11. TABITA (Tabita)
— Claro, vá lá, eu devo ter milhões de recados de Antonella para ler – ele deu um sorriso murcho.

Me afastei um pouco, antes de atender, respirei fundo.

— Alô. – Ninguém disse nada, achei estranho e repeti um pouco mais alto. — Alô, aqui é Hannah.

— Oi, Hannah, aqui é Apolo, da escola. Quer dizer, não mais da escola, da empresa de segurança, quer dizer da empresa que você…

— Apolo, eu sei quem é você. – Mais uma vez, ficou mudo do outro lado. — Alô?

— Oi, que bom que você sabe. Então, se estiver ocupada, posso ligar outra hora.

— Mãe, cheguei! – Todos os dias chego em casa por volta de seis da tarde e logo procuro meu filhote para dar um longo e saboroso abraço nele. — Onde está meu homenzinho aranha?

— Pitchu!! Pitchu!! – Ele atira teias imaginárias em mim, estava fascinado pelos quadrinhos que comprei da última vez que passei na banca do senhor Cleison. — Você está presa na teia, mamãe.

— Ohhhh, e agora, quem poderá me salvar? – Sempre misturo os personagens com Chapolin Colora
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