olhos semicerrados, a expressão azeda de quem foi despertado à força. Ele suspirou, exausto.— Eu estava sonhando… — murmurou, esfregando o rosto. — Mas claro, alguém decide me arrancar do único lugar onde a vida ainda faz sentido.Kaito estava parado ao lado dele, com um copo de vinho ainda na mão, como se tivesse acabado de se levantar da cama sem tempo para processar nada. Mais afastada, Ágata subia as escadas do porão, segurando um livro pes
A noite já caía quando chegaram. O céu estava pintado de tons de púrpura e azul, e a brisa trazia o cheiro fresco da terra molhada. O silêncio da estrada contrastava com a bagunça que encontraram ao entrar.Kael foi o primeiro a falar:— Precisamos de quartos para todo mundo.Ágata olhou para Kaito, avaliando-o.— Você vai dividir com quem?Kaito sorriu de canto.— Se for com você, não me importo.Kael bufou.— Escolhe outro.— Ora, ora, que defensivo. — Kaito apoiou o queixo sobre a mão, olhando para os outros com curiosidade. — Então... opções?Yoran estalou a língua.— Posso dividir com outro, mas com você não.— Também não quero dividir com você — retrucou Kael.— Eu não me importo — disse Boldar, chegando com um prato de frutas nas mãos.Todos olharam para ele.— O quê? Ele me ajuda na cozinha, diferente de vocês, preguiçosos.Yoran sorriu.— E eu sou um ótimo colega de quarto.Kael cruzou os braços.— Fechado, então. Fique com meu quarto, é o segundo à esquerd