O Meu Querido Sogro Me Escolheu

O Meu Querido Sogro Me EscolheuPT

Lobisomem
Beatriz Borges   Atualizado agora
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Resumo
Índice

Traída pelo marido e expulsa de sua própria alcatéia, Lyara perdeu tudo; seu título, sua honra e seu futuro. Mas em vez de se curvar ao destino, ela se ergue das cinzas, determinada a recuperar o que lhe foi tirado. Anos depois, uma oportunidade inesperada a leva ao castelo do temido Rei Alfa Kael, um líder implacável, cuja simples presença faz seu lobo estremecer. Desde o primeiro olhar, Kael a deseja e a reivindica como sua Luna. Nele, Lyara encontra tudo o que jamais teve: força, respeito e um desejo tão intenso quanto perigoso. Mas quando descobre que Kael é o pai biológico de seu ex-marido, a verdade ameaça destruí-la. Presa entre um amor proibido e a sede de vingança, Lyara precisa decidir se seguirá seu coração ou esmagará aqueles que a traíram.

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Beatriz Borges
Curiosidades sobre o livro: Gael Jones é tio de Lyara. Como Lyara ficou órfã muito cedo, Gael criou Lyara em sua casa e por isso ela e Elena se chamam de irmãs apesar de serem primas. Damon é um lobo de uma família rica, por isso Gael escolheu ele para casar com Lyara.
2025-02-14 18:12:20
1
17 chapters
Prólogo
Cinco anos. Cinco longos anos com Damon, e eu ainda não havia conseguido entender o que nos mantinha unidos. O casamento era vazio. Ele era frio, distante, e, se não fosse por meu tio, Jones, talvez eu já tivesse deixado esse pesadelo. Mas o poder que Jones exercia sobre minha vida, sobre minha alcatéia, me manteve ali, suportando a dor, a solidão e a humilhação.Eu estava no corredor do castelo, as mãos firmes na madeira da porta do escritório de Damon. Algo não estava certo, e uma sensação de inquietação me dominou. Eu não sabia ao certo o que me fazia querer abrir aquela porta, mas algo em meu instinto me dizia que eu não estava mais segura naquele casamento.A porta rangeu quando a empurrei, e, ao entrar, vi uma cena que jamais imaginei presenciar: Damon estava no fundo do escritório, seus dedos entrelaçados com os de Elena, minha irmã.O choque congelou meu corpo, mas o grito foi inevitável."O quê...?" Eu mal consegui completar a frase. Meus olhos se arregalaram, tentando entend
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A Fuga
Eu não sabia o que fazer. O frio das correntes e o peso do destino já haviam se instalado no fundo da minha alma, e, ainda assim, eu não sabia se estava viva ou já havia morrido. Meu corpo tremia de frio, mas o que mais me queimava era a vergonha, a dor e o medo. Medo de perder tudo o que me restava, de ser calada para sempre, de ver a minha vida ser destruída pelas mãos daqueles que diziam ser minha família.As correntes que me prendiam na cela da masmorra batiam nas pedras com um som monótono e gelado, mas nem isso conseguia abafar o som do meu coração partido, que batia com uma força insuportável. Eu sabia que não teria mais um futuro aqui. A minha alma já estava quebrada, e, ainda assim, havia uma faísca de esperança, uma pequena luz que se recusava a desaparecer.Foi então que a porta se abriu, e os passos de Wendy ecoaram pela sala escura. Ela apareceu diante de mim, como um anjo enviado para me salvar. A irmã de Damon, a minha melhor amiga, a única pessoa que ainda acreditava e
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O Encontro
Eu passei os últimos quatro anos longe da minha antiga vida, vivendo nas sombras de um passado que parecia distante, mas cujas cicatrizes ainda doíam. Depois de ser expulsa da alcatéia e forçada a viver longe dos que um dia foram minha família, encontrei abrigo em uma cidade distante. A cidade de Meridia, longe de tudo o que eu conhecia. Aqui, servi uma boa família. Embora eu fosse apenas uma serva, a casa me tratava com gentileza, e isso, de certa forma, me permitia encontrar alguma paz. Hoje, estava com minha senhora no mercado da cidade, escolhendo legumes frescos para o grande jantar que ela prepararia naquela noite. O cheiro da comida misturado ao grito dos vendedores me dava uma sensação de normalidade, algo raro nos últimos anos."Lyara, você prefere as cenouras maiores ou as mais finas?" minha senhora, a Senhora Alma, perguntou, enquanto ajustava sua capa de lã. Ela era uma mulher gentil, com cabelos dourados e olhos azuis que sempre pareciam atentos a tudo ao seu redor.“Eu.
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O Jantar e a revelação
A faca deslizava sobre a cenoura, cortando fatias finas e uniformes. O cheiro das ervas frescas se misturava ao aroma da carne cozinhando lentamente, preenchendo a cozinha com um calor confortável. O vapor subia da panela, nublando minha visão por um instante, e eu fechei os olhos, respirando fundo.Por um breve momento, esqueci tudo. O encontro com o Rei. O medo que me corroía por dentro. A vontade de sumir. Aqui, entre as panelas e os temperos, eu ainda era apenas uma serviçal. Apenas Lyara."Você tem mãos habilidosas."A voz suave de Alma me fez sobressaltar.Me virei depressa, a faca ainda na mão, e encontrei sua figura delicada parada à porta. Sua expressão era serena, mas os olhos carregavam algo mais profundo. Preocupação? Curiosidade?Engoli em seco e abaixei a faca."Senhora… Não ouvi a senhora entrar.""Você estava concentrada." Alma se aproximou, sua postura elegante e gentil como sempre. "E pensando. Consigo ver isso no seu rosto."Ela parou ao meu lado, observando meu tra
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O Reencontro Inevitável
O tecido do vestido me incomodava. Não era ruim, na verdade, era até bonito—um tom discreto de azul escuro, simples, mas elegante. Mas não era meu. Não fazia parte de mim.Puxei a manga levemente, ajeitando-a enquanto me encarava no espelho do pequeno quarto. Meu reflexo parecia o de outra pessoa. Eu não estava acostumada a ver minha pele tão limpa, meu cabelo tão bem preso, sem as marcas do dia de trabalho.Suspirei.A ideia de me sentar à mesa como uma convidada me dava nos nervos. Eu deveria estar na cozinha, supervisionando o jantar, limpando pratos, servindo vinho. Era ali que eu pertencia. Mas Alma havia insistido tanto, e sua bondade comigo sempre fora tão genuína que dizer não parecia errado.O jantar seria tranquilo, eu me convenci. Os convidados eram do General Kinsley, amigos dele. Eu só precisava sorrir, comer algo e depois me retirar discretamente.Respirei fundo antes de sair do quarto. O corredor estava silencioso, apenas o eco distante das conversas no salão indicava q
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Você não vai fugir
O ar estava pesado, sufocante. Desde que o jantar terminara e Kael proferira aquelas palavras como uma sentença, minha mente trabalhava freneticamente. Eu não podia aceitar. Não podia simplesmente ser levada como um objeto, arrancada da única casa que conheci nos últimos anos.Meus dedos tremiam enquanto eu terminava de amarrar as botas gastas. Meus pensamentos giravam, a respiração curta, rápida. O coração martelava no peito."Eu preciso sair daqui."Alma dormia no quarto ao lado, e eu sabia que o General Kinsley ainda estava acordado, conversando com os outros convidados. O tempo era curto, mas eu tinha uma chance. Com os pés descalços para não fazer barulho, deslizei pela pequena passagem que dava para os fundos da casa. A noite estava escura, a lua escondida atrás de densas nuvens. O vento gelado cortava minha pele, mas a adrenalina me impedia de sentir qualquer desconforto."Corra."E eu corri.As ruas de pedra pareciam intermináveis sob meus pés ligeiros. Passei pelas casas sile
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A Chegada ao Castelo
O silêncio dentro da carruagem era opressor. O único som audível era o trote ritmado dos cavalos no chão de pedra e a batida apressada do meu coração. Minhas mãos estavam cerradas sobre o tecido amarrotado do meu vestido, e minha respiração vinha rasa, pesada, enquanto meu olhar saltava para a janela, observando a cidade se distanciar.Eu ainda sentia o toque de Kael em meu pulso, o aperto firme que me impediu de fugir. Ainda ouvia a sua voz — um misto de diversão e autoridade — me dizendo que eu não poderia escapar dele.Eu odiava isso.Odiava o jeito como ele me olhava, como se já me possuísse. Odiava o modo como seu cheiro invadia minha mente, como se fosse uma droga viciante. Mas acima de tudo, odiava a impotência queimando dentro de mim.A carruagem sacolejou levemente quando cruzamos os portões da fortaleza, e eu me forcei a erguer o queixo, recusando-me a parecer assustada. Mas quando minha visão captou o castelo imponente à nossa frente, um frio cortante percorreu minha espinh
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Jogo De Poder
O castelo era sufocante. Eu já estava ali há três dias, e cada canto daquele lugar parecia mais apertado do que o último. O silêncio era absoluto nos corredores de pedra escura, e o aroma amadeirado dos móveis misturava-se com o cheiro de velas queimando. As criadas evitavam cruzar olhares comigo, apenas sussurravam entre si antes de desaparecerem por portas escondidas. Eu as invejava. Elas podiam ir e vir como quisessem. Eu não. Kael havia me trancado ali como um animal enjaulado, e, mesmo sem correntes visíveis, eu sabia que estava presa. Sempre havia guardas vigiando os corredores. Sempre havia olhares atentos ao menor movimento que eu fizesse. Eu estava sendo observada. E ele estava por perto. Eu não o via desde a noite em que chegamos, mas sentia sua presença como uma sombra persistente. Kael gostava de jogar. Gostava de me provocar sem precisar dizer uma única palavra. Então, eu fazia o mesmo. Se ele queria me desafiar, eu resistiria. Passei os últimos dias evitando qua
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A Primeira Aproximação
Eu sabia que não podia mais viver naquele castelo. Cada corredor me parecia um labirinto de armadilhas, onde o rei era o monstro à espreita, sempre observando, esperando, pronto para me devorar. Naquela noite, o castelo estava em silêncio, uma calma que mais parecia uma ilusão, um respiro momentâneo antes da tempestade. Quando a última criada passou por mim e as luzes começaram a se apagar, eu sabia que era a minha chance.Escorreguei pela porta lateral do meu quarto, tentando fazer o mínimo de barulho possível. O ar frio da noite acariciou minha pele nua, a lua iluminando o caminho diante de mim. A sensação de liberdade foi como um sopro de ar fresco nos meus pulmões, mas eu sabia que não tinha muito tempo.Antes que eu pudesse dar mais do que dois passos, uma presença familiar se fez sentir nas sombras.“Você está tentando fugir de novo, Lyara?” A voz de Kael cortou a noite como uma lâmina afiada.Congelei, o coração batendo tão rápido que mal consegui ouvir meus próprios pensamento
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O Beijo Proíbido
O castelo estava quieto demais. O som das minhas botas ecoava pelos corredores vazios enquanto eu andava, quase sem rumo, tentando entender o que havia acontecido comigo. Uma parte de mim queria gritar, correr até a casa dos Kinsley e pedir para voltar. Mas outra parte—uma parte que eu mal reconhecia—estava... diferente. Eu não sabia o que Kael tinha feito comigo. O que ele tinha... me feito sentir.Quando entrei no meu quarto, ele estava lá. De pé, com os ombros largos, a postura impassível, como sempre. Olhei para ele, sentindo meu coração disparar. Ele parecia saber exatamente o que estava acontecendo dentro de mim, o que me aterrorizava ainda mais."Você está fugindo de mim, Lyara?", ele perguntou, sua voz grave quebrando o silêncio.Eu dei um passo atrás, encarando-o com raiva. "Eu não sou sua prisioneira, Kael", falei, tentando manter a voz firme, embora minhas mãos tremessem. "Eu não quero ficar aqui, e você não pode me forçar."Kael sorriu de forma divertida, mas havia algo em
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