Diana Prince, com seus dezoito anos, estava com o sonho de ingressar na faculdade e poder ser advogada em Harvard. Sua vida sofreu uma reviravolta quando decidiu vingar a morte de seu pai. Acabou matando o irmão e o filho de Glenn Powell. Dono de cassinos na cidade onde mora. Sem chance de fugir, ela assumiu a autoria das mortes. Devido o seu bom comportamento, o estado lhe concedeu a condicional para poder concluir a faculdade na tão sonhada Harvard. Entretanto, um policial da condicional estaria no seu pé dia e noite. Pete Mitchel, estava infeliz na sua função e ter que aturar mais uma assassina por um ano não parecia o melhor trabalho. Para a sua infelicidade, ele viu quando o dono do cassino sequestrou a garota que ele deveria ajudar. Uma garota inteligente, que quer apenas viver a sua vida. Um policial que descobrirá que nem sempre os culpados devem ser punido. Um relacionamento surgirá desse encontro. Cabe saber se eles estão prontos para esquecer os motivos que fizeram se encontrar.
Ler maisDiana PrinceDepois de todo o susto e principalmente saber que não acertei o meu protetor policial com aquele disparo, começo a relaxar vendo os amigos dele começando a criar um plano, não gosto da ideia de irmos para o meio de uma floresta.Existe mil possibilidades de que tudo de errado e realmente os homens do Glenn consigam me pegar e conseguir se vingar pelo que fiz. Mas não me importo de que ele faça comigo o que desejar, mas adoraria poder levá-lo a justiça e provar que foi eles que mataram meu pai.Enquanto eles estão conversando sobre a vigilância do chalé e de toda a propriedade da família do Leo, um pensamento vem circulando a minha cabeça desde que soube que ela está mais perto do que imagino.— Tem alguma notícia sobre Mônica? — Pergunto e recebo os olhares de todos que estavam na mesa.Todos olhavam de mim para o Pete, talvez esperando que ele desse permissão para que me desse a resposta que estava pedindo. Pela postura deles, provavelmente eles estão tentando me protege
Pete MitchelSei que essa garota pode me dar todo tipo de dor de cabeça. Mas sempre a nossa forma de nos entender é deliciosa e vê-la dormindo tranquilamente na cama me deixa tranquilo.Saio lentamente, não preciso que ela acorde agora. Acho que consigo conversar com a equipe antes que ela acorde e passe a ideia que ela teve. Talvez consigamos fazer o plano da emboscada.Pelo menos antes que as agências interfiram e acabem se envolvendo de uma forma que a situação fuja de nosso controle. Visto uma roupa e antes de sair do quarto a cubro com uma coberta para não sentir frio.Do lado de fora do quarto vejo que alguns dos hóspedes do pequeno hotel já começavam circular pelos corredores, ouço quando falam sobre irem tomar café em uma lanchonete um pouco mais distante.Talvez chame os caras para ir nessa lanchonete, até porque tenho a certeza que esse hotel de beira de estrada com certeza não deva ter nada. Passo no quarto onde David e Darren estavam dividindo e para a minha surpresa eles
Diana PrinceDurante a noite tive vários pesadelos e sempre sentia que os braços protetores do Pete se apertavam ainda mais em torno do meu corpo. Mas acordo sozinha na cama, viro para o lado onde ele deveria estar e sinto o seu perfume.Sorrio como uma adolescente boba e apaixonada pelo homem que deveria ser apenas o meu protetor, abraço o travesseiro e pelo sol que brilhava do lado de fora, com certeza é mais tarde do que imaginava.Levanto da cama e caminho em direção à janela, abro uma fresta da persiana e via Pete conversando com David e pelo jeito como falavam o humor do Pete não parecia dos melhores.Não me demoro tanto tempo por ali, preciso me arrumar para podermos sair, já que a nossa intenção é enganar Glenn.Escolho um vestidinho um pouco mais confortável e uma sapatilha, com o dia quente e somente nós dois no carro tenho certeza que Pete não vai se incomodar.Volto para o banheiro e me arrumo o mais rápido que posso, já estava começando a sentir fome e queria poder tomar
Mônica WilsonDezessete anos atrásPrecisava me ver livre do Jon, não suportava mais ser a esposa que ele idealizou, passávamos mais dificuldade do que outra coisa. Se pudesse ter abortado a Diana quando eu tive a chance já teria abandonado ele a muito mais tempo.Estava em mais um dia trabalhando nessa lanchonete de merda, para ganhar míseros trocados e ajudar o Jon com as despesas da casa.— Boa noite, boneca! — Ouço o galanteio vindo de trás de mim.Quando me viro, havia um homem lindo, se duvidar deveria ter no mínimo dois metros, seus olhos claros e o corpo musculoso me chamou bastante atenção, ele estava acompanhado por outro homem e um menino de no mínimo a mesma idade da Diana.— Boa noite, senhores, o que desejam? — Pergunto com os olhos fixos naquele homem lindo.— Três cafés completos. — O outro homem muito parecido com ele fala.Me viro para preparar o pedido dos homens que chegaram e ouvia o choro do garotinho sentado no colo do homem que imagino ser o pai.— Papai, os mé
Diana PrinceTivemos um primeiro dia de viagem bem divertido, não deixei de notar quando uma mulher que estava dando em cima do Pete, fazia de tudo para que ele a notasse.Segurei a minha língua ao máximo que podia para não deixá-lo ainda mais irritado que já estava, tinha certeza que ainda teria que enfrentar as consequências da minha atitude.Pegamos um quarto ao lado dos amigos dele, sei que enquanto tomo um banho ele sairá para poder conversar com ele e definir horários de vigia.— Vou tomar um banho rápido. — Digo enquanto procuro uma roupa limpa.Ele trancou a porta e começou a tirar o sapato dos pés, logo em seguida a camisa e abriu a calça deixando o elástico da cueca a mostra.— O que pretende fazer… — Minha voz sai trêmula.— Com medo querida? — Nego com a cabeça.Mas sinto quando os meus seios ficam mais pesados, desejando o seu toque forte e do jeito que ele sabe fazer.— Não tenho medo de você, na verdade, sinto apenas tesão! — Digo segura e me mantenho parada no pé da ca
Pete MitchelApós uma manhã prazerosa regada a muitas risadas, até esqueci um pouco das preocupações que rodearam a minha mente durante a madrugada.No meio dos meus amigos de trabalho, percebi que a Diana se sentiu acolhida, talvez como se estivesse no meio de familiares.Depois que todos terminaram de tomar café, subi com a Diana para o meu quarto, queria checar se não faltava nada para poder seguir o destino traçado com meus amigos.— Diana, descerei com essas malas e levarei para o carro e te aguardo. — Estava com a mão na maçaneta e outra segurando a mala.— Vou ao banheiro e já te encontro lá embaixo. — Ela diz se levantando da cama e indo em direção ao banheiro.— Não demore, temos que chegar a Danvers antes do anoitecer. — Digo saindo do quarto.Assim que cheguei na sala, notei que já não tinha mais ninguém em casa. Constatei que todos já estavam em seus carros, fiquei esperando pela Diana na saída da garagem para poder ligar o alarme.— Podemos ir Pete. — Ela disse com um so
Diana PrinceNa hora que expulsei o Pete do quarto, me senti vingada pelo que senti durante o momento que estava fazendo compras com a amante dele. Mas quando vi que havia uma sombra na frente da porta, esperei que ele entrasse e pudesse me redimir pelo que fiz.Mas ao perceber que ele se afastou da porta e minutos depois ouvi uma moto, me ergui correndo da cama e fui até a janela, o vi saindo em uma moto linda cromada. Nesse momento percebi que fiz uma idiotice.Voltei para a cama e abracei o travesseiro que ainda tinha o cheiro de seu perfume.— A merda já está feita Diana!!! — Deixo que todo o peso da minha frustração saia.Meus pensamentos voltam para Mônica Prince. Que diabos a minha mãe está fazendo ao lado do Glenn, acho que isso é o que deve estar preocupando tanto o Pete como todos os seus companheiros.Minha mãe é algo que não esperava encontrar, já que ela nunca se importou em dizer como estava. Ela simplesmente decidiu esquecer que tinha uma filha sendo criada por um pai a
Pete MitchelComo essa garota conseguiu me expulsar assim do quarto?Era o pensamento que passava pela minha cabeça desde a hora que entrei na porra do chuveiro para diminuir a raiva que estava sentindo. O pior que nem estava com raiva dela, estava com raiva de mim mesmo, que fui enganado por ela.A garota que não tem experiência alguma na vida conseguiu a proeza de me deixar tão aéreo com a nossa foda que nem percebi que ela estava apenas me usando e por algum motivo sentia que ela estava dando o troco pelo que aconteceu com a situação com a Cris.Preciso conversar com ela sobre isso e por um ponto final nessa insegurança dela com relação a minha amiga. Essa relação que tenho com a Cris é algo tão instintivo que acho que nem ela esperava realmente algo comigo. Realmente somos apenas amigos.Sinto meus pés começando a ficar frios com o tempo que estou no chuveiro me acalmando, saio e pego a primeira roupa que encontro no caminho. Já que ela quer ficar sozinha, vou me encontrar com os
Diana PrinceSaber que minha mãe foi encontrada é como se o incomodo de ter uma ferpa em minha pele. Não sabia sobre a minha mãe há muitos anos e ela ressurgir assim do nada é como se algo estivesse fora do lugar.Não acredito que Mônica Prince esteja surgindo do nada em nossas vidas, lembro quando ela disse que não queria mais nada com o meu pai por ele não dar a ela uma vida de luxo e conforto. Estranho que eles tenham encontrado algo referente a mulher que me deu à luz.Se o Pete estava me dizendo isso com tanto cuidado, é porque eles devem tê-la encontrado em algum lugar que não esperavam, o que pode ser algo bastante perigoso para mim e provavelmente para todos do esquadrão do meu agente.Os olhos do Pete estavam cautelosos, deixando os pelos do meu corpo todo eriçados. Estava ainda mais preocupada agora do que estive o dia todo por conta de fazer compras com a amante do meu agente.— Ele a encontrou por um acaso no cassino. — Ele diz devagar e franzo o cenho. — O cassino do Glen