O que você faria se o impossível se tornasse realidade? Imagine só: você é virgem e, de repente, descobre que está grávida. Sim, é isso mesmo — uma virgem grávida! Parece loucura? Pois é, para mim também. Afinal, não sou a Virgem Maria, e essa história está longe de ser um conto bíblico. Mas agora estou aqui, tentando desvendar o mistério que virou minha vida, enquanto lido com uma gravidez inesperada e um CEO irresistivelmente charmoso que parece ter caído direto de um sonho — ou de um filme de comédia romântica completamente maluca. Prepare-se para embarcar em uma montanha-russa de emoções: momentos de tirar o fôlego, gargalhadas inesperadas, algumas lágrimas e, claro, um toque generoso de romance. Bem-vindo à história de uma virgem grávida que, de forma totalmente inesperada, encontrou amor, família e um mundo completamente novo. Aviso: Este livro é voltado para o público adulto. Contém cenas de violência, sexo, linguagem explícita, tentativa de estupro e atropelamento.
Ler maisCapítulo 18.Thalia.— Está melhor? — Marcelo olhou em meu rosto e assenti.Ele limpou as últimas lágrimas e me deu um sorriso caloroso.— Não, mas irei ficar. — Saí de seus braços.Assim que me afastei, senti falta do calor de seu corpo no meu. Estar em seus braços era reconfortante, por mais que ele fosse apenas um estranho.— Podemos abrir as janelas, isso ajudará a deixar o apartamento mais arejado e com alguma luz. Mas precisa separar algumas velas, pois logo irá escurecer e não conseguirá enxergar nada.Concordei e fui abrir as janelas. Senti uma tontura e me segurei no sofá.— Você precisa se sentar. Não está nada bem. — Marcelo logo chegou até mim.Ele segurou a minha cintura e me ajudou a sentar no sofá.— É a falta de comida. Não como nada desde cedo. — respirei fundo e recostei a cabeça no sofá.— Não pode ficar tanto tempo sem comer, Thalia. São horas sem ingerir nada e isso pode ser prejudicial ao bebê. Sem contar que vomitou, o que pode tê-la deixado desidratada.Meus lá
Capítulo 17.Thalia.— Sei que só se engravida quando transa. Não pode ser virgem e estar grávida, Thalia. É muita loucura. — Ele soltou uma risada sem humor, mas eu permanecia apenas olhando para ele e séria.— Isso é sério? — Sua expressão se tornou assustada. — Está mesmo grávida sem ter transado? Sem ter...— Sem ter tido um pênis na minha vagina? Sim. Nunca tive relação vaginal com homem algum, mas estou grávida mesmo assim.Ele ficou de pé e começou a andar de um lado para o outro.— Pode ser erro médico, não? Como... — sua confusão só aumentava.Levantei-me também. Estava nervosa e ansiosa demais para ficar sentada.— Olha, a gente não se conhece e nem deveria ter te deixado entrar na minha casa, mas já aconteceu e agora estou prestes a falar sobre algo bem íntimo e terrivelmente pessoal com um estranho.— Thalia, eu não quero invadir sua intimidade, sei que nos conhecemos hoje, que não deveria estar aqui e muito menos te questionando algo tão pessoal. Não precisa me falar nada
Capítulo 16Thalia.— As coisas na minha vida são complicadas, Marcelo. — Foi tudo que disse referente às minhas palavras anteriores. — Sobre seu Dario, eu lhe devo três meses de aluguel e ele já esperou demais, outro teria me colocado no olho da rua sem pensar duas vezes. Muitos inquilinos deixaram os apartamentos e, se os poucos que têm não pagarem, ele irá passar dificuldade.— Compreendo. — Ele se sentou ao meu lado. — Mas ele não pode tratá-la assim, Thalia. Seu síndico gritou com você, não lhe deixou explicar e a deixou com medo ao partir para cima de você. Ele estava alterado e poderia ter te agredido se estivesse sozinha. Mesmo com todos os problemas que podem haver entre vocês, Dario jamais pode sequer erguer a voz para você, ou qualquer outra pessoa.Soltei um suspiro, olhando para as minhas mãos.Marcelo tinha razão, mas o que podia fazer? Estava na merda e seguiria assim até minha sorte virar. Se é que um dia iria virar.— Deveria buscar um lugar melhor para morar — aconse
Capítulo 15.Thalia.Assim que Marcelo ligou as luzes e fechou a porta, nos isolando do mundo, eu desmoronei. Parecia que o mundo estava sobre as minhas costas, pois o peso era grande demais. Estava tão cansada de tudo dando errado na minha vida. Parecia que, por mais que eu tentasse fazer minha vida dar certo, sempre havia algo me mostrando que eu não iria a lugar algum. Que eu não havia nascido para ser próspera, seja em quais forem os campos da minha vida.— Estou tão cansada de ter sempre tudo dando errado na minha vida. Só coisas ruins me acontecem — falei, com os ombros caídos, e coloquei as mãos no rosto, buscando cessar o rio de lágrimas que corria sem controle dos meus olhos.Sentia-me derrotada com todos os problemas que me surgem a cada dia. Porém, dessa vez, algo me incomodou após as palavras proferidas por mim e coloquei a mão na barriga. Foi algo involuntário e, ao mesmo tempo, tão certo que algo diferente tomou conta de mim.— Sou uma mãe horrível. — resmunguei, fungand
Capítulo 14.Thalia.Saí do carro do Marcelo sem olhar para trás. Estava tomada de vergonha e ver seu olhar de pena sobre mim me deixou ainda pior. Minha vida era fodida demais e eu sabia disso, então não precisava que ele ficasse, percebesse isso e sentisse pena de mim.Pena era algo que não suportava. Eu morava em um lugar que não queria e havia uma vida que jamais desejei, mas era o que havia, então precisava ser grata por ela. Perdi minha mãe aos quatorze anos e, desde então, vivi apenas com meu pai bêbado. Perdi a conta de quantas noites me arrisquei ao sair sozinha para buscá-lo nos bares e nas praças, e o encontrei quase desmaiado de tanto beber.Meu pai amava demais a minha mãe e, quando ela morreu, ele se perdeu em si. Afundou-se na bebida e não me restou opção senão o colocar em uma clínica para dependentes alcoólicos.Eu já não suportava mais ver seu estado lamentável e ainda sofrer ao tentar trazer de volta o homem bom e amoroso que seu Efraim era antes da morte da minha
Capítulo 13.Marcelo.— Olha aqui, garota. — Perdi a paciência. — Meu sobrinho acabou de nascer e isso me deixou de bom humor. Estou vendo que não está bem e quero te ajudar, deixa de ser chata e entra logo no carro. — Elevei o tom e apontei para o Audi R8 Spyder Black parado à nossa frente.Os lábios da jovem tremeram e ela, do nada, começou a chorar. — Ah! E-seu carro é muito bonito. — Mal entendi o que falou devido ao choro.Respirei fundo para não surtar e me inclinei para pegar em seu braço.— Vou te levar para casa, vamos. — Não posso entrar no carro de um estranho. — Ela seguia chorando, mas entrou.— Não vou te sequestrar. Sou um bom samaritano, lembra?Ela assentiu, fungando.Sorri do biquinho fofo que ela fez. Ela era linda, mas louca. Maluca da cabeça. E talvez eu também estive, já que insistia em algo que claramente daria em uma merda bem grande.Voltei a ligar o carro e perguntei onde ela morava.— Não é muito longe daqui. — falou, tentando parar d
Capítulo 12.Marcelo.Segui para o estacionamento e retirei a chave do bolso da minha calça. Apertei o botão e destravei o carro, abri a porta e entrei. Conferi as horas no relógio em meu pulso e suspirei. Já passava das duas da tarde e eu ainda nem havia almoçado. Teria que parar em um restaurante para comer algo, pois minha barriga já começava a reclamar pela falta de alimento.Liguei o carro e saí do estacionamento. Ao me afastar do hospital, meus olhos focaram em uma bunda avantajada, desenhada pela calça jeans apertada e se movimentando à medida que sua dona caminhava.— Uma bela bunda. — falei e sorri de lado.Estava há alguns dias sem foder e a falta de sexo já começava a dar sinais.Ao passar pela dona da bunda gostosa, vi ser a mesma jovem, que trombei quando saía da ala da maternidade, e resolvi ignorá-la. Porém, algo me impediu de acelerar o carro e permaneci olhando-a pelo retrovisor. Fingi parar no sinal e vi o momento em que ela se sentou no ponto de ônibus. Estava mais
Capítulo 11.Marcelo.Sorri ao ouvir os gritos de alegria do meu irmão. Ele havia acabado de sair da sala de partos, viera comemorar com nossa família a chegada de Ravi, que nascera para nos encher de alegria e unir ainda mais os seus pais.Mateus e Mariah tiveram um começo conturbado e, por pouco, ele não perdeu o nascimento do próprio filho. Agora eles estavam bem, felizes, e Ravi só iria acrescentar mais felicidade à relação deles.— Parabéns, irmão. — O abracei. — Obrigado, mano. Não sabe como estou feliz com o nascimento do meu filho.— Fico muito feliz por vocês, irmãos. Por você e pela Mariah. Vocês merecem toda a felicidade do mundo depois de tudo o que passaram.— Você também merece, Marcelo. Acredite quando digo que há algo especial à sua espera por aí. Era o momento dele e não iria estragar isso falando das minhas dores. O trauma que passara no passado era grande demais e a dor ainda está latente em meu ser. Se não fosse por minha família, não saberia o que teria sido
Capítulo 10.Marcelo.Encostado na parede áspera de concreto e tentando ignorar o vento que soprava contra minha camisa, eu busco normalizar minha respiração. Meus olhos, quase fechados por causa da luz forte que ilumina essa manhã ensolarada, acabaram de se chocar com uma cena que parecia ter saído direto de um maldito comercial de família feliz.A poucos metros, uma mulher segurava um bebê enrolado em uma manta azul clara, rindo enquanto o marido dela brincava com um garoto que devia ter uns quatro anos. O moleque gargalhava alto enquanto era jogado para o alto e segurado de volta nos braços do pai. A mulher os observava com um olhar cheio de carinho, os olhos brilhando como se o amor dela pudesse iluminar o mundo.Eu desviei o olhar, mas não consegui escapar daquela sensação incômoda que parecia prender minha atenção. A alegria deles me atingia de um jeito estranho, como se esfregasse na minha cara o que eu não tinha e nunca teria.Suspirei, tentando ignorar, mas minha mente já est