Olívia White, é obrigada a se casar com seu amigo de infância por meio de um contrato secreto entre o pai dela e o pai de seu amigo, Terrence Sallow. Esse que sempre foi apaixonado por ela, desde a adolescência, vê que tem a chance de mostrar a ela o quanto pode ser amada. Tentando assim conquista-la! O que ninguém suspeita é de que Terrence não é apenas herdeiro da empresa de investimentos do seu pai, mas sim de seu posto como Chefe da Máfia! Uma história com muitas reviravoltas e plots. Será que Olívia está preparada para aceitar ser dama do Chefe Mafioso?
Ler maisA respiração entrecortada de John ecoava na sala enquanto seu corpo se encolhia sob o peso dos golpes. Cada soco de Mark, executado com precisão cruel, deixava marcas vermelhas e roxas em sua pele já machucada. O soco inglês de ouro reluzia, embora manchado de sangue, como se desafiasse a própria brutalidade que infligia.— Por que eu contaria alguma coisa? Você vai me matar de qualquer forma! — John soltou entre ofegos, seus olhos se estreitando de dor.Terrence, com um olhar gélido, aproximou-se ainda mais, encarando John como se buscasse sua alma.— Aí você me pegou, mesmo. Mas me diz, você prefere ser enterrado com as honrarias de alguém do nosso grupo assim como seu pai ou prefere ser enterrado sem honra nenhuma, apenas como um traidor? William deve estar se revirando no túmulo com um filho como você traindo seu próprio sangue! Sua família! — A voz de Terrence, carregada de desapontamento, tinha um tom quase sussurrante, mas penetrante.<
Batidas na porta do escritório são ouvidas. — Querido, posso entrar? — era Olívia. — Pode sim, já não estou mais com a roupa do casamento. Ela entrou sorrindo e cumprimentou Mark. — Eu já vou indo. Se precisar de mim, só me chamar. — ele respondeu e Terrence acenou para ela. — Que loucura né! Nem acredito que finalmente vamos nos casar. Terrence contorna a mesa e vai até ela, leva seus braços a ela eu retorna o abraço. — Eu sei. É engraçado que estamos fazendo as pressas mas parece que passou tanto tempo. Provavelmente por que muita coisa aconteceu. — Sim. Muitas coisas! — Olha só, eu vou precisar fazer algumas coisas hoje a noite. Só arquivar alguns contratos e deixar tudo pronto pra quem vai cuidar disso no tempo que eu estiver fora. — Mas você já está de licença, não? — Estou, mas é só essa noite, depois você vai me ter pro resto da sua vida! — disse ao beija-la. — Mais uma noite sozinha? Eu não entendo o tanto de trabalho que você tem. Por acaso..
James estava em seu escritório, analisando os relatórios sobre o caso do suposto suicídio de Kate. Ainda que muitos indícios apontassem para isso, algo não parecia se encaixar perfeitamente para ele. Enquanto pensava, seu telefone tocou, era um dos moradores do prédio onde Kate vivia.— Alô, James falando.— Sr. James, aqui é do prédio onde a Kate morava. Acho que tenho algumas informações que podem ser úteis para a sua investigação.— Claro, pode me dizer o seu nome? — Não senhor, eu gostaria de fazer uma denuncia anônima. — disse a voz masculina no outro lado da linha. — Tudo bem, então estou todo ouvidos.O homem prosseguiu descrevendo como alguns moradores notaram a presença frequente de homens que não pareciam ser clientes de Kate. Eles eram mais discretos, chegavam em carros de luxo e não permaneciam por muito tempo. Além disso, uma das moradoras conseguiu observar algumas características de dois desses homens.James, ao ouvir as descrições, reconheceu imediatamente Nathan,
O apartamento de Kate estava em total silêncio quando as primeiras viaturas da polícia chegaram. As luzes vermelhas e azuis das sirenes piscavam, iluminando a noite escura. Nathan já não estava lá a muito tempo.Os policiais rapidamente isolaram a área, erguendo fitas amarelas para manter curiosos afastados. Entre eles, estava James.James vestia seu colete à prova de balas, seu distintivo brilhava sob as luzes policiais. Ele caminhou com firmeza em direção ao apartamento de Kate, onde a tragédia havia ocorrido. Ao entrar, encontrou a cena chocante. Kate jazia no chão, uma faca em sua mão, e o sangue formava uma poça ao redor dela.Os peritos do estavam recolhendo evidências, fotografando cada detalhe do local. James se aproximou deles para obter informações preliminares. — O que temos até agora? — perguntou James, seu olhar analítico examinando cada canto do ambiente.Um dos peritos respondeu, segurando uma pasta com anotaçõe
A tensão pairava no ar enquanto Nathan, John e alguns dos homens insatisfeitos da máfia se reuniam no apartamento de Kate. Nathan, com seu olhar sinistro e tom de voz calculista, iniciou a conversa.— Estamos todos aqui por um motivo simples e direto. Chegou a hora de darmos um golpe que vai mudar tudo. Precisamos nos livrar de Terrence e mostrar quem realmente manda nessa cidade.John, com seu semblante sério e determinado, assentiu.— Concordo. Terrence está cada vez mais arrogante e descontrolado. É hora de darmos um basta nisso tudo.Um dos homens da máfia, conhecido como Tony, interveio.— Mas como vamos fazer isso? Terrence é poderoso e tem uma segurança reforçada.Nathan sorriu de maneira sádica.— Vamos atingi-lo onde mais dói. Vamos sequestrar Olívia. Ela é o ponto fraco dele, e se a tivermos em nossas mãos, podemos forçá-lo a se entregar.Os homens trocaram olhares cúmplices, entendend
Terrence deixou James sem palavras. Ele realmente se preocupava com sua filha e agora com seu neto a caminho, e por mais que quisesse jamais conseguiria a proteção que precisaria para eles sabendo que Nathan está a solta. Terrence respirou fundo e então decidiu revelar algo que até então mantivera em segredo:— Sabe, James, eu também tenho meus motivos para querer manter Olívia e o nosso bebê protegidos, além obviamente de ama-los mais que tudo! Meu pai foi assassinado de forma cruel, e eu descobri pelos vídeos da sala de segurança de que foi Nathan quem fez isso. Ele deu uma injeção letal para meu pai enquanto ele estava no hospital, indefeso. Se ele foi capaz disso, imagine o que mais ele pode fazer. Eu sei que podemos não nos dar bem em muitas coisas, mas uma coisa é certa: tanto eu quanto você queremos o melhor para Olívia e para o bebê.James ficou atordoado com a revelação sobre a morte Arthur. — Eu sei que você deve estar se sentindo sobreca
— Eu precisava falar com você, Terrence. É muito importante. — disse James com um tom sério e preocupado. — Mas o que temos a dizer também é muito sério. — respondeu Terrence — Vamos, querida, conte a ele. — falou ao terminar seu uísque duplo. — Eu ia esperar mais um pouco, mas estamos tão felizes, pai. — ela sorria — Estamos grávidos! Você vai ser vovô. Terrence parou ao lado de Olívia, seu braço estava por volta de seus ombros. James ficou estático por um momento. — Uau... — Surpresa ... — disse Olívia. Ela realmente não esperava a reação do pai, pelo menos não da maneira que estava aparecendo, sua feição tão séria e pálida quanto um fantasma. — Eu não esperava por isso... Vocês foram... Rápidos. — disse ele tentando disfarçar. — É, nós sabemos. — disse Olívia sem graça. — Você não estava se cuidando? — perguntou James. — Claro que eu estava, pa
Olhou ao redor para ver se alguém havia percebido e já seguro de que ninguém o viu guardou novamente a foto. Ele iria tirar isso a limpo com o próprio. Todos os policiais sabiam da casa de apostas fora da cidade, ninguém de fato sabia quem coordenava aquela casa e a máfia em geral, mas sabia que era lá que toda a porcaria acontecia e para não se meterem nisso, muitos grandões da polícia recebiam propina. Para ficarem de boca fechada. Era algo do qual James jamais se orgulhava, mas infelizmente era assim que tudo funcionava. Havia um bilhete junto a foto: “Vá para a fábrica abandonada fora da cidade e encontrará suas respostas. A Senha : ‘Ma Non Troppo’ ”. Sem pensar duas vezes James bate seu ponto na delegacia, pega seu carro e dirige até a fábrica abandonada. Lá, ele não se depara com nada fora do normal, porém algo chama sua atenção uma porta de metal enorme, que havia uma parte que abre uma brecha para olho
John com uma expressão determinada, adentrou um bar discreto frequentado pelos membros menos leais da máfia. Seus olhos percorreram o ambiente, observando atentamente cada rosto em busca de sinais de insatisfação ou deslealdade. Ele se aproximou de um grupo de homens que conversavam em voz baixa em um canto escuro do bar. Sem rodeios, John se dirigiu a eles com uma postura confiante. — Boa noite, rapazes. Espero que estejam desfrutando da companhia e da bebida. Eu, por outro lado, estou aqui para discutir algo de interesse mútuo. Os homens olharam para John com cautela, reconhecendo-o como alguém associado aos Sallow, mas também cientes de sua reputação como um homem de confiança e influência. — O que você quer, John? — perguntou um dos homens, sua voz carregada de desconfiança. John sorriu de maneira intrigante antes de responder: — Estou aqui em nome