Mundo de ficçãoIniciar sessão
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Talvez um dia, te conte o quão apaixonada sou por você.VEGA DIAZUNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 18:40───────•••─────── Saí do elevador com um enorme sorriso no rosto devido a esse galanteador ser tão carinhoso comigo. Neguei com a cabeça para meus devaneios lascivos envolvendo ele e seus lábios macios.As portas se abriram no 7º e estou tão cansada que caí de cara no chão.— Caramba, Vega! Dois pés esquerdos! — briguei comigo mesma.Levantei com dificuldade e fui alisando a testa até o fim do corredor. Parei na porta do Lorenzo e bati antes de entrar.Ele estava de um jeito que nunca vi antes. Sua gravata frouxa, os cabelos bagunçados e o terno era o mesmo de ontem.— Dra. Diaz, obrigado por vir até aqui e antes de mais nada, desculpe minha aparência. — sua fisionomia cansada deixou claro que não dormiu essa noite — Sente-se.— Está tudo bem? — disse que não — Fiz algo de errado?— Não, pelo contrário, trabalho excelente desde que chegou aqui. — se sentou e pegou alguns envelopes
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Quando você diz: “é uma longa história!” é porque ainda te dói contá-la.VEGA DIAZCASA DA VEGA 11:00DUAS SEMANA DEPOIS───────•••───────Acordei já faz um tempo, mas continuei na cama tentando aproveitar ao máximo o conforto dela. Comprei minha passagem para ir a Madri essa noite, vou embarcar às 8h, devo chegar às nove e quarenta mais tardar dez da noite. Consegui vender minha casa e o carro da minha mãe. O Dr. Lucca entrou em contato comigo, pois desde o ocorrido com Diógenes não atendi mais suas ligações, por estar muito envergonhada, no entanto, com minha ida até lá sei que vai me procurar.— Terei que ficar cara a cara com ele e seu olhar de julgamento. — grunhi por isso — Sei que seu intuito foi somente me puxar das nuvens, porém de um jeito tão duro que minha vergonha é imensa. Alisei meu rosto para tentar despertar de vez.Venho trabalhando tanto que tive Plantões de 20h a 28h essa semana e com as chuvas fortes a cidade sofreu com a ventania e o número de acidentes foi sur
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O traidor só se arrepende se for descoberto.VEGA DIAZCASA DA VEGA 18:00───────•••───────Acordei com minha mãe me chamando para me arrumar, com medo que perdesse o voo. Disse que já vou e assim que saiu voltei a me encolher na cama. — Precisava muito dessa folga! — murmurei ciente que tenho que levantar.Dez minutos depois não teve jeito. Me coloquei de pé e fui para o banho.— Se não fosse tão necessário a venda da casa, passaria os 3 dias de folga na cama. Após todo processo, fui me arrumar. Coloquei a roupa que escolhi e fiz uma maquiagem legal.— Assim não tenho que me arrumar quando chegar em Madri. Como fiz meu check-in antes de dormir, posso sair daqui às 19h que não ficarei por muito tempo no aeroporto com aquela aglomeração insuportável.Paguei para minha moto ficar no estacionamento, assim não enfrentarei trânsito e terei como voltar amanhã sem ter que pegar um táxi.— Uau! Tudo isso para uma viagem de venda ou quer conquistar alguém, Vega? — saí dos mesmos devaneios
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Quando puder contar sua história sem chorar, você saberá que se curou por dentro.DIONÍSIO MATTIAZZOCASA DO DIONÍSIO| 07:00DOIS DIA DEPOIS───────•••───────Despertei com meu corpo dolorido. Tenho trabalhado tanto que mal durmo. — Lorenzo está me colocando em escalas que não deveria e não é só comigo, Vega, Valéria e Túlio, o chefe da oncologia também, pois o setor dele está sendo expandido e meu amigo tem trabalhado tanto que quase chora quando batemos de frente.Tentei virar na cama, mas Jinbe estava em cima de mim. Essa noite foi tensa para nós dois, hoje faz 3 anos que Maiá se foi e desde então vem sendo a mesma coisa. Choro e encho a cara na companhia do único que realmente entende minha dor, só que dessa vez foi diferente.— Bom dia, amigão… — ele se moveu para o lado deixando claro que não vai levantar — Vamos, infelizmente hoje não sera só a gente e a saudade da nossa Mai.Seu chorinho me fez lacrimejar os olhos, alisei meu rosto e voltei a me deitar junto dele. Coloquei no
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Não romantize o que te rasga o peito.vEGA DIAZCASA DA VEGA | 08:00───────•••───────Desde o ocorrido com o Diógenes não atendo mais suas ligações. Minha mãe junto a Suh, me sufocaram para denunciá-lo e não quis fazer isso por causa de tudo que fez por mim, só que não quero está em sua companhia nunca mais.Rolei na cama e vi que Emma está comigo, alisou meu rosto e voltou a olhar a televisão. Segurei sua mão e fiquei admirando a tela, mesmo não enxergando o que passava nela.Respirei fundo na tentativa de não chorar por causa do Diógenes.Aquela pergunta condicionada vagueia minha mente “e se” não tivesse gritado! Teria tentado algo? Um soluço rompeu meus lábios e Emma gritou à minha mãe que veio correndo. — Mamãe está chorando de novo… — abracei seu corpinho e senti os carinhos da minha mãe em minhas costas.— Filha, vem cá! — deitei com a cabeça em seu colo — Sinto muito e juro por Deus que… — sua respiração alta deixou claro sua ira — Que a virgem Maria me perdoe! Daria um f
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Não se preocupeestá tudo bem comigo "só dói quando eu respiro."VEGA DIAZUNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 12:40───────•••───────Minhas pernas estão tremendo de tão nervosa que estou, mas sei que é exagero da minha parte e não deveria estar assim.— Esse espaço é uma zona segura onde pode fazer o que quiser, inclusive ficar calada, Vega. Respira devagar e se acalma. — se levantou e foi buscar um copo de água para mim — Me chamo Elisabeth. — É um prazer te conhecer… — bebi a água e olhei tudo à minha volta.Sei como essas terapeutas conseguem tirar qualquer coisa da gente com suas gentilezas e sorrisos amigáveis, já estive nessa posição e neste momento não quero falar do que passei. — Acho melhor eu ir… — estava prestes a levantar quando sorriu amigavelmente para mim.— Como foi sua folga? — estranhei a pergunta, já que não falei que tive uma — Vi aqui na sua grande.— Ah! — sorri um tanto nervosa — Bem, consegui dormir bastante. — confessei sincera — Tenho trabalhado muito, no entant
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Nasci flor, pra ser cuidada com amor. Não pra brincar de bem me quer, mal me quer.VEGA DIAZCASA DA VEGA | 21:10───────•••───────Já estávamos na metade da garrafa falando sobre a mudança brusca dos plantões quando meu telefone tocou. — É ele… — afirmei vendo Diógenes me ligar novamente.— Bloqueia as chamadas desse filho da puta Vega, me dá. — entreguei o telefone a ela que finalizou a ligação e bloqueou o número — Pronto!— Obrigada, não sabia que tinha como fazer isso. — enchi nossas taças novamente — Como está sua situação com o Lucien?— Entrarei de férias em breve e pelo jeito vou para Trento, Lucien não me procurou mais… acho que voltou com a ex. — sua voz saiu chorosa — Sinto falta dele.— Sei que sim, é notável. Você quase não sorriu hoje durante o almoço e olha que Valéria é a pessoa mais engraçada que já conheci na vida. — Bom, agora posso voltar com meu amor platônico pelo Thomás. — me deu um sorriso que não alcançou os olhos — Não entendo como ele foi capaz de voltar
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É sobre ser infinito sem precisar diminuir o céu de ninguém.VEGA DIAZUNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 10:30───────•••───────Cheguei primeiro que o Dionísio e a situação é caótica. O paciente está com uma fratura na cabeça, mas o que me assusta é o imenso galho de árvore que está alojado no meio do seu peito. Analisei minuciosamente, mesmo com roupas de alpinismo vi que tem fratura no fêmur que não perfurou e temo por uma embolia gordurosa.— Vou te auxiliar, doutora! — saí dos meus pensamentos com minha residente e disse que não — Devo chamar outra?— Sem residentes, esse trauma vai exigir de muitos médicos, estão sem aula prática! Vamos, o Doutor Mattiazzo nos encontra na sala cirúrgica. — exigi, correndo junto à maca — Preciso da Dra. Giordanno, agora!— Ok, vou chamá-la — vi minha melhor residente ir atrás da Valéria.Essa fratura interna na perna direita está me deixando bem preocupada e se não resolvermos rápido podemos perdê-lo.— Oi, desculpe a demora. — Dionísio entrou no elev