Amor Perigoso - Máfia

Amor Perigoso - MáfiaPT

Romance
Lia Oliver  concluído
goodnovel18goodnovel
10
6 Avaliações
98Capítulos
18.6Kleituras
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Resumo
Índice

Quando o impiedoso chefe da Máfia Capital envia seu filho, Damiano Mazzini, para cobrar uma dívida, ele não faz ideia de que essa missão desencadeará uma série de eventos que mudarão sua vida para sempre. Victoria Moretti é uma jovem estudante de medicina, animada para passar as férias da faculdade com seus queridos pais. No entanto, ela não imagina que esse reencontro familiar se transformará em um pesadelo quando sua casa é invadida por criminosos impiedosos, deixando seus pais reféns. Movida por uma coragem surpreendente e altruísmo, Victoria se oferece para tomar o lugar de seus pais como garantia na dívida. É assim que ela se vê no centro do perigoso mundo da Máfia, presa em uma mansão sombria e imponente. Enquanto Damiano obedece às ordens de seu pai, ele não consegue ignorar a presença cativante e corajosa de Victoria. Intrigado pela bela ruiva de cabelos longos, ele é confrontado com sentimentos conflitantes em meio à vida criminosa que ele sempre conheceu. À medida que o tempo passa, os dois são envolvidos por uma teia de segredos, traições e paixão proibida. Em meio ao perigo iminente e ao caos, Damiano e Victoria são forçados a confrontar seus desejos mais profundos, redescobrindo o significado do amor e da lealdade em um ambiente repleto de perigos mortais.

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Karol Dark
Bom dia pessoal, espero que estejam bem. Venho fazer um pedido, peço que dêem uma olhada nos livro ( CASADA COM O DIABO OU NA MIRA DA BRATVA), a autora está passando por um momento muito difícil, ela foi diagnosticada com uma úlcera maligna que pode evoluir para câncer se ela for operada até outubro
2024-09-14 01:51:31
0
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Arya
Tô gostando bastante do livro e da escrita da autora. Também leio outra história dessa mesma autora, aguardando as próximaaas
2023-12-23 11:27:42
0
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Bárbara Bittencourt
Tô adorando o desenrolar da drama, muito envolvente, fico lendo e não consigo parar.
2023-12-23 11:17:55
0
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Guacyara Amâncio
esse romance está demorando pra deslanchar, enrolação...
2023-12-16 05:37:27
2
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Lia Oliver
Espero que todos tenham uma excelente leitura! ♡
2023-11-07 12:45:17
1
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aida8998
Achei esse livro e to adorando o amor e ódio de Victoria e Damiano... ansiosa pra desbloquear mais capítulos.
2023-10-31 11:28:05
1
98 chapters
Prólogo
Sem imaginar o terror que acontecia na casa onde passou sua infância, Victoria estava sentada no banco da praça onde costumava ir acompanhada de seus pais quando criança.Já que seu voo decolou um pouco mais cedo, ela decidiu aproveitar um pouco do clima agradável antes de ir até a casa onde seus pais moravam.A falta de pressa não era sem explicação, já que chegando de surpresa em Luca, uma pequena cidade na Itália, Victoria sabia que a essa hora seus pais ainda estariam na fábrica de tecidos onde trabalhavam.Com calma, ela percorreu pelas ruas onde cresceu, sentindo as memórias a visitarem de forma vívida mesmo após tanto tempo. Apenas quando suas pernas se cansaram, ela decidiu ir até a casa de seus pais para descansar das longas horas em que passou apertada no assento do avião.Tudo parecia normal. Os vizinhos continuavam silenciosos, e as flores do jardim em frente a casa onde cresceu continuavam bonitas e aparentes, exibindo o extremo cuidado que seu pai tinha com as suas preci
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Uno
Antes O cheiro de formol, as paredes exageradamente brancas, e a luz forte iluminando o local, pareciam a fórmula perfeita para causar uma baita dor de cabeça em qualquer um que estivesse presente. Os alunos assistiam atentos enquanto a professora de anatomia retirava o fígado do cadáver em decomposição, deitado na mesa fria de metal, exposto como se fosse uma mercadoria. Ainda que a experiência servisse para fins educativos, era difícil não imaginar que esse corpo era uma pessoa. Que tinha sonhos, objetivos e até uma família.As reflexões profundas de Victoria a fizeram perder completamente a concentração, tornando difícil a tarefa de prestar atenção na aula extremamente importante. A maioria dos alunos tinha um olhar vago, prestando atenção em qualquer ação que acontecia através da janela que dava para o campus. Porém, Victoria não poderia se dar a esse luxo.Como bolsista em uma universidade de renome, é necessário se esforçar pelo menos três vezes mais do que a maioria. E, sincer
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Due
Sempre que aceitava sair de casa, Victoria se arrependia momentos após chegar no local. Dessa vez não foi diferente. Olhando rapidamente ao redor, era possível ver mais de dez infrações cometidas em um curto espaço de tempo.Por sorte, Liz era filha de uma das maiores contribuintes em doações da universidade.Ela tinha pele negra, tranças vermelhas que iam até sua cintura, roupa preta de tecido semelhante a couro, a tornando a atração da festa. E não seria por menos, Liz estava estonteante.Victoria tentava conter suas risadas ao ouvir por diversas vezes Marina afirmar que tinha certeza de sua heterossexualidade, até conhecer a anfitriã da festa.Clara, por outro lado, estava distraída beijando algum desconhecido que estava parado ao lado das bebidas. Não podia perder tempo, queria aproveitar a noite da melhor forma possível.Aproveitar é um termo muito particular de cada pessoa. Para Clara, era beijar o máximo de bocas possível. Já para Marina, era aproveitar o tempo de maneira agrad
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Tre
DepoisO cérebro tem o poder de desenvolver modos de defesa quando estamos em alguma situação de perigo ou medo extremo. No caso de Victoria, envolvia ambos.Primeiro, ficou em negação. Acreditava que tudo não passava de um mal-entendido que logo seria resolvido. Porém, após 3 dias, suas esperanças estavam se esgotando.Sua sensação, se for algo que puder ser descrito, era como estar um pesadelo vivido. Em toda sua vida, nunca imaginou passar por algo do tipo. Ficou a todo momento trancada em um quarto sem luz, comida ou qualquer tipo de coisa básica necessária para qualquer ser humano viver.Além do medo de sofrer algum tipo de violência, que por sorte não ocorreu, estava aterrorizada com a possibilidade de seus pais estarem mortos, já que os homens que a sequestraram não pareciam dispostos a negociar.No primeiro dia, tinha forças para gritar e se debater contra a porta, porém, sua força foi diminuindo ao mesmo tempo que sua energia se esgotava pouco a pouco. Quando finalmente acred
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Quattro
Tentando ser sutil, a loira sondou Victoria da melhor forma que pôde. O que foi frustrante para ela, considerando que a Victoria não sabia de nada relevante. Mesmo assim, a ruiva explicou tudo pacientemente, com esperança de conseguir encontrar seus pais novamente. Porém, ao ouvir sobre a fábrica de tecidos, Catarina exibiu um olhar que parecia revelar que sabia algo a mais.Antes que pudesse perguntar sobre, Victoria ouviu batidas na porta, e seu coração acelerou novamente. Em um momento de desespero, se encostou no canto da cama, receosa de a levarem novamente.Catarina se levantou, e ao abrir a porta, a ruiva viu que era um dos homens que a sequestrou.Victoria gritou, implorando para que não deixasse ele levá-la. Porém, Catarina sabia que suas ordens não eram acatadas. Infelizmente, seu pai dava voz apenas ao seu irmão.— Ele quer falar com ela, senhora. — o homem disse brevemente.— Certo. Vou levá-la, só me deixa arrumar algo para ela vestir — Catarina respondeu, fechando a por
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Cinque
Três dias. Fazia absolutamente três dias que Victoria estava trancada em um mesmo quarto. Durante esse tempo, todos os dias uma mulher entrava, colocava uma bandeja sobre a mesa que ficava próximo à cama e saía sem dizer palavra alguma. Não importa o quanto a ruiva gritasse implorando por qualquer tipo de ajuda, nenhum único som era emitido pela funcionária, que sequer olhava em sua direção. Certamente, já deveria estar acostumada com situações desse tipo. Havia livros espalhados por todo o chão do quarto. Victoria os escolhia aleatoriamente, lia algumas páginas e se cansava em seguida. Por fim, exausta e com tédio, se rendeu a uma das obras, a lendo por completo. Em três dias, já teria lido cerca de três ou quatro livros em um curto espaço de tempo. Porém, tinha plena consciência de que não havia absorvido conteúdo algum das grandes obras literárias. Era difícil se concentrar quando sua mente está em um estado de alerta constante, que te prepara para ser trancafiada em um quarto e
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Sei
Durante a tarde, Victoria ouviu novamente uma movimentação diferente na casa. Olhando pela brecha da porta, conseguiu ver mesas e objetos de decoração sendo carregados pelos capangas de Dominique. As pontas soltas das conversas que escutava através da porta não eram o suficiente, precisava estar no meio daquelas pessoas. Conviver com eles, e entender todo o esquema que envolve essa família. Como tudo indicava que seria feita uma recepção na casa, Victoria pensou que seria a oportunidade perfeita para descobrir o máximo de informação que pudesse. Arrumaria um jeito de entrar em contato com essas pessoas, de uma maneira ou de outra. Olhando através da janela que dava em direção a uma parte do jardim, conseguiu ver carros chegando com grandes objetos de decoração, flores e bebidas. Ali, ela percebeu que não seria uma simples recepção, seria uma grande festa de família. Ansiosa, tentou bolar em sua cabeça um plano que a levasse até o local, e sem pudor algum, Victoria saiu de seu quarto
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Sette
— Você é nova aqui, anjo? — O homem misterioso perguntou, passando para a frente de Victoria, olhando com curiosidade. Sua aparência não era nada agradável, assim como um sorriso malicioso que pareceu se formar em seu rosto assim que seus olhos pousaram sobre a jovem.— Quem é você? — ela retrucou sem filtrar suas palavras — Quer dizer, ainda não o conheci. Como se chama?Não poderia desperdiçar suas chances, qualquer pessoa ali poderia dar alguma pista sobre seus pais.— Me chamo Alfredo. É um prazer, bela. — ele se curvou para beijar sua mão, e a barba áspera roçando em sua pele a causou um incômodo desconhecido.— Igualmente. Me chamo Victoria, e sim, sou nova por aqui. — ela respondeu, antes de notar que Damiano se aproximava de ambos.— Alfredo, quanto tempo! Vi que já conheceu a Victoria. — o moreno passou seu braço através da cintura de Victoria, a puxando para perto.Ela ficou confusa, porém, receosa demais para agir. Seu braço a apertava firmemente, quase dolorosa, contornand
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Otto
Depois da festa, a angústia que se instalou era notável. Dia após dia, Victoria ficou em seu quarto, esperando ser levada para algum lugar onde definitivamente não iria querer estar.Analisou todos os cantos do cômodo, ponderando encontrar algum objeto que servisse como arma.Conforme os dias foram passando, estranhou tudo estar tão calmo, já que eles parecem trabalhar em muitos projetos paralelos — para não dizer criminosos.Olhava pelo jardim todos os dias, vendo as flores colhidas em sua época favorita do ano: a primavera. Umas flores eram recolhidas, outras descartadas por estarem com algum defeito ou traças. Outras ainda nasciam. Victoria achou curioso o fato de que ao mesmo tempo que algumas vidas estavam sendo geradas, outras estavam sendo fincadas ou descartadas. E era como ela se sentia, como se fosse um objeto prestes a ser descartado.Tinha consciência de que estava viva por ter alguma utilidade para os Mazinni, porém, temia qual fosse essa qualidade ainda desconhecida.E p
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Nove
Ao se soltar da estrutura que a segurava, a mantendo segura, Victoria espremeu seus olhos em uma expressão de agonia, torcendo para ser rápido. Não queria sentir dor, ou pior, permanecer viva e machucada aos cuidados de seja lá quem se colocasse à disposição naquela casa.A sensação foi de quase voo, se não fosse por algo que a segurou firmemente, tão firme que chegou a deslocar seu pulso.A próxima coisa que ela sentiu, após ter sido tirada de seu transe, impedindo o quase fim da sua vida, foi a barba cerrada de Damiano roçar em seu rosto, a segurando em seu colo, impedindo que terminasse a ação que tomou impulsivamente.Ele não entenderia, como poderia entender? Ele gritava, mas Victoria estava com seus sentidos tão perturbados, que ouvia tudo abafadamente, como se estivesse em uma caixa que a impedia de escutar todos os sons emitidos de forma clara e audível. Após deitá-la, ele sentou na ponta da cama, e aguardou até que seus sentidos se recuperassem completamente.Não demorou mui
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