Pete MitchelApós uma manhã prazerosa regada a muitas risadas, até esqueci um pouco das preocupações que rodearam a minha mente durante a madrugada.No meio dos meus amigos de trabalho, percebi que a Diana se sentiu acolhida, talvez como se estivesse no meio de familiares.Depois que todos terminaram de tomar café, subi com a Diana para o meu quarto, queria checar se não faltava nada para poder seguir o destino traçado com meus amigos.— Diana, descerei com essas malas e levarei para o carro e te aguardo. — Estava com a mão na maçaneta e outra segurando a mala.— Vou ao banheiro e já te encontro lá embaixo. — Ela diz se levantando da cama e indo em direção ao banheiro.— Não demore, temos que chegar a Danvers antes do anoitecer. — Digo saindo do quarto.Assim que cheguei na sala, notei que já não tinha mais ninguém em casa. Constatei que todos já estavam em seus carros, fiquei esperando pela Diana na saída da garagem para poder ligar o alarme.— Podemos ir Pete. — Ela disse com um so
Diana PrinceTivemos um primeiro dia de viagem bem divertido, não deixei de notar quando uma mulher que estava dando em cima do Pete, fazia de tudo para que ele a notasse.Segurei a minha língua ao máximo que podia para não deixá-lo ainda mais irritado que já estava, tinha certeza que ainda teria que enfrentar as consequências da minha atitude.Pegamos um quarto ao lado dos amigos dele, sei que enquanto tomo um banho ele sairá para poder conversar com ele e definir horários de vigia.— Vou tomar um banho rápido. — Digo enquanto procuro uma roupa limpa.Ele trancou a porta e começou a tirar o sapato dos pés, logo em seguida a camisa e abriu a calça deixando o elástico da cueca a mostra.— O que pretende fazer… — Minha voz sai trêmula.— Com medo querida? — Nego com a cabeça.Mas sinto quando os meus seios ficam mais pesados, desejando o seu toque forte e do jeito que ele sabe fazer.— Não tenho medo de você, na verdade, sinto apenas tesão! — Digo segura e me mantenho parada no pé da ca
Mônica WilsonDezessete anos atrásPrecisava me ver livre do Jon, não suportava mais ser a esposa que ele idealizou, passávamos mais dificuldade do que outra coisa. Se pudesse ter abortado a Diana quando eu tive a chance já teria abandonado ele a muito mais tempo.Estava em mais um dia trabalhando nessa lanchonete de merda, para ganhar míseros trocados e ajudar o Jon com as despesas da casa.— Boa noite, boneca! — Ouço o galanteio vindo de trás de mim.Quando me viro, havia um homem lindo, se duvidar deveria ter no mínimo dois metros, seus olhos claros e o corpo musculoso me chamou bastante atenção, ele estava acompanhado por outro homem e um menino de no mínimo a mesma idade da Diana.— Boa noite, senhores, o que desejam? — Pergunto com os olhos fixos naquele homem lindo.— Três cafés completos. — O outro homem muito parecido com ele fala.Me viro para preparar o pedido dos homens que chegaram e ouvia o choro do garotinho sentado no colo do homem que imagino ser o pai.— Papai, os mé
Diana PrinceDurante a noite tive vários pesadelos e sempre sentia que os braços protetores do Pete se apertavam ainda mais em torno do meu corpo. Mas acordo sozinha na cama, viro para o lado onde ele deveria estar e sinto o seu perfume.Sorrio como uma adolescente boba e apaixonada pelo homem que deveria ser apenas o meu protetor, abraço o travesseiro e pelo sol que brilhava do lado de fora, com certeza é mais tarde do que imaginava.Levanto da cama e caminho em direção à janela, abro uma fresta da persiana e via Pete conversando com David e pelo jeito como falavam o humor do Pete não parecia dos melhores.Não me demoro tanto tempo por ali, preciso me arrumar para podermos sair, já que a nossa intenção é enganar Glenn.Escolho um vestidinho um pouco mais confortável e uma sapatilha, com o dia quente e somente nós dois no carro tenho certeza que Pete não vai se incomodar.Volto para o banheiro e me arrumo o mais rápido que posso, já estava começando a sentir fome e queria poder tomar
Pete MitchelSei que essa garota pode me dar todo tipo de dor de cabeça. Mas sempre a nossa forma de nos entender é deliciosa e vê-la dormindo tranquilamente na cama me deixa tranquilo.Saio lentamente, não preciso que ela acorde agora. Acho que consigo conversar com a equipe antes que ela acorde e passe a ideia que ela teve. Talvez consigamos fazer o plano da emboscada.Pelo menos antes que as agências interfiram e acabem se envolvendo de uma forma que a situação fuja de nosso controle. Visto uma roupa e antes de sair do quarto a cubro com uma coberta para não sentir frio.Do lado de fora do quarto vejo que alguns dos hóspedes do pequeno hotel já começavam circular pelos corredores, ouço quando falam sobre irem tomar café em uma lanchonete um pouco mais distante.Talvez chame os caras para ir nessa lanchonete, até porque tenho a certeza que esse hotel de beira de estrada com certeza não deva ter nada. Passo no quarto onde David e Darren estavam dividindo e para a minha surpresa eles
Diana PrinceDepois de todo o susto e principalmente saber que não acertei o meu protetor policial com aquele disparo, começo a relaxar vendo os amigos dele começando a criar um plano, não gosto da ideia de irmos para o meio de uma floresta.Existe mil possibilidades de que tudo de errado e realmente os homens do Glenn consigam me pegar e conseguir se vingar pelo que fiz. Mas não me importo de que ele faça comigo o que desejar, mas adoraria poder levá-lo a justiça e provar que foi eles que mataram meu pai.Enquanto eles estão conversando sobre a vigilância do chalé e de toda a propriedade da família do Leo, um pensamento vem circulando a minha cabeça desde que soube que ela está mais perto do que imagino.— Tem alguma notícia sobre Mônica? — Pergunto e recebo os olhares de todos que estavam na mesa.Todos olhavam de mim para o Pete, talvez esperando que ele desse permissão para que me desse a resposta que estava pedindo. Pela postura deles, provavelmente eles estão tentando me protege
Os últimos dias estamos tentando conseguir dinheiro para conseguir pagar a dívida de jogo do meu pai, sei que não deveria tentar ajudá-lo a resolver essa situação, mas meu pai é a única pessoa que realmente me ama e que se importa comigo, o único problema é que ele tem o maldito vício em jogos e resolveu dever para o maior cretino da cidade.Quando tinha poucos anos, minha mãe nos abandonou sem se importar se a criança de seis anos entenderia que estava ficando sozinha apenas com o pai. Sofremos muito durante os primeiros anos.Meu pai acabou se afundando na bebida e dia após dia o via chegando pior em casa. Mesmo com pouca idade não deixava de tentar ajudar o máximo que podia o meu pai com os deveres domésticos ou seriamos separados.Esse ano concluo o colegial, se não fosse pela falta de grana, iria para Harvard, minha carta de admissão chegou no início da semana, tente de todas as formas esconder para que meu pai não ficasse frustrado mais do que eu já estava.Estava arrumando o me
Diana PrinceO dia começou a escurecer tão rápido que mal percebia o que estava acontecendo ao meu redor, estava sentada na maca da ambulância que chegou poucos minutos que liguei para o 911. O paramédico que me atendia havia colocado aquele protetor térmico sobre mim.Eles faziam perguntas na qual não conseguia entender, quem dirá poder responder. Um dos policiais quando veio me fazer perguntas foi impedido pelo mulher que estava com uma pequena lanterna no meu rosto conferindo reflexos.— Ela está em choque, não responderá nada, pelo menos não agora. — Mais uma lágrima escorre por meu rosto.Sinto meu corpo tremer com medo e incertezas do que terei que fazer agora, como vou me manter.E se as pessoas que fizeram isso com o meu pai, vierem atrás de mim, serei mais uma morte que será provavelmente noticiada no Opinión News.Já consigo até ver a minha foto sendo noticiada nos telejornais, dizendo que meu pai foi encontrado morto sem as mãos, provavelmente por dever alguém. O olhar de