Pudera eu escolher o que sentir.DIONÍSIO MATTIAZZO───────•••───────Estava trocando de roupa quando a porta foi aberta.— Ué! — Valéria entrou e me pegou de cueca — Me esperou? — Não, já estou em casa, isso aqui na sua frente é um holograma. — recebi uma tapa forte por isso — Aí! Que mão pesada.— Palhaço. — estressada, abriu seu armário e pegou suas coisas — Vamos!terminei de me arrumar e notei seu cansaço enquanto me esperava escorada na parede, peguei sua bolsa e puxei-a para meus braços.— Se não tivesse que ir para Trento te levaria para minha casa, você mora muito longe. — se aconchegou ainda mais enquanto seguíamos para o estacionamento. Algumas médicas e residentes ficaram nos olhando e abracei ainda mais minha ruiva de cabelos embolados e pelo estrago que fiz Valéria terá que cortar seus longos cabelos.Beijei sua cabeça para abafar meu riso.— Você reclama das minhas atitudes e faz igual ou pior Dionísio. — ignorei suas palavras.— Está reclamando de quê? Nessa brincade
Olhos que olham são comuns.Olhos que veem, esses são incrivelmente raros...DIONÍSIO MATTIAZZO───────•••───────Acordei com meu telefone tocando. Tateei a mesinha de cabeceira até encontrá-lo.— Chegará que horas? Sabe muito bem como a mamãe é! — cocei os olhos para ver que horas são.— Vou pela manhã — compartilhei minha decisão — e o presente, você não entregou, né? — me sentei para despertar e percebi que estou sozinho.— Não, sabe que não faço isso. — acabei rindo dessa mentirosa.Disposto a comer alguma coisa, fui atrás da Val.— Traz o Jinbe, papai está pedindo… — ela ficou em silêncio por tempo demais — Vem antes do sol nascer, a mama veio com um assunto estranho de me juntar com o irmão da Val, não aguento mais isso. Por telefone tenho como ignorar mais aqui está difícil, porque até a nonna concorda com essa loucura.— Pode deixar! Chego aí bem cedinho, amanhã. — trocamos mais algumas informações sobre o jantar de aniversário de 42 anos de casados dos nossos pais e quando de
Maturidade é procurar profundidade antes de mergulhar de cabeça.— Zack MagieziDIONÍSIO MATTIAZZO───────•••───────Durante o caminho para casa fiquei pensando em como o meu interesse pela Vega deixou Valéria chateada.— Acho melhor evitar falar sobre ela, porque não quero estragar minha amizade de anos devido a uma mulher. — peguei um trânsito chato que me permitiu pensar nessa situação — Tento achar justificativa para esse interesse, mas não existe.Sorrir por lembrar da Vega ruborizada.— Será que Valéria tem razão? — fiquei pensando se aquela ruiva sabe mesmo o que diz — Seria muito azar justo a que me deixou interessado não ficar a fim de mim. — grunhi pensando na possibilidade. Deixei meus pensamentos de lado e foquei no trânsito.Quando cheguei, apanhei algumas roupas para passar o dia com meus pais e peguei a Alexa, ou Jinbe não come, já que a minha família não tem essa tecnologia na vila.— Vamos para Trento, amigão, meu pai está morrendo de saudades suas. — convoquei abrin
Como você faz os outros se sentirem diz muito sobre você mesmo.DIONÍSIO MATTIAZZO───────•••───────Acordamos às 5h para chegarmos bem cedo, abasteci e seguimos para Trento. Jinbe estava agitado e Valéria foi atrás junto a ele para não me distrair com sua euforia. Assim que chegamos no centro de Trento, paramos em uma loja que vende vinhos e queijos.Valéria é uma ótima médica, no entanto, suas habilidades para fazer uma cesta de amantes como ela chama é surpreendente. Comprou dois vinhos, alguns queijos e frutas, montou em uma cesta grande e disse que meus pais vão transar tanto que a casa vai tremer.Rimos dessa afirmação, visto que eles são bem ativos e dá para ouvir, porque as paredes são finas. VILA DOS MATTIAZZO | 09:00 Assim que chegamos, a agitação do meu cachorro é muito bonita de se ver, pois raros são os momentos em que fica assim, a verdade é que desde a partida da Maiá, todos estão ligados ao meu pai seja por chamada de vídeo ou presencial. Entramos na vila que poss
No fundo você sabe o que precisa fazer, você só não faz.VEGA DIAZDIAS DEPOIS | 05:00───────•••───────Acordei com meu despertador e cheguei a conclusão que demorarei a me acostumar com o novo horário de trabalho. 5 dias já se passaram desde o início das minhas funções no Meyer. Venho trabalhando tanto que mal vejo o Dionísio, porém quando acontece é no dormitório com ele dormindo sozinho ou agarrado a Valéria.— Isso me deixa tão incomodada, não sei por quê! — murmurei, tomando coragem para sair da cama.Consegui fazer amizade com a Suzan e até trocamos número. Nossa afinidade tem ido bem. fiquei sabendo que Dionísio é muito reservado, que não sai com ninguém do hospital e para não levantar suspeitas ou parecer que estou interessada nele, não pergunto nada.Ontem até me chamou para um café, contudo, não pude aceitar por ter que vir para casa. Emma andou vomitando muito, às vezes tem febre e isso não é um bom sinal. — Hoje eu falo com ele, preciso contar sobre minha filha. — olhei
Não se sinta culpado por fazer o que é melhor pra você.VEGA DIAZUNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 07:00───────•••───────Sua palma quente e áspera me provoca um calor que não deveria! Olhei para o corredor que dá para as escadas do refeitório.— Tomara que não tenhamos nenhum chamado, assim podemos conversar um pouco. — saí dos meus devaneios com sua voz grave e me dei conta que ainda estamos de mãos dadas e que logo estaremos no refeitório que essa hora já tem médicos fazendo seus desjejum.— Por favor! — sussurrei — Não quero uma inimizade com a Valéria por você está andando comigo de mãos dadas pelo hospital, me solte!— Hã? O que a valéria tem a ver com o nosso café?— Ela… ela… — gaguejei com vergonha de dizer, no entanto, exigiu que explicasse melhor — Ela é sua namorada e não…— Namorada? — seu sorriso me deixou sem jeito — Valéria está mais para uma grande concorrente, Vega. — ele pronunciou meu nome de um jeito que meu corpo respondeu a isso — Vem, a gente vai tomar o nosso café
Essa tua boca é meu desejo mais cobiçado.— IsieDIONÍSIO MATTIAZZOMINUTOS ANTES───────•••───────Meu dia começou bem até Vega me tirar do sério insinuando que estou tendo algum envolvimento com minha residente. — Se ela soubesse o que passei, jamais diria isso. — saí do refeitório estressado.Somente sua insinuação já é um enorme motivo para nunca mais falar com ela, entretanto, me acho maluco por criar essa paixão irracional! No caminho para o elevador encontrei a Suh. — Que cara é essa? — Vega! Ela conseguiu me estressar, Suzan! — esclareci — Acredita que insinuou que fico com minhas residentes.— Ninho, calma! — pediu, me puxando para um canto — Quer uma fofoca no hospital com seu nome? — Que loucura é essa? — Gritando igual um louco é o que conseguirá — esclareceu e me dei conta do quão alterado estou —, é o que, um idiota? — Dá licença — tentei me afastar, porém cravou suas unhas longas no meu braço —, para Suh!— Olha para mim — fiz o que me pediu — Não deixe essa chat
EntrelaçarDedos, braços, pernas, línguas, almas, sonhos, dias, anos de vida. Zack MagieziVEGA DIAZHORAS ANTES───────•••───────Essa cirurgia foi demorada, contudo, nada que me desse muito trabalho. O paciente teve um infarto, não faço ideia de quem seja, mas Lorenzo e boa parte dos médicos, incluindo Dionísio, estão me observando na sala dos residente.— Solte as pinças. — pedi a Talia.Alguns segundos se passaram e nada do coração bombear.— Devemos voltar com ele para a máquina, doutora, esse homem é o Senador Lazza…— Indiferente da figura política que seja, deixe seu corpo acordar. — exigi que não fizesse nada — Vamos lá, faça seu trabalho! — falei para o coração enquanto fazia carinho nele. A coloração foi ficando mais viva e logo voltou a bombear. Sem perda de tempo iniciei o processo de finalização. Estava perto do meio-dia quando conclui e pedi que o levassem para UTI. — Parabéns a todos, fizemos um ótimo trabalho. — agradeci a cada um da minha equipe e segui para o do