Helena, uma jovem de 19 anos, filha de Salvatore de Costelo, um poderoso empresário que faz parte da máfia, que após descobrir sua gravidez a tortura e a envia para uma ilha isolada no meio do oceano, onde sua única companhia é Maria, sua baba de infância. Ele não quer que a gravidez seja pública, pois Salvatore tem planos escusos para o futuro de Helena. Seu plano é após o parto e dar fim a criança, A cada dia que passa Maria se vê mais apavorada, sem conseguir contato com Felipe Morano, seu grande amor e pai de seu filho que está em missão a meses. Os meses passam e após um parto difícil com a ajuda de Maria e Antônio que está encarregado de matar a criança, Helena desfalece, e quando volta a si percebe que perdeu sua babá e seu filho que é dado como morto. Conseguirá Salvatore proteger sua reputação e alcançar seus planos de poder e traição? Felipe já cansado e meses longe de sua amada não vê a hora de chegar em casa e receber como prêmio do Dom Vicenzo de Luca a mulher de sua vida Helena, com quem fez amor uma única vez. Como Helena sobreviverá aos dramas que viveu na ilha? Felipe descobrirá toda essa trama e conseguirá descobrir o que aconteceu na noite que Helena deu à luz seu filho? Dom Vincenzo descobrirá a traição de Salvatore a tempo?
Ler maisO Casamento e a Renovação de VotosO altar estava montado no meio do grande campo da fazenda. Uma estrutura rústica de madeira, adornada com flores brancas e luzes penduradas, tornava o cenário ainda mais encantador.As crianças entraram primeiro. Clara, Enzo e Valentina, vestidos de branco, caminhavam segurando pequenas cestinhas com pétalas de flores.Depois, Luís e Júlia entraram, simbolizando a união de todos os casais.Então, um a um, os noivos entraram.Helena caminhou ao meu encontro, seu vestido esvoaçante capturando a luz das velas ao redor. Seus olhos estavam cheios de emoção.Maria veio logo depois, seus passos hesitantes, mas seu sorriso dizia tudo. Antônio a esperava com um brilho nos olhos que eu nunca tinha visto antes.E por último, Hilda e Alfredo, os protagonistas da noite, que caminhavam de mãos dadas, mostrando ao mundo que o amor verdadeiro resistia ao tempo.O celebrante iniciou a cerimônia com palavras sobre amor, família e resiliência.Cada casal fez seus votos
Felipe O grande salão da Fazenda Santo Antônio fora transformado em um camarim improvisado para as noivas. As luzes suaves refletiam nos espelhos antigos, e o cheiro de lavanda e jasmim tomava o ar, misturando-se com a brisa fresca da noite. Maria, Hilda, Helena e Camila estavam diante de seus respectivos espelhos, ajustando os últimos detalhes de seus vestidos. A cada suspiro, a ansiedade crescia. — Eu não sei por que estou tão nervosa! Maria exclamou, puxando levemente a renda do vestido marfim. Seu reflexo no espelho mostrava seus olhos brilhando de ansiedade. — Porque é o seu casamento, querida! Hilda respondeu com um sorriso doce, seus dedos enrugados acariciando o tecido azul-claro do próprio vestido. Helena, ao lado delas, suspirou profundamente. — Engraçado… mesmo renovando os votos, eu ainda sinto aquele frio na barriga. Camila, que até então estava calada, soltou uma risada nervosa. — E se Vicenzo surtar e resolver cancelar tudo? Maria riu, pegando as mãos da amig
Felipe O Reencontro na FazendaMeses depois…O sol dourado começava a se pôr no horizonte quando passamos pelo grande portal da Fazenda Santo Antônio. A vista era tão familiar quanto nostálgica: Os vastos campos verdes, o cheiro da terra úmida após uma leve chuva da tarde e o som das cigarras anunciando o entardecer. Mas, desta vez, havia algo diferente no ar.Era um dia especial. Não apenas porque estávamos todos reunidos novamente, mas porque hoje era uma celebração do amor. O aniversário de casamento de Alfredo e Hilda, um casal que nos ensinou o verdadeiro significado de parceria e companheirismo, se transformou em algo muito maior. O amor estava sendo celebrado em todas as formas.Assim que descemos do carro, Helena apertou minha mão com força.— Parece que foi ontem que viemos para cá pela primeira vez. Ela murmurou, um sorriso nostálgico brincando em seus lábios.— Sim. Concordei, olhando ao redor. — Mas hoje tem um toque diferente… quase mágico.E era verdade. A Fazenda S
Sangue e Vingança A porta do galpão bateu contra a parede com um estrondo, ecoando no espaço escuro e úmido. O cheiro de ferrugem e pólvora impregnou minhas narinas, mas nada disso importava. Minha visão se estreitou assim que meus olhos encontraram Helena. Ela estava amarrada a uma cadeira no centro do galpão, o rosto pálido, os olhos arregalados de medo. Salvatore estava atrás dela, um sorriso perverso estampado no rosto, segurando um canivete rente ao pescoço dela. — Ora, ora, Felipe...Ele debochou, apertando mais a lâmina contra a pele dela fazendo um filete de sangue correr. — Achei que fosse demorar mais. Debocha. Meu coração batia tão forte que parecia querer explodir do peito. Minhas mãos tremiam de ódio. — Solta ela agora, seu desgraçado! Minha voz saiu rouca, carregada de fúria contida. Vicenzo estava ao meu lado, a arma firme nas mãos, seus olhos queimando de ódio. — Você já perdeu, Salvatore. Acabou. Mas ele apenas riu, um som baixo e frio. — Perdi? Eu diria qu
Felipe Sangue e VingançaA porta do galpão bateu contra a parede com um estrondo, ecoando no espaço escuro e úmido. O cheiro de ferrugem e pólvora impregnou minhas narinas, mas nada disso importava. Minha visão se estreitou assim que meus olhos encontraram Helena.Ela estava amarrada a uma cadeira no centro do galpão, o rosto pálido, os olhos arregalados de medo. Salvatore estava atrás dela, um sorriso perverso estampado no rosto, segurando um canivete rente ao pescoço dela.— Ora, ora, Felipe...Ele debochou, apertando mais a lâmina contra a pele dela fazendo um filete de sangue correr. — Achei que fosse demorar mais. Debocha.Meu coração batia tão forte que parecia querer explodir do peito. Minhas mãos tremiam de ódio.— Solta ela agora, seu desgraçado! Minha voz saiu rouca, carregada de fúria contida.Vicenzo estava ao meu lado, a arma firme nas mãos, seus olhos queimando de ódio.— Você já perdeu, Salvatore. Acabou.Mas ele apenas riu, um som baixo e frio.— Perdi? Eu diria que
Felipe O Inferno ComeçaO relógio marcava apenas alguns minutos desde que Salvatore havia levado Helena, mas para mim, parecia uma eternidade. O salão ainda estava em caos. Os convidados gritavam, alguns feridos pelo tiroteio, enquanto os seguranças tentavam reorganizar tudo. Mas eu não via nada disso.Minha mente estava focada apenas em um único pensamento: eu preciso encontrar Helena.Vicenzo estava ao meu lado, seu rosto uma máscara de ódio e determinação. Camila segurava seu braço, o olhar dela carregado de pânico.— Vocês não podem simplesmente sair assim! — ela exclamou, sua voz trêmula. — É isso que ele quer, que vocês corram para uma armadilha!— E você acha que eu me importo? Minha voz saiu áspera, carregada de fúria. — Ele levou a Helena! Ele colocou as mãos nela!Vicenzo olhou para Camila, seu olhar se suavizando por um instante. Ele segurou o rosto dela com delicadeza.— Eu preciso fazer isso, amore mio. Não tem outra escolha.Ela engoliu em seco, os olhos cheios de
Felipe O Retorno de um FantasmaO casamento de Vicenzo e Camila era uma celebração grandiosa. O salão estava decorado com luzes suaves, rosas brancas e douradas adornavam as mesas, e o champanhe fluía como se o mundo estivesse em paz. Por um momento, parecia que finalmente tínhamos conseguido um pouco de tranquilidade.Helena estava ao meu lado, deslumbrante em um vestido azul que realçava seus olhos brilhantes. Ela segurava minha mão com um sorriso genuíno, algo raro desde que tudo começou. Clara, Enzo e Valentina corriam entre as mesas, rindo e brincando, sem a menor noção do peso que carregamos todos os dias.Mas a paz nunca dura para pessoas como nós!Eu senti o arrepio na espinha antes mesmo de ver os seguranças se movimentando. O salão, que antes estava repleto de risadas e música, foi tomado por um silêncio repentino quando um homem entrou, rodeado por quatro capangas.Salvatore.Meu sangue gelou.Ele estava morto. Ele tinha que estar morto! Nós o havíamos caçado, enfrentad
Felipe A Nova Realidade A vida na fazenda continuava. O campo nos proporcionava uma paz que eu nunca soubera que existia. Estávamos nos acostumando à rotina simples, mas tão significativa. Não havia pressa, não havia mais tensões. Cada passo que dávamos na direção de um novo começo fazia meu coração se encher de esperança. Nossos dias na fazenda se tornaram uma nova forma de viver. Era uma realidade onde a alegria florescia, onde os reencontros se transformavam em novos momentos de felicidade, e onde finalmente éramos livres. A casa dos meus avós estava cheia de vida. A combinação dos risos das crianças, o movimento das pessoas ao redor, a energia vibrante da fazenda, tudo isso parecia diferente, mais leve. Mas no fundo, uma sensação de incerteza ainda pairava no ar, uma pressão invisível que não conseguíamos afastar por completo. Olhei para Helena, que parecia tão absorvida em seus próprios pensamentos, enquanto caminhava pela varanda da casa, o vento batendo suavemente em s
Felipe Retorno de Felipe Quando me lembro que estava no meio de uma reunião tensa com Vicenzo quando o telefone começou a vibrar. Meu olhar se fixou no aparelho, sentindo um arrepio estranho percorrer sua espinha. Ele sabia da onde era essa ligação. O telefone tocou, e um arrepio percorreu minha espinha. Eu sabia, antes mesmo de olhar para o visor, quem estava ligando. O coração deu um salto no meu peito. Quando eu vi o número, minha garganta se apertou. A voz de meu avô nunca soava tão grave. Não era apenas o peso das palavras, mas o silêncio entre elas, o peso daquilo que ele estava prestes a dizer. — É meu avô! Murmurou, antes de atender. — Alô? — Felipe... é sua avó. Ela não está bem. A voz de Alfredo veio do outro lado da linha, mais pesada do que Felipe se lembrava. — Felipe... é sua avó. Ela não está bem. O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. O coração de Felipe acelerou, e ele apertou o telefone contra o ouvido. — O que está acontecendo, vô? Alfredo susp