Confundida com uma garota de programa, a princesa Rimena se entrega ao temido Alfa... sem saber que ela é o seu alvo. Agora Rimena está grávida e precisa da ajuda do seu carrasco para sobreviver a ira de seu pai.
Leer másMeses depoisDianaDeixo a garrafa de vinho e vou abrir a porta após ouvir as batidas características do feiticeiro.— Caralho, Dove! Meses. Achei que estava me enrolando — reclamo e dou espaço para que entre.O manto negro arrasta no chão. O rosto por baixo mal pode ser visto.— Você nunca me pede nada fácil. É um feitiço demorado. Sem contar que tive que praticamente fazer milagre catando os lugares onde ele já sangrou.— Milagre porra nenhuma. Eu te dei vários lugares onde já lutamos.— É, mas lutar não quer dizer sangrar, principalmente se você é o grande Alfa.— Bla bla bla... Fez ou não?Até o rei já desisti de mim. Os soldados dele estão procurando a vadia por toda parte sob o pretexto que ela é uma humana em nosso mundo. Até recompensa ofereceu. Não o culpo. Já que não consegui fazer meu trabalho em tempo hábil. Em pouco tempo o bebê vai nascer. Estamos correndo contra o tempo.— Fiz. Consegui recuperar sangue do lugar onde você o encontrou anos atrás. — Isso me surpreendeu. M
RimenaUm banho quentinho, uma sopa, um cobertor e um livro. É tudo que eu preciso nesse momento de clima frio.Minha mente me leva para ele enquanto a água desce pelo meu corpo.Nada de sexo. Você não tem limite corpo?Foram três vezes, só essa manhã.Preciso de descanso pelo menos algumas horas.Eu rio ao perceber que minha boceta não está nem ai para descanso. Ela quer ser esfolada, isso sim.Que loucura! O que eu me tornei?Saio do banheiro enrolada na toalha e vou até o pequeno guarda-roupa. Ainda uso o meu quarto, apesar de acordar todos os dias na cama de um certo lobo.Abro a porta do guarda-roupa e meu queixo cai.— O que?Abro a gaveta de calcinhas e está vazia.Só pode ser brincadeira.— Saymon! — grito e saio do quarto atrás da única pessoa que tem acesso as minhas coisas.Mas antes agarro as únicas três camisas que estavam penduras em cabides, solitárias, três camisas dele.O encontro na cozinha. Pelo cheiro está preparando a sopa que prometeu.— Aconteceu alguma coisa? E
SaymonRimena é muito gostosa, por isso tenho que me controlar. Ela está grávida. Nada de exageros. Porra, mas é tão difícil manter minhas mãos longe dela. Sem contar que ela também não colabora, está sempre pronta para mim, sempre me quer na mesma intensidade que a desejo. Isso é golpe baixo!Passamos o dia todo trocando caricias. No dia seguinte foi a mesma coisa.Nesse momento estamos nus na minha cama. Mas não estamos transando, apenas estou passando algum tempo conversando com meu filho enquanto sinto seus carinhos em meus cabelos.— Ele dormiu — digo subindo os beijos pela sua barriga, passando entre seus seios e chegando aos seus lábios.— Como sabe?— Coisa de lobo.Puxo ela para os meus braços.— Saymon, posso fazer uma pergunta tola?— Pode.— Se não fosse a Diana, você me amaria?Droga! Não sei porque ela insiste nisso de amor. Estamos tão bem assim.— A Diana não me impede de te amar, pequena. Outra pessoa tomou o meu coração antes dela aparecer. Por isso não posso dá-lo a
RimenaPode me chamar de fraca.Ria de mim por eu ter dito que nunca mais faria aquilo. Porque eu fiz, mesmo tendo certeza que doeria como daquela vez eu quis.E quando percebi que não havia mais dor, apenas um certo incomodo inicial, eu me perdi de um jeito inexplicável.Foi tão diferente da primeira noite. Nada daquela dor infernal, apenas um prazer indescritível. E era comigo que Saymon estava, foi meu nome que chamou. Era a mim que ele via, era o meu corpo que ele adorava.Saymon foi gentil, mas nem tanto. Seu controle se foi no momento em que percebeu que me tinha toda. Eu não reclamei, estava muito gostoso. Foram muitos orgasmos. Exatamente do jeito que Lilica gostava de explicar: Um monte de sentimentos querendo sair de uma vez pela minha boceta.O problema foi quando ele rolou para o meu lado na cama. O sol ainda estava longe de nascer. A lua cheia permanece em seu esplendor.Nem se eu quisesse aguentaria mais. Estou exausta, satisfeita de um jeito que nunca me senti e temero
SaymonMesmo jurando pelo nosso filho ela ainda me encara em dúvida.— E promete que não vai me machucar — pede.Sorrio e afirmo com um movimento da cabeça.Antes que ela mude de ideia, puxo sua toalha. Sugo seus lábios e uma das minhas mãos descem até sua boceta.Encharcada. Eu sabia. Toda assim por mim.Rimena não diz mais nada. A única palavra que sai dos seus lábios é o meu nome.Preciso sentir tudo dela, então antes das preliminares abro minha calça e entro devagar, deixando ela se acostumar com minha extensão antes de começar a socar do jeito que desejei.Ela se agarra a mim com força. Suas unhas cravam em meus ombros.— Dói, Saymon — sussurra.— Relaxa. — Fico parado, esperando que se acostume. — Dói como naquela noite?— Não.— Seu corpo está se acostumando. Quer parar?Ela não responde com palavras, apenas nega com um movimento de cabeça.É a segunda vez, seu corpo ainda não está habituado ao sexo. Fico assim, imóvel, até que ela segura o meu rosto e me beija. É o sinal de li
SaymonEu cometi um erro ao marcar Rimena. Se antes eu estava subindo pelas paredes pela falta de sexo, agora estou prestes a derrubá-las. E o foco do meu tesão é apenas um: Rimena.Meu pau vira pedra apenas de olhar para ela, mesmo quando estava de moletom — como costuma ficar — me parece a coisa mais sexy do universo.Ela só tinha as poucas coisas da sua mochila quando chegamos, mas pedi que providenciassem algumas coisas. A pessoa responsável por isso não teve muito bom gosto no quesito roupas. Uma pena, adoraria ver Rimena em uma camisola sexy ou um vestido bem provocante.Minha morena tenta agir normalmente, mas ela percebe que meus beijos em sua barriga deixaram de ser exclusivos do meu filho.Na primeira oportunidade eu desci o beijo para sua virilha e ela saiu correndo. Se trancou no quarto por horas.Isso foi ontem.Eu lutei com todas as minhas forças, e só consegui resistir dois dias desde que a marquei. Só até a lua cheia. Hoje é aquele dia. Se já era difícil ter controle a
Saymon[destinado]ADJETIVOQue se destinou;Que teve seu destino determinado por algo ou alguém.Em Estrela se diz destinados aqueles que enxergam seus votos de amor eterno quando seus olhares se encontram.Eu nunca enxerguei os meus votos nos olhos de Estrela, mas isso nunca me impediu de saber que era ela. Ela era minha sim. E eu era dela. O destino não mudaria isso.E eu sei que se tivéssemos tido a chance confirmaríamos que éramos destinados. Ela se foi antes. Temos que alcançar vinte anos de existência antes de conseguirmos enxergar. Ela morreu antes disso.Por saber que já perdi a minha destinada que não via problema em marcar Diana. A marca é um vínculo forte. Nem tanto quando o vínculo dos destinados, mas muito forte.Quando lobos se marcam eles se afetam muito. Praticamente compartilham os mesmos sentimentos. Apenas lobos marcam com a mordida, nem mesmo vampiros tem essa conexão. E quando marcamos alguém que não é da nossa espécie apenas nós sofremos as consequências. Ficamo
RimenaMesmo sendo castigada várias vezes por minha curiosidade quando era criança ou depois de me “casar” com Nicolai, não resisti quando ouvi Saymon dizendo o nome Diana em uma ligação.Queria ouvir o que eles estavam falando. Afinal, ela está nos caçando para me matar.Eles estavam falando sobre as ordens do rei. Não era uma ligação de casal para matar a saudade.Eu devo estar muito louca para achar isso reconfortante. O idiota do meu coração acha que esse Alfa é nossa propriedade.Enquanto ouço suas palavras, meu coração se enche de alegria porque ele escolheu nos proteger. Um sorriso começa a nascer em meu rosto, mas logo some. A felicidade durou segundos. Tive que me amparar na parede quando o ouvi dizer “esperar a criança nascer e nos livrar dela”.Ele não escolheu nos proteger, só está esperando o bebê nascer.Me afastei. Não queria ouvir mais. Mas enquanto andava em direção ao meu quarto, me arrependi, pois queria saber o que significava aquela ligação, para isso eu devia ter
SaymonAs coisas melhoram um pouco depois da nossa última “briga”. Tento tratar Rimena com mais paciência e consideração. Ela carrega o meu filho, caralho. O filho que brinca de cubo mágico com meu coração desde o momento em que ouvi o seu batendo.Descobri meu novo lugar favorito: agarrado a barriga de Rimena, sentindo o cheiro do meu filho, ouvindo seu coração batendo calmo enquanto o de sua mãe dispara com a proximidade do meu corpo.A distância de Diana, a convivência com a mãe do meu filho, tudo está mexendo comigo, ainda mais agora que sei que não sou o único tendo sonhos eróticos nessa casa. Rimena não me engana. Pesadelos porra nenhuma. Ela estava gemendo e chamando por mim porque me queria.Em vários momentos quase me deixei levar e tive aquela morena nos braços outra vez.Foi Diana que me lembrou de quem eu era e todas as complicações do momento.Rimena estava no quarto quando ela me ligou. Eu estava na sala. Até me assustei com o celular vibrando. Fazia tempo que ele não to