Por três anos, esperei para ser a Luna perfeita da minha alcateia e dar um herdeiro ao Alfa. Três anos de mentiras, sendo a intrusa no amor de outro casal. Três anos sofrendo a perda do meu bebê e planejando vingança contra o homem que desfigurou meu rosto e destruiu meu ventre. Morrer capturada pela minha própria alcateia ou escapar e sobreviver eram as únicas escolhas, e eu decidi me esconder e viver. O Rei Lycan, Aldric Thorne, o mais sanguinário e cruel líder dos lobos, governava com mãos de ferro. Tornei-me sua criada pessoal, a posição mais perigosa que poderia ocupar, onde um único erro poderia custar minha vida. Mas ninguém do meu passado me procuraria ali. "Sempre submissa, não fale, não ouça, não veja nada, não incomode o Lycan ou morrerá." Eram regras simples de seguir, e achei que estava indo bem até que, um dia, o Rei me fez uma proposta impossível de recusar. — Quer que eu salve essas pessoas? Então entregue-se a mim esta noite. Seja minha mulher. Eu te desejo, e sei que sente o mesmo. Apenas uma vez, Valeria. Só uma vez... Mas não foi apenas uma vez, e a paixão se transformou em amor. Aquele homem frio e indomável conseguiu conquistar também o meu coração. No entanto, quando meu passado volta para me assombrar e a verdade sobre minha origem vem à tona, sou obrigada a tomar outra decisão: fugir do Rei Lycan ou esperar por sua misericórdia. "Sinto muito, mas desta vez não vou perder meus filhotes, nem mesmo por você, Aldric." Meu nome é Valeria Von Carstein, e esta é a minha complicada história de amor com o Rei Lycan.
Ler maisLYRAEu sentia minhas dobras esticadas ao limite, nossos fluidos espirrando a cada metida... eu adorava, não conseguia parar, era como minha própria droga afrodisíaca.Arrepios de prazer desciam pela minha coluna, às portas do êxtase, mas minha parte primitiva queria um último empurrão.—Ah, ah, ah, goza dentro de mim, me dá, meu macho, me dá seu nó... mmmm... —me ajoelhei, com ele grudado às minhas costas, bombeando por baixo enquanto eu me esfregava contra sua pélvis.A mão dele envolveu meu pescoço possessivamente e a outra se cravou no meu quadril.A boca dele gemia no meu ouvido, me levando aos confins do prazer.As bolas dele batiam ritmicamente contra a minha bunda, até que em duas ou três estocadas profundas quase foram enterradas na minha fenda.Com um grunhido rouco, senti os jatos quentes se derramarem, me enchendo, me satisfazendo, catapultando minha própria libertação.O suor caía como água, escorrendo pelas nossas peles brilhantes. A névoa nos cercava com o cheiro picant
DRAKKAREsse buraco de água quente não era tão grande, mas eu sentia que estávamos longe demais.O que fazer?Vivi sozinho desde filhote, na caverna comunitária onde criam os órfãos, vi machos e fêmeas acasalando... sempre era igual.A fêmea de costas, sendo penetrada por trás, os animais também faziam assim. Por que a Lyra não gostava desse jeito?Lembrei do prazer da boca dela no meu pau, quero de novo, desejo descobrir todos esses segredos que ainda não conheço.Vou me aproximando aos poucos das costas dela, o cabelo molhado cai sobre a pele rosada, minhas mãos coçam de vontade de tocá-la, nunca estive tão duro e excitado.Envolvo a cintura dela devagar. É tão pequena, tão macia que tenho medo de machucá-la com minha aspereza e calos.—Lyra —sussurro o nome dela, me inclinando sobre seu ombro.O corpo dela estremece sob meu toque, e isso me dá confiança.—Não quis gritar com você, eu... achei que tinha se arrependido...—Você me disse pra procurar outro macho.—Não. Não. Eu vou caç
NARRADORADrakkar se via sendo arrastado mais uma vez para outra loucura por aquela mulher que mal chegava à altura de seus peitorais.O sol já havia se posto e a noite caía sobre eles; caminhar pela selva no escuro era praticamente um suicídio.—Eu vou na frente —Drakkar a protegeu atrás de si, alerta, entrando no buraco escuro com o cheiro da besta marcando o território."Você viu como meu macho tava sexy hoje caçando? Deusa, quando ele pulou da árvore..."Lyra seguia em silêncio atrás de Drakkar, mas Aztoria não calava a boca em sua mente.Ela achou que a loba fosse mostrar de novo a lembrança da batalha heroica; no entanto, os olhos de Aztoria estavam fixos embaixo da saia de couro do guerreiro.Lyra ficou vermelha diante da “visão” da salsicha voadora com os dois ovos."Santa Deusa, você é uma pervertida, Aztoria" — respondeu, encerrando a conversa com sua loba safada.—Não tem mais animais por perto e o cheiro de aviso vai manter essa caverna segura por um tempo —Drakkar disse d
NARRADORA—Aztoria, você precisa encontrar o Hálito da Vida! Sempre cresce perto das Cassiópelas!Lyra gritava para sua loba, segurando o vestido e correndo entre cipós e raízes.As árvores tremiam ao seu redor, o suor encharcando sua pele, os pequenos animais fugiam conforme ela passava, escapando do gigante que a perseguia.Saltava sobre troncos caídos, desviava de galhos, se abaixava e subia, sempre sendo perseguida pela sombra do guerreiro forte.“Elas estão ali, ali!” — a Alfa farejou com o vento a favor.O cheiro picante e sufocante das Cassiópelas chegou até ela, mas também o do tesouro que aquelas plantas perigosas protegiam.—Lyra, não vá por aí, é venenoso, essas plantas são venenosas! — Drakkar gritou para ela.Ele não sabia o que ela pretendia, mas aquelas flores vermelhas eram uma arma mortal.—Eu sei o que estou fazendo, me segue por aqui! — Lyra entrou no meio de umas árvores grossas e apertadas que serviram para atrasar a corrida do Brontocérax, ao menos por alguns seg
NARRADORALyra corria o mais rápido que suas botas permitiam.Afundava na terra e suava em bicas, empurrando as folhas largas que atrapalhavam seu caminho.Ao atravessar os arbustos, encontrou no meio de uma clareira uma cena que congelou seu coração.Drakkar lutava com as mãos nuas contra um enorme predador, impiedoso e poderoso, de quatro patas, com um escudo de chifres sobre a cabeça gigantesca.No final do corpo de quase três metros, um rabo comprido balançava cheio de espinhos perigosos que agora se preparavam para atacar pelas costas o guerreiro.—CUIDADO! —Lyra gritou, se lançando na briga sem pensar.Drakkar nunca sentiu tanto medo em sua vida quanto no momento em que a viu se jogar no perigo.Suas duas mãos poderosas seguravam a mandíbula do Brontocérax, e suas pernas musculosas escorregavam para trás, cavando um sulco na terra com a força da fera.—CORRE, LYRA! —rugiu, alertando-a, forçando seu lobo a emergir, apesar das consequências para ele.O veneno pulsava em suas veias
NARRADORA—Tô de saco cheio de você, Verak! —o rugido do Alfa foi seguido por um tapa estalado.Verak aguentou o golpe furioso do pai com frieza; sua pele já estava mais do que acostumada com aquelas pancadas.—Gosto daquela fêmea, não vou deixá-la pro idiota do Drakkar —respondeu em voz baixa, mas sem recuar.Raras vezes havia desafiado a vontade do Alfa.—Você é burro, é?! —os caninos de Arom estavam expostos, ele tremia de raiva, mas qualquer um poderia ouvi-los.Respirou fundo e tentou se acalmar.—Não podemos ofender a Curandeira. O poder da matilha está ligado a essa mulher, você sabe disso! Não pode arriscar tudo por uma boceta! —segurou os ombros do filho com força, obrigando-o a encará-lo.Sua aura de Alfa dominava o filhote rebelde com mão de ferro.—Você pode ficar com essa fêmea em segredo. Não vai ser o primeiro a ter duas mulheres. Mas sua companheira oficial diante de todos deve ser Nana —seus olhos escuros fitavam os do filho, tão semelhantes aos seus.—Verak, a Curand
LYRA— O que está acontecendo aqui, Verak?!Ao tocar o solo com minhas botas, o Alfa da matilha chegou impetuoso, trazendo a feiticeira e outra mulher consigo. Sua presença interrompeu imediatamente a luta.Corri até onde meu macho estava, coberto de feridas e mordidas daquele maldito que não jogou limpo. Pelo menos Drakkar também arrancou vários pedaços do lobo dele.O apoiei quando ele se arqueou, prestes a vomitar.— Aguenta, por favor… — sussurrei, passando seu braço forte sobre meus ombros e acariciando suas costas. Eu sentia o veneno se revirando dentro dele.— Alfa, pedimos justiça! Que as leis da matilha sejam respeitadas!— CALE A BOCA! — o Alfa ordenou a um dos guerreiros, que imediatamente silenciou.O imbecil que joguei da plataforma estava sendo socorrido por outro deles.— Verak, me explique imediatamente essa confusão!— Pai, eu só estava apoiando esses guerreiros… — Ele se transformou em sua forma humana, sangrando por todos os lados. Sua aura furiosa transbordava dos
LYRA— Se você molhar com água quente, as penas saem mais fácil. — Peguei uma tigela de madeira e mergulhei na água fervente.Ajoelhada na frente dele, comecei a mostrar como era fácil arrancar as penas sem levar metade do bicho junto.— Assim você faz menos força e depois passa um graveto com fogo para queimar esses pelos duros… viu? — Levantei a cabeça e encarei aqueles olhos negros como a meia-noite.Minhas bochechas esquentaram um pouco pela proximidade e pela atenção que ele me dava.— Você pode machucar as mãos, eu faço isso. — Ele falou de repente, tirando o pássaro das minhas mãos e examinando meus dedos.Meu coração ficou quentinho, e eu tive vontade de beijá-lo, mas senti vergonha de ser tão grudenta logo de manhã.O animal tinha mais carne do que eu imaginava, pesava vários quilos, e minha mente já estava pensando em como prepará-lo de maneira deliciosa. O problema era a falta de recursos.— Vou até o rio lavá-lo e jogar fora as vísceras, ou você come isso?— As tripas? — M
DRAKKARInvadi a zona de caça privada da matilha em busca de uma colmeia que descobri dias atrás.Ao contrário do que eles acreditavam, eu podia comer carne sempre que quisesse.Mas já estava cansado do mesmo sabor queimado do churrasco.O gosto do mel me levou a adentrar a área proibida.Um aroma doce demais invadiu meus sentidos. Pensei que encontraria as abelhas, mas… me deparei com uma fêmea estranha.Ela estava em perigo, e agi por instinto, salvando-a daquele predador. Eu seguiria meu caminho, os guerreiros da matilha estavam por perto e a protegeriam.Mas seus súplicas ecoaram nos meus ouvidos, e quando olhei para aqueles olhos raros e belíssimos… cometi meu maior erro.O aroma doce que me tentava vinha dela, e toda vez que essa fêmea abria a boca, eu não conseguia escapar de suas palavras.Meus olhos a seguiam, mesmo sem querer.Ela é perfeita. E o filho do Alfa a quer para ele, é claro que quer.Eu não tenho direito de cobiçá-la, não tenho direito a nada. A cada dia, minha vi