Feyra, uma jovem adolescente, se vê em uma situação inesperada ao testemunhar um crime brutal. Ao ser sequestrada pelo Capo da Ndrangheta e seus irmãos, ela é lançada em um mundo perigoso e sedutor. Apesar do medo inicial, a atração por seus sequestradores cresce, transformando Feyra em uma mulher obcecada por eles e revelando uma parte de si mesma que ela nunca imaginou existir. Entretanto, por trás dessa vida intensa, Feyra guarda segredos profundos que podem mudar tudo. À medida que os laços entre ela e os irmãos Green se estreitam, a tensão aumenta quando seu passado ameaçador começa a ressurgir. Com forças ocultas em jogo e seu destino incerto, Feyra terá que confrontar suas escolhas e descobrir quem realmente é antes que seja tarde demais. Suas decisões a seguir não só determinarão o futuro dos irmãos Green, mas também o dela.
Leer más— Isso é incrível. Desenhar deve ter sido uma maneira de expressar sua criatividade.— Sim! — continuo, sentindo-me mais à vontade. — E também adorava ler. Romances, fantasias, qualquer coisa que me levasse a outras dimensões.— As hist&oac
Quando desperto, sinto o frescor do lençol contrastando com o calor do meu corpo. Estou vestindo uma das camisas de Luther, o tecido macio envolve-me como um abraço carinhoso. O aroma residual do seu perfume mistura-se ao cheiro do amaciante, criando uma sensação acolhedora.Sozinha na cama, olho ao redor e percebo que o quarto está envolto em uma penumbra suave. As cortinas escuras filtram a luz da manhã, deixando apenas um brilho sutil dançar sobre o chão de madeira escura.
Com a pena, desço mais, explorando cada curva, até que a pena chegue entre suas pernas, fazendo-a tremer sob meu toque.— Você prefere meus dedos… — digo, aproximando-me com a voz baixa e sedutora — ou a minha língua?Ela morde os lábios mais uma vez, hesitando entre as opções oferecidas.
Ao chegarmos ao quarto, abro a porta e a convido a entrar primeiro. O espaço é amplo, refinado, com uma cama king size coberta de lençóis de seda branquíssima que reluzem sob as luzes delicadas. Ali, na cabeceira da cama, aguarda a surpresa que deixei cuidadosamente preparada para ela. Uma caixa decorada, cravejada de detalhes em prata, que parece vibrar com uma energia própria.— O que é isso? — ela pergunta, os olhos se arregalando em curiosidade, hesitando antes de se aproximar.
— Não somos apenas nós que usamos — explico, gesticulando lentamente para os veículos, como se estivesse apresentando uma galeria de arte. — Temos nossos soldados também, que nos seguem para onde vamos. Eles não têm a mesma liberdade, mas são nossos braços e pés nas ruas.Mas eu não me detenho aí, o ar de arrogância e presunção em minha voz transparece — não sou do tipo de pessoa que se contenta com menos.
Enquanto dirijo em direção ao colégio Crestwood para buscar Feyra, meu celular vibra. Uma notificação de um dos nossos soldados informa que Feyra está em um café a duas quadras do colégio, acompanhada pelas filhas de Kensignthon e uma amiga. Uma onda de irritação percorre meu corpo. Ela quebrou uma das regras mais importantes: não sair do colégio sem a nossa permissão.
— Hmm… e qual é a dessa coleira? — Ela continua, com um tom brincalhão. — Eu até tenho uma, mas a minha é mais no estilo punk, algo que combina com minhas vestimentas. Mas a sua parece ser mais… de dominação entre dom e sub — ela ri, e eu engulo em seco, lembrando-me da coleira que me custa tanto admitir.Quando acordei nesta manhã, junto ao meu uniforme escolar estava essa maldita coleira que Zedekiah me obrigou, como um completo dominador, a usar com suas iniciais.
Conseguiram me matricular no Colégio Crestwood no dia seguinte ao que fui informada — e aqui estou no carro com Luther de frente ao portão, com uma mochila nova no colo, vestindo um uniforme que, de certa forma, parece mais uma armadura do que um símbolo de prestígio. A blusa branca está impecável, adornada com um emblema bordado que remete à tradição e à autoridade. A saia xadrez, em tons de marrom e vermelho, se ajusta de maneira formal, mas o que mais sinto é o desconforto de não saber exatamente onde me encaixo nesse mundo de elite. Mas claro que ele não confiaria em mim tão facilmente.— Não compreendi… qual colégio? — pergunto, com a voz trêmula devido à pressão que sinto.— Temos uma missão para você e, se aceitar, poderá ir para uma escola e terminar seus estudos, ao invés de ficar trancada aqui o CAPÍTULO 44 - FEYRA SMIRNOV (PARTE 2)