Três jogadores são tele transportados para um jogo de videogame, agora para saírem terão que passar por cada fase. Baseado no folclore brasileiro, os jogadores passarão pelas lendas e criaturas míticas que fazem parte do imaginário popular.
Ler maisSempre alegre inteligenteEle é bicho genteEle é o SaciA garrafa de Chang caiu justamente na única pedra que estava por ali. Partiu em duas e logo uma ventania cobriu aquela região, um redemoinho de vento foi visto entrando pela floresta afora. Era o Saci fugindo para longe.Henrique foi buscar Kabir no meio da mata e chegou a tempo de vê-lo matando o pobre Alma de Gato. Pela primeira vez, Henrique ia na frente e Kabir seguia atrás. Os dois iam em silêncio pela floresta.Henrique apesar de ter sorrido um pouco mais cedo, ainda não estava em seu estado normal. Kabir percebeu um ar de tristeza emanando do rapaz. Agora, vestindo um s
Trinca ferro, alma de gatoSaci da mata tempera a violaOs seres vivos que háO homem não tem razãoDa própria vida matarhttps://fantasia.fandom.com/pt/wiki/Alma-de-GatoDepois de tanta confusão, ninguém foi para as missões. As margens dos rios sempre foram locais para os acampamentos deles. Henrique ainda estava cabisbaixo, sentado na beira do riacho, abraçando suas pernas enquanto seguia tristemente o curso do rio com os olhos. Kabir o deixou sozinho, não se atrevia em incomodá-lo. Kabir esperaria o tempo dele.En
Dançavam sinhá, damas e senhoresE nas senzalas os escravosCantavam batucando seus tamboresEles tinham amarrado a canoa no cais da cidadezinha e saíram caminhando pela rua principal. Chang ia pulando na frente, seu caminhar normal, Kabir carregava Henrique nas costas chamando uma atenção desnecessária ao grupo, já Henrique a única coisa que podia fazer era achar aquilo normal e seguir em frente nas costas do companheiro.O brasileiro acenava despreocupadamente para as pessoas que o encaravam, sorria para algumas crianças que achava engraçado, até mandava beijos para os homens que cochichavam entre si e faziam uma cara feia para eles.
Sou Ururau Ururau eu sou Foi a lapa quem me consagrou Oh Maria Tu és verso e poesia És a certeza de um grande amor _ Você tem certeza? Henrique, da última vez ele ficou muito bravo… _ Chang era puxado pela mão através da estradinha que tinha no meio da mata perto do pequeno acampamento deles. _ Ele tá precisando descansar e a gente tá precisando de mantimentos, inclusive algo que desinfete aquelas feridas, bandagens direitas… Não vamos caçar monstro nenhum.. Henrique queria comprar mantimentos
Os três viajavam juntos agora, os caminhos se cruzavam muito para tentarem evitar um ao outro. Ainda mais, desde o primeiro fantasma , sempre era mais fácil quando os três trabalhavam juntos.No momento, andavam pela mata, sempre seguindo o fluxo do rio, não encontraram mais nenhuma vila ou cidadezinha pelas trilhas que encontravam pela floresta. Quando se cansavam, montavam um pequeno acampamento, sempre as beiras do rio onde podiam encher seus cantis de água, esquentar alguma comida e deixar os animais pastarem._ Ai... _Chang olhava o mapa desolado _ Não tem nenhuma vila por perto… Nem foi sentido presença nenhuma… Já estamos andando por dias!_ Tente se acalmar… _ Kabir sereno, enchia o seu cantil _ Mais um pouco chegaremos a uma ci
E corre e corre da loira do banheiro!Os três fizeram uma fogueira e assaram uns peixes para almoçarem. Decidiram voltar para a margem da pequena que d’água de antes, abriram as mochilas e resolveram dividir tudo o que ganharam. Desde as roupas até a comida.Algumas das armas pegas na caverna do Dinheiro Escondido estavam destinadas a Chang e a Henrique, como um pequeno bacamarte e uma faca sorocabana. Chang, ganhara algumas roupas de flanela das quatro Marias ao ajudar a derrotar o Cabeça de Cuia.O Macuxi também dera provisões e algumas roupas de sua aldeia. Era uma variedade de vestimentas incríveis ali. Desde blusas quadriculadas de manga comprida, feita de flanela, at&e
Kabir saltara do cavalo e andava a pé pelo caminho dentro da mata, estava cansado de trotar por aí, procurava um lugar para descansar. Ouviu uma pequena confusão por entre os arbustos, não parecia ser barulho de animal ou algo sobrenatural. Parecia ser de gente mesmo.Atravessou as folhas e os galhos e deparou-se com Henrique perseguindo Chang pela grama. Tentava alcançá-lo com a espada, e o xingando absurdamente._ Teu pinto é tão pequeno assim que não consegue mostrar?! _ Henrique tentava alcançá-lo mas Chang era um pouco mais rápido, subiu em uma árvore _ Acha que eu também não consigo subir aí?_ Eu achei que ias gostar! _ Chang falava agarrado em um galho rezando para que o brasileiro não
Sete e sete são catorzeCom mais sete vinte e umTenho sete namoradosMas não gosto de nenhumLá ia Fernando Chang saltitando pela estrada como de costume. Foi difícil convencer os outros dois a deixá-lo ir sozinho. Depois do que tinha acontecido com Bárbara dos Prazeres, eles queriam acompanhá-lo, achavam que aquilo o podia desequilibrar. Mal sabiam eles que o superpoder de Chang era o de se regenerar rapidamente e adaptar-se às adversidades. Capineiro de meu pai!Não me cortes os cabelos…Minha mãe me penteou,Minha madrasta me enterrou,Pelo figo da figueiraQue o passarinho picou…Chô! Passarinho!Andando com seu burrico pela estrada, Henrique se espreguiçava sonolento em cima da sela. Olhava a paisagem pela beira da estrada, ouvia sua barriga roncar desesperadamente, olhou em sua mochila de couro, não tinha nada. Ainda estava com um pouco de dinheiro, talvez pudesse arranjar um lugar que vendesse comida.A Menina e a Figueira