Maria Luiza Petrova, conhecida por todos como Malú, carrega um passado sombrio e doloroso. Fugindo da Rússia, ela busca desesperadamente uma nova vida para si mesma e para a pequena Mayla, a menina que depende dela para tudo. Mas escapar não significa estar livre. Viktor Petrova, seu tio adotivo, é um homem cruel e obsessivo que a vê como sua posse, sua "noiva", e fará de tudo para tê-la de volta. No meio da fuga, Malú cruza o caminho de Ravi Castellani um CEO milionário, dono de uma enorme empresa de laticínios. E desde o primeiro olhar, Ravi sente que Malú é diferente. Há algo nela—nos seus olhos atormentados, na sua força silenciosa—que o atrai de um jeito inexplicável. E, mesmo assombrada pelo medo, Malú encontra em Ravi algo que nunca teve antes: proteção, segurança... e um amor avassalador. Mas Viktor não aceitará ser desafiado. Ele quer Malú de volta e não medirá consequências para possuí-la novamente. Entre perseguições implacáveis, segredos obscuros e um amor que desafia o destino, Malú e Ravi terão que lutar contra tudo e todos para finalmente serem livres. Uma história intensa, arrebatadora e cheia de reviravoltas, onde o amor é a maior arma contra as sombras do passado. Será que Malú conseguirá escapar do seu pior pesadelo e viver o amor que sempre mereceu?
Ler maisAmanheceu no horas Vitória e os primeiros raios de sol entravam suavemente pelo vão das cortinas, iluminando o quarto com tons dourados. Ravi despertou com a sensação do corpo nu e macio de Malú sobre o seu, seus longos cabelos castanhos espalhados como seda sobre seu peito. Seu perfume doce de morango - aquele mesmo que o havia atraído desde o primeiro dia - invadiu seus sentidos, despertando nele um desejo que parecia nunca ter fim. Ravi sentiu o belo corpo despido e macio de sua morena sobre ele, bem como seus longos cabelos escuros, que estavam espalhados sobre seu peito.Ele sorriu, ainda sem abrir completamente os olhos, deixando as mãos percorrerem as costas dela, relembrando cada curva, cada beijo, cada momento da noite passada. “Deus, como ela era perfeita!”, pensou ele. Quando finalmente abriu os olhos, viu seu rosto tranquilo, os cílios longos projetando sombras sobre suas maçãs coradas. Ela dormia profundamente, exausta após a noite intensa
Gabriel sorriu de forma doce enquanto levava a mão dela aos lábios, depositando um beijo suave nos seus nós dos dedos. Miriã arqueou uma sobrancelha, intrigada: — Pensar sobre o quê? — Quer ser minha namorada, princesa? — ele perguntou, sua voz um sopro quente contra sua pele. Ela piscou, surpresa, antes de responder em um fio de voz: — Mas eu não... quer dizer, nunca tive namorados. Não sei como se faz para ser uma boa namorada. Ele riu, encantado com sua inocência, e puxou-a para um abraço. Seus dedos traçaram círculos suaves na maçã do seu rosto corado. — Ótimo. Adoro saber que serei seu primeiro namorado — murmurou, seu hálito quente acariciando seu rosto. — Quanto a ser boa namorada, você já é perfeita. O resto... deixamos o tempo cuidar. Afinal, eu também nunca tive uma namorada de verdade. Vamos aprender juntos. — Não acredito nisso! — el
Algumas horas antes... Gabriel percebeu que a porta do quarto à sua frente estava aberta. Ele sabia que era o quarto de Miriã. Observou a garota se levantar e ir fechar a porta, mas ela parou ao vê-lo ali, encostado na porta do seu próprio quarto, os braços cruzados e um sorriso displicente nos lábios. Miriã o encarou, seus olhos percorrendo seu corpo antes de se fixarem no peito exposto, onde a camisa do pijama estava aberta. Ela ficou vermelha e involuntariamente mordeu os lábios, nervosa, tentando desviar o olhar. Gabriel adorou sua reação e deu um sorriso ainda maior, sua voz suave e carregada de provocação: — Boa noite, senhorita. Está melhor? — Bo… Boa noite! — ela respondeu, gaguejando um pouco. — Você é o irmão gêmeo da Malú, a namorada do Ravi, certo? Ele confirmou com um gesto, e foi presenteado com um sorriso tímido dela. Mesmo com o rosto machucado, Gabriel confirmou sua beleza. Embora ela fosse i
Ravi sorriu quando Malú gemeu seu nome novamente, totalmente entregue aos seus avanços. Ele estava maravilhado ao ouvir seus doces gemidos, percebendo que não se enganara: sua garota era barulhenta, e ele adorava isso. Por isso a levara para longe da casa principal — queria que Malú tivesse total liberdade para dar vazão aos seus desejos, sem medo de ser ouvida. Ele explorava o corpo dela com as mãos e com a boca, cada toque calculado para provocar uma reação. Quando desceu para seus seios arredondados, Malú arqueou o corpo, um gemido escapando de seus lábios. Ravi percebeu o quanto ela era sensível ali e decidiu explorar ainda mais, alternando entre beijos suaves, sucções e lambidas quentes. Os gemidos dela eram um sinal claro de que estava gostando, mas Ravi queria dar-lhe ainda mais prazer. Ele também queria sentir o contato do corpo quente dela contra o seu. Para provocar a gata manhosa que existia dentro dela, ele sussurrou em seu ouvid
Ao dizer isso, Malú demonstrou que realmente estava disposta a cumprir o que falava. Ela abriu o trinco da porta do seu quarto, num convite silencioso e tentador para Ravi. Ele, porém, a puxou para seus braços. Ao encará-la, observou o desejo estampado em seus olhos, e sua boca entreaberta era um convite tentador demais para ser ignorado. Totalmente enlouquecido de desejo, ele a tomou novamente em um beijo avassalador. Ao sentir sua pequena deliciosamente manhosa em seus braços, ele fechou a porta do quarto novamente e falou: — Aqui não, pequena. — O quê? Por quê? — perguntou Malú, confusa. — Acredite, princesa, tenho os meus motivos. Vem comigo, sim? — perguntou ele, sua voz suave, mas carregada de promessas. Ela sorriu e, mesmo morrendo de vergonha, concordou. Ravi também sorriu, feliz ao perceber que ela o desejava tanto quanto ele a desejava. Ela não era ma
Ao ouvir tudo aquilo de Alexandre, Malú ficou apreensiva. Sua mente começou a fervilhar com vários pensamentos: — E se Alexandre estiver certo? E se Ravi, na verdade, só esteve interessado temporariamente em mim? E se ele estiver confundindo proteção e carinho com amor? Ela o encarou com lágrimas nos olhos, mas não era do tipo de pessoa que sofria por antecipação. Decidida, falou enquanto enxugava os olhos: — Ouça, Alexandre, entendo você. Afinal, conhece Ravi há mais tempo do que eu. Porém, por mais que você não acredite que ele possa ter se apaixonado por mim, tem que entender que eu sim me apaixonei por ele. Eu o amo, e é somente dele todos os meus sentimentos! — O que quer dizer com isso, Malú? Que aceitará um amor unilateral? Malú, por favor! Você não pode... — Ainda não terminei! — falou ela, seriamente, encarando-o novamente. Então, continuou:
Naquele momento, Gabriel sorria enquanto tomava banho, lembrando o quão delicioso era o perfume dos cabelos de Miriã. Ele sorriu, imaginando como desejava conhecer aquela garota que todos diziam ser de personalidade forte. — Eu duvido — pensou ele, com um sorriso nos lábios. — Para mim, ela parece um anjo. Na verdade, quando a carreguei nos braços, a sensação que tive foi de estar carregando a pessoa mais doce do mundo! Ele continuou a se lembrar do momento em que a segurou, sentindo o calor do corpo dela contra o seu. Ao sair do banheiro e vestir uma roupa para dormir, seu telefone tocou. Ele não precisava ver o número para saber quem era. Antes de atender, apertou o cronômetro do seu relógio. Ao ouvir a voz firme e compassada de Viktor, ele sorriu novamente, desta vez de forma sarcástica. — Então, Hernández, devo dar-te os meus parabéns? — perguntou Viktor, com um tom de ironia. — Como queira, senhor! — respondeu Gabriel, de forma debochada. — É incrível como conseguiu me
Enquanto falava isso Eduardo descia a escada de mãos dadas com Diana, acompanhado de Luna e do doutor Rangel. Luna estava com o bebê de Natália no colo, que havia acordado e já procurava os braços da mãe. — Obrigado, jovem, por salvar a minha princesinha — disse Eduardo, com uma voz carregada de emoção. — Nem tenho palavras para agradecer. Da minha parte, você terá sempre a minha eterna gratidão. Afinal, os meus filhos são a coisa mais importante na minha vida. E, por favor, perdoe-me por tudo o que lhe disse anteriormente. Ele apertou a mão de Gabriel com firmeza, enquanto sorria para seus filhos com aquele sorriso paternal que todos já conheciam. — Não precisa se desculpar, nem me agradecer, senhor — respondeu Gabriel, com um sorriso humilde. — Eu não fiz mais que a minha obrigação. E como está a sua filha? Eduardo olhou para o doutor Rangel, que respondeu: — Bem, a senhorita Miriã agora só precisa mesmo é de um pouco de descanso. Por incrível que pareça, seus reflexos estã
Olga então pegando nas mãos dela começou a explicar: — Naquela noite quando saiu, percebi que os homens Viktor estavam me seguindo, ele tentou me sequestrar para saber onde você e sua mãe estavam escondidas. Eu corri, mas eles atiraram em mim. Quase morri, mas ele... — ela apontou para Gabriel, que observava a cena com um olhar sério. — Ele me salvou. Passei muitos meses em coma, e quando acordei... — ela fez uma pausa, as lágrimas escorrendo pelo seu rosto. — Desculpe, Malú. Desculpe por não ter conseguido ajudar sua mãe. Malú abraçou Olga novamente, apertando-a com força. — Por favor, não chore, Olga. Você não tem culpa de nada. A única pessoa culpada de todas as nossas desgraças é Viktor. E sobre a minha mãe... — ela fez uma pausa, engolindo em seco. — Nós a perdemos, mas ela nos deixou a minha irmãzinha, May. Ela é tão linda, saudável e inteligente. E agora, ela precisa de nós.