Capítulo 3Marcelo.Passado.Parei meu carro no estacionamento da casa noturna e desci. Do lado de fora, sorri ao ver meu irmão e estendi a mão para bater na sua em um cumprimento descontraído.— E aí, mano, veio encher a cara também? — questionou sorrindo.— Na verdade, eu vim impedir que você faça alguma besteira. Ele fez uma careta.— Sabe que não sou disso. Posso estar no fundo do poço, mas jamais me colocaria em risco ou faria isso com pessoas inocentes. — Sua fala saiu ríspida, ele havia se chateado com meu comentário e não podia julgá-lo. Soltei um suspiro.— Eu sei, mano. Me desculpa, mas não custa me certificar, não é? — Ele assentiu, mas sem esconder sua chateação. Mateus era médico, neurologista, para ser mais específico, então salvar vidas era sua função, sua missão na terra, mesmo que nem sempre conseguisse isso.— Vamos entrar, moças fofoqueiras, ou vão ficar aí a noite toda fofocando? — Gabriel, nosso amigo e dono da casa noturna, se aproximou e nos chamou, fazendo um
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