A rainha sem coroa

A rainha sem coroa PT

Fantasia
Lola oliveira   concluído
goodnovel18goodnovel
10
1 Classificação
40Capítulos
2.9Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

Devido a morte do rei da França que não deixou herdeiros ,gerou um conflito de poder. O rei inglês parente da rainha se auto intitulou rei dos dois países, no entanto com a lei que as mulheres ao se casar pertence aos seus maridos, perdendo títulos e propriedades, nomearam o parente distante do falecido. A Inglaterra não gostou dos franceses nomearem outro rei, exigindo a coroa, dando início para longa, exaustiva derramada de sangue. A batalha sangrenta parece não ter fim, a população sofre, vilas inteiras destruídas por soldados ingleses. O rei não se preocupa com a segurança dos mais fracos que serve para atrasar os soldados. Numa vila não muito afastada do palácio real, vive uma menina chamada Naomi Pierre, a caçula dentre cinco irmãos, filha de um cobrador de imposto. Mesmo com toda a pobreza e a dificuldade do trabalho de seu pai, tem uma vida cheia de amor. Morando numa pacífica vila acaba assistindo soldados ingleses invadir sua casa, matar seus irmãos a sangue frio, cortar a cabeça de seu pai, violentar sua mãe e depois fazer o mesmo com ela. Incapaz de se proteger, se vê diante do desespero. A garota é levada como escrava para as tendas dos seus inimigos que abusam de todas as formas inimaginável. Assistindo a caída de seu povo, destruir seu lar, matar crianças e adultos num banho infernal de sangue. Naomi tenta matar o general responsável pelo ataque, numa tentativa frustrada de vingança por tudo que passou, mais acaba morta acordando quando ainda tem seus quatorze anos de idade. Conta para todos o destino cruel que lhe foi mostrado, porém ninguém quis a ouvir, até começar a concretizar cada acontecimento que descreveu.

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Loriene Oliveira
Muito bom.
2023-04-24 12:10:45
1
40 chapters
Capítulo 1: Começo
Por causa da guerra entre dois reinos, o povo sofreu muito com as consequências causadas. Falta de alimentos básicos, pobreza extrema e as doenças que surgiram matando muitas das vítimas.Numa vila afastada da capital do reino Francês, vivi Naomi uma simples camponesa, filha do cobrador de imposto local cuja a mãe cuida da casa e de seus outros cinco irmãos.Naomi o privilégio de ter alimentos na casa diferente de outras garotas da sua idade. Sua sorte acaba quando soldados ingleses consegue sua aldeia.Esses homens impiedosos mata tudo que se move, destruí casas colocando fogo, arrasta as mulheres pelos cabelos, violentando suas vítimas na frente da sua família.Seu pai tenta lutar para proteger as mulheres da casa, os soldados decepam com a espada sua cabeça.Seus irmãos são capturados entretanto resistem acabando sendo perfurados pela espada dos inimigos.A mãe dela junto com outras mulheres tem suas roupas rasgadas, colocadas de costas tendo seus corpos invadidos por vários homens
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Capítulo 2: Os senhores da capital.
Amélia confia totalmente em Naomi, seguindo sua linha de pensamento para ter a chance de escapar das mãos do general. A guerra parece ter chegado ao nível sem esperanças para os franceses, a população sofre com a invasão.Milhares de vozes grita por socorro nos portões do palácio sendo ignorados, o pouco que os nobres tem recolhe fugindo do país por navios mercantes.A terra queima em mar de fogo, flamejante no vermelho sangue mas perto da capital a esperança acabou no coração dos capturados.A conquista certa pelos soldados ingleses, comemoram antes mesmo da última trava de espadas, com vinhos e carne assada de javali selvagem.As mulheres servem as bebidas para esses homens imprudentes, cruéis e dominadores. A tristeza está contida no olhar, bebendo manchando suas roupas, escorrendo por seu lábios parecem “porcos”.Ri da vitória garantida de seus grandes feitos, no silêncio da noite escura cheia de estrela no céu Naomi enche os copos de todos.Eles bebem desmaiando, acordando no out
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A morte: primeira vida.
A lembrança está vivida na memória de tudo o que passou nas mãos dos invasores. Somente há uma resposta para dá neste momento. Naomi olhou dentro dos olhos do homem cortou a carne do cervo retirando seu coração. — Juro minha lealdade ao Rei! — Devorou o coração. Todos admirou a coragem da mulher mesmo sendo repulsivo a cena. — Uma mulher não pode ir pra guerra. — Virou de costas. — Seja como for se está pequena... As palavras são interrompidas. — UMA MULHER JAMAIS VAI DESONRAR NOSSO EXÉRCITO! ESTÁ DECIDIDO! — Levanta a voz. Irritado balança o corpo no virar do vento saindo da tenda. O líder toca no ombro de Naomi a consolando. — Ele tem razão. Admiramos sua coragem minha cara, porém, o melhor é ficar. Não sabemos o tipo de perigo que enfrentaremos. Ela esmaga o resto do coração nas mãos concordando com a cabeça. Por dentro sentindo-se inútil, com a determinação dela os mercenários decidiram ir para a guerra em sua honra. Todos se preparam enquanto ela corre pela floresta
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Louca.
Naomi sorri enquanto o velho tenta impedir sua morte, despreocupada com a dor. O último rosto antes de morrer é do velho abusador, lhe deixando com amargo no céu da boca. O forte desejo de rever sua família renasce na mente junto de lágrimas de saudades. " Se pudesse voltar ao tempo faria tudo para os salvar. " Este foi seu último pensamento. Fechando os olhos a vida deixou seu corpo, de repente o chamado de sua mãe a faz abrir os olhos. — Por quanto tempo pretende dormir? — A mãe fala brava. — MÃE! — Pula da cama a abraçando. — Mãe é você? — Quem mais seria? — Diz confusa.A menina abraça a mãe com toda a saudades a flor da pele, derrama lágrimas de angústia do corpo sem vida há tombar no chão. — Mãe! Mãe! — Sem conseguir pronunciar tudo apenas repete consecutivamente. A mulher assusta com o terror no rosto da filha, agarrada em sua cintura chorando dolorosamente. — Minha menina, o que deu em você? — Afaga sua cabeça. — Mãe! — É tudo o que consegue dizer entre prantos. O
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Noites do passado.
Ninguém do seu povoado acredita em suas palavras por mais que grite. A partir desse momento é conhecida como louca, seus amigos se afastam, sua família olha com pena, a gentil menina está louca. No fundo sabe da verdade, temendo o dia da invasão portanto, diz todos os acontecimentos que pode se lembrar. Os dias passa sem nada ocorrer segundo a previsão mas, ela não desiste fazendo barreiras, armadilhas por todos os lados. Na vida passada aprendeu tudo com os mercenários utilizando nesse momento decisivo a defender sua família.Com os dias passando a barragem transborda exatamente como ela descreveu. As famílias em volta não tiveram chance de se salvar. Dali em diante as pessoas passaram acreditar nas palavras da jovem. — Repete exatamente o que vai ocorrer? — O padre lhe pergunta com o semblante pálido. — Aos meus 15 anos os ingleses vão invadir todo o território atrás da coroa. — Temos de avisar ao Rei! Ela a segura forte amedrontando.Sua família apoia a decisão do padre lhe
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Por que acreditar?
Forçados ao descanso, o padre juntamente com Naomi são levados para os quartos de hóspedes. Enquanto no salão nobres de todo o reino se reúnem discutindo sobre a coroa inglesa que insiste em arrebatar o trono. Nenhum quer deixar seu reino nas mãos de estranhos britânicos. — Quanta audácia! — Diz firme o chefe da casa de Valois. Os outros seguem sua postura. — Não podemos deixar que tomem a coroa! — ELES NÃO TEM ESSE DIREITO! O rei franze o rosto. — Se é guerra que querem que seja! — Marquês altera a voz. O mensageiro treme por medo de acabar morto, entregando as últimas notícias às pressas nas mãos do rei. — Os britânicos declararam guerra estão alinhados na fronteira. — Fala o secretário real lendo o bilhete. — Precisamos enviar tropas imediatamente.— Comandante de guerra pede com fervor. — Não! Temos que proteger a capital. — O rei ordena. — Majestade se o fizer seu povo estará condenado! Perdoa-me porém, insisto: RECONSIDERE! — O comandar se ajoelha implorando. — Dei
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Se prepara!
A opção que lhes restam são deixar que prove o valor de suas palavras. Naomi é convidada para permanecer no palácio até que tenham suficientes soldados. A impaciência dela torna tudo complicado por ser tratar de vários nobres distantes está insatisfeitos com a mulher no comando. Generais experientes concordam em não lhe dar homens enquanto permanecer ela. — Não é hora de colocar seus fiéis escudeiros contra sua coroa. — Alerta a rainha. — Pelo que ouvimos não temos certeza se é capaz de conduzir todos a vitória. — Príncipe herdeiro. — É tarde para arrependimentos suas palavras foram ouvidas pelo povo que está do seu lado. — Se a matarmos... — A rainha sugere.— Matá-la agora será condenar o país em guerra civil. — Continua o príncipe. Sentamos na mesa de jantar do palácio interrompem a conversa com a chegada da menina com o padre. Pelo corredor foi possível ouvir parte da conversa portanto, não se sentaram a mesa. — Majestade peço pra deixar os convencer das minhas visões. —
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Cerco de Orléans: parte 1.
A cidade de Orléans está situada em um local que serve de ligação dos povos da antiguidade, que vinham do Mediterrâneo em direção ao norte da Europa. A cidade localiza-se na margem direita do Loire, ao longo do rio, com o norte em direção a Paris. Seu estatuto de cidade real a colocou no meio de importantes eventos da história do reino. Este lugar tão importante para a dominação da França, não pode ser ignorada com facilidade. O nobre ofereceu sua casa para abrigar a jovem do frio da noite. Naomi pode tomar banho depois de seu cheiro ruim exalar de várias noites viajando sem parar. Ela limpou seu corpo enquanto na sala a mulher do nobre prepara o maravilhoso jantar. O Duque espalha cartas para todos os conhecidos descrevendo que o impossível pode se tornar real. Será a primeira vitória em anos de duras perdas, acendido a esperança no seu coração. — Querido. — Sua mulher chama docemente. Ele ergue sua mão a colocando no colo. — Sei o que vai me pedir. — Lhe beija. A mulher
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Cerco de Orléans: Parte dois
Naomi treina ao ponto do sol queimar sua pele, cada corte analisa frustada pois, necessita ser a melhor. Totalmente imersa em ser a melhor, os homens vendo todo seu esforço deixou de prestar atenção no fato de ser mulher. Todos se juntam para treinar suas habilidades por não querer ficar atrás da " menininha". Rodopiando a espada de movimenta como se fosse parte de seu próprio corpo. A espada em suas mãos se move feroz numa dança mortal de velocidade com graça. — Tente virar o corpo. — Gilles de Rais (cavaleiro e senhor da Bretanha, Anjou e Poitou,líder do exército francês ) Ela acena com a cabeça em agradecimento, obedece ao homem girando seu corpo. Ele se aproxima frustado pela maneira incorreta de mover. — Dessa forma morrerá rápido. Novamente ela faz o movimento deixando o homem irritado pelo menos erro. — Está dura feito pedra, amolece seu braço, endureça as pernas. — Ordena. Pela primeira vez recebe instruções corretas para manusear a espada. — ENDIREITA A COLUNA! —
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Cerco de Orléans parte três
O vento sopra nos cabelos de Naomi jogando ao ar. Seu coração palpita em batidas lentas fortes enquanto observa os soldados treinar. A visão mescla com as lembranças do futuro longe, dos gritos de massacre ou barulho das espadas se cruzando. — Não importa o que vi! — fecha às mãos. O homem continua a encara-la então ela vira o vendo. — Nada daquilo vai ocorrer.Ele se surpreende com a resposta mesmo assim tenta a persuadir ir embora. — A guerra muda as pessoas, você não será a mesma pessoa depois que acabar. — Já não sou a mesma, do momento que despertei até o presente e, talvez no futuro. Sem mais o que lhe dizer deixa te tentar a convencer. Três dias se passou tendo presentes 4.350 milhares de soldados. Os comandantes se concentram em revisar as táticas de guerra, na presença de Naome que discute vários pontos perigosos para os homens. Dividindo-os em sub grupos para ataques em diferentes tempos. Durante o dia caminha pelas matas solitária afim de reorganizar sua mente in
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