Novanta­tré

Antes de ser sequestrada, a última memória positiva que Victoria gravou de sua mãe foi o exato momento onde ela retirou o seu bolo favorito de dentro do forno.

O cheiro das bananas caramelizadas ocupavam toda a casa, e a sensação de conforto era simplesmente indescritível, como se ela tivesse voltado para os dias felizes da sua infância, que foi muito tranquila, para a sua felicidade.

Quando Damiano a colocou no chão, e o mesmo cheiro da famosa cuca de banana que a sua mãe fazia tomou todo o seu sentido. Ela teve um déjà vu, um dos mais bonitos, já que sentiu como se estivesse vivendo mais de uma vez o momento que tanto esperou acontecer durante os meses em que passaram separados.

Talvez porque ela soubesse que iria repetir o mesmo momento diversas vezes em sua mente, ou porque o destino quis agraciá-l

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