11. TABITA (Tabita)

— Mãe, cheguei! – Todos os dias chego em casa por volta de seis da tarde e logo procuro meu filhote para dar um longo e saboroso abraço nele. — Onde está meu homenzinho aranha?

— Pitchu!! Pitchu!! – Ele atira teias imaginárias em mim, estava fascinado pelos quadrinhos que comprei da última vez que passei na banca do senhor Cleison. — Você está presa na teia, mamãe.

— Ohhhh, e agora, quem poderá me salvar? – Sempre misturo os personagens com Chapolin Colorado, que acompanhou minha infância na comunidade, onde minha mãe ligava no único canal que sintonizava.

— Não, mamãe. Você é a malvada, ninguém vai te salvar. Eu salvo as pessoas de você.

— Vem cá, seu moleque, depois que eu te pegar, alguém vai ter que te salvar dos meus beijos. – Ele saiu correndo depois de ver minhas garras apontadas para ele. Eu amo demais esse garotinho, pena que o pai seja quem ele é.

— Vocês dois, parem de farra… – minha mãe sempre de mal humor, sinto por ela. Veio da cozinha com as contas nas mãos e gritan
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