Diana PrinceDepois de todo o susto e principalmente saber que não acertei o meu protetor policial com aquele disparo, começo a relaxar vendo os amigos dele começando a criar um plano, não gosto da ideia de irmos para o meio de uma floresta.Existe mil possibilidades de que tudo de errado e realmente os homens do Glenn consigam me pegar e conseguir se vingar pelo que fiz. Mas não me importo de que ele faça comigo o que desejar, mas adoraria poder levá-lo a justiça e provar que foi eles que mataram meu pai.Enquanto eles estão conversando sobre a vigilância do chalé e de toda a propriedade da família do Leo, um pensamento vem circulando a minha cabeça desde que soube que ela está mais perto do que imagino.— Tem alguma notícia sobre Mônica? — Pergunto e recebo os olhares de todos que estavam na mesa.Todos olhavam de mim para o Pete, talvez esperando que ele desse permissão para que me desse a resposta que estava pedindo. Pela postura deles, provavelmente eles estão tentando me protege
Os últimos dias estamos tentando conseguir dinheiro para conseguir pagar a dívida de jogo do meu pai, sei que não deveria tentar ajudá-lo a resolver essa situação, mas meu pai é a única pessoa que realmente me ama e que se importa comigo, o único problema é que ele tem o maldito vício em jogos e resolveu dever para o maior cretino da cidade.Quando tinha poucos anos, minha mãe nos abandonou sem se importar se a criança de seis anos entenderia que estava ficando sozinha apenas com o pai. Sofremos muito durante os primeiros anos.Meu pai acabou se afundando na bebida e dia após dia o via chegando pior em casa. Mesmo com pouca idade não deixava de tentar ajudar o máximo que podia o meu pai com os deveres domésticos ou seriamos separados.Esse ano concluo o colegial, se não fosse pela falta de grana, iria para Harvard, minha carta de admissão chegou no início da semana, tente de todas as formas esconder para que meu pai não ficasse frustrado mais do que eu já estava.Estava arrumando o me
Diana PrinceO dia começou a escurecer tão rápido que mal percebia o que estava acontecendo ao meu redor, estava sentada na maca da ambulância que chegou poucos minutos que liguei para o 911. O paramédico que me atendia havia colocado aquele protetor térmico sobre mim.Eles faziam perguntas na qual não conseguia entender, quem dirá poder responder. Um dos policiais quando veio me fazer perguntas foi impedido pelo mulher que estava com uma pequena lanterna no meu rosto conferindo reflexos.— Ela está em choque, não responderá nada, pelo menos não agora. — Mais uma lágrima escorre por meu rosto.Sinto meu corpo tremer com medo e incertezas do que terei que fazer agora, como vou me manter.E se as pessoas que fizeram isso com o meu pai, vierem atrás de mim, serei mais uma morte que será provavelmente noticiada no Opinión News.Já consigo até ver a minha foto sendo noticiada nos telejornais, dizendo que meu pai foi encontrado morto sem as mãos, provavelmente por dever alguém. O olhar de
Diana PrinceDo tempo que liguei para o 911, as viaturas não demoraram mais que cinco minutos para chegar ao consultório, Ryan, mesmo em choque, se agachou na minha frente e implorava para fugir e não iria fazer isso.Mesmo agindo de forma errada como conduzi, darei orgulho ao meu pai assumindo as minhas responsabilidades. Sei que quando as notícias chegarem até o Gleen ele encomendará a minha morte onde quer que esteja.Ou seja, é questão de tempo para estar morta.Toquei no rosto do médico que foi o único que me deu uma oportunidade de ter meu próprio dinheiro, estava grata a tudo o que ele fez por mim durante os últimos anos, mesmo não sendo responsabilidade dele. Acho que a única coisa que poderia pesar contra ele é o fato da arma estar em seu nome.Quando os policiais saíram do consultório e constataram a morte dos dois homens, olharam para mim com pena. Mas meu pai sempre disse.“Não importa como eles te olhem, erga a cabeça e sinta orgulho de quem é”Nesse momento sou a garota
Pete MitchelEstava quente usando todos os equipamentos, a porra daquele colete começava a me sufocar e ainda por cima tínhamos que aguardar as ordens que o capitão não liberava. Estar em mais um estouro de fábrica de metanfetamina é algo que se tornou corriqueiro aqui em Cambridge.Ouço pelo comunicador a permissão para invadir e logo em seguida silêncio de rádio, olho para os meus companheiros e entramos no apartamento onde havíamos recebido a informação que Glenn mantinha a sua fabricação de entorpecentes.Assim que estouramos a porta e entramos no cubículo, sem iluminação direta, fomos recebidos por tiros, me abaixo e dou alguns disparos neutralizando o idiota que estava com uma máscara provavelmente para não inalar o que estava produzindo. Mas o inevitável acontece, um garoto com menos de dez anos, surge na porta e acaba sendo atingido por um disparo.Após as investigações o disparo que acertou a garoto saiu da arma do meu parceiro e como equipe todos fomos punidos pela corporaç
Diana PrinceCinco anos, oito meses, dezoito dias e cinco horas.É o tempo exato que perdi a minha liberdade por agir da minha forma e não esperar uma solução da polícia. Mas se olhar por esse angulo, até hoje o caso do meu pai ainda não conseguiu uma solução, mesmo que todos saibam que o responsável é Gleen Powell.Minha intenção é conseguir concluir meus estudos, por muita sorte consegui ótimas notas e ainda tenho a possibilidade de terminar algumas matérias que são necessárias estar em uma sala de aula.O estado liberou uma carta de recomendação e tentarei usar para entrar em Harvard e tenho certeza que com todas as cartas de meus antigos professores e principalmente dos mestres que me instruíram enquanto estava encarcerada possa ser o suficiente para me garantir uma vaga.Estava pegando a bolsa com meus pertences quando senti a estática com a proximidade com outra e quando ergo o olhar me deparo com os olhos escuros e desconfiados na minha direção. Olho para a sua mão tentando peg
Pete MitchelRealmente Diana Prince é linda. Uma pena que estamos em lugares opostos da lei, mesmo que ela tenha feito a sua escolha por conta de sua raiva que estava tão latente dentro dela. O que não justifica perder a fé na justiça, mesmo quando ela caminha a passos de tartaruga.Sigo com o meu carro logo atrás do tal homem chamado Ryan, por algum motivo senti um pouco mais de tranquilidade quando vi que o homem tem a idade para ser o pai dela e não alguma conquista. O que não faz sentido.Estaciono o carro atrás do dele e vejo que paramos em frente a casa onde ela morava, enquanto ela não desce do carro fico olhando pelos espelhos na procura de ter alguém nos seguindo, porque tenho certeza que Glenn fará algo para chegar perto dela.E isso não permitirei, ele não tocará na minha missão, ele já fudeu uma, não aceito que ele interfira em outra minha e tenho certeza que os homens prejudicados pelo que ele causou não se importam de fazer um serviço extra para fuder a vida dele.Não fi
Diana PrinceNão sei em que momento pude pensar ser o certo em ficar na casa do meu agente da condicional, mas apenas o jeito como a mulher do Ryan me tratou me fez ficar com um pé atrás em realmente aceitar em ficar com eles.Mas entre ficar sozinha em um campus e machucar pessoas inocentes, a ficar com o Pete, fiz a escolha que me pareceu mais adequada, pelo menos naquele momento.No carro ao lado do meu agente o perfume dele me deixou enebriada, era impossível não sentir aquela tensão que criou entre nos dois desde a hora que nos conhecemos no presídio. E o desgraçado sabia o quanto estava sendo afetada com a sua presença.Não posso negar que Pete Mitchel é um homem muito charmoso e sexy de uma forma que nunca imaginei me sentir atraída, até porque imagino que ele deva ter a idade do meu pai. Olhando bem para ele vendo seus cabelos grisalhos balançando com o vento que batia em nossos rostos.Um sorriso de canto apareceu no seu rosto, provavelmente por ele perceber que estava olhand