James estava em seu escritório, analisando os relatórios sobre o caso do suposto suicídio de Kate. Ainda que muitos indícios apontassem para isso, algo não parecia se encaixar perfeitamente para ele. Enquanto pensava, seu telefone tocou, era um dos moradores do prédio onde Kate vivia.— Alô, James falando.— Sr. James, aqui é do prédio onde a Kate morava. Acho que tenho algumas informações que podem ser úteis para a sua investigação.— Claro, pode me dizer o seu nome? — Não senhor, eu gostaria de fazer uma denuncia anônima. — disse a voz masculina no outro lado da linha. — Tudo bem, então estou todo ouvidos.O homem prosseguiu descrevendo como alguns moradores notaram a presença frequente de homens que não pareciam ser clientes de Kate. Eles eram mais discretos, chegavam em carros de luxo e não permaneciam por muito tempo. Além disso, uma das moradoras conseguiu observar algumas características de dois desses homens.James, ao ouvir as descrições, reconheceu imediatamente Nathan,
Batidas na porta do escritório são ouvidas. — Querido, posso entrar? — era Olívia. — Pode sim, já não estou mais com a roupa do casamento. Ela entrou sorrindo e cumprimentou Mark. — Eu já vou indo. Se precisar de mim, só me chamar. — ele respondeu e Terrence acenou para ela. — Que loucura né! Nem acredito que finalmente vamos nos casar. Terrence contorna a mesa e vai até ela, leva seus braços a ela eu retorna o abraço. — Eu sei. É engraçado que estamos fazendo as pressas mas parece que passou tanto tempo. Provavelmente por que muita coisa aconteceu. — Sim. Muitas coisas! — Olha só, eu vou precisar fazer algumas coisas hoje a noite. Só arquivar alguns contratos e deixar tudo pronto pra quem vai cuidar disso no tempo que eu estiver fora. — Mas você já está de licença, não? — Estou, mas é só essa noite, depois você vai me ter pro resto da sua vida! — disse ao beija-la. — Mais uma noite sozinha? Eu não entendo o tanto de trabalho que você tem. Por acaso..
A respiração entrecortada de John ecoava na sala enquanto seu corpo se encolhia sob o peso dos golpes. Cada soco de Mark, executado com precisão cruel, deixava marcas vermelhas e roxas em sua pele já machucada. O soco inglês de ouro reluzia, embora manchado de sangue, como se desafiasse a própria brutalidade que infligia.— Por que eu contaria alguma coisa? Você vai me matar de qualquer forma! — John soltou entre ofegos, seus olhos se estreitando de dor.Terrence, com um olhar gélido, aproximou-se ainda mais, encarando John como se buscasse sua alma.— Aí você me pegou, mesmo. Mas me diz, você prefere ser enterrado com as honrarias de alguém do nosso grupo assim como seu pai ou prefere ser enterrado sem honra nenhuma, apenas como um traidor? William deve estar se revirando no túmulo com um filho como você traindo seu próprio sangue! Sua família! — A voz de Terrence, carregada de desapontamento, tinha um tom quase sussurrante, mas penetrante.<
Sabemos que crimes acontecem em todos os lugares, mas nunca imaginamos que possa estar acontecendo bem em frente a nós. Nossa mente pode até elaborar formas de escapar do perigo em meio a um pensamento intrusivo, aqueles do tipo "e se eu me jogar dessa ponte, o que acontece?". Olívia ao contar para seu pai que esses pensamentos eram decorrentes e que às vezes a faziam rir por que ela sabia que se ela se jogasse de uma ponte muito provavelmente morreria. Então James, o pai dela, que era um policial investigativo renomado na cidade de Londres onde moravam, deu a ideia de uma brincadeira. E se em todo lugar que ela estivesse, ela imaginasse algum perigo iminente, um assalto ou pessoas mal intencionadas, qual seria sua rota de fuga se ela tivesse a chance de fugir? Então eles conversavam durante seus passeios ao parque para o playground. No mesmo lugar em que semanas antes o corpo de uma jovem mulher foi encontrada. Era apenas uma pobre garota sem sorte na vida, uma viciada em drogas que f
— O que isso, Terrence. Essa não foi a educação que eu te dei. — — E o que quer que eu diga? As rugas da testa do senhor Sallow enrijeceram e antes que pudesse disser qualquer coisa Olívia se levantou. — Está tudo bem... Eu nem sei por que achei que seria uma boa ideia... É melhor eu ir embora. — Não Olívia. Eu faço questão que fique. — ele se aproximou de Terry — Ela tem todas as qualificações, não vejo por que não. Quer saber, vocês dois, já está mais do que na hora de resolverem isso. — ele foi até a porta enquanto Olívia e Terry ficaram em pé no meio da sala. — Não saiam desta sala até se resolverem, e sejam profissionais. Isso é uma ordem! E assim ele saiu, deixando os dois sozinhos na sala. Terry tinha uma expressão de raiva em seu rosto, já Olívia se sentia constrangida, sabia que não era querida ali. — Por que você quer o emprego? Você não precisa, sua mãe deixou uma herança pra você! Não precisaria trabalhar o resto da vida se assim desejasse. — Você sabe que
— Senhor, esta noite não poderei comparecer, tenho um compromisso. — E que compromisso é esse que não pode ser desmarcado? — ele perguntou, virando-se brevemente de costas para ela, fingindo estar ocupado com um contrato. — Um compromisso com meu namorado. — ela respondeu um pouco insegura. — Então desmarque. — disse ele com um meio sorriso que ela não podia enxergar. — Desculpe, senhor, mas não posso. É nosso aniversário hoje e... — Não me interessa! Desmarque. — ele interrompeu bruscamente, demonstrando grosseria. Ela ficou incrédula. Como ele poderia ser tão insensível? Apesar de terem tido desentendimentos no passado, aquela atitude parecia infantil aos olhos dela. Respirando fundo para manter a calma, ela respondeu: — Terry, sério mesmo? Não podemos deixar essa rivalidade boba continuar? Você sabe que não estou aqui pelo dinheiro. — Primeiro: eu sou seu chefe, e você deve me chamar de senhor. Segundo, embora dinheiro não seja o problema, você precisa de experiência nesta
Enquanto Olívia estava voltando para casa, não muito longe dali em um motel barato, estava Nathan e Kate. Afinal já que não conseguiria comemorar com sua namorada ele decidiu comemorar com outra. — Nossa por que temos que nos encontrar nesse muquifo? — perguntou Kate, nua ao lado dele também nu na cama do motel, abraçada nele. — Você sabe que não posso botar tudo a perder, Kate. Preciso ter cuidado. — É eu sei, mas por que você não casa logo com ela e acaba logo com isso? Sei lá. Eu só queria poder ter a liberdade de ter você só pra mim. — Calma, princesa. Tudo tem o seu tempo. Assim como eu que já tô pronto pro próximo round! — disse ele de forma maliciosa e então a beijou apaixonadamente. Nathan tinha um objetivo apenas na vida: ser rico! Mal sabia Kate que Nate gostava mesmo de Olívia e queria ficar com ela, ainda mais pelo fato dela ser herdeira de uma pequena fortuna. Isso alimentava ainda mais as coisas para ele. Mentira para Kate que daria um golpe em Olívi
No coração da cidade, em um bar suspeito, o pai de Olívia, James, aguardava alguém. O Sr. Sallow, pai de Terry, chegou e cumprimentou-o. — Olá, White. — Olha Sallow, eu sei por que me chamou aqui e eu estou ciente de que estou devendo para eles. — James respondeu, sério. — Devendo? James, maldição. Você não faz ideia no que se meteu. Essa máfia não brinca. Se você não os pagar, não vão apenas matar você. Seria fácil demais. Eles vão torturar você ou pior... Se descobrirem a existência da Liv... — alertou Sr. Sallow com um tom sombrio. James concordou, visivelmente tenso — Eu sei do que são capazes. E vou pagar, ok? — Claro que sabe. Você já arquivou casos de pessoas desaparecidas ou corpos desfigurados e mutilados. — O clima tenso pairava no ar. — Eu vou pagar, eu já disse. É esse vício, eu tinha certeza que conseguiria triplicar meu valor... — explicou ele, nervoso. — James, como Liv reagiu quando contou a ela? — questionou Sallow com um olhar penetrante. James evitou