Jogo De Poder

O castelo era sufocante.

Eu já estava ali há três dias, e cada canto daquele lugar parecia mais apertado do que o último. O silêncio era absoluto nos corredores de pedra escura, e o aroma amadeirado dos móveis misturava-se com o cheiro de velas queimando. As criadas evitavam cruzar olhares comigo, apenas sussurravam entre si antes de desaparecerem por portas escondidas.

Eu as invejava. Elas podiam ir e vir como quisessem. Eu não.

Kael havia me trancado ali como um animal enjaulado, e, mesmo sem correntes visíveis, eu sabia que estava presa. Sempre havia guardas vigiando os corredores. Sempre havia olhares atentos ao menor movimento que eu fizesse.

Eu estava sendo observada.

E ele estava por perto.

Eu não o via desde a noite em que chegamos, mas sentia sua presença como uma sombra persistente. Kael gostava de jogar. Gostava de me provocar sem precisar dizer uma única palavra.

Então, eu fazia o mesmo.

Se ele queria me desafiar, eu resistiria.

Passei os últimos dias evitando qua
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