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Minha Segunda Chance - livro 2PT
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Médicos + Criança fofa + Cachorro bagunceiro Mãe solteira + viúvo Clichê arrebatador Dois médicos que tiveram os amores das suas vidas arrancados de si estão prestes a bater de frente literalmente. Dionísio, um neurocirurgião que viu a vida da sua mulher se esvair pouco a pouco diante de seus olhos, já tinha aceitado que não amaria mais ninguém e assim foi durante 3 anos até a sua fama de bom doutor chegar na Espanha. Vega Diaz, uma cárdio renomada, se viu sem chão quando recebeu a triste notícia de que sua filha estava com um tumor no cérebro, e desde então está à procura de mãos habilidosas para solucionar essa complicação. Só não contava que essas mesmas mãos não tocariam somente no problema, mas em cada parte do seu pequeno corpo, virando-a do avesso com tamanho poder de persuasão. OBS: Essa estória é a segunda de uma duologia que pode ser lida separadamente, pois são casais distintos e enredos totalmente diferentes, tendo como ligação somente uma amizade entre o Dionísio e o Thomás.
Ler maisÚltimo capítulo
EPILOGO
os olhos delasão da cor do cabeloe sempre que o sol batia ela brilhava por inteiroVILA MATTIAZZO | 04:00───────•••───────O chorinho do Matteo ecoou pelo quarto, Vega tinha acabado de deitar e já estava dormindo, já que Melissa passou boa parte da madrugada acordada. Fui até o berço e pelo choro do irmão ela estava se mexendo, o peguei no colo antes que a acordasse.— Ei! Papai está aqui. — caminhei um pouco me balançando para ninar meu ragazzo — A mamãe está cansada, vamos se acalmar.Cantarolei uma cantiga de ninar e não demorou a parar de berrar. Tem sido bem cansativo, porque mesmo a família sendo grande eles preferem a mãe ou o colo do papai aqui, na verdade, Vega é quase onipotente na vida deles.Mell não pode ouvir a voz da mãe, mesmo prestes a fazer dois meses fica toda agitada. Teo até fica comigo, mas é só sentir o cheiro da mãe que complica e tenho que me sentar ao lado dela se não desanda a chorar.Alisei seu narizinho e seus olhos azuis miraram os meus. Já faz uns d
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A parte mais sensível do meu corpo se chama filho. Mexeu, eu sinto.UNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 07:50───────•••───────Depois do meu casamento tudo seguiu bem, consegui levar a gestação até 37 semanas e óbvio que a última foi a pior, porque quase não saí de casa e minha rotina era da cama para o sofá.Há uma hora atrás, acordei com as contrações e minha bolsa estourou logo depois. Já tinha passado por um parto normal e obviamente que não sofreria tanto como foi no da Emma.Agora estou deitada na cama do hospital, respirando fundo enquanto as contrações aumentam com frequência e intensidade. Minha barriga está enorme e sei que estou perto de finalmente conhecer meus filhos.Dionísio está ao meu lado segurando a minha mão e me encorajando a continuar. — Está fazendo um ótimo trabalho, amor. — afirmou beijando minha cabeça — Estou aqui contigo.Depois de mais algumas contrações dolorosas, senti a pressão do primeiro se movendo em direção à saída. Suzan pediu que ele me ajudasse a empur
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Um dia você encontrará alguém que também estava à sua procura.───────•••───────Acordei às oito com as meninas invadindo nosso quarto e Dionísio, coitado, foi expulso pela Val. Tentou negociar, dizendo que me ajudaria no banho, mas Cibele se adiantou e se ofereceu para me ajudar. Uma hora depois, estava descendo as escadas e nem tive tempo de ir até a cozinha, pois fui arrastada para o quarto do Thomás que ainda dormia junto a Pietra.Catherine se juntou à festa e minha sogra também, e dei graças porque trouxe meu café. Ela e a Nena em parceria com minha mãe dedicaram-se a fazer os ajustes no vestido que ficou enorme. As horas foram passando com elas acertando o corte do tecido e fazendo um trabalho perfeito. Ao meio-dia, Dionísio, mesmo não tendo permissão para me ver bateu na porta para entregar meu almoço e junto veio um bilhetinho dizendo que o casamento acontecerá às 15h, colocou uma observação em caixa alta para não me atrasar.— Ninho é louco, o dever da noiva é se atrasar! —
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Seria pedir muito, ter você comigo pelo resto da vida?VILA MATTIAZZO | 06:00───────•••───────Faz três dias que a contragosto fui forçada a entrar de licença maternidade.Poderia trabalhar até Mellissa e Matteo nascerem, mas Suzan exigiu ao Lorenzo que me colocasse de licença, e aqui estou, no lugar mais lindo que já conheci na vida.Admirei o antigo quarto do Dionísio que é de um tom azul marinho e possui uma parede de pedras a qual enquadra uma lareira que deixa tudo ainda mais perfeito. As janelas são em madeira maciça como igualmente à porta. O chão é de madeira bem envernizada que parece brilhar sob nossos pés.A casa da minha sogra é antiga, dessas feitas de pedras, não sei ao certo, porém é bem grande, tem 5 quartos e todos estão lotados. Os da nonna que tem muito mais também estão e a Vila se prepara para meu casamento.Hoje chegaram Lorenzo e a família, Alberto e Catharine também viram e ficaram na tia Beta. Ontem conheci os outros primos do Dionísio, pois Camillo, Teodor
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A vida é um equilíbrio entre não ter pressa, e não perder tempo.UNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 03:40───────•••───────Com a chegada das máquinas, acreditamos que seria muito fácil, porém ninguém sabia como mexer. Lorenzo teve que pagar uma fortuna para um dos técnicos da fábrica onde são produzidas, que fica do outro lado do mundo, vir nos ensinar.Durante dois meses e meio ficamos testando até que finalmente um enfermeiro conseguiu manusear cada uma com perfeição e já está treinando outros, dado que essas máquinas não beneficiam só a oncologia como outras áreas do Meyer. Nesse meio tempo muitas coisas aconteceram, inclusive a descoberta que estamos esperando gêmeos fraternos, um menino e uma menina, deixando a família ainda maior. Meus tios, quero dizer, todos eles estão em Florença e com o atraso da cirurgia esse ano não teve a tão famosa festa da sangria, uma vez que tia Nena não voltou para casa desde que tentou mostrar os seios para o policial. A parte estranha de tudo isso é qu
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Uma coisa é fato: atitudes mudam sentimentos.CASA DO DIONÍSIO | 09:00───────•••───────Durante o banho fiquei contendo minha vontade de rir, pois acho que minha ameaça o deixou pisando em ovos, não podia fazer um movimento brusco que se encolhia cobrindo o Dizinho. — Para! Me sinto uma ameaça com você se comportando desse jeito — reclamei tentando não rir.— Você é, pegou meu saquinho com tanta força que achei que perderia minhas bolas! — foi impossível não achar graça — Que risada é essa?— Não vou decepar…— Não diga essa palavra! — não aguentei e tive uma crise de riso — Dissimulada, pare de rir desse jeito.— Meu amor, saiba que não vou cortar… — apontei para o meio das suas pernas com vergonha de dizer o nome —, estou brincando contigo e desculpe se peguei com muita força, de fato foi saudades, agora com relação ao boato do Meyer, não me importo.Me aproximei para juntar nossos lábios, senti relaxar os músculos e isso me fez rir novamente.— Sei muito bem que não ia vender fot
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Quando é amor,a gente percebe que o cuidado é diferente.Lizandra TaísDOIS MESES DEPOIS | 07:00───────•••───────Os dias passaram voando, minha família, incluindo meus tios e tias fazem revezamento aqui em Florença, porque alguém precisa fabricar os pães. Minha mãe e a tia Nena não voltaram desde que chegaram aqui, dois dias depois que Suzan voltou de Monza compramos dois carros novos e tanto minha tia Beta quanto a nonna vieram para cá, meus tios vem um de cada vez a cada 3 dias, assim animando a Emma e a Vega também.Ela não diz nada, mas está exausta e a preocupação fica estampada em seu rosto. Meu pai e minha mãe praticamente moram no hospital junto com o Jinbe que só saí do quarto para fazer suas necessidades. Tierry e Alba passam a tarde, pois Vega está trabalhando e mesmo que fique no hospital, as poucas vezes que consegue ficar no quarto da Emma ela dorme. Minha vida também anda bem agitada e já operei 13 crianças desde que fui na coletiva. Não que eu esteja cansado do tr
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Você não decide as tempestades, mas decide os abrigos.EM ALGUM LUGAR DE FLORENÇA | 21:10───────•••───────Passei a noite em claro me sentindo agoniada, uma vez que meus presságios nunca são em vão e mesmo Vega dizendo que Emma estava bem não me dei por satisfeita e liguei para Alba de modo a falar com minha ragazzaQuando consegui era nítido sua tristeza e seria uma péssima avó se não mimasse minha bambina. Prometi que ia vê-la e fiquei feliz ao ver seu sorriso largo.Dimi saiu para entregar uns pães junto a Camillo e com medo de dirigir nossa Loren, apelido carinhoso da caminhonete do meu marido, corri na Nena, minha irmã caçula, que é tão louca quanto eu e pedi que fosse dirigindo porque eu não sei.Ela não exitou e fomos correndo até a mama para informar para onde íamos e, é claro, pedir sua benção. Depois de nos abençoar saímos sentido a Florença. A viagem que levaria de 3 a 4 horas se estendeu por 6h, porque Loren é como eu, uma pessoa experiente e anda um pouco devagar. Ness
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Amadurecer é contar a História toda sem pular a parte em que você também errou.CASA DA VEGA───────•••───────Hoje Emma acordou bem, rindo e brincando, mas depois do almoço, notei que não queria mais assistir seu desenho e foi para o quarto com Jinbe. Às 2h de tarde Dina e Nena me ligaram e pediram pra falar com ela, porém minha menina não deu muita ideia deixando as duas, muito tristes, tanto que afirmaram que viriam vê-la, para que juntas fizessem pães e doces, e desde que acordou foi o único momento de felicidade dela do dia.Fiquei agoniada, porque insisti para que Vega fosse com meu carro, primeiro que o tempo está feio, segundo que está tão cansada que de moto fico com medo que algo lhe aconteça.Contudo, agora estou muito arrependida, visto que à tarde passou com ela amuada. Liguei para Dina e não atendeu, tentei a Nena e também não, liguei para Vega e nada. Fiz o mesmo com a Suh que não atendeu e isso só foi me deixando mais preocupada. Aquele pressentimento ruim não me deix
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