Cassidy Hawkins se apaixonou pela primeira vez por um homem proibido. Ele não era apenas o cunhado de sua irmã, mas também um mulherengo imaturo, mais velho, e alguém que a via apenas como uma sobrinha postiça. Anos de uma paixão sufocada por medos e barreiras impenetráveis criaram uma tempestade de emoções incontroláveis dentro dela. Até que, em uma noite de vulnerabilidade e desejo, Cassidy e Kai finalmente deixaram as diferenças de lado e entregaram-se a um momento inesquecível. O calor daquela noite transformou suas vidas para sempre, quando Cassidy descobriu que estava grávida. Agora, ela e Kai se veem forçados a se casar, em um compromisso que não foi planejado, mas que os une de uma forma que nenhum dos dois poderia imaginar. Mas o que parecia ser uma oportunidade de recomeço logo se torna um campo de batalha de sentimentos conflitantes. Cassidy conseguirá conquistar o coração de Kai após o casamento, ou será este o maior erro que os dois cometeram? Obs: O casal principal já foi apresentado no livro O Irresistível Pai do Meu Ex, mas esta história é independente e pode ser apreciada de forma isolada.
Ler maisPassei o braço pelo corpo nu de Cassidy, sentindo a maciez de sua pele sob meu toque. O calor dela contra mim despertou algo instantaneamente, e um sorriso brotou nos meus lábios ao perceber seu corpo se remexendo levemente. Logo depois, ouvi sua risada sonolenta, aquela que eu tanto amava. — Alguém acordou feliz. — Ela murmurou com um tom divertido. — Muito. — sussurrei em seu ouvido, minha boca roçando suavemente sua pele. Cassidy virou-se de frente para mim, o lençol deslizando até sua cintura, revelando suas curvas perfeitas. Meu olhar percorreu cada detalhe, admirando-a. — Você está linda assim, amor. — Minha voz saiu carregada de sinceridade. — E você também. — Ela respondeu, deslizando os dedos lentamente pelo meu peito. Seus olhos brilharam com um toque de malícia antes de acrescentar: — Acho que eu também estou animada… Seu sorriso sugestivo fez meu coração acelerar. — Ah, querida, estamos sempre em sintonia. Deslizei minhas mãos por sua cintura e a puxei pa
Eu não sabia o que pensar. Meu coração estava dividido entre a preocupação com o presente e o medo do futuro. Meu futuro. Minha vida conjugal. Uma mão pousou suavemente sobre meu ombro, tirando-me do turbilhão de pensamentos. Virei o rosto e encontrei minha cunhada. Seu olhar era gentil, quase como se já soubesse o que se passava dentro de mim. — Está tudo bem? Precisa dividir algo? — Sua voz era um convite ao desabafo. Engoli em seco. — Estou bem, eu só… — Cass, eu também sou mulher… e casada — brincou, lançando-me um olhar compreensivo. — Vamos, pode falar. Suspirei, sentindo um nó se formar na garganta. — Eu não sei, Morg. Essas coisas que estão acontecendo... é a segunda mulher que aparece para fazer essas palhaçadas idiotas. Eu sei que Kai não quer isso, tanto quanto eu não quero, mas... é pesado aguentar tudo isso. Vai ser sempre assim? Não era assim que eu imaginava o início do meu casamento. Achei que estaríamos aproveitando cada momento, que estaríamos radian
— Não consigo me lembrar. — Falei, franzindo a testa, confuso. Alguma coisa me parecia vagamente familiar, mas não conseguia encontrar motivo algum para que alguém estivesse fazendo isso. Havia um peso no meu peito, uma sensação de alerta, mas sem um foco claro. Alexander apontou para as cadeiras diante dele, e eu e Cassidy nos sentamos. O ambiente estava carregado, como se um segredo prestes a ser revelado pairasse no ar. Meu olhar vagou para o homem ao lado de Alexander. Eu sabia quem ele era —um de seus amigos que ajudaram no resgate de Joshua quando ele foi sequestrado. — Conhece Suzy Lawrence? — Alexander indagou, apoiando os cotovelos sobre a mesa. — Não. — Franzi o cenho, ainda tentando entender onde ele queria chegar. O nome não me era estranho, mas eu não conseguia associá-lo a ninguém. Alexander revirou os olhos, impaciente. — Sinceramente, Kai. — Sua voz tinha um tom de censura. — Ela trabalhou na empresa. Se esqueceu da funcionária que você pegou em uma boate
Kai havia reservado o dia inteiro para procurarmos um lugar para morar. Morgana e Alexander foram incríveis ao nos acolherem quando mais precisávamos, mas já era hora de termos o nosso próprio lar. Um espaço só nosso, onde poderíamos recomeçar.Mesmo sabendo que Rubi estava segura com minha cunhada, meu coração apertava pela primeira vez ao me afastar dela. Mas eu precisava acompanhar meu marido em todas as visitações. Essa era uma decisão importante para nossa família, e eu queria estar ao lado dele em cada passo.— O que acharam? — perguntou o corretor, com um sorriso paciente.Dessa vez, não era uma casa com jardim. Era um apartamento amplo, moderno e seguro, em um condomínio fechado. Parte de mim ainda sonhava com aquele lar perfeito de comercial de margarina — crianças correndo pela grama, balanços no quintal, tardes ensolaradas de brincadeiras ao ar livre... Mas a vida havia mudado meus planos. Depois de tudo o que passamos, a segurança se tornou prioridade.— Eu amei — declarei
— Calma, Kai. Você não vai resolver nada assim. — Como quer que eu tenha calma? — rebati, a voz carregada de raiva. — Uma estranha abordou minha esposa e minha filha ontem! Minha bebê! Você tem ideia do que isso significa? Eu sequer consegui dormir, Alexander! Você sabe o que é isso. Você já passou pelo mesmo! Ele me olhou nos olhos e acenou, concordando. — Sei, e é exatamente por isso que estou dizendo que perder o controle não vai adiantar nada. Vamos manter a cabeça no lugar. Precisamos atrair essa pessoa, fazê-la se revelar. — Por que não se mudam para cá de uma vez? — Joshua sugeriu. Soltei um riso curto, sem humor. — No meio dessa confusão? Talvez… Nova York seja… — balancei a cabeça, frustrado. — Ah, esquece. Lá já tem aquela maluca nos perseguindo. É isso, então? Onde quer que eu vá, sempre haverá alguma idiota apaixonada por mim infernizando minha esposa? — É o preço de ser um… como era mesmo que você dizia? "Rei da Noite"? — Dylan debochou. Lancei-lhe um o
Quando nossa pequena confraternização chegou ao fim, Kai e eu decidimos voltar para casa. O dia havia sido leve, mas minha mente ainda estava presa na tensão da manhã. Eu precisava saber o que havia acontecido na delegacia. Precisava entender o que estava se desenrolando ao nosso redor.Rubi dormia tranquilamente em seu bebê conforto no banco de trás, o rosto sereno, completamente alheia ao turbilhão de sentimentos que nos cercava. No banco da frente, eu me ajeitei, lançando um olhar discreto para Kai, que dirigia em silêncio, os dedos tamborilando no volante.O comportamento dele me dizia tudo. Algo não estava certo.— Algo ruim? — Quebrei o silêncio, tentando controlar a ansiedade. — Você e Joshua demoraram.Kai soltou um suspiro pesado, mantendo os olhos fixos na estrada.— Não é ruim, exatamente… — Hesitou por um momento. — Mas é estranho.Franzi o cenho.— Estranho como?Ele engoliu em seco, apertando um pouco mais o volante.— Eles acham que não é Antonella.Minha respiração fal
Logo pela manhã, Kai e Joshua seguiram para a delegacia. Enquanto isso, Olivia ficou comigo, determinada a garantir que eu estivesse bem. Michael também apareceu, reforçando o apoio que eu nem sabia que precisava, contei a ele a novidade sobre minha gestação e vi a felicidade em seus olhos, isso era tudo para mim. Mas, mesmo cercada por eles, minha inquietação era incontrolável. Cada segundo de espera parecia uma eternidade. Eu precisava saber o que estava acontecendo. O que haviam descoberto? O que Kai e Joshua estavam enfrentando lá dentro? — Já chega! — Olivia se levantou, cruzando os braços com firmeza. — Estamos todos tensos, mas você, Cassidy, está à beira de um colapso! Parece que estamos esperando uma notícia terrível. E se for? O que vai mudar você se consumir de ansiedade agora? Não é assim que vamos resolver isso! Eu respirei fundo, mas antes que eu conseguisse argumentar, ela continuou: — Vamos para minha casa. Passamos a tarde na piscina, e eu chamo o papai
Eu estava eufórica com o presente. Era a coisa mais linda que eu já tinha visto na vida. O pingente repousava contra minha pele, como se já pertencesse a mim desde sempre. Deitada na cama ao lado de Kai, eu sentia seu abraço firme me envolvendo, seus lábios quentes deslizando lentamente pelo meu ombro, deixando arrepios por onde passavam. Meu coração ainda pulsava rápido, mas agora era por um motivo completamente diferente. — Está mais relaxado? — provoquei, sorrindo. Ele soltou um suspiro pesado, satisfeito. — Amor, você foi perfeita. Eu poderia dormir agora mesmo. Ri baixinho, passando a mão pelos cabelos dele. — Então durma, estamos de férias, não é? Pelo menos por esses dias. — Tenho uma ideia melhor — murmurou contra minha pele. — Vamos tomar um banho relaxante na banheira. Antes que eu pudesse responder, Kai me pegou no colo com facilidade, me arrancando uma risada surpresa. Segurei em seus ombros enquanto ele nos levava até o banheiro. A água começou a encher a
O almoço transcorreu entre risadas e conversas leves, mas minha mente ainda estava presa na imagem daquela mensagem. Daquela foto.Cassidy parecia melhor, e eu queria manter a tranquilidade daquela noite, mas um instinto primal latejava dentro de mim. A sensação de ser observado. Depois do jantar, enquanto todos estavam entretidos, chamei Olivia para conversar no corredor. — Preciso falar com você. — falei baixo. Ela arqueou a sobrancelha, intrigada.— Aconteceu alguma coisa?Respirei fundo, conferindo se ninguém estava por perto.— Antonella Rizzo. Acho que ela está me seguindo. E eu preciso que você fique de olho na sua casa, eu estive lá hoje de manhã. A expressão de Olivia mudou instantaneamente. Seus ombros enrijeceram, e o olhar se tornou alerta.— Você tem certeza?Peguei o celular e mostrei a foto. Ela segurou o aparelho, os olhos se estreitando enquanto analisava a imagem.— Isso foi hoje?Assenti.— Na saída da joalheria onde fui comprar um presente para Cassidy. Ela es