O Rei Lycan e sua Tentação Sombria

O Rei Lycan e sua Tentação SombriaPT

Lobisomem
Luna Nova  Atualizado agora
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Índice

Por três anos, esperei para ser a Luna perfeita da minha alcateia e dar um herdeiro ao Alfa. Três anos de mentiras, sendo a intrusa no amor de outro casal. Três anos sofrendo a perda do meu bebê e planejando vingança contra o homem que desfigurou meu rosto e destruiu meu ventre. Morrer capturada pela minha própria alcateia ou escapar e sobreviver eram as únicas escolhas, e eu decidi me esconder e viver. O Rei Lycan, Aldric Thorne, o mais sanguinário e cruel líder dos lobos, governava com mãos de ferro. Tornei-me sua criada pessoal, a posição mais perigosa que poderia ocupar, onde um único erro poderia custar minha vida. Mas ninguém do meu passado me procuraria ali. "Sempre submissa, não fale, não ouça, não veja nada, não incomode o Lycan ou morrerá." Eram regras simples de seguir, e achei que estava indo bem até que, um dia, o Rei me fez uma proposta impossível de recusar. — Quer que eu salve essas pessoas? Então entregue-se a mim esta noite. Seja minha mulher. Eu te desejo, e sei que sente o mesmo. Apenas uma vez, Valeria. Só uma vez... Mas não foi apenas uma vez, e a paixão se transformou em amor. Aquele homem frio e indomável conseguiu conquistar também o meu coração. No entanto, quando meu passado volta para me assombrar e a verdade sobre minha origem vem à tona, sou obrigada a tomar outra decisão: fugir do Rei Lycan ou esperar por sua misericórdia. "Sinto muito, mas desta vez não vou perder meus filhotes, nem mesmo por você, Aldric." Meu nome é Valeria Von Carstein, e esta é a minha complicada história de amor com o Rei Lycan.

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01. MINHA VIDA É UMA MENTIRA
VALERIA— Você está... você está certa, Esther? — pergunto com a voz trêmula.Meu coração bate apressado, cheio de felicidade.— Muito certa, Luna, aqui está no ultrassom, é essa pequena mancha escura. Você está grávida.Ela aponta para a tela e vejo a frágil vida do meu filhote se formando dentro de mim.— Por que não consegui sentir o cheiro, nem seu pai? — pergunto preocupada.— É muito recente, talvez por isso, dê mais alguns dias e você deverá perceber suas feromonas.Ela responde e eu aceno com a cabeça, com os olhos turvos de lágrimas.Sou a Luna da matilha “Bosque de Outono”.Há três anos me casei com o homem que amo loucamente, apesar de não sermos pares destinados, meu Alfa Dorian.Fiz de tudo para ser a Luna perfeita, o pilar no qual ele possa se apoiar, no entanto, uma sombra opaca meu casamento e era o tema do herdeiro.Nunca consegui engravidar e admito que não compartilho muito a cama com Dorian, mas sei que suas obrigações como Alfa o mantêm muito ocupado e estressado.
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02. A PIOR TRAIÇÃO
VALERIAEle me morde com ferocidade na coxa e me arrasta para debaixo de seu corpo, controlando-me sem piedade.Tento resistir, pedir ajuda, minhas mãos sobre meu ventre, tentando proteger meu filhote, mas suas garras, como armas mortais, perfuram minha pele, destroçando todo meu pequeno corpo vulnerável.Preciso levantar os braços por instinto quando suas garras afiadas se dirigem ao meu rosto, e grito em agonia por causa de uma ferida profunda que atravessa minha bochecha desde a testa.Ao deixar minha barriga exposta, ele investiu contra nosso filho.— NÃO! O filhote, não! Por favor, Dorian, MEU FILHO NÃO!As lágrimas caíam incessantemente dos meus olhos enquanto eu o suplicava, mas seus caninos devoravam minha carne, e suas garras procuravam, friamente, nas profundezas das minhas entranhas, arrancar a vida que eu carregava.Não sei quanto tempo durou essa agonia; soluçava, implorando enquanto ainda conseguia falar.A dor em todo meu corpo era insuportável, mas a da minha alma, que
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03. O PROPRIETÁRIO DO CASTELO
VALERIAOuço gritos estridentes, vidros quebrando, um rugido animal, rosnados de Alfa, luta e disputa.Algo quente espirra em meu rosto e braços, minhas garras destroçam e meus caninos rasgam.Não consigo parar, não posso, a raiva me consome por dentro e grita por libertação.Não sei o que estou fazendo, não tenho consciência de mim mesma, só sei que, quando recupero o controle do meu corpo, a primeira coisa que vejo são minhas mãos cobertas de sangue.Estou de joelhos no chão, ao meu redor tudo é vermelho, destroços e partes do que um dia foi um poderoso Alfa, Dorian.O que eu fiz? O que fiz, por Deus?!Olho para a cabeça arrancada a um metro de mim.Seus olhos amarelados ainda me encaram com pânico, e sinto como meu estômago revira.Vomito ao lado, sem conseguir evitar, enojada por toda essa cena cheia de morte e violência.Fui eu quem fez isso? Aqui não há ninguém mais.Olho ao meu redor, não sei onde foi parar Sophia, só sei que alguém foi jogado pela janela de vidro, que está est
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04. TRAZENDO SEUS AMANTES
VALERIASua atitude gritava "sou o dono de tudo aqui, o senhor absoluto."Imediatamente baixei a cabeça, tremendo. Não importava que eu não tivesse uma loba interior, o poder que emanava daquele homem parecia sufocar, estrangular a alma, e ele estava até um pouco distante de mim.Era um Lycan, a espécie superior dos lobos, a maior evolução, e eu estava quase certa de que ele era o mais poderoso de todos, Aldric Thorne, o Rei Lycan.— Sasha, trate de tirar o lixo e certifique-se de que minha próxima criada pessoal não seja uma vadia intrigante, ou ela perderá mais do que a cabeça — sua voz rouca, intimidadora, fria, ecoou, e então passos se afastando.— Isso é um desastre, já é a quinta em dois meses, não sei o que essas meninas têm na cabeça, eu sempre as aviso.A Governanta, a senhora que administra o castelo, se aproxima e tira um pequeno frasco das mãos da vítima.— Outra que tenta dar um afrodisíaco ao Rei, idiota. Vou chamar um servo para levá-la, e sua primeira tarefa será limpa
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05. A CRIADA DO REI
VALERIA— Aahh, que horror, ela está deformada!— Invejosa, por isso quer nos afastar do Rei!— O senhor disse que vocês já devem sair — repito impassível, parada ao pé da cama, enquanto elas me insultam, mas não me afeta nem um pouco.Estou pensando em como tirá-las daqui, pois, debilitadas ou não, são três, e eu sou só uma.Nesse momento, batidas começam a soar na porta lateral que leva ao corredor, uma porta que eu nem tinha notado. Deve ser a pessoa que vai tirá-las do castelo.Caminho até lá e abro para dois caras fortes, que entram sem dizer uma palavra.As mulheres começam a resistir, cobrindo suas nudezes e gritando que estão vendo os corpos destinados apenas ao Rei, dizendo que perderíamos nossas cabeças.Não preciso estar aqui há muito tempo para perceber as mentiras delas.Aquele homem as usou como objetos descartáveis e agora as está expulsando como lixo.A loira corre em direção à porta que dá para a sala de jantar, e eu me adianto, parando firme e cortando seu caminho.—
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06. VESTINDO O REI
VALERIATiro coragem de onde nem sabia que tinha e me viro, tentando que a cesta não balance tanto com o movimento das minhas mãos.— Se... Senhor, a toalha... posso substituí-la por uma nova. Sinto muito por mencionar isso, foi só... só uma conversa sem maldade...Nem sei o que dizer, mas meu coração bate errático enquanto ele dá um passo em minha direção, e sua sombra me cobre por completo.É como um gigante que ocupa todo o espaço ao meu redor.Uma parede atrás de mim impede a retirada.— Responda minha pergunta, Valeria, não se faça de esperta — ele afasta a cesta de repente e a segura com uma mão, dando outro passo à frente. A cesta era minha única barreira de defesa!— Prefere estar com outro guardião? Talvez com o belo Quinn, já que ficou encantada ao olhar para ele.O perigo se infiltra em cada palavra que ele diz. Não entendo por que está tão zangado, eu nem tinha dito nada!— Não, Senhor, gosto de ser sua criada, nem conheço os outros Guardiões — murmuro, olhando para suas b
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07. VOCÊ PRETENDE ME ENVENENAR?
VALERIACom toda essa pressão sobre meus ombros e tentando não me concentrar no fato de que ele estava apenas de cueca, começo a testar as opções que escolhi.— Hm, muito simples... o cinza combina com os olhos dele, mas não com a calça... esse enfeite não...Estou tão absorta colocando as peças na frente dele, medindo e combinando, que nem percebo que estou expressando meus pensamentos em voz alta.— Parece muito curto... será que esse cinto serve? — pergunto levantando a cabeça de repente e percebo o quão perto estamos.Praticamente estou colada ao Rei. Uma gota de seu cabelo úmido cai sobre meus lábios, e a intensidade com que esse Lycan me observa faz meu coração começar a bater mais rápido.Isso grita perigo por todos os lados.O que estou fazendo exatamente?— Lamento...— Experimente e veja como fica — ele me interrompe quando estou prestes a dar um passo para trás, abrindo os braços.O gesto é óbvio, "venha e coloque você mesma."Então, com as mãos firmes sobre o couro do cint
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08. ALDRIC FORA DE CONTROLE
VALERIAUm intenso cheiro de vinho invadiu meu olfato, causando-me uma leve tontura.Meus sentidos estavam embotados e, por alguma razão, meu corpo começou a reagir como se um calor insuportável me consumisse por dentro.Uma pesada porta de aço e madeira me impedia de entrar. De dentro, ouvia-se rosnados e sons como se algo ou alguém estivesse arranhando as paredes ou o chão.— Aaggrr— ao reconhecer por um segundo a voz do Rei, decidi finalmente entrar; talvez ele estivesse em algum tipo de apuro.No entanto, eu não estava preparada para encontrá-lo nu e quase desmaiado, ajoelhado sobre o duro chão de pedra.Suas mãos estavam erguidas, presas a pesados anéis de aço ancorados na antiga parede, e grossas correntes o mantinham preso com poderosas algemas enferrujadas ao redor dos pulsos.Respirava pesadamente, parecia resistir a uma dor intensa e todo o seu corpo musculoso suava abundantemente.Seu cabelo vermelho caía úmido sobre o rosto, olhando para o chão, e não consegui ver claramen
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09. EU SEI QUE VOCÊ ME QUER
VALÉRIA— Mmmm — mordi o lábio inferior para não gemer alto quando dedos longos e sexy começaram a acariciar meu clitóris, bem no começo da minha vulva, provocando-o gostoso, me fazendo estremecer de prazer e arquear as costas.Fazia muito tempo que eu não transava, e nas poucas vezes com Dorian, ele só me penetrava e pronto, sem jogos ou se preocupar com os meus desejos, nada a ver com o ardente e selvagem lycan em cima de mim.— Abra mais as pernas, vou montar em você — me ordenou de repente, com uma voz que mais parecia a de um animal.No entanto, essa ordem foi o que me fez ficar um pouco sóbria.Sobretudo quando ele se inclinou um pouco e senti sua pica dura, esfregando a ponta úmida entre minhas coxas fechadas e minhas nádegas, buscando o caminho para a entrada do meu boceta excitada.— Nn... não... — consegui articular entre os gemidos e ouvi seu suspiro irritado.Um puxão não muito doloroso no cabelo me fez erguer mais a cabeça, meus cotovelos tremiam segurando o peso da metad
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10. ATAQUE NA FLORESTA
VALÉRIANão é que eu tenha muito para juntar, faço um pequeno embrulho sobre a cama com algumas roupas velhas que me foram doadas e, o mais importante, o dinheiro que o Rei me deu.Só tenho isso para sobreviver.Amparada pela noite e pela escuridão, ando pelos corredores, olhando assustada para todos os lados, com uma clara intenção de fugir.Chego à cozinha e procuro a porta dos fundos, claro que não me arriscarei a sair pela porta principal.Ao olhar o balcão onde servem a comida do Rei, uma raiva cresce no meu peito. Por que fariam algo assim?Quem pode ser tão cruel a ponto de mandar uma inocente para uma morte certa?A donzela que ajudou a outra que cortou a mão é minha principal suspeita, foi ela que teve a chance durante o meu descuido.Talvez até as duas estejam trabalhando juntas.Saio para o pátio interno e corro em direção ao portão por onde entram as carroças com mercadorias e suprimentos.A floresta me recebe, sombria e assustadora, me dá um pouco de medo, não sei para on
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