ChrisEla não está só bêbada. Ela está muito bêbada. Constato assim que encontro ela com o olhar, no momento que chego no tal lugar. Eu estou em um péssimo dia. Descobri hoje que o meu pai está armando um evento para me apresentar a filha de um investidor, e tivemos uma briga daquelas. Ele quer que eu case, logo, ainda esse ano se possível, com alguém do nosso ciclo, e disse que ou eu arrumo uma noiva, ou ele arruma. Faz tempo que ele tenta me convencer que eu preciso casar, e eu deixei claro que depois da Nicolli, eu não ia mais me envolver com ninguém. Depois de duas horas discutindo sobre não precisar amar para casar, e eu usar a minha mãe contra ele, eu apenas queria dormir. Eu passei a semana lutando contra as minhas vontades de me aproximar dela, e eu estava indo bem, consegui manter distância, então, quando o telefone tocou, às duas da manhã, eu senti o meu coração subir até a garganta. Bêbada sim, mas completamente linda. O que ela está usando nem posso chamar de vest
IsaTUDO DÓI!A cabeça, a garganta e as minhas pernas. E o resto do meu corpo eu não tenho certeza se existe.Me recuso a abrir os olhos, mas consigo ver que o dia já nasceu. Tento, sem sucesso, lembrar o que aconteceu …Respiro fundo, me arrumo na cama, viro de lado e … tem alguém aqui! Abro um olho e depois o outro e o Christopher está dormindo comigo, na minha cama.Levanto a coberta rápido e estou de pijama. Ele está completamente vestido também e sinto um alívio imediato. E eu não lembro o que aconteceu.Lembro do aniversário, lembro de beber … E como flash algumas imagens voltam
ChrisA noite anterior serviu para duas coisas:Para comprovar o quanto ela está envolvida por mim.E o quanto eu estou por ela.Depois que ela dormiu nos meus braços eu fiquei um tempo muito grande, até um pouco vergonhoso, observando enquanto ela dormia.Ela roncou de leve, um sinal nítido de cansaço e bebedeira, e eu simplesmente não conseguia deixar de olhá-la.E quando ela começou a tirar o vestido, com o rosto avermelhado e sorridente, eu realmente pensei em ceder ao que ela estava me pedindo, e a únic
IsaO meu corpo reagiu assim que ele segurou a minha mão e me colocou de pé.Evitei pensar naquele momento no que eu estava aceitando, e pensei apenas na vontade intensa que se espalhava por mim.E ele me beijou, exatamente como eu queria que ele beijasse. Com vontade!Eu o abracei, encostando o corpo no dele, enquanto ele invadia a minha boca. Aquilo não era um beijo comum, não quando ele desbravava a minha boca com desespero. Ele me levantou no ar e eu travei as pernas na cintura dele, e o meu corpo encaixou perfeitamente ali, enquanto ele me levava de volta para o quarto.As mãos dele dançaram pelas minhas costas, levantando o tecido da minha camiseta e ele me colocou no chão apenas para me despir. Eu ajudei, abaixei o meu shorts
Eu odeio o natal. Eu, Isabella Blake, odeio o natal.Ok, talvez não odeie o natal em si. Eu odeio o evento natal. O ato de reunir pessoas para celebrar e criticar o mundo, e eu, sendo o patinho feio da família, sempre sou massacrada. Bem, talvez eu odeie ser massacrada pela minha família? Siiim! Isso sim!Eu nunca fui uma mulher de aparência padrão, diferente de todas as minhas 3 primas. Eu sou baixinha, curvilínea e não herdei nenhum dos genes europeus da minha mãe. Tenho cabelos e olhos comuns, castanhos normais e nenhum traço lindo no meu rosto. Usei aparelho até quase 20 anos e nessa mesma época eu também não era uma mulher muito vaidosa. Eu sempre fui normal e o meu traço mais marcante é que eu sou desastrada, tipo, muito desastrada. Sou capaz de cair mesmo quando estou parada. E isso não mudou. O último natal que passei com a minha família foi em 2019, um mês antes da minha fuga para a Cambridge. Eu nasci e cresci em Nova York e sempre sonhei e estudei para cursar qualquer
Chris- Não é justo. - A minha mãe falou pela enésima vez. - O seu pai te vê todos os dias, eu não. Respirei fundo e dei um gole no scoot na minha mão. Os meus planos esse ano deram errado, claro. Por isso estou nessa reunião de uma família, que eu não conheço. E mesmo que eu culpe diretamente a minha mãe aventureira, que largou o meu pai faz dois anos, eu não quero verbalizar isso. - Mãe, depois da ceia eu vou pra casa, tenho muito trabalho…- Mas, é natal Chris! - Teresa Hale não é conhecida por se dar por vencida com facilidade. - 2 da manhã é o meu limite. - O sorriso dela me diz que por enquanto ela se daria por satisfeita. Quando a minha mãe procurou a mim e ao meu irmão e disse que queria se separar do nosso pai o meu mundo quase explodiu. Claro que isso impactaria tudo o que eu conhecia, inclusive a empresa, mas depois que ela saiu de casa e começou a se dedicar a nova carreira, de escritora, ela parece muito mais jovem e feliz. E eu estou feliz por ela. Mesmo que eu cont
IsaDeus.Essa era a definição do homem que estava parado ao lado da imensa árvore de natal. Pela primeira vez na minha vida eu fiquei feliz com o natal, por quase um minuto inteiro. Eu simplesmente não consegui desviar o olhar. Ele estava distraído, conversando com uma moça em voz baixa, mas tudo nele gritava tesã¢!O cabelo dourado que estava bagunçado, mas que ficava completamente lindo nele. O queixo firme, a boca desenhada, o nariz reto e os olhos escuros. E quando eu decidi olhar o conjunto completo precisei prender a respiração. Ele não era só forte, ele era completamente perfeito. O ombro largo, o peitoral completamente demarcado no suéter vermelho e a calça preta ressalta as coxas grossas. Engoli em seco com a visão. - Você está babando maninha! - A voz do meu irmão me atingiu como se fosse um soco na cara e, felizmente, ninguém pareceu ouvir ou perceber que o meu mundo parou com a visão do homem. Ignorei o Victor e comecei a missão de beijar todos os presentes. Minha m
ChrisA reação dela foi completamente diferente do que eu estava acostumado. Ela quase correu daqui. Tudo bem, eu talvez tenha encarado ela demais, ou segurado a mão dela por mais tempo do que eu deveria? Mas, essa não era a reação que eu esperava. Normalmente as mulheres não saem de perto de mim, depois que tem a chance de se aproximar, e ela praticamente correu… - Anna, a sua filha é solteira? - A pergunta da minha mãe me trouxe para o presente. - Infelizmente. - Ela olhou para a filha com um ar de decepção. - Duvido muito que ela queira se relacionar, ela começa a trabalhar logo, acabou de se formar… A minha esperança era a faculdade. - Eu entendo. - A minha mãe me deu uma olhada significativa. - Anna, por favor. Onde é o toalete? - Eu precisava sair de perto daquela conversa que logo se tornaria sobre mim. - Ali, segunda porta a esquerda, querido. - Caminhei até lá, e aproveitei para olhar a Isabella de costas. Bela bund4! Ela nitidamente não gostava de ser chamada