Helena, uma jovem de 19 anos, filha de Salvatore de Costelo, um poderoso empresário que faz parte da máfia, que após descobrir sua gravidez a tortura e a envia para uma ilha isolada no meio do oceano, onde sua única companhia é Maria, sua baba de infância. Ele não quer que a gravidez seja pública, pois Salvatore tem planos escusos para o futuro de Helena. Seu plano é após o parto e dar fim a criança, A cada dia que passa Maria se vê mais apavorada, sem conseguir contato com Felipe Morano, seu grande amor e pai de seu filho que está em missão a meses. Os meses passam e após um parto difícil com a ajuda de Maria e Antônio que está encarregado de matar a criança, Helena desfalece, e quando volta a si percebe que perdeu sua babá e seu filho que é dado como morto. Conseguirá Salvatore proteger sua reputação e alcançar seus planos de poder e traição? Felipe já cansado e meses longe de sua amada não vê a hora de chegar em casa e receber como prêmio do Dom Vicenzo de Luca a mulher de sua vida Helena, com quem fez amor uma única vez. Como Helena sobreviverá aos dramas que viveu na ilha? Felipe descobrirá toda essa trama e conseguirá descobrir o que aconteceu na noite que Helena deu à luz seu filho? Dom Vincenzo descobrirá a traição de Salvatore a tempo?
Ler maisMariaO peso da solidão também pesava sobre ela. Maria pensou em Helena, a jovem mãe que havia sido sua razão de viver até aquele momento. Ela sabia que, no fundo, não poderia voltar para ajudá-la. A dor de abandonar a amiga, mesmo sabendo que sua decisão era necessária para salvar a vida de Clara, era algo que a torturava. Como poderia ela viver com o fato de não poder proteger Helena de Salvatore? Maria se pegou pensando em tudo o que a jovem mãe passaria quando descobrisse que sua filha estava viva e longe de seus braços. Como ela lidaria com isso? Como poderia suportar a dor de perder um filho, mesmo sabendo que ele ainda estava vivo em algum lugar distante, em segurança?Maria olhou para Clara novamente, observando os pequenos traços do rosto da bebê e tentando afastar os pensamentos que a consumiam. Ela não podia mais se dar ao luxo de duvidar de sua decisão. A criança precisava dela, mais do que nunca. E era isso que importava. Clara precisava de proteção, de amor, de cuidado,
MariaDepois de ser deixada pelo Antônio naquele cais no meio da noite saí daquele lugar desesperada.Imagino a dor que Helena não sentirá ao perceber que não terá sua filha nos braços? Realmente Helena escolheu muito bem o nome de sua filha. A Clara é linda e eu colocarei esse nome o nome escolhido por sua mãe esse será o seu nome de batismo não sei se a Clara algum dia reencontrará sua mãe mas juro fazer o que for possível para protegê-la.A carta escrita por Antônio não me sai da cabeça parece que foi gravada a fogo em minha mente:Lembranças on:Maria você é uma mulher incrível há muito tempo trabalhamos juntos e eu sempre tive muito interesse em você para ser mais sincero nesse mundo obscuro em que vivo o que sinto por você posso chamar de amor você sabe que eu teria que teria que executar a ordem do Senhor Salvatore mas por você Maria e pela pequena Helena Divina sim coloco minha vida em risco nessa bolsa estão as minhas economias espero que você consiga usá-las para te ajuda
Maria Com a carta ainda nas mãos, Maria fez suas últimas verificações. Colocou todos os seus pertences em uma nova bolsa de viagem que comprara em um shopping 24 horas, recolocou a carta no envelope e guardou com cuidado no fundo da bolsa. Escolheu roupas simples e confortáveis, adequadas para a longa jornada que teria pela frente. A bolsa de Antônio foi deixada para trás, mas não sem antes pegar os itens de amamentação de Helena. Aquela parte da história precisava ser guardada para o futuro, não apenas para Clara, mas também para Helena, caso algum dia ela reencontrasse sua filha. Maria nunca desistiria de manter a memória viva.Com tudo preparado, Maria saiu do trocador e seguiu em direção à rodoviária, onde sabia que o destino estava à espera. O único ônibus disponível partia para o sul, para a região rural do país, longe da cidade, longe do alcance de Salvatore. Sem hesitar, comprou a passagem e entrou no ônibus. O veículo estava quase vazio, e Clara dormia em seu colo, tranq
MariaMaria estava com o coração apertado e a mente confusa. Tudo parecia acontecer de forma tão rápida e caótica, como se o destino estivesse decidindo por ela, deixando-a sem escolhas. Após ser deixada por Antônio no cais naquela madrugada, seu espírito se viu tomado pela incerteza e pela angústia. Não sabia o que faria a seguir, mas uma coisa era clara em sua mente: Ela não podia permitir que Helena soubesse da verdade enquanto estivesse nas mãos de Salvatore. Não enquanto o monstro que era o pai de Helena ainda estivesse vivo. Não enquanto Clara, a pequena bebê que Maria agora segurava em seus braços, fosse uma moeda de troca ou um alvo nas mãos daquele homem.A primeira ação que Maria tomou foi impulsiva, mas necessária. Ela entrou em uma farmácia 24 horas, a única que ainda estava aberta naquele horário, com uma determinação que se misturava à sua desesperança. Não havia tempo a perder. Cada segundo poderia significar mais um passo de Salvatore em direção à verdade. Ele não
Já falei para você várias vezes Maria, tenho que sumir com essa criança essa criança não pode existir!–É ela ou eu! Você sabe que eu não tenho escolha! –Então Antônio eu vou te dar uma escolha, quis Deus que esse parto fosse difícil e que Helena estivesse desacordada. Eu vou pegar essa criança e vou sumir com ela no mundo, me ajude a sair daqui e nunca mais você me verá e nem verá essa criança! Diz Maria.–Me ajude a proteger esse ser inocente e a Helena, por favor Antônio! Imploro–E o que farei? O que falarei para Helena Maria? Ela tem você como mãe? –Diga a ela que a minha tristeza pela morte do bebê foi tão grande, que não tive coragem de olhar em seus olhos e fui embora. Mas que eu a amo, e meu coração ficou com ela!–Tá bom Maria Eu também não estava satisfeito com esse trabalho, é uma criança inofensiva vou ajudá-la a sair de sem que os guardas percebam.Pegue somente o suficiente que você consiga levar eu tenho algumas economias vou te dar. Diz Antônio –Maria, para qu
Helena As dores que começaram espaçadas e no começo apenas como incômodas cólicas progrediram a um nível insuportável, e a cada vez mais próximas.Maria sempre ao meu lado me incentivando a cada contração, mas parecia que nada resolvia para ajudar a fazer com que o parto acabasse logo com meu sofrimento. Entre um intervalo e outro, Maria passava uma toalha úmida pelo meu rosto o meu colo me trazendo no mínimo conforto me dava um pouco de água, pois meus lábios estavam muito secos, os intervalos das contrações estão sendo curtos, o que fa que logo após a contração voltava e cada vez mais forte.Eu via no rosto da Maria a preocupação estampada em sua face, mesmo ela tentando disfarçar eu sabia que alguma coisa não estava bem. Nesse momento peço a Deus que permita ao menos meu bebê viver e ser entregue ao Felipe, pois sei que ele vai cuidar bem dele.Eu nunca tive um pai que fosse carinhoso comigo, que eu realmente pudesse chamar de pai no verdadeiro sentido da palavra.Mas meu Lip
Helena Os meses se passaram entre agulhas, bordados, tricôs e crochê e a cada dia o número de roupinhas aumentava e eu ficava tão feliz em poder fazer as roupas que vestiria o meu bebê. Enquanto estava distraída com esses afazeres não pensava no futuro, nem me recordava das promessas do meu pai, era como se eu vivesse em uma bolha toda minha, só existia eu Maria, Antônio e o bebê no meu ventre.Sim, Antônio, pois nesse tempo em que ficamos isolados ele se aproximou mas de mim e de Maria afinal éramos só nós nesta casa e assim nasceu um laço entre nós, eu sabia que ele estava ali encubido de uma missão, eu não sabia qual, mas enquanto isso não acontecia os nossos dias se passavam de forma leve tranquila. Às vezes Maria e Antônio discutiam por algo, sempre há uma certa distância e eu nunca conseguia ouvir, a Maria sempre desconversava, as vezes me dizia que era por causa dos soldados que faziam a segurança o motivo pelo qual eles brigavam.E com isso o tempo passou, eu já estava c
Salvatore CosteloNesse momento estou pensando em uma forma de como eliminar o problema que a infeliz da minha filha arrumou com essa gravidez inesperada! Não perdi tanto tempo educando essa infeliz para que ela agora me apronte essa jogando meus planos por terra. Nunca tive um sentimento paternal em relação a Helena, simplesmente ela era o meio para que eu alcançasse os meus objetivos. Sentimentos é coisa para pessoas fracas e eu não tenho essa fraqueza, pessoas são objetos para serem usados ao meu favor ou descartados, nada mais! Esse era o propósito de Helena na minha vida, usá-la para alcançar os meus objetivos, a única coisa que me interessa nessa vida é o poder! É ele quem define quem você é! E eu não abro mão de alcançar essa posição não vai ser uma garota que pode me dá o poder pelo casamentoEstava pensando em casá-la com alguém do primeiro escalão do conselho, isso seria mais uma forma de me aproximar de Dom Vincenzo, mas ela teve que estragar tudo! Meus planos meti
Felipe Já fazem meses que estou nessa missão, um trabalho cansativo, pois tenho que aguardar informações, observar o alvo, recolher informações e contatos.Não foi uma missão ao qual eu deva executar o alvo, mas sim investigar os detalhes da sua vida para que o Dom pudesse ter uma estratégia de ataque, por isso o Vicenzo solicitou os meus serviços. Esse é o nome do meu Dom Vicenzo de Luca!No momento, com toda a calmaria que estávamos vivendo, o conselheiro Salvatore Costelo pai da Helena solicitou ao Vicenzo um homem de confiança para fazer o treinamento de sua filha.Como o Dom estava interessado em uma aliança mais profunda com o homem, me enviou para que investigasse de perto se ele seria confiável.Minha estadia na casa estava tranquila até conhecer Helena, ela é linda, uma beleza incomparável, e meus instintos mais primitivos de proteção e posse vieram à tona.Preciso de Helena para mim. Percebi que o pai dela tem uma caráter bem duvidoso mas ainda não tive provas, a cada dia