Devido a morte do rei da França que não deixou herdeiros ,gerou um conflito de poder. O rei inglês parente da rainha se auto intitulou rei dos dois países, no entanto com a lei que as mulheres ao se casar pertence aos seus maridos, perdendo títulos e propriedades, nomearam o parente distante do falecido. A Inglaterra não gostou dos franceses nomearem outro rei, exigindo a coroa, dando início para longa, exaustiva derramada de sangue. A batalha sangrenta parece não ter fim, a população sofre, vilas inteiras destruídas por soldados ingleses. O rei não se preocupa com a segurança dos mais fracos que serve para atrasar os soldados. Numa vila não muito afastada do palácio real, vive uma menina chamada Naomi Pierre, a caçula dentre cinco irmãos, filha de um cobrador de imposto. Mesmo com toda a pobreza e a dificuldade do trabalho de seu pai, tem uma vida cheia de amor. Morando numa pacífica vila acaba assistindo soldados ingleses invadir sua casa, matar seus irmãos a sangue frio, cortar a cabeça de seu pai, violentar sua mãe e depois fazer o mesmo com ela. Incapaz de se proteger, se vê diante do desespero. A garota é levada como escrava para as tendas dos seus inimigos que abusam de todas as formas inimaginável. Assistindo a caída de seu povo, destruir seu lar, matar crianças e adultos num banho infernal de sangue. Naomi tenta matar o general responsável pelo ataque, numa tentativa frustrada de vingança por tudo que passou, mais acaba morta acordando quando ainda tem seus quatorze anos de idade. Conta para todos o destino cruel que lhe foi mostrado, porém ninguém quis a ouvir, até começar a concretizar cada acontecimento que descreveu.
Ler maisLuiz abre a prisão retirando Joana de sua cama para levar diante do rei, numa primeira audiência pública.O povo compareceu, para ver a garota causadora de tanto sofrimento. Tinham a certeza do seu envolvimento com a bruxaria, jogaram frutas podres em seu corpo, chamando o tempo inteiro de Bruxa. — Queimem a bruxa! — Grita enfurecido a multidão. Os guardas se posicionam em frente deixando a fúria do povo acertar a mulher algemada com correntes. Colocam-na diante dos seus acusadores, o tribunal começa com todos pedindo a sua morte. Ela olha em volta a multidão em chamas de ódio, respirando fundo. Seus olhos reflete a dor que carrega por não poder modificar o seu destino.— Essa é sua última oportunidade para aceitar a proposta do rei. — Luiz sussurra perto de seu ouvido.Olhando para ele aliviado, Luiz sente uma flechada no peito por está lhe abandonando . — Por favor... — Os olhos dele enchem d’água.Empurrada para frente por um dos guardas, nem pode se despedir direit
— Ordenem a prisão da família PENDAGRON! O rei na calada da noite manda seus soldados para atacar o gigante que está quieto pelo único erro de seu filho. Toda a família é arrastada para fora de sua casa, presa em correntes grossas, nem as crianças ou mulheres grávidas podem escapar da tirania do Rei inglês. Até o Duque João Gantes ficou surpreso com a prisão do vassalo do rei. Ninguém imaginou que ele seria capaz de tamanha brutalidade, ganhando mais força no lado oposto. — PELA ALTA TRAIÇÃO AO REI TODA A FAMÍLIA DEVERÁ SER EXECUTADA ANTES DO RAIAR DO SOL, DAQUI À TRÊS DIAS. — MAJESTADE EU IMPLORO QUE DEIXE MINHA FAMÍLIA FORA DISSO! MAJESTADE! Chora gritando Luiz. — DISSE PARA ESQUECER A LOUCURA QUE ESTAVA FAZENDO! VOCÊ NÃO OUVIU! ALÉM DISSO CRIOU UM CONFLITO ENTRE UM DOS MELHORES HOMENS! ME DEIXOU SEM ESCOLHAS! — Grita o rei enfurecido. — Imploro misericórdia! Por favor meu rei! NOSSA CASA TEM SERVIDO A SÉCULOS O SEU NOME! — ESTOU SOFRENDO TANTO QUANTO VOCÊS! — Grita alto—
As notícias chegaram até o fronte da batalha contra os Lancastres. Os Lencastre são uma das facções envolvidas na Guerra das Rosas, por oposição à Casa de Iorque, onde representavam a rosa vermelha. O nome da casa deriva do seu fundador ser João de Gante, o Duque de Lencastre.João de Gante é membro da Casa de Plantageneta, o terceiro dos quatro filhos sobreviventes do rei Eduardo III da Inglaterra e de Filipa de Hainault.João exerce grande influência sobre o trono inglês durante a minoridade do filho de Eduardo, que se tornou o Rei Ricardo II, e nos períodos de conflito político que se segue. Devido a algumas concessões de terras generosas, João é um dos homens mais ricos da época. Ele fez uma tentativa frustrada de impor uma reivindicação à Coroa de Castela que veio por cortesia de sua segunda esposa Constança, que era uma herdeira do Reino Castelhano, e por um tempo se autodenominou como tal.Por outro lado, temos a casa de Iorque defendendo seu poder no trono. . O seu nome deriva
Aos cuidados das damas de honra foi limpa pela ordem do rei, mas eles não conseguiram fazer com que vestisse roupas femininas. Joana negou colocar peças que mudariam sua posição como prisioneira de outro país. Quando chegou na presença do rei com os mesmos trapos, indignado, ele levantou em raiva. — LHES DEI UMA ORDEM DIRETA! POR QUE ELA CONTINUA COM ESSES TRAPOS? As mulheres se ajoelham pedindo perdão.— Meu senhor ela se recusa a vestir trajes limpos! — UMA MULHER NÃO TEM VONTADE NO MEU REINO! Diz encarando Joana.Ela sorri é responde. — Ainda bem que não sou do seu reino. — INSOLENTE! DEVO ARRANCAR SUA LÍNGUA PARA QUE SE TORNE OBEDIENTE? — Faça o que tiver de fazer mas minha obediência é meu Deus. — Deus? Usa o nome dele em blasfêmia! Ela respira fundo o ar, ouvindo os pássaros sobrevoando no salão entre as madeiras do teto. — Meu destino já foi selado. — TENHO O PODER DE LHE MATAR OU DEIXAR VIVER, SEU DEUS NÃO PODE LHE SALVAR. Ela sorri fazendo estremecer de ódio o r
O homem toca sua mão com imenso amor. — Sou Luiz Antônio Pendragon, conde do território oeste sob o comando das terras altas. Joana sente as batidas de seu próprio coração pelas pontas dos dedos de Luiz. — Não tente me afastar pois seus truques não funciona comigo. Ele gentilmente beija sua mão, deixando pão e cobertores antes de sair. Sem conseguir dizer o que queria, teve de esperar uma próxima oportunidade. Por dentro havia um furacão destruindo as barreiras que colocou em volta do grosso cadeado para proteger seus sentimentos. Este belo homem consegue ser doce ao mesmo tempo assustador. Olhando pela janela da prisão viu a lua cheia brilhando sozinha no meio do céu estrelado, sentindo uma solidão imensa. Então chorou rogando para o céu, ajudá-la a superar esse sentimento tão doloroso. Esmagou o pão nas mãos por ter sido traído, lembrou das promessas do Rei que por mero segundo quase lhe fez acreditar. Das batalhas com seus soldados, a maneira como passaram lhe respeitar a
A comitiva começa a andar para o destino final da jornada. As pequenas paradas são as pequenas oportunidades para que o homem veja de longe a mulher que ama. Até seus soldados leais sentem pena do mesmo, justamente escolheu se apaixonar por uma condenada à morte, inimiga da coroa inglesa. As sombras das árvores pairam sobre suas cabeças como martelos batendo em pregos na madeira, sobre pensamentos inúteis. Vindo a noite na calada da montanha coberta de gelo. Levando um pouco de comida para a mulher presa, seus olhos revelam ódio e tristeza. — Negue! — Ele segura as grades implorando com a voz rouca. — Negue ser a mulher que procuram! — Isso não vai me livrar da morte. — Então jure lealdade ao Rei!— Sabe que isso não vai funcionar. — Ele é um homem cheio de arrogância, quer a França apenas por orgulho, se dobre a vontade dele.— Minha missão...— ESQUEÇA A MISSÃO! ESQUEÇA, QUEM TE ABANDONOU! POR FAVOR VIVA COMIGO! — A voz sai trêmula de aflição. — Eu te amo e você...— Acha que
" Que merda estou fazendo" ele pensou. Vendo a mulher se vestir, seu corpo aquece em brasas vivas de lava do âmbar do intenso calor do verão. A silhueta perfeita de frente aos seus olhos faz seu sangue bombardear rapidamente escorrendo para sua parte abaixo que está animado. Ele mordeu os lábios para que causasse dores afim de afastar esse desejo. Joana vestiu o mais rápido possível saindo correndo local logo em seguida com o rosto totalmente vermelho de vergonha. Com ela afastada ele pode respirar normalmente, mas a água fria não pode esfriar o corpo borbulhando. — Maldição. Sendo obrigado a usar suas mãos para estimular seu corpo, liberando o desejo. Quanto mais rápido suas mãos se movem, mais seu pensamento se concentra em toda a formosura do corpo nú da jovem. Não foi isso que planejou de início, apenas queria constranger o suficiente para lhe manter afastada. Seu propósito foi invertido causando tortura a si mesmo pela vontade de a possuir naquele lago. No acampamento
O ambiente entre os dois fica cada vez mais intenso, os dois quase não se falam e quando estão perto só discutem como crianças. Até mesmo os soldados passaram a acreditar que se tratava de marido e mulher. — Por que está zangado comigo ? — Você é irritante! — OGRO! — PETULANTE! Os soldados suspiram.— O que foi? — segundo capitão — Os dois novamente estão brigando. — Soldado da guarda. — Por que não resolvam essa frustração na cama? — Diz despreocupado mordendo a maçã que segura na mão, recebendo o olhar de seu comandante de puro ódio. Envergonhada, Joana se retira, fazendo o homem ficar constrangido. — NÃO VÁ PARA LONGE! — EU SEI! — Grita irritada. O segundo capitão só observa comendo tranquilo quando um tapa "come solto" na sua costa, queimando a pele em ardência dolorosa. O homem grita em dor, chegando a sair Lágrimas de seus olhos.— Por que fez isso? — Porque quis. — Diz aura sinistra saindo para sua cabana. os outros suspiram novamente, pois toda vez que ele fica
O homem deu para ela uma única escolha. — Não é opção. — Disse firme. — Você foi capturada pela ajuda de seu povo, deveria reconsiderar sua lealdade. Joana franziu o rosto.— Não foi meu povo! — Fala com raiva. — Você é francesa, eles são franceses. — NÃO FOI MEU POVO!— Gritou. Ele riu do rosto furioso, gostando da reação dela. — Nega os soldados com quem esteve lutando? Ou se nega a encarar a realidade? Ela se sentou na beira da cama. — Irei me comportar, por favor me desamarra. Ele olhou para a calmaria dela odiando o rosto frio sem vida dentro de seus olhos, então lhe provocou. — Dormirá ao meu lado todas as noites. Ela Imediatamente levantou a ponto de queimar o lugar todo. — NUNCA IREI...Ele caiu na risada. Sem compreender, furiosa tenta lhe acertar um tapa apenas para sua mão ser pega pelo homem. — Eu disse que iria dormir comigo, não que seria minha mulher. Desculpa, mas não tenho interesse em homem. Joana se sente confusa com a aceleração de seu coração. Sem