Um vampiro no meu quarto.

Um vampiro no meu quarto.PT

Romance
Lili Thun  Atualizado agora
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Resumo
Índice

Cali só pensava em finalmente se formar no ensino médio e dar adeus a cidade tediante que cresceu, queria fazer faculdade e viver sua tão sonhada liberdade. O que ela não esperava é que um desconhecido apareceria no quintal de sua casa precisando de ajuda a fazendo repensar em todos os planos que havia feito para sua vida. Principalmente quando descobre que o garoto é um vampiro, e um procurado por outros seres do submundo. Agora ela precisa decidir viver a aventura que sempre sonhou e ajudar o vampiro ou ir atrás de sua lierdade e viver sua juventude na capital e deixar o vampiro e a cidade pequena para trás.

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Quem é você?
Eu não era uma garota de me intimidar, mas também nunca fui um exemplo de coragem. Minha regra sempre foi: não incomode e não será incomodada. Isso valia para mim e para quem me incomodasse também. E era por isso que meus dias naquele lugar eram sempre neutros e tediosos. A chuva fina caía tão suavemente que parecia neve através da janela do refeitório, eu costumava almoçar lá fora, embaixo da amendoeira no fim do pátio e início do parque florestal. Com a chuva fui obrigada a ficar dentro desse hospício chamado escola, que eu não via a hora de me livrar. Os outros adolescentes gritavam e riam, alguns se pegavam descaradamente, não é como se alguém fosse impedi-los. Até nossas inspetoras eram preguiçosas demais para isso. Todos nessa cidade eram preguiçosos demais. Eu ansiava em viver uma aventura, qualquer coisa seria uma aventura nessa cidade até andar a cavalo na rodovia principal, ou fazer uma trilha a noite… não, isso eu já tentei e não me rendeu nenhuma história legal para
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Vampiros não existem
Pude perceber o momento exato em que o homem no meu quarto notou minha presença. Assim que as palavras deixaram meus lábios todo o corpo dele parou de uma forma que deveria ser impossível. Nenhum ser vivo consegue ficar tão imovel como ficou naquele momento, nem seu peito se movia com respiração, ou seus olhos vagueavam como estava fazendo antes. Ele parecia um animal, um predador prestes a atacar. Os segundos que estranho passou parado foram o suficiente para que eu prestasse mais atenção a sua fisionomia, ele estava agachado mas podia dizer que suas pernas eram longas então ele deveria ser alto. Nem seu cabelo curto e prateado se movia com o vento que entrava pela janela e gelava meus ossos. Os olhos dele estavam vidrados na parede oposta, eu dei um passo a frente para tentar me colocar à frente dele e conseguir enxergá-lo melhor, mas então ele se moveu. Foi muito rápido. Impossivelmente veloz. O tempo que demorei para dar um passo ele já estava de pé na minha frente com toda sua
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Acabou o tédio
Começou com uma vontade no meu cérebro e então começou a borbulhar no meu estômago, a gargalhada saiu da garganta com tanta força que tive que cobrir a boca para não chamar a atenção da minha mãe. — O que está fazendo? — perguntou Draco com o olhar perdido. Eu não conseguia parar de rir. Tudo fazia sentido, eu reclamava tanto de tédio que o Lion armou essa para mim. Meu Deus, ele deve ter feito a professora Dembry me prender na escola para dar tempo de fazer tudo isso. Eu ia matar ele. — Eu vou ligar para o Lion — falei para Draco indo em direção ao meu telefone — foi uma ótima sacada da parte dele, quase caí nessa. Vampiro, essa foi boa. Se não fosse essa fala dramática eu teria acreditado, mas vampiro? Por favor né. Quando cheguei na minha mochila para pegar meu telefone Draco surgiu na minha frente e puxou-a da minha mão. A velocidade impressionante como antes. — Você é atleta? Porque deveria ser, é muito rápido para uma pessoa normal. Draco ignorou minha pergunta. — Não v
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Não feche a janela
A cena no meu quarto era assoladora, tinha um animal morto aos pés da minha cama. Tinha um vampiro ensaguentado e machucado sujando minha cama e me sacudindo. Então tinha minha mãe batendo loucamente na porta do meu quarto aos gritos querendo saber o que estava acontecendo, mas eu responderia se nem eu mesma sabia? Meu corpo não queria se mover, apenas meus olhos vagavam pelo meu quarto e para o olhar dourado de Draco a fim de tentar entender o que estava acontecendo. Ele estava falando algo, eu via sua boca se mexer mas não conseguia entender o que falava acima do zumbido da adrenalina e do escândalo que minha mãe fazia na porta. Tentei me concentrar para voltar a realidade e escutá-lo. — Cali, você precisa tirar sua mãe daqui, ela não pode ver o que aconteceu… Cali reage merda! Porra eu vou ter que te dar um choque… — Não, calma — gritei para ele, talvez alto demais — estou aqui, voltei a mim. — Fala com a sua mãe, vou dar um jeito no lobo. — Que? — De repente a realidade bat
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