O CEO E A NOIVA FUGITIVA DO MAFIOSO

O CEO E A NOIVA FUGITIVA DO MAFIOSO PT

Romance
Joss Austen   Atualizado agora
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Índice

Maria Luiza Petrova, conhecida por todos como Malú, carrega um passado sombrio e doloroso. Fugindo da Rússia, ela busca desesperadamente uma nova vida para si mesma e para a pequena Mayla, a menina que depende dela para tudo. Mas escapar não significa estar livre. Viktor Petrova, seu tio adotivo, é um homem cruel e obsessivo que a vê como sua posse, sua "noiva", e fará de tudo para tê-la de volta. No meio da fuga, Malú cruza o caminho de Ravi Castellani um CEO milionário, dono de uma enorme empresa de laticínios. E desde o primeiro olhar, Ravi sente que Malú é diferente. Há algo nela—nos seus olhos atormentados, na sua força silenciosa—que o atrai de um jeito inexplicável. E, mesmo assombrada pelo medo, Malú encontra em Ravi algo que nunca teve antes: proteção, segurança... e um amor avassalador. Mas Viktor não aceitará ser desafiado. Ele quer Malú de volta e não medirá consequências para possuí-la novamente. Entre perseguições implacáveis, segredos obscuros e um amor que desafia o destino, Malú e Ravi terão que lutar contra tudo e todos para finalmente serem livres. Uma história intensa, arrebatadora e cheia de reviravoltas, onde o amor é a maior arma contra as sombras do passado. Será que Malú conseguirá escapar do seu pior pesadelo e viver o amor que sempre mereceu?

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CAPÍTULO 1 - POR QUE TENHO TANTO MEDO?
Já fazia alguns dias que Malu e a pequena May estavam escondidas naquele pequeno apartamento. Malú sentia-se sufocada ali dentro, o cheiro de mofo e umidade que impregnava o ar, misturava-se com a poeira dos móveis velhos. As paredes descascadas pelo tempo eram de um cinza amarelado e deprimente, e a luz que entrava pela única janela era fraca filtrada por cortinas esburacadas e manchadas. À noite o silêncio era quebrado apenas pelos ruídos distantes da cidade, tornando aquele ambiente ainda mais opressor.Era um esconderijo sombrio, mas por hora seguro, além disso ela não tinha outra escolha. Visto que desde quando Viktor começou a persegui-la também no Brasil, a paz tornou-se um luxo inalcançável. E tudo a assustava, visto que podia ouvir o som de seus passos ecoando em sua mente. Ou ver seu olhar que a assombrava e parecia seguia-la até nos sonhos. Mas, o pior de tudo era acordar de seus pesadelos com a sensação repugnante de seus toques, ou de seu cheiro que parecia estar impregn
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CAPÍTULO 2 – ESTOU ATRÁS DE EMPREGO
E quando entrou correndo não observou direito, então trombou com seu pai. Dimitry segurou seus ombros, evitando que ela caísse.— Calma querida, para que tanta pressa? O que houve? Por que você está chorando?Ela abriu a boca para contar. Para gritar a verdade. Mas ao olhar para fora, viu o carro de Viktor se aproximando. Seu coração congelou.— Não se preocupe pai. Falou ela forçando um sorriso, tentando esconder a verdade. — é coisa de menina, estou apenas sentindo uma leve dorzinha aqui e preciso correr para o meu quarto. — Falou ela, fazendo gestos enquanto tocava a própria barriga.O seu pai sorriu-lhe, sem jeito, enquanto Viktor se aproximava por trás dele, e lançou a ela um olhar frio de alerta. Dmitry então disse:— Eee, filha, então se é coisa de menina, papai é um completo ogro. Mas a sua mãe já chegou do trabalho. Vou falar com ela para te ajudar. Mas olha, se estiver com muita dor, posso te levar ao médico, meu anjo.Falou ele, ainda preocupado.— Não, pai, não é necessár
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CAPÍTULO 3 - RUSSOS!
Ao chegar ao hotel, um prédio imponente de vidro e mármore, foi direto ao setor de Recursos Humanos. O corredor tinha um cheiro forte de produtos de limpeza e café requentado. Porém, quando foi falar com o encarregado do RH, um sujeito de rosto severo e terno engomado, nem esperou que ela explicasse.— Impossível trabalhar aqui com uma criança. No colo!O coração de Malú afundou. Mas apesar de ter ficado inicialmente triste, ela não desistiria, falaria diretamente com o dono. E se o rapaz do RH não escutaria talvez o dono a escutasse, assim como a senhora Moreira falou. Iria explicar-lhe que daria um jeito e que não levaria a pequena com ela, enquanto estivesse trabalhando. Pois, o rapaz do RH não lhe deu nem oportunidade de lhe explicar direito, já foi logo dispensado-a.Ela soube então que o dono estaria lá à noite. Resolveu que insistiria. Por isso, quando deu nove horas, Malú voltou novamente ao hotel, dessa vez pela entrada principal. O saguão era luxuoso, com lustres brilhantes
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CAPÍTULO 4 – O DESESPERO DE MALÚ
Malú sentiu o coração disparar ao perceber que o carro estava em movimento, e provavelmente já havia saído do estacionamento. Afinal, ela podia ouvir o barulho de outros carros à sua volta, o suave balanço da estrada, o som abafado de motores roncando ao redor e as buzinas esporádicas confirmavam que não estavam mais no estacionamento. A angústia apertava seu peito como um laço se fechando. Seu primeiro impulso foi gritar, pedir para parar, mas rapidamente descartou a ideia. Se o motorista fosse o dono do carro, poderia pensar que ela era uma ladra tentando se esconder. E, pior ainda, os homens de Viktor podiam estar nas proximidades. Seu desaparecimento não passaria despercebido por muito tempo, e se a encontrassem... não queria nem imaginar. Sentindo o suor frio escorrer por sua testa, fechou os olhos, então começou a orar pela ajuda de Deus. "Deus, por favor! Nos ajude!", sussurrou baixinho: — Deus, por favor! Nos ajude! No escuro do porta-malas, Malú tentou acalmar a r
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CAPÍTULO 5 – UM CHORO DE BEBÊ?
Enquanto dirigia suavemente lembrou que quando chegou à festa, Alexandre perguntou se ele havia realmente comprado o carro que tanto desejava, pois sabia do alto valor do tal carro. Mas já sabia a resposta, afinal conhecia a paixão de Ravi por carros modernos e caros. Ao olhar para o painel do carro e todo o seu interior, Ravi levantou a sobrancelha e sorriu, ao lembrar o que conversou algumas horas atrás com Alexandre: — Sim, e ainda está com cheirinho de carro novo! — Se continuar assim, não sei onde irá conseguir estacionamento para tantos carros? — Também não é assim, amigo — respondeu Ravi. — Comprei esse por algo em especial que os outros não têm. — E o que seria? — Perguntou curioso o seu amigo. — Espaço... e conforto — murmurou, lembrando-se do motivo pelo qual havia escolhido aquele modelo específico. — Sou uma pessoa bastante espaçosa e preciso disso para me sentir realmente confortável. Além disso, o vendedor me mostrou o quanto ele era moderno, de toque automático e
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CAPÍTULO 6 – QUEM É VOCÊ?
Porém, naquele momento pensando rápido, Malú apertou os lábios e, com um leve tremor na voz, respondeu em russo: — Извините, господин, я не понимаю, что вы говорите. (Desculpe, senhor, não compreendo o que diz.) Ravi piscou, de queixo caído, pensou: " Russo?! A garota está falando em russo? É isso mesmo, ou estou ficando louco?" Ele se inclinou ligeiramente para frente, os olhos fixos nela. A mulher, por sua vez, deu um passo para trás instintivamente, apertando ainda mais o bebê contra o peito, e olhando em todas as direções, parecia estar procurando uma possível rota de fuga. Mas Ravi sabia que era impossível ela sair de lá, visto que o portão já estava fechado, e na frente havia três seguranças. No entanto, ela também tentava proteger o bebê do vento e da garoa que havia ficado depois da chuva, enquanto balançava o bebê que gradativamente calou-se. Por isso, Ravi falou novamente: — Perguntei quem é você e ainda não ouvi sua resposta! E novamente ela falou em russo, di
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CAPÍTULO 7 – POSSO IMAGINAR!
Um arrepio percorreu sua pele quando percebeu que estranho também estava acordando. Ele abriu os olhos devagar, piscando algumas vezes antes de focar nela. Um sorriso suave curvou seus lábios, e, ao contrário do que esperava, sua expressão não demonstrava ameaça, apenas um misto de curiosidade e gentileza. — Bom dia, senhorita! Por favor, não precisa ter medo. Está segura aqui. Está se sentindo melhor? — perguntou Ravi, a sua voz estava ainda rouca pelo sono, mas ainda assim firme e acolhedora. Malú engoliu em seco, porém a sua garganta seca dificultava a sua fala naquele momento. O medo ainda pulsava em suas veias, principalmente ao lembrar-se da ameaça anterior dele de chamar a polícia, ela inicialmente ficou sem saber o que responder. Não entendia por que ele estava sendo tão gentil agora. Mas a preocupação com May era maior, por isso respondeu: — Bom dia si... sim estou! — murmurou ela hesitante. Seus olhos não desgrudavam da pequena que estava nos braços dele, seu instin
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CAPÍTULO 8 – NÃO ACEITO UM NÃO!
Naquele momento, ao sentir o olhar afiado de Ravi a tensão de Malú era visível, ela engoliu em seco ao ouvir as palavras dele, sentindo seu coração acelerar. O olhar firme dele a atravessava como se pudesse ver além das suas palavras hesitantes, Ravi a encarou e respondeu com franqueza: — É visível que está fugindo de alguém, porém, tenho toda a certeza de que não é da polícia. Malú sentiu um frio na espinha. Apertou instintivamente os dedos contra a barra do lençol que ainda a cobria. — Por que diz isso? — Sua voz soou mais fraca do que ela gostaria. Ravi inclinou-se levemente para frente, apoiando os cotovelos sobre os joelhos, sem desviar o olhar. — Porque esse alguém a machucou. Muito. E, pelo jeito, ainda quer machucá-la. Ela arregalou os olhos e, sem perceber, segurou a respiração. A mente dela disparava, tentando encontrar uma resposta convincente. — Não, senhor Castellani, acredite está enganado, não é bem assim eu... eu estava fugindo sim, mas não… — começou a dizer M
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CAPÍTULO 9 – PRECISO MORAR LONGE.
Malú corou e murmurou um "obrigada", ainda sentindo-se deslocada. Porém, gostou muito de Gabriela e percebeu que May olhava a todos com os olhinhos curiosos, como se já os conhecesse também. Então, baixando a cabeça, falou envergonhada: — Podem me chamar somente de Malú! — Agora que estamos todos apresentados, posso te chamar só de Malú também? — perguntou Ravi. Ela hesitou, então baixou a cabeça e falou num fio de voz: — Sim, Pode sem problemas… — Ótimo! Prefiro assim, Malú. Também pode me chamar somente de Ravi — falou ele, sorrindo. Camila então falou: — Quanto a mim, prefiro Cami. Mas diga-me, Malú, está melhor? — Sim, senhora estou e... aham... poderia ajudar-me a fazer algo para a minha bebê comer? Ela está com fome e... — Claro, Gabriela pode ajudá-la?! — disse Camila. — Sim, claro! Venha, vamos ver o que temos na geladeira de bem nutritivo para essa garotinha ficar ainda mais forte! — falou Gabriela, olhando para a bebê que já estava novamente no colo de
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CAPÍTULO 10 – POSSO FICAR!
Ravi notou o silêncio dela por alguns instantes, como se estivesse lutando contra seus próprios pensamentos. Com delicadeza, ela pegou a garotinha dos braços dele, beijando-lhe a cabecinha adormecida. Sentiu a leveza do corpinho infantil se aconchegando e, então, tentou lhe dar uma justificativa aceitável: — Por causa de May. Acredito que o interior seja um lugar melhor para criá-la.Mas Lara Ravi aquelas palavras soaram falsas. Percebeu no mesmo instante que era uma mentira. Não uma mentira qualquer, mas uma que parecia gritar por socorro. Era como se conseguisse enxergar através dela, como se a conhecesse há anos e cada uma de suas mentiras estivesse escrita em sua expressão. Ravi se inclinou ligeiramente para frente, fitando-a com intensidade. — E sobre seu patrão abusivo? Não pretende procurar seus direitos? Posso te ajudar com isso, conheço bons advogados trabalhistas… Malú balançou a cabeça apressadamente, quase como um reflexo automático. — Não! Não é necessário. Já decid
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