— Não somos apenas nós que usamos — explico, gesticulando lentamente para os veículos, como se estivesse apresentando uma galeria de arte. — Temos nossos soldados também, que nos seguem para onde vamos. Eles não têm a mesma liberdade, mas são nossos braços e pés nas ruas.
Mas eu não me detenho aí, o ar de arrogância e presunção em minha voz transparece — não sou do tipo de pessoa que se contenta com menos.
Ao chegarmos ao quarto, abro a porta e a convido a entrar primeiro. O espaço é amplo, refinado, com uma cama king size coberta de lençóis de seda branquíssima que reluzem sob as luzes delicadas. Ali, na cabeceira da cama, aguarda a surpresa que deixei cuidadosamente preparada para ela. Uma caixa decorada, cravejada de detalhes em prata, que parece vibrar com uma energia própria.— O que é isso? — ela pergunta, os olhos se arregalando em curiosidade, hesitando antes de se aproximar.
Com a pena, desço mais, explorando cada curva, até que a pena chegue entre suas pernas, fazendo-a tremer sob meu toque.— Você prefere meus dedos… — digo, aproximando-me com a voz baixa e sedutora — ou a minha língua?Ela morde os lábios mais uma vez, hesitando entre as opções oferecidas.
Quando desperto, sinto o frescor do lençol contrastando com o calor do meu corpo. Estou vestindo uma das camisas de Luther, o tecido macio envolve-me como um abraço carinhoso. O aroma residual do seu perfume mistura-se ao cheiro do amaciante, criando uma sensação acolhedora.Sozinha na cama, olho ao redor e percebo que o quarto está envolto em uma penumbra suave. As cortinas escuras filtram a luz da manhã, deixando apenas um brilho sutil dançar sobre o chão de madeira escura.
— Isso é incrível. Desenhar deve ter sido uma maneira de expressar sua criatividade.— Sim! — continuo, sentindo-me mais à vontade. — E também adorava ler. Romances, fantasias, qualquer coisa que me levasse a outras dimensões.— As hist&oac
Parece que Luther começou a aceitar que Feyra está se envolvendo conosco. Após a tarde e a noite que ela passou com Zedekiah, ele mantém uma atitude tranquila, mas não consigo ignorar o esforço que ele faz para controlar suas emoções. Sinto que há um turbilhão dentro dele, um conflito silencioso que se desenrola sob sua superfície serena.Enquanto a observo, percebo como ela está conseguindo penetrar gradualmente em nossas mentes, deslizando para dentro com um jeito que mistura ousadia e timidez. O m
Após um dia exaustivo, lidando com questões que ameaçavam nossa estabilidade e reparando os danos deixados pelo ex-Capo da Calábria, finalmente voltamos para casa. A tensão do dia parece se dissipar à medida que atravessamos a porta.Enquanto meus irmãos entram pela garagem, percebo uma sombra no jardim e sigo em direção ao quintal, atraído pela área da piscina, com a minha arma em punho.
— O que foi que aconteceu? — ele pergunta, captando imediatamente a atenção de todos nós com sua expressão de inocência.— Você a deixou fazer essa merda? — Luther não hesita em questioná-lo, a desaprovação evidente em seu tom, a frustração transparecendo em seu rosto.— Fazer o quê? Tomar banho de piscina? — Noah responde, a confusão estampada em seu rosto, como s
Encostado na parede do escritório, observo as imagens das câmeras de segurança piscando na tela à frente. O brilho azulado ilumina meu rosto de forma fantasmagórica, mas o que realmente me consume é a tensão ardente do momento. Junto aos meus irmãos, passamos horas analisando cada detalhe e finalmente encontramos uma pista significativa.Feyra na piscina. A imagem dela, tão vulnerável e exposta, ainda ecoa em minha mente. Não consigo ignorar o quão inaceitável é saber que houve outro hom