Início / Romance / Minha Segunda Chance - livro 2 / Capítulo 1 - Capítulo 10
Todos os capítulos do Minha Segunda Chance - livro 2: Capítulo 1 - Capítulo 10
58 chapters
PRÓLOGO
Permita que as mudanças aconteçam e que a vida lhe ensine a ser uma pessoa cada dia mais forte.VEGA DIAZSEIS MESES ANTES | ESPANHA/MADRI───────•••───────Hoje tenho um grande evento beneficente no clube próximo ao hospital, minha ala médica está para receber algumas doações que finalmente vão me proporcionar um upgrade no meu setor. Preciso de equipamentos de primeira linha para realizar as cirurgias mais complicadas que venho procedendo às cegas por não ter determinados aparelhos. Sou boa no que faço, mas preciso de melhorias, assim não vivo no fio da navalha a cada cirurgia complicada. — Merda! Cadê essa bendita? — sai dos meus devaneios para focar no que realmente importa nesse momento.Estou na correria para encontrar o sapatinho da Emma, esses dias ela anda bem esquecida e para variar não se lembra de onde colocou o sapato novo.— Mãe! Vamos nos atrasar! Sabe onde está a sapatilha da Emma? — gritei em sinal de socorro, porque preciso chegar no horário. — Mamãe, ta aqui, eu
Ler mais
1
Confie!Quando Deus quer, o mundo inteiro se ajeita.Rafa LimaDIONÍSIO MATTIAZZOITÁLIA/FLORENÇA | 3 DIAS DEPOIS───────•••───────Saí da sala de cirurgia com meus olhos ardendo. Tomei um banho e me deitei um pouco, visto que faltam 3h para acabar meu plantão. Estava cochilando quando Valéria me deu um susto ao se deitar na minha cama.— Dionísio, acorda! — virei de costas para ela, porque estou zero paciência para suas fofocas — Lorenzo está exigindo sua presença lá na sala de reuniões. Ele contratou uma médica nova para ser chefe da cárdio no lugar do Lucca e quer todos os chefes de plantão presente para recebê-la. — Diga que estou em coma. Não vou receber ninguém. — de olhos fechados estava, fiquei. — Vem comigo, a Dra. Diaz é linda e tem uma boca… — gemeu no meu ouvido ao falar isso —, Já tive devaneios eróticos com ela, acredita? — Claro que sim, você é despudorada! — exclamei tapando minha cabeça com o travesseiro — Deixe-me dormir.— Não! Vamos, não seja um pé no saco. — m
Ler mais
2
Não deixe que seus sonhos percam a vontade de voar.VEGA DIAZCASA DA VEGA | 21:00───────•••───────Mais cedo estive no hospital para assinar o contrato de modo a ser efetivada como chefe do meu setor. Peguei meu crachá e meus uniformes que são na cor preta, ganhei jalecos novos e todos contêm meu nome. — Tenho que acrescentar, Lorenzo é muito organizado. — murmurei colocando meus uniformes novos na máquina para lavar — Gostei muito dessa distinção de cores para cada setor, assim não tem confusão das enfermeiras em saber de qual área trabalhamos, já que é impossível em um hospital com sete andares particulares, mas a área de emergência e pública saber quem é quem!Acabei sorrindo ao lembrar do Lorenzo todo orgulhoso de comandar esse hospital sozinho e como ele mesmo diz; — Possuímos 1.700 leitos entre área pública e particular. — tentei imitar sua voz grave e acabei gargalhando.Peguei meus jalecos já secos e comecei a passar para deixar todos bem dobrados para não amassar. — Ele
Ler mais
3
VEGA DIAZ───────•••───────Às sete da manhã já estava de pé e como acordei primeiro aproveitei para agilizar o café da manhã. Minha mãe vem fazendo tudo sozinha porque Emma está um grude comigo. Aproveitei a disposição e passei a roupa que estava na máquina e já arrumei minha bolsa.Sabia que meu horário aos sábados é na parte da tarde e que meu primeiro plantão seria de dezesseis horas. Olhei minha agenda online para saber o que farei hoje. — Outra função muito boa, visto que minhas cirurgias são atualizadas em tempo real.Enquanto preparava os waffles, fiquei pensando que os plantões da noite devem ser mais tranquilos, afinal, Florença não tem cara de ser tão turbulenta quanto a Espanha no quesito traumas de emergência. Deste modo posso conversar com Dionísio, já que tive a maravilhosa notícia de que trabalhamos nos mesmos plantões.Parei de divagar e me empenhei, e adiantei tudo que podia, olhei as horas e não passava das 8 quando as duas levantaram.— Filha, as coisas aqui func
Ler mais
4
DIONÍSIO MATTIAZZOCASA DO THOMÁS | 06:40───────•••───────Estamos nas esteiras, eu correndo e Thom conduzindo sua caminhada.— Como anda as coisas com Cibele?— Na mesma, com ela a cada dia que passa criando uma intimidade absurda comigo. — quase caí da esteira quando parei para admirar seu rosto — Cuidado! — Isso significa que talvez também se sinta atraída por você. — comuniquei voltando ao ritmo de antes — Já pensou nessa hipótese?— Já, só que não vou me declarar, Dionísio!— Não precisa, do jeito que fala dela, deve deduzir que também está afim, Thom. — diminui a velocidade para caminhar como ele.— Talvez! — fiquei feliz que concordou comigo — No nosso primeiro dia trabalhando juntos fui pego admirando-a por meu pai, Gil e Antonella.— Tierry deve ter criado várias suposições. Se dê essa chance meu amigo.— Não dá! — senti tristeza em suas palavras — Contei que sou infértil, deixei que vissem meu corpo e minha prótese… a feição deles horrorizadas só deixou claro que Cibele ta
Ler mais
5
DIONÍSIO MATTIAZZOUNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 19:00───────•••───────Acordei com um chamado e às pressas saí do quarto colidindo com força contra a Doutora Diaz jogando nos dois no chão.— Porra! — reclamei do encontrão.Doutor Mattiazzo, por favor, compareça à entrada sul. Doutor Mattiazzo, por favor, compareça à entrada sul. Acidente de carro com possível traumatismo craniano. Repetindo: Doutor Mattiazzo, por favor, compareça à entrada sul.— Se nossos encontros forem sempre assim, vou comprar com capacete de futebol americano. — declarei ficando de pé e puxando-a pela mão para que faça o mesmo.— Você que não olha por onde anda! — lhe dei um sorriso para sua resposta abusada e saí deixando-a sozinha. Fui para a entrada e o paciente já tinha chegado, assim que meu viu, Penélope pegou a prancheta das mãos da Amélia. Fingi que não vi e testarei para saber se é esperta o suficiente para tentar me enrolar.— Me fala, o que aconteceu? — pedi explicações enquanto seguimos correndo para
Ler mais
6
A vida é feita de ilusões, escolha a sua e divirta-seVega Diaz───────•••───────Despertei com meu telefone tocando e atendi nervosa achando que era minha mãe.— Como estão as coisas aí, Vega?— É sério isso, Diógenes? 3h da manhã? — com meu coração batendo na garganta, exclamei. — Desculpa, achei que estava acordada. — me coloquei de pé, visto que estou com meu corpo tremendo — Vou desligar.Respirei fundo tentando acalmar meus nervos.— Estou bem! Quer falar comigo, me ligue de manhã, tarde ou de noite, mas de madrugada nunca mais, sabe o que estou passando, tem noção de como fiquei agora? — ele ficou mudo.Olhei à minha volta e vi Dionísio me analisando enquanto estava abraçado com a Valéria em uma cama ao fundo. De alguma forma isso me deixou incomodada.— Me desculpa. — me retratei e saí do quarto para não atrapalhar o sono deles.— Me perdoa, não sabia que ficaria assim. Falei com Lorenzo mais cedo e me disse como são as grades de horários, perguntei por você e comentou que fi
Ler mais
7
A gente quer dizer tanta coisa e acaba ficando calado.Dionísio MattiazzoUNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 02:00───────•••───────Acordei com a Valéria deitada na minha cama e tive a certeza que essa mulher vem no cheiro. A Dra. Diaz está encolhida no canto da cama como tenho o hábito de dormir e mesmo assim me encontrou. Acabei perdendo o sono, como não tenho muito o que fazer, fiquei divagando enquanto embolo os cabelos ruivos e longos da Valeria. Olhei meu telefone pela milésima vez e uma hora já tinha se passado. — Meu corpo já estava doendo de tanto ficar deitado, vou dar uma olhada nos meus pacientes. — ia levantar quando o telefone da Diaz tocou.Seu desespero me chamou a atenção e decidi ficar para saber o porquê.— É sério isso, Diógenes? 3h da manhã? — não sei por que, mas saber que está falando com um homem me deixou bem incomodado, ainda mais com alguém que tem esse nome.Permaneci observando sua agitação e fiquei escutando. Pelo tom de voz, pode ser o marido. — grunhi devi
Ler mais
8
Pudera eu escolher o que sentir.DIONÍSIO MATTIAZZO───────•••───────Estava trocando de roupa quando a porta foi aberta.— Ué! — Valéria entrou e me pegou de cueca — Me esperou? — Não, já estou em casa, isso aqui na sua frente é um holograma. — recebi uma tapa forte por isso — Aí! Que mão pesada.— Palhaço. — estressada, abriu seu armário e pegou suas coisas — Vamos!terminei de me arrumar e notei seu cansaço enquanto me esperava escorada na parede, peguei sua bolsa e puxei-a para meus braços.— Se não tivesse que ir para Trento te levaria para minha casa, você mora muito longe. — se aconchegou ainda mais enquanto seguíamos para o estacionamento. Algumas médicas e residentes ficaram nos olhando e abracei ainda mais minha ruiva de cabelos embolados e pelo estrago que fiz Valéria terá que cortar seus longos cabelos.Beijei sua cabeça para abafar meu riso.— Você reclama das minhas atitudes e faz igual ou pior Dionísio. — ignorei suas palavras.— Está reclamando de quê? Nessa brincade
Ler mais
9
Olhos que olham são comuns.Olhos que veem, esses são incrivelmente raros...DIONÍSIO MATTIAZZO───────•••───────Acordei com meu telefone tocando. Tateei a mesinha de cabeceira até encontrá-lo.— Chegará que horas? Sabe muito bem como a mamãe é! — cocei os olhos para ver que horas são.— Vou pela manhã — compartilhei minha decisão — e o presente, você não entregou, né? — me sentei para despertar e percebi que estou sozinho.— Não, sabe que não faço isso. — acabei rindo dessa mentirosa.Disposto a comer alguma coisa, fui atrás da Val.— Traz o Jinbe, papai está pedindo… — ela ficou em silêncio por tempo demais — Vem antes do sol nascer, a mama veio com um assunto estranho de me juntar com o irmão da Val, não aguento mais isso. Por telefone tenho como ignorar mais aqui está difícil, porque até a nonna concorda com essa loucura.— Pode deixar! Chego aí bem cedinho, amanhã. — trocamos mais algumas informações sobre o jantar de aniversário de 42 anos de casados dos nossos pais e quando de
Ler mais