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Todos os capítulos do Minha Segunda Chance - livro 2: Capítulo 11 - Capítulo 20
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Maturidade é procurar profundidade antes de mergulhar de cabeça.— Zack MagieziDIONÍSIO MATTIAZZO───────•••───────Durante o caminho para casa fiquei pensando em como o meu interesse pela Vega deixou Valéria chateada.— Acho melhor evitar falar sobre ela, porque não quero estragar minha amizade de anos devido a uma mulher. — peguei um trânsito chato que me permitiu pensar nessa situação — Tento achar justificativa para esse interesse, mas não existe.Sorrir por lembrar da Vega ruborizada.— Será que Valéria tem razão? — fiquei pensando se aquela ruiva sabe mesmo o que diz — Seria muito azar justo a que me deixou interessado não ficar a fim de mim. — grunhi pensando na possibilidade. Deixei meus pensamentos de lado e foquei no trânsito.Quando cheguei, apanhei algumas roupas para passar o dia com meus pais e peguei a Alexa, ou Jinbe não come, já que a minha família não tem essa tecnologia na vila.— Vamos para Trento, amigão, meu pai está morrendo de saudades suas. — convoquei abrin
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Como você faz os outros se sentirem diz muito sobre você mesmo.DIONÍSIO MATTIAZZO───────•••───────Acordamos às 5h para chegarmos bem cedo, abasteci e seguimos para Trento. Jinbe estava agitado e Valéria foi atrás junto a ele para não me distrair com sua euforia. Assim que chegamos no centro de Trento, paramos em uma loja que vende vinhos e queijos.Valéria é uma ótima médica, no entanto, suas habilidades para fazer uma cesta de amantes como ela chama é surpreendente. Comprou dois vinhos, alguns queijos e frutas, montou em uma cesta grande e disse que meus pais vão transar tanto que a casa vai tremer.Rimos dessa afirmação, visto que eles são bem ativos e dá para ouvir, porque as paredes são finas. VILA DOS MATTIAZZO | 09:00 Assim que chegamos, a agitação do meu cachorro é muito bonita de se ver, pois raros são os momentos em que fica assim, a verdade é que desde a partida da Maiá, todos estão ligados ao meu pai seja por chamada de vídeo ou presencial. Entramos na vila que poss
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No fundo você sabe o que precisa fazer, você só não faz.VEGA DIAZDIAS DEPOIS | 05:00───────•••───────Acordei com meu despertador e cheguei a conclusão que demorarei a me acostumar com o novo horário de trabalho. 5 dias já se passaram desde o início das minhas funções no Meyer. Venho trabalhando tanto que mal vejo o Dionísio, porém quando acontece é no dormitório com ele dormindo sozinho ou agarrado a Valéria.— Isso me deixa tão incomodada, não sei por quê! — murmurei, tomando coragem para sair da cama.Consegui fazer amizade com a Suzan e até trocamos número. Nossa afinidade tem ido bem. fiquei sabendo que Dionísio é muito reservado, que não sai com ninguém do hospital e para não levantar suspeitas ou parecer que estou interessada nele, não pergunto nada.Ontem até me chamou para um café, contudo, não pude aceitar por ter que vir para casa. Emma andou vomitando muito, às vezes tem febre e isso não é um bom sinal. — Hoje eu falo com ele, preciso contar sobre minha filha. — olhei
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Não se sinta culpado por fazer o que é melhor pra você.VEGA DIAZUNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 07:00───────•••───────Sua palma quente e áspera me provoca um calor que não deveria! Olhei para o corredor que dá para as escadas do refeitório.— Tomara que não tenhamos nenhum chamado, assim podemos conversar um pouco. — saí dos meus devaneios com sua voz grave e me dei conta que ainda estamos de mãos dadas e que logo estaremos no refeitório que essa hora já tem médicos fazendo seus desjejum.— Por favor! — sussurrei — Não quero uma inimizade com a Valéria por você está andando comigo de mãos dadas pelo hospital, me solte!— Hã? O que a valéria tem a ver com o nosso café?— Ela… ela… — gaguejei com vergonha de dizer, no entanto, exigiu que explicasse melhor — Ela é sua namorada e não…— Namorada? — seu sorriso me deixou sem jeito — Valéria está mais para uma grande concorrente, Vega. — ele pronunciou meu nome de um jeito que meu corpo respondeu a isso — Vem, a gente vai tomar o nosso café
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Essa tua boca é meu desejo mais cobiçado.— IsieDIONÍSIO MATTIAZZOMINUTOS ANTES───────•••───────Meu dia começou bem até Vega me tirar do sério insinuando que estou tendo algum envolvimento com minha residente. — Se ela soubesse o que passei, jamais diria isso. — saí do refeitório estressado.Somente sua insinuação já é um enorme motivo para nunca mais falar com ela, entretanto, me acho maluco por criar essa paixão irracional! No caminho para o elevador encontrei a Suh. — Que cara é essa? — Vega! Ela conseguiu me estressar, Suzan! — esclareci — Acredita que insinuou que fico com minhas residentes.— Ninho, calma! — pediu, me puxando para um canto — Quer uma fofoca no hospital com seu nome? — Que loucura é essa? — Gritando igual um louco é o que conseguirá — esclareceu e me dei conta do quão alterado estou —, é o que, um idiota? — Dá licença — tentei me afastar, porém cravou suas unhas longas no meu braço —, para Suh!— Olha para mim — fiz o que me pediu — Não deixe essa chat
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EntrelaçarDedos, braços, pernas, línguas, almas, sonhos, dias, anos de vida. Zack MagieziVEGA DIAZHORAS ANTES───────•••───────Essa cirurgia foi demorada, contudo, nada que me desse muito trabalho. O paciente teve um infarto, não faço ideia de quem seja, mas Lorenzo e boa parte dos médicos, incluindo Dionísio, estão me observando na sala dos residente.— Solte as pinças. — pedi a Talia.Alguns segundos se passaram e nada do coração bombear.— Devemos voltar com ele para a máquina, doutora, esse homem é o Senador Lazza…— Indiferente da figura política que seja, deixe seu corpo acordar. — exigi que não fizesse nada — Vamos lá, faça seu trabalho! — falei para o coração enquanto fazia carinho nele. A coloração foi ficando mais viva e logo voltou a bombear. Sem perda de tempo iniciei o processo de finalização. Estava perto do meio-dia quando conclui e pedi que o levassem para UTI. — Parabéns a todos, fizemos um ótimo trabalho. — agradeci a cada um da minha equipe e segui para o do
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Seu pior inimigo sempre será a sua mente, porque ela sabe todas suas fraquezas!VEGA DIAZ───────•••───────Coloquei meus dedos sobre os lábios tentando manter presente o calor da sua boca sobre a minha. — O que é isso, Dionísio? — Lorenzo gritou me deixando apreensiva e por deixar a porta entreaberta sua voz alterada alcançou com nitidez meus ouvidos.— Estava me masturbando, coisa muito normal para um homem solteiro. — cobri minha boca chocada pela grande mentira que inventou.— Você não pode sair assim! — fiquei tentada a descobrir o que o deixou tão alarmado, só que minha aparição não pegaria bem.— Ereções indesejadas são normais, Lorenzo! Não transo a mais de 4 anos, não fico excitado a tanto tempo que quando aconteceu corri para tentar me aliviar, no entanto, fui interrompido. — seu tom de voz era sereno como se ficar desse jeito fosse algo corriqueiro — Vamos logo.— Não! Ficará aqui até isso… — seu silêncio me deixou muito curiosa — Saia somente… — acho que ficou constrangid
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Ela sorria compulsivamente, tentando esconder a guerra que carregava dentro de si.UNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 01:40───────•••───────Valéria já tinha ido, pois daria carona para Amélia e sei bem onde essa gentileza vai terminar. olhei as horas sabendo que meu plantão acabou faz tempo. Estou pegando minhas roupas de modo a ir para casa, louco para abraçar meu cachorro e dormir até as 11h da manhã.Tirei minha camisa e Lorenzo avisou de um chamado.Dra. Diaz e Dr. Mattiazzo, por favor, compareçam à entrada norte. Acidente de trânsito com traumatismo craniano e perfuração do miocárdio. Trauma chegando em 2 minutos. Repetindo: Dra. Diaz e Dr. Mattiazzo, por favor, compareçam à entrada norte.— Com esse tempo chuvoso não tem jeito, acidentes graves como esses se tornam corriqueiros. — murmurei correndo para as escadas.Chegamos juntos e como nossos residentes já tinham ido, foi somente a gente para a cirurgia.— Sabe quem é? — ela perguntou e neguei com a cabeça — Não sei como ainda est
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Talvez um dia, te conte o quão apaixonada sou por você.VEGA DIAZUNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 18:40───────•••─────── Saí do elevador com um enorme sorriso no rosto devido a esse galanteador ser tão carinhoso comigo. Neguei com a cabeça para meus devaneios lascivos envolvendo ele e seus lábios macios.As portas se abriram no 7º e estou tão cansada que caí de cara no chão.— Caramba, Vega! Dois pés esquerdos! — briguei comigo mesma.Levantei com dificuldade e fui alisando a testa até o fim do corredor. Parei na porta do Lorenzo e bati antes de entrar.Ele estava de um jeito que nunca vi antes. Sua gravata frouxa, os cabelos bagunçados e o terno era o mesmo de ontem.— Dra. Diaz, obrigado por vir até aqui e antes de mais nada, desculpe minha aparência. — sua fisionomia cansada deixou claro que não dormiu essa noite — Sente-se.— Está tudo bem? — disse que não — Fiz algo de errado?— Não, pelo contrário, trabalho excelente desde que chegou aqui. — se sentou e pegou alguns envelopes
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Quando você diz: “é uma longa história!” é porque ainda te dói contá-la.VEGA DIAZCASA DA VEGA 11:00DUAS SEMANA DEPOIS───────•••───────Acordei já faz um tempo, mas continuei na cama tentando aproveitar ao máximo o conforto dela. Comprei minha passagem para ir a Madri essa noite, vou embarcar às 8h, devo chegar às nove e quarenta mais tardar dez da noite. Consegui vender minha casa e o carro da minha mãe. O Dr. Lucca entrou em contato comigo, pois desde o ocorrido com Diógenes não atendi mais suas ligações, por estar muito envergonhada, no entanto, com minha ida até lá sei que vai me procurar.— Terei que ficar cara a cara com ele e seu olhar de julgamento. — grunhi por isso — Sei que seu intuito foi somente me puxar das nuvens, porém de um jeito tão duro que minha vergonha é imensa. Alisei meu rosto para tentar despertar de vez.Venho trabalhando tanto que tive Plantões de 20h a 28h essa semana e com as chuvas fortes a cidade sofreu com a ventania e o número de acidentes foi sur
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