Terrence deixou James sem palavras. Ele realmente se preocupava com sua filha e agora com seu neto a caminho, e por mais que quisesse jamais conseguiria a proteção que precisaria para eles sabendo que Nathan está a solta. Terrence respirou fundo e então decidiu revelar algo que até então mantivera em segredo:— Sabe, James, eu também tenho meus motivos para querer manter Olívia e o nosso bebê protegidos, além obviamente de ama-los mais que tudo! Meu pai foi assassinado de forma cruel, e eu descobri pelos vídeos da sala de segurança de que foi Nathan quem fez isso. Ele deu uma injeção letal para meu pai enquanto ele estava no hospital, indefeso. Se ele foi capaz disso, imagine o que mais ele pode fazer. Eu sei que podemos não nos dar bem em muitas coisas, mas uma coisa é certa: tanto eu quanto você queremos o melhor para Olívia e para o bebê.James ficou atordoado com a revelação sobre a morte Arthur. — Eu sei que você deve estar se sentindo sobreca
A tensão pairava no ar enquanto Nathan, John e alguns dos homens insatisfeitos da máfia se reuniam no apartamento de Kate. Nathan, com seu olhar sinistro e tom de voz calculista, iniciou a conversa.— Estamos todos aqui por um motivo simples e direto. Chegou a hora de darmos um golpe que vai mudar tudo. Precisamos nos livrar de Terrence e mostrar quem realmente manda nessa cidade.John, com seu semblante sério e determinado, assentiu.— Concordo. Terrence está cada vez mais arrogante e descontrolado. É hora de darmos um basta nisso tudo.Um dos homens da máfia, conhecido como Tony, interveio.— Mas como vamos fazer isso? Terrence é poderoso e tem uma segurança reforçada.Nathan sorriu de maneira sádica.— Vamos atingi-lo onde mais dói. Vamos sequestrar Olívia. Ela é o ponto fraco dele, e se a tivermos em nossas mãos, podemos forçá-lo a se entregar.Os homens trocaram olhares cúmplices, entendend
O apartamento de Kate estava em total silêncio quando as primeiras viaturas da polícia chegaram. As luzes vermelhas e azuis das sirenes piscavam, iluminando a noite escura. Nathan já não estava lá a muito tempo.Os policiais rapidamente isolaram a área, erguendo fitas amarelas para manter curiosos afastados. Entre eles, estava James.James vestia seu colete à prova de balas, seu distintivo brilhava sob as luzes policiais. Ele caminhou com firmeza em direção ao apartamento de Kate, onde a tragédia havia ocorrido. Ao entrar, encontrou a cena chocante. Kate jazia no chão, uma faca em sua mão, e o sangue formava uma poça ao redor dela.Os peritos do estavam recolhendo evidências, fotografando cada detalhe do local. James se aproximou deles para obter informações preliminares. — O que temos até agora? — perguntou James, seu olhar analítico examinando cada canto do ambiente.Um dos peritos respondeu, segurando uma pasta com anotaçõe
James estava em seu escritório, analisando os relatórios sobre o caso do suposto suicídio de Kate. Ainda que muitos indícios apontassem para isso, algo não parecia se encaixar perfeitamente para ele. Enquanto pensava, seu telefone tocou, era um dos moradores do prédio onde Kate vivia.— Alô, James falando.— Sr. James, aqui é do prédio onde a Kate morava. Acho que tenho algumas informações que podem ser úteis para a sua investigação.— Claro, pode me dizer o seu nome? — Não senhor, eu gostaria de fazer uma denuncia anônima. — disse a voz masculina no outro lado da linha. — Tudo bem, então estou todo ouvidos.O homem prosseguiu descrevendo como alguns moradores notaram a presença frequente de homens que não pareciam ser clientes de Kate. Eles eram mais discretos, chegavam em carros de luxo e não permaneciam por muito tempo. Além disso, uma das moradoras conseguiu observar algumas características de dois desses homens.James, ao ouvir as descrições, reconheceu imediatamente Nathan,
Batidas na porta do escritório são ouvidas. — Querido, posso entrar? — era Olívia. — Pode sim, já não estou mais com a roupa do casamento. Ela entrou sorrindo e cumprimentou Mark. — Eu já vou indo. Se precisar de mim, só me chamar. — ele respondeu e Terrence acenou para ela. — Que loucura né! Nem acredito que finalmente vamos nos casar. Terrence contorna a mesa e vai até ela, leva seus braços a ela eu retorna o abraço. — Eu sei. É engraçado que estamos fazendo as pressas mas parece que passou tanto tempo. Provavelmente por que muita coisa aconteceu. — Sim. Muitas coisas! — Olha só, eu vou precisar fazer algumas coisas hoje a noite. Só arquivar alguns contratos e deixar tudo pronto pra quem vai cuidar disso no tempo que eu estiver fora. — Mas você já está de licença, não? — Estou, mas é só essa noite, depois você vai me ter pro resto da sua vida! — disse ao beija-la. — Mais uma noite sozinha? Eu não entendo o tanto de trabalho que você tem. Por acaso..
A respiração entrecortada de John ecoava na sala enquanto seu corpo se encolhia sob o peso dos golpes. Cada soco de Mark, executado com precisão cruel, deixava marcas vermelhas e roxas em sua pele já machucada. O soco inglês de ouro reluzia, embora manchado de sangue, como se desafiasse a própria brutalidade que infligia.— Por que eu contaria alguma coisa? Você vai me matar de qualquer forma! — John soltou entre ofegos, seus olhos se estreitando de dor.Terrence, com um olhar gélido, aproximou-se ainda mais, encarando John como se buscasse sua alma.— Aí você me pegou, mesmo. Mas me diz, você prefere ser enterrado com as honrarias de alguém do nosso grupo assim como seu pai ou prefere ser enterrado sem honra nenhuma, apenas como um traidor? William deve estar se revirando no túmulo com um filho como você traindo seu próprio sangue! Sua família! — A voz de Terrence, carregada de desapontamento, tinha um tom quase sussurrante, mas penetrante.<
Sabemos que crimes acontecem em todos os lugares, mas nunca imaginamos que possa estar acontecendo bem em frente a nós. Nossa mente pode até elaborar formas de escapar do perigo em meio a um pensamento intrusivo, aqueles do tipo "e se eu me jogar dessa ponte, o que acontece?". Olívia ao contar para seu pai que esses pensamentos eram decorrentes e que às vezes a faziam rir por que ela sabia que se ela se jogasse de uma ponte muito provavelmente morreria. Então James, o pai dela, que era um policial investigativo renomado na cidade de Londres onde moravam, deu a ideia de uma brincadeira. E se em todo lugar que ela estivesse, ela imaginasse algum perigo iminente, um assalto ou pessoas mal intencionadas, qual seria sua rota de fuga se ela tivesse a chance de fugir? Então eles conversavam durante seus passeios ao parque para o playground. No mesmo lugar em que semanas antes o corpo de uma jovem mulher foi encontrada. Era apenas uma pobre garota sem sorte na vida, uma viciada em drogas que f
— O que isso, Terrence. Essa não foi a educação que eu te dei. — — E o que quer que eu diga? As rugas da testa do senhor Sallow enrijeceram e antes que pudesse disser qualquer coisa Olívia se levantou. — Está tudo bem... Eu nem sei por que achei que seria uma boa ideia... É melhor eu ir embora. — Não Olívia. Eu faço questão que fique. — ele se aproximou de Terry — Ela tem todas as qualificações, não vejo por que não. Quer saber, vocês dois, já está mais do que na hora de resolverem isso. — ele foi até a porta enquanto Olívia e Terry ficaram em pé no meio da sala. — Não saiam desta sala até se resolverem, e sejam profissionais. Isso é uma ordem! E assim ele saiu, deixando os dois sozinhos na sala. Terry tinha uma expressão de raiva em seu rosto, já Olívia se sentia constrangida, sabia que não era querida ali. — Por que você quer o emprego? Você não precisa, sua mãe deixou uma herança pra você! Não precisaria trabalhar o resto da vida se assim desejasse. — Você sabe que