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Capítulo 4: O Despedir e o Novo Começo

Eu estava parada em frente à mala aberta, meu coração pesado enquanto encarava a realidade que me cercava. Em uma única noite, minha vida havia mudado radicalmente; agora, eu estava prestes a deixar tudo o que conhecia para trás e me aventurar em um mundo desconhecido. Um mundo onde era vista como uma estranha, onde os sobrenaturais me olhavam com desconfiança e desprezo. O medo do que estava por vir se mesclava à ansiedade, e eu me sentia como se estivesse prestes a saltar de um penhasco sem saber o que encontraria lá embaixo.

Alaric, encostado na porta, observava em silêncio. Ele sempre fora meu apoio, mas agora me deixaria seguir sozinha. Virei-me para ele, a frustração começando a brotar. "Por que você não pode me acompanhar para essa escola?" Perguntei, a voz trêmula. "Eu não quero ir sozinha."

Ele suspirou, seu olhar sério. "Kallista, no reino dos lobos e dos vampiros, eu sou visto como um bastardo, um filho fora do casamento. Não sou bem-vindo lá. Assim que você estiver segura, eu voltarei para o reino feérico. Mas saiba que você jamais estará sozinha. Estarei sempre ao seu lado, mesmo que à distância."

As palavras dele ecoaram em minha mente, mas o desespero de estar sozinha em um lugar tão hostil ainda me consumia. Com um último olhar para a mala, terminei de arrumar minhas coisas, sentindo-me cada vez mais nostálgica.

Logo, dois homens enormes estavam na porta de minha casa. Um deles era alto, levemente pálido, com cabelos negros e olhos escuros. Ele se apresentou como Adrian, um dos professores da escola e vampiro. O outro era Fenrys, o lobo que me visitara na noite passada. Ele era imponente, com cabelos curtos e loiros, e grandes olhos verdes que pareciam brilhar na luz. Ambos possuíam uma beleza quase assustadora.

"Você só pode levar roupas," Adrian explicou, seu tom sério. "Nada do mundo humano pode atravessar o portal, nem mesmo livros."

Assenti, meu coração apertando enquanto os dois inspecionavam minhas malas, garantindo que não havia nada que pudesse comprometer minha segurança. Assim que terminaram, se afastaram, permitindo que me despedisse de meus pais.

Estava sentada no banco de trás do carro, perdida em meus pensamentos, enquanto a paisagem passava rapidamente pela janela. Já fazia uma hora desde que havíamos partido, e minha mente estava cheia de perguntas. O que exatamente me esperava no mundo sobrenatural? Imaginei que talvez houvesse um portal mágico, algo mais encantador e menos aterrorizante do que o que acabara de atravessar.

Fenrys, que dirigia, percebeu minha inquietação. "A magia não é um meio alternativo para se atravessar para o mundo sobrenatural," ele disse, e fiquei surpresa por ele ter falado exatamente o que eu havia me perguntado mentalmente. Como ele sabia?

"Como você é metade loba, eu consigo ler a sua mente," Fenrys explicou, sua voz tranquila. "E quando você tiver treinamento, poderá fazer o mesmo comigo." Ele sorriu levemente, quase divertido. "Por enquanto, ao invés de pensar, você acaba gritando suas perguntas. Isso é normal para aqueles que ainda não têm aprendizado."

Não pude evitar uma risada tímida. A ideia de estar gritando em minha mente era embaraçosa, mas apreciava a leveza que Fenrys trazia para a situação. Curiosa, me virei para Adrian. "E você? Também pode se comunicar por telepatia?"

Adrian balançou a cabeça, um sorriso no rosto. "Isso é algo exclusivo dos lobos. Os vampiros têm outras habilidades, mas a telepatia não é uma delas."

Apesar da seriedade da situação, me sentia incrivelmente confortável com os dois. Havia uma bondade neles, mesmo que fossem reservados. A conversa ajudava a acalmar o turbilhão de emoções dentro de mim.

"Estamos perto do portal," Adrian anunciou, e senti meu coração acelerar. O que seria aquele lugar? Olhei pela janela e vi um enorme muro de pedra à frente. O desespero tomou conta de mim. "Vocês estão vendo o muro, certo?!" Alertei, segurando-me no banco, mas os dois apenas trocaram olhares tranquilos.

"Esse é o portal para o mundo sobrenatural," Fenrys disse, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Não queria imaginar o carro colidindo contra aquela parede sólida. O medo me consumia.

Antes que pudesse pensar em outra coisa, fechei os olhos e, em um instante, tudo mudou. Quando os abri novamente, estava em um lugar completamente diferente. O muro parecia intacto atrás de nós, e o carro ainda estava em movimento, mas agora eu estava oficialmente no mundo sobrenatural.

Eu estava parada em frente à mala aberta, meu coração pesado enquanto encarava a realidade que me cercava. Em uma única noite, minha vida havia mudado radicalmente; agora, eu estava prestes a deixar tudo o que conhecia para trás e me aventurar em um mundo desconhecido. Um mundo onde era vista como uma estranha, onde os sobrenaturais me olhavam com desconfiança e desprezo. O medo do que estava por vir se mesclava à ansiedade, e eu me sentia como se estivesse prestes a saltar de um penhasco sem saber o que encontraria lá embaixo.

Alaric, encostado na porta, observava em silêncio. Ele sempre fora meu apoio, mas agora me deixaria seguir sozinha. Virei-me para ele, a frustração começando a brotar. "Por que você não pode me acompanhar para essa escola?" Perguntei, a voz trêmula. "Eu não quero ir sozinha."

Ele suspirou, seu olhar sério. "Kallista, no reino dos lobos e dos vampiros, eu sou visto como um bastardo, um filho fora do casamento. Não sou bem-vindo lá. Assim que você estiver segura, eu voltarei para o reino feérico. Mas saiba que você jamais estará sozinha. Estarei sempre ao seu lado, mesmo que à distância."

As palavras dele ecoaram em minha mente, mas o desespero de estar sozinha em um lugar tão hostil ainda me consumia. Com um último olhar para a mala, terminei de arrumar minhas coisas, sentindo-me cada vez mais nostálgica.

Logo, dois homens enormes estavam na porta de minha casa. Um deles era alto, levemente pálido, com cabelos negros e olhos escuros. Ele se apresentou como Adrian, um dos professores da escola e vampiro. O outro era Fenrys, o lobo que me visitara na noite passada. Ele era imponente, com cabelos curtos e loiros, e grandes olhos verdes que pareciam brilhar na luz. Ambos possuíam uma beleza quase assustadora.

"Você só pode levar roupas," Adrian explicou, seu tom sério. "Nada do mundo humano pode atravessar o portal, nem mesmo livros."

Assenti, meu coração apertando enquanto os dois inspecionavam minhas malas, garantindo que não havia nada que pudesse comprometer minha segurança. Assim que terminaram, se afastaram, permitindo que me despedisse de meus pais.

Estava sentada no banco de trás do carro, perdida em meus pensamentos, enquanto a paisagem passava rapidamente pela janela. Já fazia uma hora desde que havíamos partido, e minha mente estava cheia de perguntas. O que exatamente me esperava no mundo sobrenatural? Imaginei que talvez houvesse um portal mágico, algo mais encantador e menos aterrorizante do que o que acabara de atravessar.

Fenrys, que dirigia, percebeu minha inquietação. "A magia não é um meio alternativo para se atravessar para o mundo sobrenatural," ele disse, e fiquei surpresa por ele ter falado exatamente o que eu havia me perguntado mentalmente. Como ele sabia?

"Como você é metade loba, eu consigo ler a sua mente," Fenrys explicou, sua voz tranquila. "E quando você tiver treinamento, poderá fazer o mesmo comigo." Ele sorriu levemente, quase divertido. "Por enquanto, ao invés de pensar, você acaba gritando suas perguntas. Isso é normal para aqueles que ainda não têm aprendizado."

Não pude evitar uma risada tímida. A ideia de estar gritando em minha mente era embaraçosa, mas apreciava a leveza que Fenrys trazia para a situação. Curiosa, me virei para Adrian. "E você? Também pode se comunicar por telepatia?"

Adrian balançou a cabeça, um sorriso no rosto. "Isso é algo exclusivo dos lobos. Os vampiros têm outras habilidades, mas a telepatia não é uma delas."

Apesar da seriedade da situação, me sentia incrivelmente confortável com os dois. Havia uma bondade neles, mesmo que fossem reservados. A conversa ajudava a acalmar o turbilhão de emoções dentro de mim.

"Estamos perto do portal," Adrian anunciou, e senti meu coração acelerar. O que seria aquele lugar? Olhei pela janela e vi um enorme muro de pedra à frente. O desespero tomou conta de mim. "Vocês estão vendo o muro, certo?!" Alertei, segurando-me no banco, mas os dois apenas trocaram olhares tranquilos.

"Esse é o portal para o mundo sobrenatural," Fenrys disse, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Não queria imaginar o carro colidindo contra aquela parede sólida. O medo me consumia.

Antes que pudesse pensar em outra coisa, fechei os olhos e, em um instante, tudo mudou. Quando os abri novamente, estava em um lugar completamente diferente. O muro parecia intacto atrás de nós, e o carro ainda estava em movimento, mas agora eu estava oficialmente no mundo sobrenatural.

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