Eu levava uma vida que muitos alfas desejariam ter, sendo o lobo alfa da alcateia Satomi, forte e poderoso, cercado por todas as lobas que quisesse. No entanto, ao completar trinta anos, encontrei minha companheira predestinada enquanto passeava pela cidade.Um acasalamento predestinado com uma humana?! Isso parecia inacreditável. Mas eu a desejava intensamente, e meu instinto de lobo a cobiçava mais do que jamais quis com qualquer loba. Um alfa lobo de uma alcateia, apaixonado por uma humana que não sabe quem realmente sou. E quando ela descobrir que sou um alfa, será que ainda vai querer estar ao meu lado? Como meus companheiros da alcateia reagirão ao saber que quero me unir a uma mulher humana? A verdade é que, por causa dela, sou capaz de encarar até meus colegas alfas para proteger nosso amor. Quer saber como essa história se desenrolará? Venha embarcar nessa aventura comigo, onde a alcateia e o amor proibido se entrelaçam.
Leer másSARAH Meu coração ainda pulsava aceleradamente. O encontro com Dário foi como um choque elétrico, despertando algo dentro de mim—uma faísca desconhecida, intensa, mas paradoxalmente reconfortante. Nunca fui daquelas que confiam facilmente nas pessoas, mas com ele era diferente. Não havia lógica, apenas um sentimento puro e instintivo de segurança.Caminhamos lado a lado, sem pressa. A cidade parecia um mundo distante, perdido além das árvores que nos rodeavam. A floresta ao nosso redor emitia uma serenidade quase mágica. Troncos robustos se erguiam como pilares naturais, com suas copas formando um teto verde que filtrava a luz do sol. O chão era coberto por folhas secas e raízes expostas, e o aroma terroso da madeira se misturava ao perfume úmido da vegetação. O som do vento farfalhando entre os galhos e o canto suave dos pássaros preenchiam o silêncio.Dário soltou minha mão suavemente, mas o calor do seu toque ainda permanecia em minha pele. Ele se dirigiu a um tronco caíd
CASTIEL **Castiel**O vento da floresta soprava entre as árvores, trazendo o aroma úmido da terra e o rastro dos lobos que perambularam pelo acampamento. Observava a matilha à distância, meus olhos avaliando cada um daqueles imprudentes que se reuniam ao redor da fogueira, conversando como se tudo estivesse em ordem.Mas não estava.Dario era um líder fraco. Assumiu a posição devido à morte do pai, e não porque fosse o mais forte. Foi apenas o acaso que lançou os dados de forma desfavorável. Agora, sua liderança estava levando a matilha ao declínio, pouco a pouco.A morte do antigo Alpha e de outros lobos foi um golpe severo, mas nada justifica o afastamento de Dario. Um lobo distraído é um lobo vulnerável. E se ele continuar nesse estado, todos nós estaremos em perigo.Marius estava encostado em uma árvore próxima, afiando sua adaga de obsidiana, a lâmina negra refletindo a luz do luar. Sempre silencioso, sempre atento. Um dos poucos que consigo tolerar.Castiel: Marius.Mariu
DÁRIO Dário: Vocês ainda estão interessados em ir para a cidade e conviver entre os humanos?Quando perguntei isso, eles me olharam surpresos.Rudi: Isso é uma piada, né? Você disse que não queria que a gente se misturasse com humanos e agora quer que a gente vá. O que você pretende com isso?Dário: Não quero nada, Rudi. Mas vocês têm o direito de ver com seus próprios olhos que os humanos não são como vocês pensam. Eles podem ser cruéis e até mesmo representar uma ameaça, como os feiticeiros.Pensei na feiticeira Sarah, que não sai da minha mente, enquanto eles me olhavam confusos.Adamastor: Não sei o que você está planejando. Se é para que nos decepcionemos com os humanos e você possa dizer que estava certo, tudo bem. Mas vamos arriscar e queremos ir, sim, Dário. Que seja feita a vontade da deusa da lua.Rudi: Concordo com o Adamastor.Dário: Então vou organizar tudo, e em algumas semanas estaremos na cidade. E vocês já sabem que não podem se transformar lá e precisam t
Caleb: Impossível, Sarah. Seu pai eliminou todos os lobos daquela região.Sarah: (Sinto um aperto no peito. Não sei se é tristeza, medo ou apenas choque. Já tinha ciência de que meu pai caçava lobos — minha mãe me contou isso há algum tempo —, mas nunca imaginei que ele houvesse matado todos. O que o levou a tomar uma atitude tão drástica? Meu pai nunca abordou esse tema, e se eu perguntar, sei que ele não fornecerá nenhuma resposta. Será que o lobo que vi na floresta é um sobrevivente?) Essas reflexões ocupam minha mente.Sarah: É... você tem razão. Deve ser apenas uma paranoia minha. Vamos deixar isso de lado, Caleb.Caleb: Sarah, você não parece bem. Tem certeza de que não está escondendo nada? Se precisar de ajuda, saiba que pode contar comigo. Sinceramente, você está parecendo um zumbi.Ele brinca e ri, e realmente acho que é isso mesmo que estou parecendo.Sarah: Se você quiser ocupar meu lugar na faculdade, eu aceito, porque já estou cansada e sentindo uma pressão enorme sobre
Sarah Estou me sentindo exausta devido a esses pesadelos que venho enfrentando desde a minha primeira visita àquela floresta. O pior é que não consigo mais dormir direito; sinto que aquele lobo negro está me perseguindo, não importa aonde eu vá. Acredito que preciso buscar ajuda, pois o que estou passando não é normal. Há dias em que me pergunto se vou enlouquecer. Passo as noites em claro, revirando-me na cama e temendo que os pesadelos voltem. Decidi tomar um banho na esperança de me relaxar e agradeço a Deus que hoje é sábado, pois não teria condições de ir à faculdade. Esses dias têm sido terríveis, e mal consigo me concentrar nas coisas que mais amo. Coloquei uma roupa confortável e fui para a cozinha, para tomar um café bem forte. Minha mãe estava sentada à mesa junto com meu pai; é raro ele estar presente em refeições familiares. Sarah: Bom dia, mãe! Bom dia, pai! Fui até minha mãe e a beijei no rosto. Quando fui fazer o mesmo com meu pai, ele me ignorou e virou o ro
**DÁRIO** O dia amanheceu, e observar os lobos correndo pela floresta, despreocupados, era uma imensa satisfação. Eu já estava em minha cabana, contemplando meus irmãos e os outros, que competiam para ver qual lobo era mais veloz e apresentava melhor desempenho. Embora houvesse um tom de infantilidade nessa competição, os pequenos lobos possuíam um dom especial de alegrar todos ao seu redor. Meus pensamentos estavam desorganizados. Na noite anterior, fui em busca da garota na cidade, e meu lobo a farejou, reconhecendo praticamente seu cheiro. Até agora, o aroma estava atormentando minha mente: uma mistura de especiarias, mel e lavanda. Agora, essa garota se tornava meu maior tormento, perturbando minha paz. Não consegui resistir e fui até ela para vê-la pessoalmente; entrei em seu quarto e a observei dormir. Queria entender que tipo de feitiço ela havia lançado sobre mim, já que me sentia hipnotizado por uma simples humana. Que a Deusa me liberte desse sentimento que me e
****SARAH***** Sarah: Se você não me levar, eu vou sozinha, Caleb. A escolha é sua. Quando eu disse de forma decidida ao Caleb que, com ou sem a presença dele, eu iria à floresta, ele apenas revirou os olhos e soltou um suspiro. Logo em seguida, me entregou o capacete, colocou o dele e subiu na moto. Eu rapidamente subi na garupa, e ele ligou a moto, saindo da rua da faculdade e seguindo em direção à floresta.Meu coração pulsava forte e rápido, cheio de expectativa para chegarmos logo. O vento que soprava em meu rosto ajudava a controlar minha respiração, mas era difícil conter a ansiedade que crescia dentro de mim. Quando avistei a entrada da floresta, senti uma mistura de alívio e alegria. Assim que Caleb parou a moto, desci rapidamente. Ele retirou o capacete, mas, antes que pudesse dizer qualquer coisa, seu celular começou a tocar. Enquanto ele atendia, eu observava atentamente a floresta ao meu redor, buscando perceber algum detalhe, tentando sentir a presença de
. SARAH Permaneci deitada, tentando compreender aquele sonho perturbador. Os intensos olhos vermelhos do lobo negro não saíam da minha mente, como se estivessem gravados em minha alma. Nunca havia visto um lobo de perto, apenas em documentários na televisão, mas aquele... aquele não parecia um animal comum. Havia algo nele que despertava em mim um misto de medo e fascínio. Por que ele não me atacou? O que significava aquele olhar fixo em minha direção? As dúvidas começaram a se acumular dentro de mim como uma tempestade, intensificando minha confusão. Seria aquele sonho um presságio? Meu coração batia acelerado apenas ao considerar essa possibilidade. Tentei afastar esses pensamentos, mas era uma tarefa impossível. Era como se algo dentro de mim já soubesse que o encontro na floresta e o sonho estavam conectados de uma maneira que eu ainda não conseguia compreender.Suspirei profundamente e me forcei a sair da cama. Caminhei em direção à suíte, determinada a tomar um banh
*****DARIO*****Dario: Deixa eu entender essa ideia que estou tentando processar como humano, pois a visão do lobo a considera ridícula. Vocês realmente desejam se misturar com os humanos, conscientes de que eles não nos aceitam? Afinal, eles não apreciam nossa raça, assim como nós não temos afeições pela deles, especialmente por causa das perdas que tivemos, como a de nossos pais e amigos lobos. Mesmo assim, vocês ainda querem estar perto deles? Rudi: Positivo. De fato, Dario, a sua capacidade de raciocínio como humano parece superar a de um lobo.Dario: Vocês têm ciência de que somos lobos e não humanos, correto? Aquela tarde estava quente e, sentindo uma pontada de frustração, percebi que, apesar de amar meus irmãos, eles não conseguem compreender a gravidade de viver entre os humanos. Isso é perigoso para eles e, principalmente, para nós. O homem que matou meus pais e muitos de nós ainda está solto, vivendo livremente por aí. Apenas por enquanto. No momento certo, eu o en