— Hmm… e qual é a dessa coleira? — Ela continua, com um tom brincalhão. — Eu até tenho uma, mas a minha é mais no estilo punk, algo que combina com minhas vestimentas. Mas a sua parece ser mais… de dominação entre dom e sub — ela ri, e eu engulo em seco, lembrando-me da coleira que me custa tanto admitir.
Quando acordei nesta manhã, junto ao meu uniforme escolar estava essa maldita coleira que Zedekiah me obrigou, como um completo dominador, a usar com suas iniciais.
Enquanto dirijo em direção ao colégio Crestwood para buscar Feyra, meu celular vibra. Uma notificação de um dos nossos soldados informa que Feyra está em um café a duas quadras do colégio, acompanhada pelas filhas de Kensignthon e uma amiga. Uma onda de irritação percorre meu corpo. Ela quebrou uma das regras mais importantes: não sair do colégio sem a nossa permissão.
— Não somos apenas nós que usamos — explico, gesticulando lentamente para os veículos, como se estivesse apresentando uma galeria de arte. — Temos nossos soldados também, que nos seguem para onde vamos. Eles não têm a mesma liberdade, mas são nossos braços e pés nas ruas.Mas eu não me detenho aí, o ar de arrogância e presunção em minha voz transparece — não sou do tipo de pessoa que se contenta com menos.
Ao chegarmos ao quarto, abro a porta e a convido a entrar primeiro. O espaço é amplo, refinado, com uma cama king size coberta de lençóis de seda branquíssima que reluzem sob as luzes delicadas. Ali, na cabeceira da cama, aguarda a surpresa que deixei cuidadosamente preparada para ela. Uma caixa decorada, cravejada de detalhes em prata, que parece vibrar com uma energia própria.— O que é isso? — ela pergunta, os olhos se arregalando em curiosidade, hesitando antes de se aproximar.
Com a pena, desço mais, explorando cada curva, até que a pena chegue entre suas pernas, fazendo-a tremer sob meu toque.— Você prefere meus dedos… — digo, aproximando-me com a voz baixa e sedutora — ou a minha língua?Ela morde os lábios mais uma vez, hesitando entre as opções oferecidas.
Quando desperto, sinto o frescor do lençol contrastando com o calor do meu corpo. Estou vestindo uma das camisas de Luther, o tecido macio envolve-me como um abraço carinhoso. O aroma residual do seu perfume mistura-se ao cheiro do amaciante, criando uma sensação acolhedora.Sozinha na cama, olho ao redor e percebo que o quarto está envolto em uma penumbra suave. As cortinas escuras filtram a luz da manhã, deixando apenas um brilho sutil dançar sobre o chão de madeira escura.
— Isso é incrível. Desenhar deve ter sido uma maneira de expressar sua criatividade.— Sim! — continuo, sentindo-me mais à vontade. — E também adorava ler. Romances, fantasias, qualquer coisa que me levasse a outras dimensões.— As hist&oac
Parece que Luther começou a aceitar que Feyra está se envolvendo conosco. Após a tarde e a noite que ela passou com Zedekiah, ele mantém uma atitude tranquila, mas não consigo ignorar o esforço que ele faz para controlar suas emoções. Sinto que há um turbilhão dentro dele, um conflito silencioso que se desenrola sob sua superfície serena.Enquanto a observo, percebo como ela está conseguindo penetrar gradualmente em nossas mentes, deslizando para dentro com um jeito que mistura ousadia e timidez. O m
Após um dia exaustivo, lidando com questões que ameaçavam nossa estabilidade e reparando os danos deixados pelo ex-Capo da Calábria, finalmente voltamos para casa. A tensão do dia parece se dissipar à medida que atravessamos a porta.Enquanto meus irmãos entram pela garagem, percebo uma sombra no jardim e sigo em direção ao quintal, atraído pela área da piscina, com a minha arma em punho.