Amélia confia totalmente em Naomi, seguindo sua linha de pensamento para ter a chance de escapar das mãos do general. A guerra parece ter chegado ao nível sem esperanças para os franceses, a população sofre com a invasão.
Milhares de vozes grita por socorro nos portões do palácio sendo ignorados, o pouco que os nobres tem recolhe fugindo do país por navios mercantes.A terra queima em mar de fogo, flamejante no vermelho sangue mas perto da capital a esperança acabou no coração dos capturados.A conquista certa pelos soldados ingleses, comemoram antes mesmo da última trava de espadas, com vinhos e carne assada de javali selvagem.As mulheres servem as bebidas para esses homens imprudentes, cruéis e dominadores. A tristeza está contida no olhar, bebendo manchando suas roupas, escorrendo por seu lábios parecem “porcos”.Ri da vitória garantida de seus grandes feitos, no silêncio da noite escura cheia de estrela no céu Naomi enche os copos de todos.Eles bebem desmaiando, acordando no outro dia sobre seu próprio sangue, os grandes, cheios de músculos homens sofrendo com uma queimação por dentro em vômitos de sangue coagulado._ COMO ISSO ACONTECEU?O general sai da barraca gritando com o médico._ Creio ser a água contaminado.Imediatamente ele manda verificar as mulheres, algumas passando mal sendo cuidadas por outras. Apesar de o objetivo ter sido apenas atingir os homens, infelizmente acabou respingando nas mulheres.O velho furioso quebra tudo no seu acampamento, desconta dando uma surra em Amélia pois perde impotente a mais da metade de suas tropas. Furioso jogando a garota pelo chão, socando seu rosto a deixando desfigurada Naomi entra silêncio como de costume. Amélia ri vendo ela detrás do velho, ele não percebeu a presença da mulher no quarto._ Está rindo?_ Hihihi... Se divirta no inferno.Antes dele poder a socar de novo, as mãos de Naomi segura seu rosto puxando a cabeça para trás, degolando a cabeça do pescoço. Amélia e a última visão do velho, vendo a satisfação e seu próprio sangue sujar o rosto ferido da mesma.Elas finalmente conseguiu o que desejavam.Barulho da corneta chama atenção delas, parece chegar ao acampamento novas tropas para se unir a conquista final da França._ Temos que fugir, agora.Naomi puxa a mão de Amélia correndo para o bosque antes de ter a chance de escapar, o major Antônio entra na cabana. Ele ao vê seu general morto alerta a todos. Imediatamente começaram a buscar as garotas que escaparam, cães são usados para rastreá-las.Amélia segura firme as mãos de Naomi correndo por meio de galhos, num terreno difícil de caminhar. Cheia de pedras cortantes, mata fechada, com altos e baixos, tentando escapar escalando um paredão de pedras a Amélia acaba torcendo a perna.Ela chora com a dor.Naomi ouve o barulho dos cães se aproximar tentando a levar por suas costas, a tentativa frustrada coloca a vida das duas em perigo._ Naomi me deixa.Amélia chorando pede pra ser deixada, vendo a morte se aproximar das duas._ Não!Com convicção tenta escalar a levando pelas costas, cortando nas pedras seu braço mas firme para subir aquele morro._ Obrigada por tudo._ Vamos conseguir confie em mim._ Só ter visto aquele “ porco” morrer, já foi minha vitória.Naomi escorrega nas pedras lisas, vendo o esforço da amiga frouxa as mãos._ Obrigada.Se inclina para trás.Naomi segura seu braço e uma pedra._ AMÉLIA!_Por favor me solte, você tem que sobreviver.Amélia com tristeza empurra a mão que lhe prende mesmo com as lágrimas caindo no seu rosto e o olhar implorando para não fazer isso.Naomi vê a mulher se sacrificar para ter a chance de sobreviver, mesmo diante do seu coração em pedaços continua a subir engolindo o choro e o luto escalando com a força e as emoções aflorada no calor da neve gelada queimando seus ossos.Do alto chora vendo o corpo de Amélia porém seu tempo é curto, dado a perseguição sendo forçado a correr antes das tropas chegar. Naomi consegue escapar escondendo seu rosto, caminhando ao rumo desconhecido vendo a destruição deixada pelos soldados.As estradas perigosas abriga várias refugiados, ladrões, diversos tipos de perigos por isso ela tem o cuidado para não ser vista. Mesmo assim cai numa armadilha feita por humanos, o líder vendo a rede com uma mulher presa se anima para fazer o mal._ Olha o que temos aqui.Aproxima rodeando a Naomi presa na rede._ Uma mulher sozinha, não conhece os perigos da selva.Naomi observa o rosto daquele sujeito sem nada de medo, olhando seu rosto profundamente seca._ Não tem medo? Sabe o que farei contigo?A rede é solta caindo no chão seu corpo, sendo retirada da rede onde as mãos dos outros a força ficar de joelhos._ Iremos lhe mostrar o que acontece com mocinhas que fogem de casa.Naquele momento Naomi fechou o olhos deixando fazer o que queriam para poder seguir em diante. O líder deles não gostou dessa atitude, impedindo seus homens de a tocar, acabando ficando intrigado com a atitude dessa mulher estranha._ Não está com medo?Ele aperta o queixo dela._ Responde.Naomi olhou dentro dos olhos do homem indiferente como uma boneca sem vida. Tão frios igual blocos de neve caindo no mar negro, sem algo de vida, apenas uma beleza assustador, dando para sentir a frieza escorrendo de sua alma._ Não lhe darei a morte, procure em outro lugar.O homem lhe deixou sozinha naquele bosque repleto de perigos, indo embora com seus compatriotas.Seus companheiros não gostaram nada de deixar a garota em paz, estranhando a atitude de seu superior mas obedecendo suas ordens.Naomi estranhou a atitude desse desconhecido seguindo seus passos procurando nele uma proteção, sendo um animal indefeso nessa imensa caminhada. Os outros ainda tenta passar medo na mulher, para lhe fazer desistir, todas as tentativas são inválidas pois ela já passou por muitos infortúnios.Ficam sem compreender a atitude da mulher que os seque mesmo com eles matando e saqueando. A noite aproxima comendo os restos deixados por eles, as vezes se assusta com barulhos dos animais e por noites fica encarando o céu azulado no frio ardente da aproximação do inverno.Os homens se acostumaram com a presença dela sempre os seguindo pelas as estradas ou nas matas. Cada local que passam contém uma história diferente das atrocidades causadas pelos invasores.A realidade cruel deixam muitos desabrigados, a fome por todos os lados, crianças no meio do frio descalços e magros sobrevivendo com muito pouco.Cruelmente lutam para sobreviver, ninguém está disposto a ajudar os mais fracos. O grupo passa pela vila ignorando tudo a volta porém Naomi não consegue desviar o olhar comovido._ Ei! Continue andando.Naomi olha para frente vendo pela primeira vez, esses estranhos lhe esperar, com a cabeça baixa vai a frente passando por eles._ Não olhe para trás.Ordena o líder do grupo.Depois desse episódio passaram a ficar mais próximo dela, Naomi agora e parte do grupo. Os homens lhe ensina a manejar espada, lutar corpo a corpo tornando útil para o grupo.No começo pegam pesado, sendo a maneira mais fácil de demonstrar o que lhe pode ocorrer ao enfrentar um inimigo real. Naomi compensa a falta de força física em ataques rápidos e precisos.Tudo parece se encaixar perfeitamente, com ela fortificando sua força ficando cada vez mais fortalecida. Como parte do grupo começa a realizar os mesmos trabalhos feito pelos homens._ Uma carruagem a vista._ Estou vendo._ Disparem as flechas no meu comando.O grupo rouba as mercadorias, os pertences nós baús dos nobres que cruza seu caminho, com a guerra em curso muitas das tropas abandonou o nobre para servir ao rei.Com a dificuldade em manter unida seu povo o rei francês se vê diante da enorme pressão por todos os lados. O grupo começa a ficar famoso por seus crimes hediondos tornando a vida dos nobres dificultoso ao ponto de ser enviado uma tropa para os capturar.Mesmo com várias armadilhas espalhados pelo longo do trevo das florestas e as recompensas no peso do homem adulto em moedas de ouro, não conseguem encontrar o grupo que tanto atrapalha a coroa.Ao lado do líder se tornou a segunda mais forte entre eles, afiando as pontas das flechas como garras de gavião precisas e afiadas. Naomi dentre todos e a que menos tem compaixão, fria como a noite mata sem nenhuma expressão no rosto, cortando as gargantas do seus inimigos no meio da noite igual aos predadores da noite.Ganhando o apelido de sombra da morte entre seus companheiros de luta. No palácio o rei está preste a perder sua cabeça assim como muitos dos nobres que fogem com seus tesouros abandonando a classe mais pobre.A retirada das tropas faz o povo sofrer com a violência infame dos invasores, eles matam por onde passa deixando corpos empilhados e a morte pelo caminho percorrido. Agora esses mercenários considerados bandidos devem chegar ao consenso se quiserem continuar vivos para proteger seus entes queridos._ Do que está falando? Proteger aqueles idiotas! _ Não. Proteger suas crianças, sua mulher e sua terra._ Ficou louco? _ Chefe, ele não quis ser arrogante o que quis dizer..._ Todos aqui tem motivos o suficiente bons para odiar aquele maldito rei, no entanto nossas terras vai acabar sendo tomada pelos brutamontes se continuarmos do que jeito que está._ Talvez seja melhor deixar que o rei inglês nos governe._ Depois de tudo que suas tropas fizeram com nossas mulheres? Os homens discute entre eles, sem chegar ao lugar nenhum pela raiva consumida de dentro para fora. Todos eles sofreram inúmeras vezes pelas crueldades dos nobres, perderam sua dignidade se tornando criminosos para a própria sobrevivência._ Se deixarmos os ingleses vencer, perdemos nossas famílias e as terras._ Lutar ao lado daqueles que nos perseguem e o fim da nossa dignidade._ E a sua dignidade e mais importante que a vida dos seus parentes? Pense na suas crianças.O homem bravo olha para Naomi furioso._ Concorda com isso! Foi você que o convenceu? Seus olhos lança chamas negras para o rumo da mulher isolada pela dor._ Pelo que lutaria? Ela responde seca. Os homens a olha confusa.Naomi se levanta da árvore que está encostada indo para a noite escura._ Mulher estranha.Um deles fala, fazendo todos questionar o por quê dela ainda está com o grupo._ Chefe, por que a escolheu? _ Eu não a escolhi, assim como não escolhi vocês. Nela a a mesma cor do olhos de todos nós. _ Ela realmente não diz nada, apenas se agarra a espada lutando como selvagem._ Sua resposta foi tão vaga.Mudando de assunto, Naomi se torna a união de todos novamente por sua atitude ser sempre silenciosa.Chegando perto do rio no meio das árvores, Naomi aproveita para limpar seu rosto cheio de sujeira, fechando seus olhos respira o ar lembrando dos momentos de sua família, percebendo no meio da doce lembrança os passos sobres os galhos e folhas secas de inimigos se aproximando.A espada dela se move pairando sobre o pescoço do cavaleiro por detrás dela._ Senhor não queremos problemas, estamos procurando por bandidos...O jovem parece está na casa dos 25 anos, olhos na cor da águia de rapina, alto como árvore bruta, o olhar gentil encarando com o sorriso singelo._ Vão embora!Ela o ordena.Por detrás do jovem bandeiras da casa da família de conde com seus cavaleiros prontos para atacar._ Não avancem.Grita o jovem._ Realmente me perdoe por este mal entendido.Naomi continua olhando friamente com a espada na garganta do rapaz._ Fracos.Ela retira a espada, seguindo seu caminho._ Senhor, posso saber seu nome? Por que está num lugar tão perigoso? Talvez possa lhe ajudar.Naomi ri do rapaz.Há muito tempo não ouviu palavras gentis, neste ponto de sua vida é tarde demais para ter proteção de alguém.O rapaz ficou sem graça com a beleza dessa pessoa desconhecido, seu sorriso pareceu flechas perfurando seu interior atingindo o fundo da sua alma.Naomi desapareceu no meio da folhagem mesmo para o maior espadachim era impossível ter habilidades de camuflagem impressionando todos os homens que acompanha o jovem.Continuando seu destino foi para o local onde os mercenários está reunidos, oferecer o acordo do rei para os mesmos. Chegando no acampamento notam como são organizados nas tarefas, além de serem altos com corpos enormes, seus homens parece crianças pertos deles._ Lorde Raphael leblanc._ Senhor Amado._ Está é nossa primeira reunião, seja bem vindo ao lar dos mercenários de leão._ A fama de vocês com certeza faz jus._ obrigado pelo complemento, seus cavaleiros não está atrás do meus homens.O ambiente se torna tenso entre os dois confrontando em palavras doces cheias de veneno._ Patric leve nossos convidados para descansar.Retirando ao primeiro momento passa pelo acampamento vendo o belo rapaz de antes afiando sua espada. Curioso observa de longe a figura sendo afastada seu olhar pelo homem que lhe guia._ Um concelho: Não se aproxima de nossos homens se quer continuar vivo._ Obrigado pelo concelho.Raphael entra na cabana indicada pelo mercenário sendo vigiados por todos._ Parece que vai ser mais difícil do que pensei._ Lorde Raphael por que sua majestade nos envia para perto desses selvagens? _ Estamos perdendo a guerra, com ela toda reputação do nosso poderoso exército. Não questione nosso rei.O servo que lhe serve se cala.Os mercenários apreensivos faz de tudo para afastar Naomi dos olhos do nobre senhor, as negociações para que o grupo entra na guerra são enormes._ Querem terras._ Não só terras para construir nosso lar, como moedas para a construção._ Moedas e terras? Acha que o rei não ficará satisfeito com suas exigências, deveria se sentir honrado por ser convocado._ Honrado? Fala de honra o nobre que deixou suas terras para se esconder na barra da saia da mãe.Novamente o ambiente está tenso entre os dois lados, os homens discutam sobre o passado pertubante das promessas dos aristocratas, sem cumprir com a " palavra"._ Um homem jamais deve voltar com a "palavra", caro Lorde._ Diz aquele que iniciou a corrente contra seu próprio povo, roubando e saqueando do reino._ Roubei e matei daqueles que me devem mais do que moedas e jóias._ Pessoal por favor vamos manter a ordem, sem ataques dos dois lados.Interrompe o nobre visconde Linderman da casa do tesouro real, responsável por administrar os gastos da coroa em conjunto com a realeza._ Terras não será problema algum.Raphael continua encarando o líder dos mercenários insatisfeito com o modo arrogante do homem._ A última pessoa que me olhou dessa forma eu levei para cama.Seus homens ri.Já o nobre lorde enfurece cada vez maior._ Você sempre se acha superior mais não passa de um vira-lata.A espada do mercenário atravessa a parede por detrás do lorde Raphael._ Parem! _ Oh! Foi mal. Eu não machuquei o rosto do pequeno lorde? Este belo rosto sem nenhuma ferida não deve ter cicatrizes._ Seu...Naomi entra no ambiente cheia de sangue carregando um servo nos ombros deixando no chão entre os dois homens.A lembrança está vivida na memória de tudo o que passou nas mãos dos invasores. Somente há uma resposta para dá neste momento. Naomi olhou dentro dos olhos do homem cortou a carne do cervo retirando seu coração. — Juro minha lealdade ao Rei! — Devorou o coração. Todos admirou a coragem da mulher mesmo sendo repulsivo a cena. — Uma mulher não pode ir pra guerra. — Virou de costas. — Seja como for se está pequena... As palavras são interrompidas. — UMA MULHER JAMAIS VAI DESONRAR NOSSO EXÉRCITO! ESTÁ DECIDIDO! — Levanta a voz. Irritado balança o corpo no virar do vento saindo da tenda. O líder toca no ombro de Naomi a consolando. — Ele tem razão. Admiramos sua coragem minha cara, porém, o melhor é ficar. Não sabemos o tipo de perigo que enfrentaremos. Ela esmaga o resto do coração nas mãos concordando com a cabeça. Por dentro sentindo-se inútil, com a determinação dela os mercenários decidiram ir para a guerra em sua honra. Todos se preparam enquanto ela corre pela floresta
Naomi sorri enquanto o velho tenta impedir sua morte, despreocupada com a dor. O último rosto antes de morrer é do velho abusador, lhe deixando com amargo no céu da boca. O forte desejo de rever sua família renasce na mente junto de lágrimas de saudades. " Se pudesse voltar ao tempo faria tudo para os salvar. " Este foi seu último pensamento. Fechando os olhos a vida deixou seu corpo, de repente o chamado de sua mãe a faz abrir os olhos. — Por quanto tempo pretende dormir? — A mãe fala brava. — MÃE! — Pula da cama a abraçando. — Mãe é você? — Quem mais seria? — Diz confusa.A menina abraça a mãe com toda a saudades a flor da pele, derrama lágrimas de angústia do corpo sem vida há tombar no chão. — Mãe! Mãe! — Sem conseguir pronunciar tudo apenas repete consecutivamente. A mulher assusta com o terror no rosto da filha, agarrada em sua cintura chorando dolorosamente. — Minha menina, o que deu em você? — Afaga sua cabeça. — Mãe! — É tudo o que consegue dizer entre prantos. O
Ninguém do seu povoado acredita em suas palavras por mais que grite. A partir desse momento é conhecida como louca, seus amigos se afastam, sua família olha com pena, a gentil menina está louca. No fundo sabe da verdade, temendo o dia da invasão portanto, diz todos os acontecimentos que pode se lembrar. Os dias passa sem nada ocorrer segundo a previsão mas, ela não desiste fazendo barreiras, armadilhas por todos os lados. Na vida passada aprendeu tudo com os mercenários utilizando nesse momento decisivo a defender sua família.Com os dias passando a barragem transborda exatamente como ela descreveu. As famílias em volta não tiveram chance de se salvar. Dali em diante as pessoas passaram acreditar nas palavras da jovem. — Repete exatamente o que vai ocorrer? — O padre lhe pergunta com o semblante pálido. — Aos meus 15 anos os ingleses vão invadir todo o território atrás da coroa. — Temos de avisar ao Rei! Ela a segura forte amedrontando.Sua família apoia a decisão do padre lhe
Forçados ao descanso, o padre juntamente com Naomi são levados para os quartos de hóspedes. Enquanto no salão nobres de todo o reino se reúnem discutindo sobre a coroa inglesa que insiste em arrebatar o trono. Nenhum quer deixar seu reino nas mãos de estranhos britânicos. — Quanta audácia! — Diz firme o chefe da casa de Valois. Os outros seguem sua postura. — Não podemos deixar que tomem a coroa! — ELES NÃO TEM ESSE DIREITO! O rei franze o rosto. — Se é guerra que querem que seja! — Marquês altera a voz. O mensageiro treme por medo de acabar morto, entregando as últimas notícias às pressas nas mãos do rei. — Os britânicos declararam guerra estão alinhados na fronteira. — Fala o secretário real lendo o bilhete. — Precisamos enviar tropas imediatamente.— Comandante de guerra pede com fervor. — Não! Temos que proteger a capital. — O rei ordena. — Majestade se o fizer seu povo estará condenado! Perdoa-me porém, insisto: RECONSIDERE! — O comandar se ajoelha implorando. — Dei
A opção que lhes restam são deixar que prove o valor de suas palavras. Naomi é convidada para permanecer no palácio até que tenham suficientes soldados. A impaciência dela torna tudo complicado por ser tratar de vários nobres distantes está insatisfeitos com a mulher no comando. Generais experientes concordam em não lhe dar homens enquanto permanecer ela. — Não é hora de colocar seus fiéis escudeiros contra sua coroa. — Alerta a rainha. — Pelo que ouvimos não temos certeza se é capaz de conduzir todos a vitória. — Príncipe herdeiro. — É tarde para arrependimentos suas palavras foram ouvidas pelo povo que está do seu lado. — Se a matarmos... — A rainha sugere.— Matá-la agora será condenar o país em guerra civil. — Continua o príncipe. Sentamos na mesa de jantar do palácio interrompem a conversa com a chegada da menina com o padre. Pelo corredor foi possível ouvir parte da conversa portanto, não se sentaram a mesa. — Majestade peço pra deixar os convencer das minhas visões. —
A cidade de Orléans está situada em um local que serve de ligação dos povos da antiguidade, que vinham do Mediterrâneo em direção ao norte da Europa. A cidade localiza-se na margem direita do Loire, ao longo do rio, com o norte em direção a Paris. Seu estatuto de cidade real a colocou no meio de importantes eventos da história do reino. Este lugar tão importante para a dominação da França, não pode ser ignorada com facilidade. O nobre ofereceu sua casa para abrigar a jovem do frio da noite. Naomi pode tomar banho depois de seu cheiro ruim exalar de várias noites viajando sem parar. Ela limpou seu corpo enquanto na sala a mulher do nobre prepara o maravilhoso jantar. O Duque espalha cartas para todos os conhecidos descrevendo que o impossível pode se tornar real. Será a primeira vitória em anos de duras perdas, acendido a esperança no seu coração. — Querido. — Sua mulher chama docemente. Ele ergue sua mão a colocando no colo. — Sei o que vai me pedir. — Lhe beija. A mulher
Naomi treina ao ponto do sol queimar sua pele, cada corte analisa frustada pois, necessita ser a melhor. Totalmente imersa em ser a melhor, os homens vendo todo seu esforço deixou de prestar atenção no fato de ser mulher. Todos se juntam para treinar suas habilidades por não querer ficar atrás da " menininha". Rodopiando a espada de movimenta como se fosse parte de seu próprio corpo. A espada em suas mãos se move feroz numa dança mortal de velocidade com graça. — Tente virar o corpo. — Gilles de Rais (cavaleiro e senhor da Bretanha, Anjou e Poitou,líder do exército francês ) Ela acena com a cabeça em agradecimento, obedece ao homem girando seu corpo. Ele se aproxima frustado pela maneira incorreta de mover. — Dessa forma morrerá rápido. Novamente ela faz o movimento deixando o homem irritado pelo menos erro. — Está dura feito pedra, amolece seu braço, endureça as pernas. — Ordena. Pela primeira vez recebe instruções corretas para manusear a espada. — ENDIREITA A COLUNA! —
O vento sopra nos cabelos de Naomi jogando ao ar. Seu coração palpita em batidas lentas fortes enquanto observa os soldados treinar. A visão mescla com as lembranças do futuro longe, dos gritos de massacre ou barulho das espadas se cruzando. — Não importa o que vi! — fecha às mãos. O homem continua a encara-la então ela vira o vendo. — Nada daquilo vai ocorrer.Ele se surpreende com a resposta mesmo assim tenta a persuadir ir embora. — A guerra muda as pessoas, você não será a mesma pessoa depois que acabar. — Já não sou a mesma, do momento que despertei até o presente e, talvez no futuro. Sem mais o que lhe dizer deixa te tentar a convencer. Três dias se passou tendo presentes 4.350 milhares de soldados. Os comandantes se concentram em revisar as táticas de guerra, na presença de Naome que discute vários pontos perigosos para os homens. Dividindo-os em sub grupos para ataques em diferentes tempos. Durante o dia caminha pelas matas solitária afim de reorganizar sua mente in