Hannah e Dois Corações

Hannah e Dois Corações PT

História
Ita Toledo  Atualizado agora
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Resumo
Índice

Hannah é uma universitária que se vê dividida entre duas paixões da infância. Mas o livro trás muitos outros personagens ricos em histórias dramáticas, divertidas e até polêmicas. Lilith a melhor amiga é dona de uma cafeteria e atriz, ela está machucada dos envolvimentos antigos e prefere ficar longe de novos romances, só que não contava com o destino. Sara tem um romance tóxico e violento, onde Hannah tenta ajudá-la. Rodolfo ou você ama ou odeia, mas não julgue sem antes conhecer sua história. Tabita é uma doce menina, mãe solteira e batalhadora. Tem que "mata um leão por dia" e ainda conviver com a mãe que não é nada fácil. Além do maus você vai entra no mundo do tráfico através de Juscelino e companhia. Existe grandes vilões nesta história que você só vai conseguir desmascarar  depois, e por eles serem muito interessantes , eu criei capítulos extras só pra eles. Os capítulos que tem gatilho eu aviso no título. Agora os dois que disputam o coração de Hannah são Apolo, um chefe de segurança, encorpado e bonitão. Ele é do tipo "galinha", mas deixaria de ser facilmente se Hannah ficasse com ele. Já Nicolas é um administrador de empresas bem sucedido, lindo e dedicado a família. Ação, mistério, drama, crime , tudo o que você procura em uma boa leitura.

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24 chapters
1.ENTREVISTAS (Hannah)
Na primeira vez que me apaixonei, eu tinha nove anos e estava na terceira série.— Me dá essa maçã, garotinha. – Nico estava na quarta série e costumava pegar lanches dos mais novos.— Deixa ela em paz, Nico. – Apolo estava na mesma sala que Nico, sendo seu opositor.— De novo se metendo onde não deve, seu “medingo” arruaceiro. – Nico empurrou-o no ombro; ele era um pouco mais alto e gordo.— De novo, Nico, se diz mendigo… – e ele devolveu o empurrão.— BRIGA NO REFEITÓRIO!!! – Alguém gritou, e todos formaram um círculo.Os meninos rolavam no chão, socando-se e esperneando como podiam.Minha mente congelou minutos atrás, quando Apolo chegou e disse a primeira frase referindo-se a mim. Daquele momento até a chegada da supervisora, foram músicas românticas e nós passeando de mãos dadas pelos jardins da escola.— Hannah!!! Hannah… – Uma voz lá no fundo me acordou do transe.— Oi!!— Vamos à diretoria – a supervisora estava visivelmente nervosa.— Mas… mas… eu não fiz nada – minha gargant
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2. SEGUNDA ENTREVISTA (Hannah)
O motorista me deixou a cinco enormes quarteirões da segunda entrevista, então tive que correr na chuva. — Bom dia – lá estava eu, eu uma recepção pra lá de chique, toda molhada e atrasada. — Tenho uma entrevista, aliás, tinha uma entrevista às 10:00 com Sebastian Cole, sobre a vaga de assistente administrativa. — Bom dia, o Sr. Cole está atrasado, deve ser o trânsito, então você está com sorte – a moça me deu um sorriso e uma piscadinha de olho, aquilo me confortou profundamente. — Então relaxa, e vai até o banheiro se secar um pouco, lá tem toalhas. — Uau!! Você é um amor, muito obrigada… – fiquei procurando o nome dela no crachá. — Tabita, e imagina, eu sei como é estar procurando trabalho, estou aqui há pouco mais de um mês. – Ela deu mais um sorriso e indicou o banheiro. Quando entrei no local, percebi que a empresa era realmente muito elegante, digamos assim. Tudo de mármore preto e branco, e as toalhas de que ela falou eram de tecido, fiquei chocada. A senhora que cuidava
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3. APOLO (Apolo)
— Fica mais um pouquinho, delícia.Detestava quando ela me tratava assim, mas fui eu que permiti essa intimidade, fazer o quê, não é?— Não posso, moça bonita, tenho que levantar cedo, se não minha patroa me come vivo… – era uma piada interna nossa. — Ahhh é! Ela é você, e você já me devora.Coloquei minha camisa e dei uma piscadinha cafajeste que elas gostam. Para falar a verdade, aquilo tudo já estava me cansando, mas eu só precisava aguentar mais alguns meses até o contrato acabar.Eu sei o que vocês estão pensando, misturar negócios com prazer, ou até mesmo que eu me vendi. Mas não julguem antes de saber que ela me contratou pelas minhas outras virtudes, meu negócio de segurança era muito recomendado, eu realmente era bom no que fazia e ralei muito para me tornar uns dos melhores na área.O prazer veio bem depois, afinal, aquela mulher não era de se jogar fora, e eu não deixo passar um bom partido.— Alô? Estou a caminho. – Era meu assistente, tinham invadido um dos escritórios qu
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4. LILITH (Hannah)
— Alô, mãe, acabei a segunda entrevista de hoje… – Minha mãe me ligava duas vezes em média por dia. Eu gostava disso, sentia que tinha uma amiga me apoiando em tudo que eu precisasse, pois era assim que ela agia. Ao contrário do meu pai, que só queria saber de me julgar e dizer como viver minha vida.— Não, mãe, acho que ainda não foi dessa vez, mas sabe quem eu encontrei?— Brad Pitt ou Wagner Moura? – Mamãe sonhava em encontrar um dos ídolos dela na rua e achava que eu ia achar isso o máximo para mim. Na verdade, só conheço esses nomes porque esses caras são realmente excelentes atores, mas fala sério, tô mais para Tom Holland ou Gabriel Elias.— Não, mãe, Apolo, o gatinho da escola.— O que sumiu depois dos boatos – ela ficou sabendo que algo muito grave aconteceu na casa do Apolo que fez a família se mudar. — Filha, como ele está? Vocês conversaram?Eu estava atravessando a rua, e havia muito barulho de trânsito e pessoas passando.— Não sobre isso, mas eu dei meu telefone – ela j
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5. FACULDADE (Hannah)
— Boa noite, Sr. Inácio.— Boa noite, Sta. Hannah. Como o senhor está hoje? – O motorista que me leva para a faculdade quase todos os dias.— Bem, graças a Deus, e você?— Eu preciso de um milagre para ir bem na prova.— Vou orar por você, mocinha, mas Deus só ajuda a lembrar o que você se esforçou para estudar.— Por isso que eu preciso de um milagre, Sr. Inácio. – Passei a roleta depois de ouvir a gargalhada e depois do olhar de desaprovação do meu amigo motorista. Era uma risada gostosa, solta e despreocupada. Me ajudava a seguir adiante; aquele senhor de idade avançada já me contou várias vitórias e sempre terminava com aquela gargalhada, isso me marcou.Quando cheguei no corredor, antes de entrar na sala, vi o casal se esfregando perto do bebedouro, que nojo! Letícia e Cícero, meu ex, sei lá o que era aquilo.— Boa noite, Hannah – ele falou com a mão ainda na bunda dela. — Como você está hoje? Não precisa responder, pela aparência, ainda na auto-piedade sem fim, pobre coitada.—
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6. N.N.III (Hannah)
Meu celular me despertou, mas não era o toque do despertador, era uma ligação de um número estranho.— Alô?— Por favor, Srta. Hannah Furtado. – Meu coração gelou, era voz da secretária legal da primeira entrevista, mal podia acreditar… mas podia ser para dizer… não, não posso pensar assim. — Alô, tem alguém aí?— Oi, sou eu, desculpa, pode falar. – Que tonta, já comecei mal.— Você passou para a segunda fase da entrevista, gostaria de participar?— Sim, claro. O que devo fazer? – Levantei e corri para pegar um papel, mas é claro que eu não tinha, porque na hora que se precisa, não achamos nada.Meu celular me despertou, mas não era o toque do despertador, era uma ligação de um número
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8. Olá Sr. NICO…LAS. (Nicolas)
"Vou pedir para que desliguem seus celulares... – Aqui estou eu, e Antonella está impecável, como da última vez que a vi. Esse perfume dela é mesmo incrível; um dia vou perguntar... — Hannah Furtado, você pode me acompanhar? — Claro. – Eu tinha que ser a primeira, que droga. Mas tudo bem, eu vou conseguir; melhor tirar o esparadrapo de uma vez. — Quantos candidatos passaram para a segunda fase? — Para a vaga de secretária, só você. Os outros estão esperando outras vagas.— Yes!! – Ela parou... — Desculpe, não foi nada. – Credo, que olhar fuzilante; ela não vai com a minha cara, será?! Hummm, Nico deve ter comentado algo com ela..."— Pode se sentar aqui, nesta tela; pode abrir o documento que está no Word como "Teste para Vaga
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7. NICO (Nicolas
Seu menino idiota, já não falei para você ajudar sua mãe… – que cheiro horrível de álcool, ele dessa vez nem consegue ficar em pé, babaca de merda — O que você está olhando, acha que essa porcaria de escola vai te ajudar a ser alguém na vida? — Se eu não for como você, já está ótimo. – Falei e saí correndo dali, tinha que ficar longe até ele desmaiar. O único problema é que, se ele não me pegasse, ele tinha que descontar em alguém. Depois de algumas horas, eu voltei para casa. O caderno estava todo rasgado, a professora era um saco, nem adiantava contar nada, ela não estava nem aí… aliás, ninguém estava. — Mãe, o que está fazendo aí no chão? – Ela colocou o dedo na boca, pedindo que eu me calasse. Seu olhar de pavor condiz com o tremor da sua mão. Tem muito sangue em suas pernas. — Mas, mãe… — Cala essa boca, moleque, o sangue não é meu. – Ela virou o rosto, e vi que estava muito machucada. — Esse desgraçado tentou me puxar enquanto se afogava no próprio sang
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10. PONTO!!! (Nicolas)
— Vou colocar o endereço no GPS. – Cara, nem acredito que Hannah está no meu carro, comigo… claro, né Zé mané. Vai estar no seu carro com quem?! — Você quer digitar aqui, por favor?— Claro, é bem fácil chegar lá, mas como nunca fui daqui, é melhor colocar mesmo. Deixe-me ver – enquanto ela digita, eu sinto o perfume amadeirado dela. Seu cabelo ainda tem a mesma cor, parece que nunca quis colorir, o jeito dela mesma, tão confiante e autêntica. — Prontinho.— Confeitaria Li Le Tá, nome bacana. Sua amiga vai estar lá nos esperando?— A confeitaria é dela, então… – ela torceu a boca, fica tão simpática quando faz isso. Eu liguei o carro e saímos. Ficamos um tempo em silêncio, até que os dois falamos ao mesmo tempo…— Queria pedir desc…— Eu queria pedir…Demos risada. O som do carro estava ligado baixinho, coincidência ou destino era uma música da nossa época."Love Me Like You Do" You're the light, you're the nightYou're the color of my bloodYou're the cure, you're the painYo
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11. TABITA (Tabita)
— Mãe, cheguei! – Todos os dias chego em casa por volta de seis da tarde e logo procuro meu filhote para dar um longo e saboroso abraço nele. — Onde está meu homenzinho aranha? — Pitchu!! Pitchu!! – Ele atira teias imaginárias em mim, estava fascinado pelos quadrinhos que comprei da última vez que passei na banca do senhor Cleison. — Você está presa na teia, mamãe. — Ohhhh, e agora, quem poderá me salvar? – Sempre misturo os personagens com Chapolin Colorado, que acompanhou minha infância na comunidade, onde minha mãe ligava no único canal que sintonizava. — Não, mamãe. Você é a malvada, ninguém vai te salvar. Eu salvo as pessoas de você.— Vem cá, seu moleque, depois que eu te pegar, alguém vai ter que te salvar dos meus beijos. – Ele saiu correndo depois de ver minhas garras apontadas para ele. Eu amo demais esse garotinho, pena que o pai seja quem ele é. — Vocês dois, parem de farra… – minha mãe sempre de mal humor, sinto por ela. Veio da cozinha com as contas nas mãos e gritan
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