Luna, uma jovem determinada e corajosa, cresceu em uma fazenda de criação de cavalos selvagens após perder seus pais em um trágico acidente aos 5 anos de idade. Luna é criada pelos tios biológicos como filha, onde é protegida por ser uma princesa da máfia mexicana, ali aprende a doma racional e tudo a respeito dos animais selvagens, também aprende a amar e respeitar os animais, bem como ao lado de seu irmão e primos do coração, todo treinamento da máfia, sendo uma especialista em matar a sangue frio. Anos mais tarde, Luna uma linda mulher se forma em medicina veterinária e está prometida em casamento ao charmoso mafioso, Théo, futuro Dom da máfia Argentina, a quem não conhece. Um encontro desastroso com seu noivo desconhecido vai colocar a confiança em seu noivo e seu casamento em risco. No entanto, sua vida começa a desmoronar quando descobre que o carro de seus pais foi sabotado causando o acidente que os matou. Determinada a buscar vingança, Luna começa a investigar o passado de sua família e o mundo da máfia. Com a ajuda de antigos aliados de seu pai biológico, ela descobre uma teia de mentiras e traições que a leva a questionar a segurança dos seu avô e sua amada avó, atuais Dom da máfia mexicana. Enquanto Luna busca provas e se aproxima da verdade, ela precisa lidar com os perigos que a rodeiam e os sentimentos contraditórios em relação ao Théo, que é quem faz seu coração acelerar. Será que ela conseguirá realizar sua vingança e proteger os seus avós? E como se não bastasse, ela conseguirá esquecer os primeiros encontros e confiar plenamente em Théo e ser feliz em seu casamento? Ou ela vai fazer da vida do seu noivo um inferno?
Ler maisLunaO calor do abraço de Laura foi o que quebrou a última resistência de Luna. Chorando como uma criança, eu deixo que minha mãe me segure. Por um instante, tudo o que existia no mundo era aquele gesto de amor, como se o tempo tivesse parado.— Eu achei que nunca mais ia te ver, Luna. A voz de Laura tremia, e havia alívio misturado com a dor de tantos dias de incerteza e saudades.— Eu também tive medo disso, mãe. Luna apertou os braços ao redor da mãe, sentindo o perfume familiar que tantas vezes havia trazido consolo nos dias difíceis de sua infância.respirando fundo.— É como voltar no tempo... — Ele murmurou, um sorriso suave surgindo em seus lábios. — Ela sempre soube como trazer o sabor de casa, mesmo estando tão longe.Antes que Luna pudesse responder, um grito interrompeu o momento:— É a Luna!Ela se virou a tempo de ver seus dois irmãos correndo em sua direção. Primeiro veio Mateus, o mais velho e Joarez, que parecia ter crescido mais do que ela esperava. Ele a abraçou c
LunaEu começo a tirar as peças, uma a uma, enquanto ela observa, pronta para ajudar se precisar. Ela segura minha peruca com cuidado, colocando-a de lado, como se fosse um objeto precioso. Quando estou apenas de lingerie, ela me conduz até a banheira, onde eu entro devagar, sentindo a água quente relaxar meus músculos tensos.— Lembre-se de que você é forte, mas não precisa carregar o mundo nas costas sozinha — diz enquanto pega a esponja.Ela começa a passar a esponja nas minhas costas, exatamente como fez no primeiro dia. O toque dela é delicado, quase maternal, mas há uma força silenciosa ali.— Sabe, fazia isso com o Gael e o Ernesto quando eram pequenos — ela comenta, com a voz carregada de nostalgia.Eu fecho os olhos, deixando as palavras dela me envolverem.— Obrigada por tudo, vó. Não só por esses dias, mas por... tudo mesmo.Ela sorri, embora eu não veja, mas posso sentir no jeito como as mãos dela continuam o movimento, cuidadosas e carinhosas.— Você é um pedaço do meu co
Theo Estou bufando de raiva, andando de um lado para o outro na sala principal da sede da máfia aqui em Buenos Aires. Já são dias sem um sinal, uma ligação sequer daquela mulher. Aquela caipira criada no mato, cercada por cavalos e pasto, que deveria estar rastejando para mim, implorando pela minha atenção, mas não... Luna, ou sei lá que nome está usando agora, resolveu sumir e me ignorar completamente.Pego meu celular pela centésima vez, olho para a tela e nada. Nenhuma mensagem, nenhuma ligação. Ela simplesmente desapareceu como fumaça, e o mais revoltante é que não consigo rastreá-la. Eu, Teo Schneider, com todos os recursos possíveis ao meu alcance, não consigo localizar uma caipira filha da putta que resolveu fugir às vésperas do casamento!.A fúria cresce dentro de mim. Como ela ousa? Como alguém como ela, pode ter tanta audácia? Tanto controle? Meu ego grita cada vez que penso no rosto dela, naquele jeito desafiador, como se soubesse algo que eu não sei.— Prepara o jato. Vou
Teo— Eu mesmo não consegui recebi relatórios de Luna, ou seja lá o nome que ela está usando agora, está se movimentando com uma precisão que poucos conseguem.— Relatórios? — Minha voz fica mais alta, minha raiva subindo de novo.— Sim, Theo. Porque enquanto você fica aqui gritando e esperneando, eu estou observando. Estou investigando. E pelo que vejo, você deveria fazer o mesmo. — Ele se levanta, caminhando até a mesa onde um copo de uísque espera por ele.Eu fecho os olhos por um momento, tentando processar tudo isso. Meu orgulho está ferido, mas, ao mesmo tempo, sei que ele tem razão. Se Luna está me ignorando, é porque ela quer que eu me sinta exatamente assim, descontrolado.— Então, o que você sugere que eu faça? — Pergunto, finalmente cedendo, minha voz carregada de frustração.— Jogue o jogo dela. Mas faça isso com calma, inteligência. Não com impulsividade. — Ele dá um gole no uísque, depois me encara novamente. — E lembre-se, Theo, o mais importante, nunca demonstre fraqu
Theo Estou bufando de raiva, andando de um lado para o outro na sala principal da sede da máfia aqui em Buenos Aires. Já são dias sem um sinal, uma ligação sequer daquela mulher. Aquela caipira criada no mato, cercada por cavalos e pasto, que deveria estar rastejando para mim, implorando pela minha atenção, mas não... Luna, ou sei lá que nome está usando agora, resolveu sumir e me ignorar completamente.Pego meu celular pela centésima vez, olho para a tela e nada. Nenhuma mensagem, nenhuma ligação. Ela simplesmente desapareceu como fumaça, e o mais revoltante é que não consigo rastreá-la. Eu, Teo Schneider, com todos os recursos possíveis ao meu alcance, não consigo localizar uma caipira filha da putta que resolveu fugir às vésperas do casamento!.A fúria cresce dentro de mim. Como ela ousa? Como alguém como ela, pode ter tanta audácia? Tanto controle? Meu ego grita cada vez que penso no rosto dela, naquele jeito desafiador, como se soubesse algo que eu não sei.— Prepara o jato. Vou
Luna— Muito bem, minha garota. Agora que você já me lembrou que consegue fazer um belo estrago com armas, vamos para algo mais prático.— Mais prático? — Pergunto, arqueando uma sobrancelha.Ela me puxa pelo braço, me guiando até uma sala ampla com um piso acolchoado. Ali, o silêncio é cortado apenas pelo som de nossos passos. Ao centro, há alguns manequins de treino e sacos de pancada pendurados.— Treinamento de combate. — Lupita diz, batendo as mãos como quem se prepara para a ação. — Você pode ser boa com armas, mas e se, por algum motivo, não puder usá-las?— Mato com as minhas próprias mãos!Respiro fundo e tiro os sapatos, ajustando o rabo de cavalo.— Certo. Vamos lá.O treino começa com movimentos básicos. Nos ajustamos como combatentes, ela tem muito a me ensinar aqui e creio que terei algo a oferecer também. Ela demonstra com uma leveza que me surpreende. Para a idade que tem, minha avó é incrivelmente ágil e precisa.— Agora, defenda-se. — Ela diz, vindo em minha direç
LunaO aroma do café fresco preenche a sala enquanto eu me sento à mesa com Lupita e Arturo para o café da manhã. Como sempre, a mesa está impecavelmente posta, com uma variedade de pratos que poderiam facilmente alimentar um exército.Arturo está concentrado em sua xícara de café, mas não resisto.— Então, Arturo, hoje é dia de que? Vai trabalhar ou vai apenas ficar de olho nos homens suando enquanto você dá ordens?Ele me encara, arqueando uma sobrancelha, e dá uma risada seca.— Melhor eu dar ordens do que me vestir como uma dançarina de cabaré para atrair atenção!Minha boca se abre em um sorriso irônico.— E mesmo assim, continuo sendo mais eficiente do que muito marmanjo que você comanda.Lupita interrompe antes que o embate vire algo mais sério.— Chega vocês dois. Não é possível que não consigam passar um café da manhã sem essas provocações.Arturo bufa e se levanta, ainda resmungando.— Eu tenho coisas mais importantes para fazer do que ouvir as fofocas de vocês.Ele se vira
LunaEu concordo com um movimento da cabeça, mas ainda olho para a lápide uma última vez, como se estivesse me despedindo mais uma vez do meu pai.No caminho de volta ao carro, o silêncio reina novamente, mas agora é diferente. É como se uma espécie de entendimento silencioso tivesse se formado entre nós. Arturo caminha ao meu lado, suas mãos cruzadas às costas, e Lupita segura delicadamente meu braço, como se quisesse transmitir o conforto necessário desse momento.Quando entramos no carro, Arturo toma a palavra, algo raro vindo dele.— Você foi corajosa hoje, Luna, ou devo dizer Laisa? — Ele olha para mim pelo retrovisor com uma sobrancelha arqueada.Eu sorrio, mesmo sabendo que ele não está exatamente brincando.— Coragem é uma característica da família, não é, vovô?Ele bufa, como se não quisesse admitir que eu tenho razão, mas Lupita sorri ao meu lado, apertando minha mão de leve.— Você tem razão, querida. Mas lembre-se, coragem sem cuidado pode virar tolice.— Estou sempre cuid
Luna Estou no meu quarto, sentada na beira da cama, tentando organizar meus pensamentos. O silêncio ao meu redor é pesado, mas não me incomoda. O que está prestes a acontecer parece surreal, como se eu estivesse vivendo um sonho confuso e cheio de emoções contraditórias. De repente, ouço uma batida firme na porta. — Entre. — digo, minha voz mais firme do que realmente me sinto. A porta se abre, e meu avô, Arturo, aparece. Ele está sério, como sempre, mas seus olhos não escondem a tensão. — Está tudo pronto, menina insolente! — ele informa, direto. Assinto, levantando-me. — Vou me arrumar. Preciso estar à altura da ocasião. Ele estreita os olhos, como se tentasse entender o que estou planejando, mas não questiona. — Estarei esperando lá embaixo. Não demore. Assim que ele sai, começo minha transformação. Respiro fundo e escolho minha roupa com cuidado. A calça de couro preta ajusta-se perfeitamente, combinada com a blusa de seda preta de mangas longas. Pego um sapato de salto mé