Kallista é uma jovem de acaba de fazer 17 anos e tem sua vida completamente mudada ao saber que não era humana. Seu melhor amigo Alaric na verdade é um Lobisomem guardião que estava protegendo Kalli de qualquer outro sobrenatural. Além de Kallista descobrir que não era humana, ela descobre que é odiada e caçada! No mundo sobrenatural o fato de ser hibrida, pelas leis é extremamente proibido e a punição para tal é a morte!. Sendo a ultima herdeira do trono dos Hungrias e Saint Luise, Kallista terá que entrar em um mundo completamente novo, enfrentar clãs antigos e descobrir que ser Hibrida é o menor dos seus problemas.
Ler maisKallista entrou em seu quarto, exausta após as conversas e lições do dia. Ao olhar para a cama, notou um pequeno bilhete em cima dela, seu nome cuidadosamente escrito em letras cursivas. Curiosa, ela se aproximou e abriu o papel. A mensagem a fez parar por um momento: “Encontre-me à meia-noite no mesmo lugar em que conversamos na noite passada.”Um suspiro escapou de seus lábios. Será que isso era uma boa ideia? A mente de Kallista estava repleta de dúvidas, mas a curiosidade e a emoção eram mais fortes. A noite chegou, e quando o relógio finalmente marcou meia-noite, Kallista pulou a janela e atravessou o grande gramado da escola. Ao se aproximar da árvore que lançava sombras densas, ela percebeu como a escuridão parecia viva ao seu redor. Agora, como loba, sua visão noturna era aguçada, tornando a travessia mais fácil.Assim que chegou perto da árvore, Lucien apareceu de trás dela, acenando com a mão. “Kallista,” ele chamou, um sorriso no rosto.“O que você quer?” ela perguntou, cru
Kallista estava absorta em seus pensamentos, lembrando do beijo de Lucien, a sensação de calor e eletricidade ainda pulsando em seus lábios. A mente dela girava entre a confusão e a excitação, até que Ravenna a despertou de seus devaneios.“Kallista?” Ravenna chamou, rindo levemente. “Você está bem? Parece meio aérea.”Kallista sorriu sem graça, tentando disfarçar a intensidade das emoções que a envolviam. “Sim, estou bem. O que você estava perguntando?”Ravenna observou sua amiga com um olhar curioso. “Eu estava perguntando se você já se apaixonou por alguém que não deveria.”A pergunta fez Kallista hesitar, notando uma mudança na expressão de Ravenna. A amiga parecia um pouco triste, e Kallista imediatamente se preocupou. “Está tudo bem?” ela questionou, percebendo que Ravenna olhou em direção à porta do quarto, como se estivesse tentando ouvir se Vivianne vinha pelo corredor.“Na verdade, até pouco tempo atrás, eu namorava Raelan,” Ravenna confessou, sua voz suave. Kallista ficou c
Kallista entrou em seu quarto, ainda atordoada com tudo o que havia acontecido. O coração batia acelerado enquanto ela avistava Vivianne e Ravenna, que estavam sentadas na cama, conversando em sussurros. Ambas levantaram os olhos para ela, e a expressão de expectativa em seus rostos era clara.“Kallista! Onde você esteve?” Vivianne perguntou, a preocupação evidente em sua voz. “O que aconteceu?”Kallista se deixou cair na cadeira próxima à mesa, sentindo-se um turbilhão de emoções. “Vocês não vão acreditar no que aconteceu!” Ela respirou fundo, tentando organizar os pensamentos. “Eu conheci meus avós. Eles são o Rei e a Rainha, e… e o clã de lobos estava lá também.”Ravenna arregalou os olhos, claramente intrigada. “O clã de lobos? E como foi isso?”“Foi um pouco… intenso,” Kallista admitiu, lembrando-se dos olhares avaliadores que havia recebido. “Mas o que realmente me deixou em choque foi que Lucien estava lá! Ele é o filho do Alpha e… ele é meu parceiro.”As duas amigas trocaram o
O sol se punha lentamente no horizonte, tingindo o céu de tons alaranjados e lilases, enquanto Kallista estava em seu quarto, imersa na leitura do livro sobre o mundo feérico. As páginas viravam-se com facilidade sob seus dedos, e cada nova descoberta a deixava mais fascinada. Ela estava prestes a aprender sobre as antigas tradições feéricas, quando uma sensação inexplicável a atingiu.Uma presença magnética e poderosa parecia chamar por ela, como se o próprio universo estivesse sussurrando seu nome. Kallista se levantou delicadamente, movendo-se em direção à janela, seu coração batendo mais rápido a cada passo. Assim que chegou à borda da janela, um lobo enorme e cinza apareceu em seu campo de visão, como uma sombra da noite que emergia da penumbra.Ela ficou imóvel, a respiração suspensa, enquanto o lobo a encarava. Seus olhos brilhavam intensamente, refletindo a luz do crepúsculo e transmitindo uma sabedoria antiga. No entanto, algo no olhar do lobo parecia assustado, quase como se
A biblioteca da escola estava mergulhada em um silêncio profundo, interrompido apenas pelo sussurro do vento que passava pelas janelas. Kallista caminhou entre as estantes, iluminada apenas pela luz suave de uma lâmpada em um canto. Na noite anterior, ela finalmente tivera coragem de sair e encarar o mundo lá fora. Os olhares que recebeu foram variados: alguns julgadores, outros admirados. Ela se destacava entre as lobas, sua beleza e curvas chamando a atenção de muitos. Os pensamentos descarados dos machos a perseguiam, e Ravenna tinha razão; todos pareciam ter esquecido que ela era híbrida.Decidida a evitar mais atenção indesejada, Kallista optou por se refugiar na biblioteca durante a madrugada. Seu objetivo era claro: aprender mais sobre o mundo dos lobos e dos vampiros, especialmente com a aproximação do encontro com seus avós maternos, que eram reis. A última coisa que ela queria era fazer papel de idiota diante deles.Ao entrar na seção de história sobrenatural, uma lembrança
A madrugada envolvia Kallista em um manto de desconforto e delírios, enquanto ela se contorcia em sua cama. O suor escorria pelo seu rosto e a sensação de mal-estar a dominava, levando-a a um estado entre a consciência e o sonho. Em meio a essa névoa, lembranças de sua infância começaram a emergir, vívidas e cheias de emoção.Ela se viu em um dia chuvoso, envolta pela proteção calorosa de sua mãe. O som da chuva batendo contra as janelas preenchia o ar. Enquanto sua mãe a segurava, Kallista sentia a segurança em seus braços.A imagem mudava, e agora era seu pai, com um sorriso largo, brincando com ela. Ele a levantava no ar, e Kallista sentia a leveza e a felicidade daquele momento."Você é a nossa garotinha especial!" ele exclamava, rindo, enquanto Kallista balançava os pés, deslumbrada com a atenção.Os flashes de alegria continuavam, mostrando sua mãe e pai juntos, brincando e rindo ao seu redor. As vozes deles formavam um coro de amor e proteção, enquanto o mundo exterior parecia
Depois da conversa na diretoria, Kallista saiu da sala com uma mistura de indignação e confusão. A diretora Sullivan havia lhe avisado sobre a necessidade de controlar seu gênio, mas Kallista sentia-se como um alvo, injustamente marcada por ser diferente. Enquanto caminhava pelo corredor, Adrian a seguiu, mantendo-se próximo para garantir que ela estivesse segura."Ei, Kallista," ele chamou, seu tom de voz suave, mas Kallista percebeu que ele estava tenso. "Como você está se sentindo?""Como você acha que eu estou? É tão injusto! Sou um alvo só por ser diferente. Meu melhor amigo, Alaric, não está aqui porque esse bando de 'perfeitos' o julga por ser bastardo. É tão vulgar usar um termo tão arcaico para alguém!" Kallista desabafou, sentindo a frustração transbordar.Adrian parou ao lado dela, colocando as mãos nos bolsos, a expressão dele carregada de preocupação. "Eu entendo como você se sente," ele começou, hesitando por um momento antes de continuar. "Passei pela mesma situação mui
A professora Ursula caminhava de um lado para o outro na sala de aula, o som de seus saltos batendo no chão ecoando como um metrônomo. Sua voz era firme e clara enquanto falava sobre a maturidade sobrenatural. "Quando os lobos atingem seu pico de maturidade, seus ossos são todos quebrados para que o novo corpo possa se adaptar," ela disse, com uma expressão séria. "Dias antes, eles apresentam picos de febres e dores de cabeça constantes. Após a primeira transformação, tendem a ganhar músculos e peso, e claro, habilidades noturnas."Kallista se encolheu ao ouvir que os ossos eram quebrados. A ideia de passar por algo tão doloroso e traumático parecia surreal e, ao mesmo tempo, normal para todos os outros alunos. Ela se perguntou se também teria que passar por aquilo. A sala estava em silêncio, mas a expressão de todos mostrava que estavam acostumados com essa realidade.A professora continuou. "Para os vampiros, o processo é diferente. Costumam apresentar dores de cabeça frequentes, av
Kalista agora estava sentada em frente a uma mesa enorme de madeira, algo raro de se ver nos dias de hoje. Atrás dela estava o diretora Adriata, uma vampira de beleza estonteante. Sua pele pálida e impecável era típica da sua espécie, e seus lábios vermelhos contrastavam com os olhos azul-claros que transmitiam uma serenidade acolhedora. Kalista percebeu que havia ternura e compaixão no olhar de Adriata, o que a deixava um pouco mais à vontade em meio a toda a estranheza que a cercava."Kalista, precisamos discutir algumas regras", começou ela, sua voz suave. "Aqui, você não pode usar nada que pertença ao mundo humano. É uma questão de segurança.Ela assentiu, sentindo o peso das palavras. "E se eu esquecer e usar algo por acidente?""Os resultados podem ser severos", respondeu , com um olhar sério. "Mas não se preocupe, você terá tempo para se acostumar. A escola pode ser um lugar acolhedor, se você permitir."Kalista olhou para ela, seu coração apertando. "E quanto ao meu dormitório