Isa Blake odeia o Natal. Sempre foi alvo de críticas severas de sua família, o que a levou a evitar as reuniões festivas a qualquer custo. Mas este ano é diferente. Agora, como uma mulher confiante e completamente transformada, Isa decide enfrentar a ocasião – e é pega de surpresa pela presença de Christopher Hale, o filho da melhor amiga de sua mãe. Com um porte imponente e um ar irresistivelmente dominante, ela não resiste a apelidá-lo de Deus Predador. Christopher, é um CEO milionário, focado em sua carreira e desiludido com o amor após uma traição devastadora. Ele só aceitou participar do Natal depois da insistência da mãe, mas a última coisa que esperava era ser provocado pela jovem atrapalhada, engraçada e um tanto boca-dura que cruzou seu caminho. Apesar de tudo, há algo em Isa que o intriga profundamente – o suficiente para balançar seus nervos e despertar emoções que ele preferia manter enterradas. O que já parecia um desastre termina com uma tensão explosiva entre raiva e desejo. Mas o verdadeiro choque vem dias depois, quando Isa, em seu primeiro dia no novo emprego, descobre que o Deus Predador nada mais é do que o dono da empresa que ela trabalha. Agora, Chris precisa lidar com a mulher que desafiou seu autocontrole e ainda provará ser uma profissional brilhante – enquanto Isa tenta conciliar a atração intensa e os conflitos com seu chefe insuportavelmente irresistível. Um romance divertido e eletrizante, repleto de reviravoltas, brigas e uma química que promete aquecer até os corações mais frios.
Ler maisEu quase corri do auditório, com o arranjo de flores na mão. Um buquê de rosas vermelhas, perfeito, mas completamente desconexo com o momento. O cartão estava ali, visível, e ele me pediu para ler sozinha. Ele veio até aqui para me trazer um buquê de flores, no meu primeiro dia de trabalho. E mesmo que eu tenha achado completamente doentio da parte dele, eu ainda fingi que gostei. Eu precisei agir com educação, para não criar uma cena.Sentei na recepção e peguei o cartão. Eu estou disposto a te dar o mundo, se você me der uma chance.Te amo. MarcoRevirei os olhos com o peso da mensagem, que me atingiu de uma força inesperada. O Marco não parece ter entendido. Ele continuava preso a esperanças que eu nunca dei.Fomos péssimos um para o outro, e ele ainda queria tentar de novo. Olhei para as flores, eram lindas. Vermelhas e brilhantes. Respirei fundo.Até quando esse homem vai me perturbar?Mas eu não deixei que nada se refletisse no meu rosto. Sorri levemente, tentando manter
ChrisEntrei no auditório procurando por ela e a vi quase imediatamente. Ela parecia concentrada, enquanto um dos funcionários do DP falava e fazia anotações o tempo todo. A expressão profissional dela era sedut¢ra e s¢xy e eu não conseguia tirar os olhos. Ela não se deu conta que estava sendo observada, mas, eu devo ter deixado evidente.- Perdeu alguma coisa? - A Joana falou ao meu lado e eu mudei o foco no olhar. - Estava analisando os novos funcionários. - Explico rápido. - Todos parecem muito competentes. - Certo. - Encaro a minha cunhada, que está sorrindo. - Precisa de alguma coisa? - Ela estala a língua. - Sim, preciso de um favor… - Eu espero. - Cuidado com a minha funcionária. - Ela sussurra e eu pisco, absorvendo o pedido. - Não entendi …- Entendeu sim. - Ela dá de ombros. - Eu tenho grandes planos para ela e seria uma decepção imensa se ela não ficasse conosco por ter o coração partido. Ela sabe. Ela com certeza sabe. Droga. - Tem a minha palavra. - Respondo, p
IsaEncaro o meu reflexo no provador e respiro fundo, satisfeita.A calça combina bem com o meu blazer, e mesmo que bastasse eu comprar uma calcinh¢, a calça vai passar a mensagem que eu quero. Depois que eu sai daquela sala, praticamente correndo, eu fiquei alguns minutos no banheiro, respirando fundo. Respirei e tentei controlar os meus nervos, lutando com um fato inegável. Aquele homem é uma delícia. Muito mais do que eu imaginei. E isso é um problema que eu não estou disposta a lidar. Eu senti coisas que não deveria sentir, e eu ainda estava dolorida. O meu corpo implorou por mais. E ainda implorava por mais. Só que agora, com uma distância segura dele, eu conseguia pensar melhor. Ele não era apenas o meu chefe. Ele é o CEO da empresa. E eu quero muito ter oportunidades aqui, pelos meus próprios méritos, não porque eu dormi com ele. E a melhor forma de conseguir isso é não dormir com ele. Simples. Não vou dormir com ele. Então usei parte do meu almoço para ir até uma loj
ChrisO gosto dela ainda tá na minha boca, e eu não consigo parar de pensar nos gemid¢s dela. Mesmo que ela tenha saído daqui a mais de uma hora. Enfio a mão no bolso e não consigo evitar um sorriso ao sentir o tecido rendado nos meus dedos. Ela está sem calcinh¢. Completamente exposta.Eu deveria acha-lá e me enterrar nela, agora!- Senhor? - A Bia chama a minha atenção, assim que entra na sala. - Me chamou?Me arrumo na cadeira, tentando lembrar o que eu precisava dela, antes de chamá-la. - Chamei. - Aponto para a cadeira na minha frente. - Quero definir as atribuições dos funcionários novos. - Ela se senta, abre a pasta que trás nas mãos e se coloca a falar. A Bia é uma moça bonita, e mesmo com 20 anos, passa mais seriedade que muito velho grisalho que trabalha comigo. Ela foi uma boa decisão de contratação, e tenho planos para o futuro dela aqui. E ser extremamente profissional é uma caracteristica que vai me ajudar no que pensei. Depois que definimos os novos postos, com b
- Implora é? - O aperto que se seguiu na minha bucet¢ provocou o primeiro espasmo e então ele me puxou para a beirada da mesa, me abocanhando com força. A boca dele quente e firme, sugando tudo de mim…Um calor intenso correu por mim, tomando cada pedaço de pele e fazendo tudo formigar, Os sons das nossas respirações se misturou, os meus gemid¢s abafados e os dele, as cores ao meu redor se tornaram mais intensas e eu me senti flutuar em meio a um milhão de sensações. Tapei a minha boca com força enquanto eu me desmanchava e ele movia a língua com firmeza e se deliciava com todo o meu praz£r. Ele beijou o centro do meu corpo lentamente, extraindo cada pedaço da minha existência enquanto eu me entregava completamente...Um telefone tocou em algum lugar.Ele se afastou em um salto e me encarou piscando, parecendo confuso. Eu não entendi a reação do meu corpo, quando uma vergonha intensa me envolveu. Levantei da mesa e ele atendeu o telefone. - SIM? - A voz dele foi feroz e eu me conc
Ele encostou a boca na minha com leveza e respirou fundo contra a minha pele e o meu mundo girou ao contrário, conforme os arrepios subiam pelas minhas pernas.- Isabella… - Ele chamou baixinho. - Me mande parar. - Ele pede, com dor na voz.Só que eu não quero que ele pare. Agora, que ele está exatamente como eu imaginei desde que coloquei os olhos nele, que o corpo enorme dele está contra o meu e eu estou rendida, eu quero apenas que ele continue.Eu inclino o rosto para frente e faço o mesmo movimento que ele, passando os lábios nos dele. Ele solta um rosnado do fundo da garganta e esse é o único aviso.Ele me dominou por completo quando encostou a boca na minha, derrubando
IsaOs quase 10 minutos que estou nesta sala se tornaram insuportáveis. Ele parece estar brincando comigo e eu não consigo mais engolir cada pensamento afiado que vem na minha cabeça. Ele precisa que eu aja com naturalidade com ele? Pois bem, agirei com naturalidade. - Christopher? - Eu o chamo, esperando pela resposta da minha pergunta e ele se inclina na cadeira e passa a mão nos cabelos. Diferente das duas vezes que eu o vi, hoje o cabelo dele está meticulosamente alinhado, o que combina muito com o conjunto completo de CEO, com o terno e tudo mais. Ainda não sei qual versão eu prefiro…- Eu não sei bem, sendo honesto. - Ele fala e solta um pouco a gravata. - Nos desentendemos em duas ocasiões e eu nem mesmo entendi o motivo. - Eu aperto os olhos. - Não me diga que para você ficou claro, porque eu sei que é mentira. - Está bastante claro para mim. - O teatro que ele falou acabou, então me sinto à vontade para falar com firmeza. - O que não ficou claro para você?- Você explodiu,
ChrisPeço 5 minutos para a Bia, antes de chamar a Isabella para a reunião individual, apenas para poder respirar fundo. Bebo água e coloco o ar-condicionado no 16º, enquanto tento controlar o meu pulso. Serei profissional, não tocarei no assunto do natal ou daquele dia infernal. Ela vai trabalhar no comercial, com a Joana, e eu não vou precisar lidar com ela. Vou manter distância e tudo ficará bem. Reforço esse discurso na minha cabeça, e quando percebo que não tem muito o que eu possa fazer, ligo pra Bia. - Pode mandá-la entrar. - Claro. - Bia? Não quero ser interrompido. - Quase consigo ouvir o cérebro dela trabalhando, mas não explico os meus motivos. A realidade é que uma pequena parte de mim tem esperanças de que eu posso conversar com ela, esclarecer a minha frustração com ela e finalmente tirar ela da minha cabeça. - Considere feito, senhor. - A Bia respondeu e eu desligo. Releio o currículo dela, e confesso que estou impressionado. Imaginei que ela não teria experiênc
Sou informada, pouco depois do discurso, que fui convocada para o time comercial, eu e a Sarah. E que por conta disso, os horários da nossa reunião particular com o CEO mudaram. Serei a última. Isso é bom, terei tempo para me acalmar. No banheiro, escondida dentro de uma das cabines, eu respiro fundo algumas vezes e começo a programar a minha estratégia. É simples, na verdade. Vou apenas fingir que o conheci hoje, agir como se ele fosse um desconhecido e caso ele toque no assunto da nossa discussão, o que eu duvido, eu peço desculpas e afirmo que devemos ser profissionais. Simples. Ser profissional. Eu consigo. Esse não é o meu primeiro trabalho, se contarmos o jornal, que eu atuei antes da faculdade e precisei lidar com o meu pai como chefe. E depois o estágio da faculdade, que eu vivi de macarrão instantâneo e desaforo por um ano. Eu consigo. Quando eu retorno ao auditório, uma moça está conversando com a Sarah, e assim que ela me vê, abre um sorriso enorme. - Você deve ser