Helena, uma jovem de 19 anos, filha de Salvatore de Costelo, um poderoso empresário que faz parte da máfia, que após descobrir sua gravidez a tortura e a envia para uma ilha isolada no meio do oceano, onde sua única companhia é Maria, sua baba de infância. Ele não quer que a gravidez seja pública, pois Salvatore tem planos escusos para o futuro de Helena. Seu plano é após o parto e dar fim a criança, A cada dia que passa Maria se vê mais apavorada, sem conseguir contato com Felipe Morano, seu grande amor e pai de seu filho que está em missão a meses. Os meses passam e após um parto difícil com a ajuda de Maria e Antônio que está encarregado de matar a criança, Helena desfalece, e quando volta a si percebe que perdeu sua babá e seu filho que é dado como morto. Conseguirá Salvatore proteger sua reputação e alcançar seus planos de poder e traição? Felipe já cansado e meses longe de sua amada não vê a hora de chegar em casa e receber como prêmio do Dom Vicenzo de Luca a mulher de sua vida Helena, com quem fez amor uma única vez. Como Helena sobreviverá aos dramas que viveu na ilha? Felipe descobrirá toda essa trama e conseguirá descobrir o que aconteceu na noite que Helena deu à luz seu filho? Dom Vincenzo descobrirá a traição de Salvatore a tempo?
Ler maisVicenzo Vicenzo se levantou e começou a vasculhar a despensa.— Eu vou buscar mais alguns itens no mercado afinal são dois, e nós precisamos comer, vou ao litoral resolver algumas coisas, na volta trago tudo. Fraldas, mamadeiras, alimentos. Acho que temos o suficiente para começar, mas é bom garantir que nada falte.Helena me olhou, seus olhos ainda suavizando à medida que ela olhava para os bebês.— Você está bem com isso, Felipe? Perguntou ela, com uma suavidade que me fez sentir que ela realmente precisava de minha resposta.Eu respirei fundo, tentando processar tudo o que estava acontecendo. Meu coração ainda batia rápido, como se o peso da responsabilidade fosse maior do que eu imaginava, mas eu sabia que não havia volta. Esses bebês eram nossa responsabilidade agora. Eles precisavam de um lar seguro, e nós éramos a única família que eles teriam.— Sim, estou bem. Respondi com firmeza. — Vamos fazer isso. Vamos cuidar deles juntos. Helena se aproxima de mim me abraçando.Ela s
Vicenzo Vicenzo se levantou e começou a vasculhar a despensa. — Eu vou buscar mais alguns itens no mercado afinal são dois, e nós precisamos comer, vou ao litoral resolver algumas coisas, na volta trago tudo. Fraldas, mamadeiras, alimentos. Acho que temos o suficiente para começar, mas é bom garantir que nada falte. Helena me olhou, seus olhos ainda suavizando à medida que ela olhava para os bebês. — Você está bem com isso, Felipe? Perguntou ela, com uma suavidade que me fez sentir que ela realmente precisava de minha resposta. Eu respirei fundo, tentando processar tudo o que estava acontecendo. Meu coração ainda batia rápido, como se o peso da responsabilidade fosse maior do que eu imaginava, mas eu sabia que não havia volta. Esses bebês eram nossa responsabilidade agora. Eles precisavam de um lar seguro, e nós éramos a única família que eles teriam. — Sim, estou bem. Respondi com firmeza. — Vamos fazer isso. Vamos cuidar deles juntos. Helena se aproxima de mim me abraçand
Ele sabia que essa escolha não era fácil, mas sabia, talvez mais do que ninguém, que era a única escolha certa.Eu assenti, sentindo o peso de cada palavra.— Eu tenho certeza. Eles precisam de nós, e nós precisávamos deles!Vicenzo sorriu, seu olhar se suavizando. Ele não era de muitas palavras, mas quando ele dizia algo, sabia que tinha significado.Camila estava ao meu lado, sorrindo, mas com um toque de apreensão nos olhos. Ela se aproximou de Helena e tocou seu ombro com carinho.— Como está se sentindo? Perguntou Camila com um sorriso gentil.Helena olhou para ela e então para os bebês. A expressão dela era serena, mas seus olhos estavam cheios de algo mais profundo, algo que eu não conseguia explicar. Ela olhou para Camila e, com uma leveza no sorriso, respondeu:— Eu estou bem. Eu acho que estava incompleta, sentia a falta da minha bebê, mas agora estou completa, só não sabia disso até agora.Camila riu suavemente.— É bom saber que você está pronta para isso. Vamos precisar
Felipe O vínculo cresceA noite avançou e já havíamos chegado a uma decisão definitiva. Helena já olhava para os bebês de um jeito diferente.Ela passou a madrugada em claro, levantando-se sempre que um dos pequenos chorava. O primeiro a acordar foi o menino. Eu a observei pegá-lo no colo com delicadeza, murmurando palavras de conforto. Seu toque era suave, e, em poucos minutos, ele se acalmou, aninhando-se contra ela.— Você tem jeito para isso Murmurei, recostado na parede.Helena sorriu, mas seus olhos estavam cheios de incerteza.— Eu nunca imaginei…— Imagino que não. Concordei.Ela olhou para o bebê e depois para mim.— Felipe, eles já foram rejeitados pelo mundo uma vez. Não deixarei que isso aconteça de novo.Suspirei, sentindo a tensão crescer.— Você sabe o que isso significa, não sabe? Cuidar deles não será fácil.Ela apertou a criança contra o peito, como se instintivamente já quisesse protegê-lo.— Eu vou conseguir, darei a eles todo o amor que não pude dar a nossa fil
Felipe Eu me aproximei dela, colocando a mão sobre a dela que estava apoiada na mesa. O toque foi suave, mas firme, como se quiséssemos segurar algo precioso. Algo que era pequeno demais para ser abandonado, mas grande demais para ser ignorado. — Eu só quero ter certeza de que estamos fazendo o melhor para eles. Minha voz saiu mais baixa, carregada de incerteza. Helena respirou fundo e, por um momento, ficou em silêncio. Olhou para a janela, para o brilho suave da manhã que iluminava a casa. As árvores do lado de fora balançavam suavemente ao vento, e eu me perguntei se, de alguma forma, aquilo não fosse também um sinal. — Às vezes, não sabemos o que é certo. Às vezes, é preciso dar um passo para frente e confiar que estamos fazendo o melhor que podemos. Ela disse, suas palavras cheias de uma sabedoria que, até aquele momento, eu não tinha reconhecido. Foi naquele momento que eu soube. Sabia que a decisão estava tomada, não apenas por ela, mas por nós dois. Eu olhei para ela e
O dilema do futuro O silêncio na sala era cortante. Eu olhava para os bebês dormindo no sofá, sentindo o peso da decisão que tínhamos que tomar. Helena ainda estava parada perto da mesa, os braços cruzados, o rosto marcado por um misto de incredulidade e preocupação. — Felipe… vocês sabem que não podem simplesmente ficar com eles, certo? Ela disse, sua voz mais suave do que antes. Passei as mãos pelo rosto, exausto. Camila se sentou ao meu lado, parecendo igualmente perdida. — Eu sei. Mas o que podemos fazer? Entregar para um orfanato? Para o governo? Minha voz saiu mais áspera do que eu pretendia. Vicenzo, que até então estava calado, respirou fundo e se encostou na parede. — Se entregarmos para um orfanato, corremos o risco de que os envolvidos nesse esquema os procurem. Ele disse. — Ainda não sabemos quem estava comprando essas crianças, e qual era a finalidade. Helena suspirou e olhou para os pequenos. Um deles se mexeu, soltando um resmungo baixinho antes de voltar a do
CamilaO silêncio que se instalou depois da declaração de Helena parecia pesar sobre nós como uma tempestade prestes a desabar. Eu podia ver a batalha interna que ela travava. Seus olhos, ainda fixos nos bebês, estavam cheios de dúvidas, mas também de algo que eu reconheci de imediato: ternura.Camila foi a primeira a quebrar o silêncio, sua voz suave, mas cheia de emoção.— Helena, isso não é algo que você precisa decidir agora. Mas… olha para eles. Ela ajeitou a pequena menina nos braços, que soltou um suspiro profundo e se aconchegou mais contra ela. — Eles precisam de alguém que os ame.Eu me aproximei e me abaixei ao lado de Helena, que ainda estava sentada no sofá. Meu olhar se encontrou com o dela, e eu vi que ela já tinha tomado uma decisão, mesmo que ainda não estivesse pronta para admitir.— Você tem um coração enorme, Helena. E eu sei que você não conseguiria simplesmente virar as costas para eles.Ela soltou um suspiro trêmulo e passou a mão pelo rosto.— Eu… eu só não
Chegada com os bebêsO carro deslizou suavemente pela estrada deserta, as luzes da cidade desaparecendo no retrovisor. No banco de trás, os pequenos bebês dormiam, aninhados em cobertores improvisados. Camila olhava para eles com uma expressão preocupada, segurando uma mamadeira recém-comprada.— Você acha que Helena vai nos matar? — ela perguntou, meio rindo, meio séria.— Não sei. Respondi, apertando o volante. — Mas como você mesmo disse, não temos escolha, e pode ser bom para ela.Chegamos à casa da ilha e saímos da lancha com cuidado, trouxemos os bebês na caixa que foram achados pois estava acolchoado, assim eles estavam bem protegidos. O frio da madrugada nos envolvia, e eu sentia o peso da responsabilidade nos ombros. Abrir a porta parecia mais difícil do que qualquer operação que já fiz.Helena nos aguardava como toda noite quando saíamos em missão , ainda vestindo seu roupão. Seus olhos se arregalaram ao ver as crianças em nossos braços.— O que…? Sua voz falhou, e el
Felipe Antes que pudesse reagir, ouvi passos atrás de mim. Um dos homens de Rocco tinha escapado e agora vinha em minha direção com uma faca. Eu me virei rapidamente, atirando antes que ele pudesse chegar perto. O som do disparo ecoou, e ele caiu no chão.Quando me virei novamente para Rocco, ele estava sorrindo. Um sorriso frio, calculado.“Você acha que pode acabar com isso tão facilmente?”, ele riu. “Você não tem ideia do que está enfrentando.”“Então me diga!”, exigi, puxando-o pela gola novamente. “Diga antes que eu acabe com você aqui mesmo.”Antes que ele pudesse responder, Vicenzo apareceu ao meu lado, segurando meu ombro. “Felipe, chega. Ele vai falar, mas não assim. Precisamos dele vivo.”Eu respirei fundo, tentando conter a raiva que me consumia. Finalmente, soltei Rocco, que caiu no chão, tossindo.“Levem-no”, ordenou Vicenzo. “Ele vai responder por tudo isso.”Enquanto os outros o arrastavam para fora, olhei ao redor. O campo estava coberto de destroços, mas havíamos ven