Samira uma mãe solteira vê seu mundo desmoronar quando é injustamente acusada de um crime. Determinada a provar sua inocência, ela se vê envolvida com três homens diferentes. À medida que investiga o crime, percebe que a situação é mais complexa do que imaginava. Lawrence, encantado desde o primeiro encontro, entra em um triângulo amoroso com Samira. Lúcio, buscando justiça pelo assassinato cruel de sua mãe, também se vê atraído por ela. Enquanto isso, Carlos, um homem egoísta e machista, tenta seduzi-la mesmo depois de tê-la culpado pelo crime. Após ser libertada, Samira enfrenta novos desafios, incluindo o falecimento de sua avó, o desemprego e a responsabilidade de criar seu filho. Até onde ela seria capaz de ir para proteger seu filho? Por coincidência do destino, seu caminho se cruza novamente com os três homens, e ela se vê em meio a um turbilhão de sentimentos. Nessa jornada de luta e descobertas Samira descobre o amor, mas para isso ela precisa enfrentar suas provações e seguir em frente.
Ler mais— Como assim?— Lúcio estava intrigado.— Simples, estou sendo seguido.— Lawrence completou passando a caminhar de um lado a outro bem na nossa frente.— Eu descobri muitas coisas sobre o caso da sua mãe, o caso da sua família e eu já tenho minhas suspeitas.— Lawrence parou a nossa frente com a mão direita sobre o maxilar.— O Carlos, ele tá metido em coisas muito pesada.— Lúcio deu passos para trás.Virei meu rosto a sua direção vendo que ele parecia abalado. Lúcio realmente parecia abalado, segurei sua mão tentando mantê-lo parado ao meu lado.— O que você está querendo dizer?— Lúcio perguntou.— Carlos é um suspeito em potencial. Lúcio soltou minha mão rapidamente cambaleando para trás. Ele parecia ter perdido o equilíbrio, sua respiração estava afetada, irregular. Aproximei-me dele tentando fazer com que ele mantivesse o foco.— Isso não pode ser verdade, você tem noção do que está falando?— Lúcio questionou, sua voz soou abalada.— Tenho noção muito bem.— Lawrence falou entre um su
— Eu sinto muito eu não podia contar onde estava.— Respondi vendo ele aparentemente impaciente.— Poderia no mínimo ter atendido as ligações no começo, fiquei preocupado demais, você não sabe o quanto.— Ele falou.— É verdade que eu poderia, mas vendi o celular pra juntar mais grana. Lawrence me encarou com os olhos fixos.— Está grávida ?— Ele encarou minha barriga perplexo e eu o entendia totalmente. Seus olhos seguiram direção ao Lúcio e antes que tivesse tempo de raciocinar com clareza Lawrence segurou Lúcio pela camisa o puxando em sua direção.— Que droga é essa Lúcio? Porque fez isso? Você sabia que eu gostava dela.Fiquei paralisada por um momento perdida na cena.— Você sabia muito bem e mesmo assim se entrou no meio? Você fez como da última vez. Lúcio você sempre faz isso e a troco de que? Onde está a Gabriela hoje? Você a deixou também e vai fazer o mesmo com ela. Fiquei totalmente perdida. Não foi decisão apenas do Lúcio, eu o amo, mas o que Lawrence está falando?Mas ao
No dia seguinte Lúcio comunicou que Caleb estava matriculado e estudaria com Anne e claro que Anne amou o anúncio feito por Lúcio no café da manhã. Foi divertido dividir a mesa nós quatro, ou melhor nós cinco, tinha o bebê guardado ali.As crianças estavam a todo vapor ligadas no 220. Eles tinham muito do que brincar e aproveitar, já Lúcio tinha muito trabalho e ele me contaou isso minutos após o café. Ele ficaria sumido durante o dia pois tinha muito trabalho acumulado. Eu percebi que tinha que organizar minha lista de tarefas, eu tinha muita coisa que aprender, como o fato de ter uma família, tinha a Anne também e eu precisava cuidar dela também como se fosse uma filha minha. Não seria difícil aquilo, ela era muito sociável e adorável.Encarei aquela mansão pensando exatamente por onde começar, no fundo eu estava um pouco nervosa, minha diferença de idade com o Lúcio era um pouco grande, e eu reconheço que ainda tinha muito a aprender, então sabia que com certeza hora ou outra tería
— Eu disse que tudo era questão de tempo e o quanto estão dispostos a fazer dar certo.— Ela falou.— Pena que não tive tempo de fazer isso. Minha história seria diferente se tivesse feito o que deveria ter sido feito. Fugir nunca é a decisão certa.Senti vontade de chorar ao pensar nela. Ana era uma senhora incrível e só de me colocar na situação que ela esteve, consigo sentir a dor de perder seus dois amores.Com certeza foi uma perca imensurável e extremamente dolorosa. Mesmo que aquela criança não tivesse sido planejada, eu não queria perdê-la nunca e depois desses meses distante do Lúcio eu também não queria perdê-lo. Era algo que eu não conseguia nem imaginar o quanto era doloroso. Lúcio e Caleb viam em nossa direção e dona Ana não perdeu a oportunidade para dizer:— E você deixou de fora o detalhe de que o Lúcio era tão bonitão.— Ela cutucou meu braço com seu cotovelo e nós duas gargalhamos entonado. — Fiquei curioso com esses sorrisos agora.— Lúcio comentou ao sentar ao meu la
Eu me mexi ainda de olhos fechado na manhã seguinte. Dava pra sentir um peso de alguém ao meu lado. Ao abrir os olhos me deparei com Lúcio que me apertava em seus braços de uma forma que era impossível sair. Eu tentei sair de forma silenciosa, mas era impossível.Encarei seu rosto passando muito tempo observando cada detalhe nele que o tornava tão lindo. Toquei suas bochechas deslizando a mão por elas. Beijei sua testa logo em seguida, toquei sua testa e mantive as carícias até sentir que ele tinha acordado. Horas mais tarde eu voltava acordar de um outro sono, dessa vez eu estava no sofá, e não fazia ideia de como tinha ido parar nele.Lúcio me encarava muito atento, parecia levemente preocupado. Eu sorri vendo ele me acompanhar no sorriso também.— O que houve?— Perguntei cobrindo o rosto.— Você não para acordada, achei que estava em coma.— Ele sorriu ao dizer aquilo. Esbocei uma gargalhada sincera, se ele soubece como é estar grávida. — Dormir é o menor dos efeitos, o pior é a fo
— Não foi simplesmente por ignorância Lúcio.— Eu respondi tão cansada. Tive vontade de me deitar e cessar com aquele assunto.— Eu sei que não, teve o egoísmo também.— Ele completou aproximando de mim.— Eu sei muito bem que deveria ter feito as coisas de outro jeito, eu me culpei por 4 meses pelo seu sumiço eu te procurei como um louco, você não sabe o quanto eu estava preocupado com você com o pobre do Caleb que não tinha nada a ver com nossa história. Agora me diz que mãe é você ?— Minha respiração ficou irregular, eu estava ficando nervosa mas não tinha palavras para responder, eu não tinha.— Como pode fazer uma loucura dessas? Você não pensa nele primeiro? Tudo que eu sento está se transformando em raiva se você não me der pelo menos uma resposta convincente.— Lúcio ficou ainda mais próximo, ele estava tão próximo que eu me vi com vontade de abraçá-lo forte e deixar que as minhas lágrimas escorressem. Eu puxei a respiração e finalmente tive forças para responder.— O que quer que
Aquela noite dona Ana me impossibilitou de ir ao bar, ela me mandou descansar e avisar se caso voltasse a sentir dor novamente no estômago. Meu novo emprego era atendente, durante o dia cuidava do mercadinho de dona Ana, a gente revezava. Ela mesma me deu essa opção devido ter o Caleb. A noite a gente seguia ao barzinho que também era dela, era um bar pequeno mas que trazia lucros o suficiente para sua vivência ali já que era tão pequeno. Dona Ana optava por uma noite mais curta já que envolvia bebidas, e já que passava o dia no mercado o bar era quase que desnecessário.Aquela noite eu não consegui dormir nadinha. Ergui-me da cama espreguiçando o corpo, observei Caleb que dormia muito tranquilamente. Cobri o seu corpo por completo deixando quentinho, ali fazia bastante frio. O deixei dormir, abri a porta e caminhei pela ilha, eu fui a praia novamente já que era tão perto. Ainda me sentia desconfortável, meu corpo parecia estranho e mais cansado que o normal, sem contar os meus pés
4 MESES DEPOIS...Joguei os cabelos para trás prendendo em um coque. Encarei o mar logo em seguida, era uma vista linda e reconfortante, aconchegante e acima de tudo transmitia paz. Soltei um suspiro enquanto minha mente trabalhava em pensamentos distantes e dolorosos. A vida pra mim tem sido uma caixa de surpresa, nem todas elas foram boas no decorrer do caminho, dentre elas alguns ensinamentos que acabaram sendo um pouco dolorosos. Mas no fim eu estava grata, grata por minha vida, pela vida do Caleb e por aquela vidinha que estava crescendo muito rápido dentro de mim. Encarei a barriga arredondada e muito evidente por sinal.Os meses passaram rápido, no começo foi difícil aceitar. Muitas noites sem sono onde eu me enxergava sozinha mais uma vez sem suporte algum. Meus pensamentos estiveram divididos entre desistir daquela gravidez e focar no sustento do Caleb. É eu fui egoísta sim ao pensar naquilo, principalmente por saber que aquela criança não tinha culpa alguma dos meus erros, eu
Dois dias depois eu estava fazendo a maior loucura da minha vida, fugindo sem rumo com uma criança pequena. Eu me sentia pessima em ter que fazer isso. Minha vida é tão instável, tenho medo do que tudo isso pode causar ao meu filho, me dói ter que viver sendo levada pela correnteza da vida.Mas eu não podia permanecer naquele lugar, eu não podia ter que rever o Lúcio, minha barriga vai dar sinal um dia, não quero que ele descubra dessa forma, não quero nem mesmo que ele saiba da existência dessa criança. Não quero ser um peso na vida dele, sabe Deus o que podem inventar sobre mim, parte das palavras do Lúcio tinha razão. Talvez eu seria massacrada pela mídia e não queria que meu filho tivesse que passar por isso, já bastava ter uma mãe que já foi presa acusada de matar a patroa. Não fazia ideia de pra onde iria, estava deixando tudo para trás, escola do Caleb, meu trabalho. Teriamos que enfrentar uma barra atrás da outra e estou ciente disso. Pelo menos dessa vez, eu tinha mais cond