Diana Prince
Não sei em que momento pude pensar ser o certo em ficar na casa do meu agente da condicional, mas apenas o jeito como a mulher do Ryan me tratou me fez ficar com um pé atrás em realmente aceitar em ficar com eles.Mas entre ficar sozinha em um campus e machucar pessoas inocentes, a ficar com o Pete, fiz a escolha que me pareceu mais adequada, pelo menos naquele momento.No carro ao lado do meu agente o perfume dele me deixou enebriada, era impossível não sentir aquela tensão que criou entre nos dois desde a hora que nos conhecemos no presídio. E o desgraçado sabia o quanto estava sendo afetada com a sua presença.Não posso negar que Pete Mitchel é um homem muito charmoso e sexy de uma forma que nunca imaginei me sentir atraída, até porque imagino que ele deva ter a idade do meu pai. Olhando bem para ele vendo seus cabelos grisalhos balançando com o vento que batia em nossos rostos.Um sorriso de canto apareceu no seu rosto, provavelmente por ele perceber que estava olhando para o seu rosto, mas não planejo desviar, eu sustento a minha curiosidade assim como sustento as consequências sobre minhas escolhas.O olhar dele encontra o meu e por algum motivo olhei para os seus lábios e desejei sentir o gosto de saber como é ser tocada por um homem maduro como ele.Minha primeira experiência não foi nada tão magico e gratificante, era jovem e meu namorado na época era totalmente sem experiência, então acabei apenas sentindo dor. Depois daquela tentativa nunca mais estive como mais ninguém e estar presa não ajudou muito para que aumentasse o meu conhecimento sexual.— O que está pensando Diana? — Sua pergunta me deixa envergonhada.Não admitirei que acabei de pensar na possibilidade de que ele possa ser um candidato para me dar um pouco de prazer. Ele é um homem bonito…— Na verdade, estou pensando nas possibilidades de ficar no Campus, posso usar a oportunidade de conhecer outras pessoas! — Noto quando ele aperta o volante com um pouco mais de força.— Caso queira deixo você lá agora. — Sorrio ao perceber o quanto ele ficou incomodado com o que disse.— Hoje não, quero conhecer melhor o meu agente da condicional, vai saber as possibilidades. — Dou de ombros e volto a olhar a paisagem que passava pelo carro.Percebo que durante os cinco anos que passei presa algumas coisas mudaram pela cidade, outras continuam da mesma forma.— Você sempre trabalhou com isso Pete? — Pergunto depois de um tempo em silêncio.— Não, já fui líder de um esquadrão de elite… — Olho na sua direção e o vejo descansando a cabeça na janela enquanto dirige apenas com uma mão.— Não precisa contar caso não queira. — Digo preocupada com a história possa ser difícil.— Na verdade, não tem nada de mais, apenas tem um fato parecido com a sua. — Viro meu corpo ainda mais em sua direção e sinto quando o carro faz uma curva um pouco mais fechada. — Conto em casa, chegamos.Paramos em frente a uma guarita e Pete me apresenta para o vigia e entrego o meu documento para que ele me cadastre como uma moradora, fico um pouco sem jeito e sorrio para o Pete e por algum motivo gostei da forma como ele me olhou outra vez.Ele põe o carro em movimento outra vez e paramos em frente a uma casa de dois pisos, com sua fachada em vidro com cortinas do teto ao chão, a casa não tinha cercas e nem muros para demarcar a propriedade, pelo menos não na frente. Quando ia abrir a porta sinto uma mão em minha coxa e aquela estática corre novamente no meu corpo.— Adoraria que me deixasse ser cavalheiro, sou um homem que gosta de cuidar e mesmo que não haja nada entre a gente, adoro abrir as portas e pagar as contas. — Olho para o homem na minha frente e seguro uma risada.— Tudo bem senhor Mitchel! — Digo com um sorriso de canto e fico olhando enquanto ele sai do carro e caminha em direção a minha porta.Espero que ele faça o que precisa e por algum motivo deixo que ele segure em minha mão e me ajude a sair do carro. Minha respiração se acelera quando nossos olhares se encontram, um desejo de que ele me pressione contra a lataria da sua SUV me faz apertar as pernas com a tensão que acabou de surgir entre nos dois.O brilho em seu olhar mostra que ele parece tão afetado como estou nesse momento, sustento o seu olhar e sinto a sua aproximação do meu corpo, seu calor começa a me deixar excitada e não consigo negar a mim e pelo jeito como ele me olha sabe muito bem o quanto a sua aproximação me afetou nesse momento.— O que… que… — Não consigo completar a frase, meus olhos estão presos nos seus lábios e me sinto intimidada com a sua presença.Mas mesmo assim desejo que ele se aproxime ainda mais de mim, sua mão vai até o meu queixo e ergue o meu olhar para encontrar os dele, para a minha surpresa ele me prende na lataria do seu carro, minha respiração se descompassa só de pensar que ele está fazendo o que ainda pouco desejava.— Quietinha, sei que está sentindo o mesmo! — Ele fala e sua aproximação se torna cada vez mais lenta.Antes que ele pudesse tocar em meus lábios, percebemos uma aproximação atrás do carro que faz com que o Pete se afaste e o clima sexual que havia surgido se disperse entre nós. Viro o corpo em direção à pessoa que se aproxima para falar com o homem na minha frente e fico constrangida e um tanto irritada quando uma mulher aparecer com uma travessa nas mãos.— Boa noite, preparei uma torta para você, espero que goste Pete! — Dou alguns passos para trás deixando ele tratar com a sua vizinha.Quando a mulher olha para mim, vejo a careta que ela faz ao se aproximar do meu agente da condicional. Ele mesmo não aprece muito empolgado com a intromissão que ela acabou de causar.Ele suspira irritado e caminha até onde a mulher inconveniente estava, me viro e abro a porta de trás do carro para pegar a bolsa onde está alguns pertences, o que me faz pensar que preciso comprar roupas e produtos de higiene. O que tinha no presídio era o básico do básico, já que o Ryan construiu uma renda para mim, amanhã aproveitarei para ir às compras.Pego a minha bolsa e tento não escuta a vizinha que está na cara que quer transar com o Pete, ela oferece a ele a torta, mesmo ele tentando recusar não consegue se livrar da mulher que se aproxima dele. Acho até divertido, mas estou cansada e quero muito um banho e conhecer a casa do meu agente.— Tenho que ir, tenho certeza que Diana está cansada e quero mostrar a casa a minha convidada! — Me viro na direção do casal e me surpreendo quando ele pisca e sorri para mim.— Desculpe, não quero incomodar os seus planos… — Pete se afasta da mulher e segura a minha mão, me puxando em direção ao seu corpo.Não consigo evitar e olho com sarcasmo para a mulher que estava gritando para o meu agente comer ela. Mal sabe ela que se não tivesse interrompido provavelmente estaria nesse momento sendo beijada pelo homem que estava segurando a minha mão com força.— Então boa noite, vamos querida? — O safado ainda faz questão de constranger a mulher mostrando o quanto ela é inconveniente.— Claro estou cansada e adoraria um banho! — Digo olhando para os olhos escuros do homem que me puxou para mais perto.O olhar irritado da mulher em minha direção quase me tira uma gargalhada, mas não me abalo com a sua postura. Finalmente conseguimos nos livrar e Pete me leva para a sua casa.Entramos pela porta 1019 pintada de azul-escuro, a bandeira da América estava hasteada em símbolo a sua pátria, ao entrar na sala noto que a decoração é quase toda monocromática, não havia cores ali, apenas cinza e branco por toda a sala.Pete caminha até a escada e me chama para segui-lo, um pouco envergonhada caminho logo atrás dele e um silêncio tranquilo e confortável surge entre a gente, é como se ele soubesse que ainda existe muita coisa para lidar em minha cabeça e compreender o que realmente está acontecendo ao meu redor.— São quatro quartos, o meu é o do fim do corredor, acho que gostará desse aqui! — Ele para em frente a uma porta e abre lentamente para que eu possa entrar.Entro no quarto e me surpreendo em saber que aquele quarto em específico tinha mais cores que pelo menos a sala que era muito escura. A cama de casal tinha uma colcha florida e algumas coisas em uma penteadeira, fico um pouco ansiosa de quem pertence aquelas coisas.— De quem é esse quarto? — Pergunto olhando para o homem que passa a mão por sua barba.— Já foi de alguém, hoje é apenas mais um quarto em minha casa, espero que se sinta a vontade, estarei lá embaixo preparando algo para comer. — Ele diz e pelo seu olhar irritado acho que toquei em algo que o deixou um pouco nervoso.Mas agora quero apenas tomar um banho e vestir algo confortável e descobrir se ele é um bom cozinheiro.Pete MitchelQuando a minha vizinha atrapalhou a minha conversa com a Diana, por um momento senti a raiva subir e por algum milagre não mandei a mulher para o mais longe possível. Segurar na mão da Diana e a puxar de encontro o meu corpo foi algo que me deixou excitado, isso é algo que não consigo entender o motivo e principalmente porque estou tão atraído por essa mulher.Queria muito me aproximar dela e tentar beijar como iria fazer antes que a minha vizinha surgisse e atrapalhasse a minha aproximação. Mas quando chegamos no andar de cima e passamos pelo quarto que era da minha irmã senti um desconforto enorme e apenas me afastei.Sai do quarto para que Diana pudesse tomar um banho e relaxar um pouco antes que nosso jantar ficasse pronto. Desço as escadas e passo pelos porta-retratos e olho para as fotografias que tinha espalhada pela casa.Minha irmã e meu cunhado estavam em várias fotos ao meu lado em algumas espalhadas pela sala. Minha irmã faleceu alguns meses após casada, ela e
Diana PrinceNão era a minha intenção estar agora nos braços do meu agente da condicional, mas quando ele entrou no quarto e me viu chorosa apenas por estar grata por poder ter um chuveiro apenas para mim e com produtos de higiene de boa qualidade, fez o homem em baixo de mim tentar me consolar.Não tenho porque negar que também não desejava que ele me tomasse como fez, estar presa nos últimos quase cinco anos me fez amadurecer de uma forma que duvido muito que seria assim se estivesse em liberdade. Vi coisas lá dentro que me assombram sempre que vejo algo semelhante.Enquanto a minha mente divaga entre as inúmeras possibilidades que poderiam ter acontecido comigo se não tivesse feito o que fiz. Porém, a minha realidade é outra, estou aqui, presa ao homem que estava fazendo carinho em minhas costas, sorrio sentindo o cheiro másculo que ele exalava, era como se um sentimento protetivo houvesse acabado de nascer naquele momento.Mas não posso me envolver sentimentalmente com ele, até po
Pete MitchelSem chance depois que transamos que não iria dormir com ela em meus braços, não posso negar que a fama da garota que matou a única família do homem que parece causar temor na polícia local, aguçou a minha curiosidade e principalmente a vontade de conhecê-la melhor.Não imaginava que em nossa primeira noite junto iria acontecer algo como aconteceu e ainda mais que ela se entregaria a mim da forma como ocorreu. Longe de mim dizer que não gostei em saber que havia deixado a minha marca nela, era o que sempre quis fazer em uma mulher minha.Nunca tive coragem de transar sem preservativo com qualquer mulher, sempre usei preservativo, mas quando a senti me aquecendo e apertando o meu pau, céus como adorei aquela sensação.Acordo primeiro que a morena que estava em meus braços e por algum milagre ela parecia relaxada, não sentia as minhas mãos apertando o seu seio, não nego que adoraria me afundar nela novamente, mas tenho que estar na corporação cedo.Saio da cama lentamente e
Diana PrinceRecebo o beijo do Pete e saímos da sua casa, diferente dele saio escoltada pelo seu amigo David que não parece ser falador, ao contrário do Pete que me deixou cheia de recomendações.Ao sair da casa de Pete vejo o SUV também preto e fico olhando para os dois homens, seguro a risada pensando que eles devem ter comprado os carros em alguma liquidação. Pete deixa um beijo no canto da minha boca e abre a porta para que entre no carro com o seu amigo.Assim que entro David liga o carro e vejo ele apontar para os comandos do rádio, me deixando à vontade para mexer e escolher a estação.— Obrigado por ficar responsável pela minha segurança. — Digo de cabeça baixa.— Fique tranquila, faço tudo por um amigo, sei que ele faria o mesmo por mim. — Ouço a sua voz grossa.— Você e o Pete são amigos a quanto tempo? — Minha curiosidade se aguça.— Já somos amigos há muito tempo. — Ele diz sucinto.— Estou bastante ansiosa pelo meu primeiro dia de aula na faculdade. — Digo ao ver que esta
Pete MitchelNão podia acreditar no que o nosso capitão estava dizendo. Mesmo que sempre soubesse que eles usariam a oportunidade de conseguir capturar o Glenn, depois que deixei o meu desejo falar mais alto me deixa incomodado por aceitar que eles a usem.Já fiz parte de várias emboscadas e usar uma isca nem sempre dava certo, a maioria das vezes elas acabam mortas e nesse momento não estou querendo deixar que a minha garota maravilha seja morta nos planos que todas as agências estão colocando em prática.Ao sair da corporação, todos os meus companheiros de esquadrão ficam ao meu lado e caminhamos em silêncio, cada um em seus próprios pensamentos, com as idéias se ajustando em planos para tentar conseguir.Olho para o Leonard deixando claro o que precisamos, trabalho com o meu esquadrão a pelo menos há oito anos, todos eles conhecem até mesmo o som dos passos de cada, avisto quando Leo puxa o seu celular e começa a ligar para algumas pessoas.— Procurarei tudo o que precisamos, te ve
Diana PrinceMesmo bastante irritada como estava com o Pete em me deixar ao lado da sua amante, não nego que sinto uma atração enorme ao seu lado. Quando ele me pega no colo e reivindica meus beijos, não consigo manter a minha irritação, me rendo ao seu toque.Agora estava com ele entre as minhas pernas, com meus seios grudados nas suas costas e ele empunha uma pistola em suas mãos, desço devagar e pego a camisola enquanto ele caminha até próximo ao forno, o mais longe possível da entrada.— Pete? — Ouvimos uma voz e percebo quando ele relaxa na minha frente.— Me espera na sala Léo. — Ele deixa a pistola na bancada e retira a camisa.— Não quero ninguém babando em você. — Ele diz assim que me ajuda a vestir a camisa dele. — Mais tarde continuamos esse assunto.Bufo irritada e concordo com a cabeça, mas preciso vestir algo decente, estou com fome e agora que temos visita preciso pelo menos preparar algo para quem quer que esteja na sala.Caminho ao lado do Pete e noto o quanto ele não
Pete MitchelQuando tenho certeza que a Diana já estava no quarto me viro na direção do Léo, se ele veio até a minha casa uma hora dessas é algo importante.Empurro a preocupação com a idiotice de pedir para a Cris acompanhar as compras da Diana, para o canto da mente e me concentro no meu amigo sentado no meu sofá.Ele retira o celular do bolso da calça e joga na minha direção, pego o aparelho no ar e observo uma quantidade enorme de fotos de uma mulher caminhando pelo cassino do Glenn, havia uma certa intimidade entre eles, pelo menos nas imagens.O que me chamou atenção é a enorme semelhança com a morena dos olhos amendoados que estava lá em cima trocando de roupa, que até ainda pouco estava muito irritada comigo.Não consigo pensar em algo realista para o que estava vendo nas imagens que ele tinha no celular, olho para o Leonard tentando entender o que realmente aquelas imagens significavam. Passei as inúmeras imagens com a mulher desfilando entre as mesas sorrindo para alguns cli
Diana PrinceSaber que minha mãe foi encontrada é como se o incomodo de ter uma ferpa em minha pele. Não sabia sobre a minha mãe há muitos anos e ela ressurgir assim do nada é como se algo estivesse fora do lugar.Não acredito que Mônica Prince esteja surgindo do nada em nossas vidas, lembro quando ela disse que não queria mais nada com o meu pai por ele não dar a ela uma vida de luxo e conforto. Estranho que eles tenham encontrado algo referente a mulher que me deu à luz.Se o Pete estava me dizendo isso com tanto cuidado, é porque eles devem tê-la encontrado em algum lugar que não esperavam, o que pode ser algo bastante perigoso para mim e provavelmente para todos do esquadrão do meu agente.Os olhos do Pete estavam cautelosos, deixando os pelos do meu corpo todo eriçados. Estava ainda mais preocupada agora do que estive o dia todo por conta de fazer compras com a amante do meu agente.— Ele a encontrou por um acaso no cassino. — Ele diz devagar e franzo o cenho. — O cassino do Glen