Ninguém do seu povoado acredita em suas palavras por mais que grite. A partir desse momento é conhecida como louca, seus amigos se afastam, sua família olha com pena, a gentil menina está louca.
No fundo sabe da verdade, temendo o dia da invasão portanto, diz todos os acontecimentos que pode se lembrar.Os dias passa sem nada ocorrer segundo a previsão mas, ela não desiste fazendo barreiras, armadilhas por todos os lados.Na vida passada aprendeu tudo com os mercenários utilizando nesse momento decisivo a defender sua família.Com os dias passando a barragem transborda exatamente como ela descreveu. As famílias em volta não tiveram chance de se salvar.Dali em diante as pessoas passaram acreditar nas palavras da jovem.— Repete exatamente o que vai ocorrer? — O padre lhe pergunta com o semblante pálido.— Aos meus 15 anos os ingleses vão invadir todo o território atrás da coroa.— Temos de avisar ao Rei!Ela a segura forte amedrontando.Sua família apoia a decisão do padre lhe entregando uma bolsa com seus poucos objetos.— Mãe?— Vá! Deus deve ter revelado este sonho para mudar nossos destinos.Ela nega com a cabeça chorando.— Não, mãe! Não quero ir! Devo os salvar!— Você já nos disse o que vai ocorrer. — Seu pai toca seu ombro. — Graças a você podemos nos preparar para a invasão.Naomi olhou sua família com grande medo, as lembranças do passado não lhe deixa raciocinar.— NÃO! — Grita alto. — Meu dever é aqui...!— Seu dever irmã é salvar nosso país, tenho orgulho de você. — João lhe diz com sorriso.Em volta a multidão concorda pedindo para que vá em paz.— Vamos manter sua família a salvo! — O nobre senhor lhe garante.— Rápido! Antes que seja tarde! — O padre lhe oferece a mão.Naomi abraça seus pais com grande aperto no coração. Sem saber por quanto tempo estarão separados toca os rostos de cada um deles.Oferecendo seu amor junto com todas as lágrimas.Dando adeus, sobe na carroça indo de encontro com seu destino: "Avisar o rei da chegada dos ingleses a terra altas."Pela estrada o padre faz diversas paradas para descanso. Numa parada Naomi avista o Líder dos mercenários o mesmo que lhe amou na vida passada.Ela tenta aproximar porém, o vê com uma bela mulher do lado junto com uma criança recém nascido. Mesmo querendo desviar o olhar continua os encarando.O homem está feliz, sorrindo para a doce esposa.— Vamos. — O padre lhe chama.Apertando as mãos volta pra frente enquanto eles passam por ela. A memória de longas conversas durante a noite retorna na mente.— É este colar?— Este?— É bonito.— Foi um presente de alguém muito especial.O colar cujo teve tanto cuidado no passado se encontra no pescoço da mulher. Por isso não consegue apenas esquecer.— ESPEREM! — Segura o braço da mulher.Assustada a mulher se encolhe.O marido logo vem em sua defesa mas, Naome o para.— Deve permanecer está noite aqui.Eles ficam sem entender, então ela lhe entrega toda a bolsa de dinheiro que possui.— Vão embora pela manhã! Fujam daqui se quiser viver!O padre fica espantado com atitude dela.— Por que está nos dando isso? — O homem pergunta desconfiado.— Digamos que estou pagando minha dívida.Ao tocar seu ombro se despede continuando seu caminho. O padre se intriga pela maneira dolorosa caminhado por ela.— Quem eram eles?— Ninguém.O padre olha atrás pra o casal.— Por que os salvou?— Por favor esqueça o que fiz.Era doloroso demais dizer em voz alta as pontadas finas no peito. Seu coração está quebrado em migalhas no entanto, erquendo a cabeça vê alguns dos homens cujo caminhou ao lado antes de morrer.Cada um trabalhando duro, feliz, bêbados, casados vivendo como deveria ter sido. Conhecendo este lado deles sem toda a frieza se sentiu contente. Junto com o padre entrou na casa de repouso ficando em quartos separados.Na mesa perto da janela pediu para deixar papéis em brancos, onde escreveu tudo de acordo com os depoimentos deles no passado.Como perderam a Fé, vida preciosas de cada familiar importante para eles. A brutalidade dos ataques como não tiveram chance de se defender.A noite toda escreveu o máximo que pode, garantindo a mudança daquele horrível triste tempo.Amanhecendo o dia não percebeu a claridade bater na janela do quarto até o calor do sol alcançar sua bochecha.Toc! Toc!O padre b**e na sua porta.— Naomi hora de irmos.Ainda tinha tanto para escrever.— Espere! Só um minuto.A ponta da pena machuca seu dedo furando-o, nem mesmo as gotas de sangue há cair a detém.— Naomi!— Eu irei, juro!Desesperada trinca os dentes escrevendo com tanta presa ao ponto de doer as juntas das mãos.— Temos de ir.A voz suave do padre está dentro do quarto, toca no seu ombro para a parar.— Não adianta fazer isso. Sei que está preocupada e, quer salvar seus amigos portanto, vamos dá pressa para se reunir com o rei.— Só mais umas linhas.— Com a revelação de Deus mudaremos seu sonho.Naomi largou a pena.Respirou fundo o ar para acalmar seu espírito. O papel na mesa encarou vendo aqueles amigos cujo dividiu histórias tristes.— Dessa vez vou os salvar.— Temos de ir.O padre ao seu lado seguiu sem paradas para o palácio real. Viajando dia e noite passando pelas rotas tomadas pelos Ingleses com destino diferente no seus corações.Cada rosto choroso se mistura com o presente momento." Por favor Deus que o rei me ouça. "Todas as noites rezou o único pedido.Finalmente chegando ao palácio depois de várias caminhadas.— Padre Phelip.— Majestade. — Se curva respeitosamente.— Está precisando de repouso, deve ser urgente para vir de tão longe enviando cartas implorando audiência.— Majestade o que falarei deve ser ouvido Imediatamente. Perdoe-me a grosseria.Neste momento entra o mensageiro real as pressas.Forçados ao descanso, o padre juntamente com Naomi são levados para os quartos de hóspedes. Enquanto no salão nobres de todo o reino se reúnem discutindo sobre a coroa inglesa que insiste em arrebatar o trono. Nenhum quer deixar seu reino nas mãos de estranhos britânicos. — Quanta audácia! — Diz firme o chefe da casa de Valois. Os outros seguem sua postura. — Não podemos deixar que tomem a coroa! — ELES NÃO TEM ESSE DIREITO! O rei franze o rosto. — Se é guerra que querem que seja! — Marquês altera a voz. O mensageiro treme por medo de acabar morto, entregando as últimas notícias às pressas nas mãos do rei. — Os britânicos declararam guerra estão alinhados na fronteira. — Fala o secretário real lendo o bilhete. — Precisamos enviar tropas imediatamente.— Comandante de guerra pede com fervor. — Não! Temos que proteger a capital. — O rei ordena. — Majestade se o fizer seu povo estará condenado! Perdoa-me porém, insisto: RECONSIDERE! — O comandar se ajoelha implorando. — Dei
A opção que lhes restam são deixar que prove o valor de suas palavras. Naomi é convidada para permanecer no palácio até que tenham suficientes soldados. A impaciência dela torna tudo complicado por ser tratar de vários nobres distantes está insatisfeitos com a mulher no comando. Generais experientes concordam em não lhe dar homens enquanto permanecer ela. — Não é hora de colocar seus fiéis escudeiros contra sua coroa. — Alerta a rainha. — Pelo que ouvimos não temos certeza se é capaz de conduzir todos a vitória. — Príncipe herdeiro. — É tarde para arrependimentos suas palavras foram ouvidas pelo povo que está do seu lado. — Se a matarmos... — A rainha sugere.— Matá-la agora será condenar o país em guerra civil. — Continua o príncipe. Sentamos na mesa de jantar do palácio interrompem a conversa com a chegada da menina com o padre. Pelo corredor foi possível ouvir parte da conversa portanto, não se sentaram a mesa. — Majestade peço pra deixar os convencer das minhas visões. —
A cidade de Orléans está situada em um local que serve de ligação dos povos da antiguidade, que vinham do Mediterrâneo em direção ao norte da Europa. A cidade localiza-se na margem direita do Loire, ao longo do rio, com o norte em direção a Paris. Seu estatuto de cidade real a colocou no meio de importantes eventos da história do reino. Este lugar tão importante para a dominação da França, não pode ser ignorada com facilidade. O nobre ofereceu sua casa para abrigar a jovem do frio da noite. Naomi pode tomar banho depois de seu cheiro ruim exalar de várias noites viajando sem parar. Ela limpou seu corpo enquanto na sala a mulher do nobre prepara o maravilhoso jantar. O Duque espalha cartas para todos os conhecidos descrevendo que o impossível pode se tornar real. Será a primeira vitória em anos de duras perdas, acendido a esperança no seu coração. — Querido. — Sua mulher chama docemente. Ele ergue sua mão a colocando no colo. — Sei o que vai me pedir. — Lhe beija. A mulher
Naomi treina ao ponto do sol queimar sua pele, cada corte analisa frustada pois, necessita ser a melhor. Totalmente imersa em ser a melhor, os homens vendo todo seu esforço deixou de prestar atenção no fato de ser mulher. Todos se juntam para treinar suas habilidades por não querer ficar atrás da " menininha". Rodopiando a espada de movimenta como se fosse parte de seu próprio corpo. A espada em suas mãos se move feroz numa dança mortal de velocidade com graça. — Tente virar o corpo. — Gilles de Rais (cavaleiro e senhor da Bretanha, Anjou e Poitou,líder do exército francês ) Ela acena com a cabeça em agradecimento, obedece ao homem girando seu corpo. Ele se aproxima frustado pela maneira incorreta de mover. — Dessa forma morrerá rápido. Novamente ela faz o movimento deixando o homem irritado pelo menos erro. — Está dura feito pedra, amolece seu braço, endureça as pernas. — Ordena. Pela primeira vez recebe instruções corretas para manusear a espada. — ENDIREITA A COLUNA! —
O vento sopra nos cabelos de Naomi jogando ao ar. Seu coração palpita em batidas lentas fortes enquanto observa os soldados treinar. A visão mescla com as lembranças do futuro longe, dos gritos de massacre ou barulho das espadas se cruzando. — Não importa o que vi! — fecha às mãos. O homem continua a encara-la então ela vira o vendo. — Nada daquilo vai ocorrer.Ele se surpreende com a resposta mesmo assim tenta a persuadir ir embora. — A guerra muda as pessoas, você não será a mesma pessoa depois que acabar. — Já não sou a mesma, do momento que despertei até o presente e, talvez no futuro. Sem mais o que lhe dizer deixa te tentar a convencer. Três dias se passou tendo presentes 4.350 milhares de soldados. Os comandantes se concentram em revisar as táticas de guerra, na presença de Naome que discute vários pontos perigosos para os homens. Dividindo-os em sub grupos para ataques em diferentes tempos. Durante o dia caminha pelas matas solitária afim de reorganizar sua mente in
Marchando direto para as linhas de ataque o exército caminhou encontrando com os ingleses a frente. De longe às duas multidões ficaram frente a frente, a cavalaria sai primeiro igual do outro lado. Flechas voaram acima das suas cabeças parando em vários homens. Seguindo as orientações de seus companheiros continuou indo a frente com tudo. Ignorando as vidas perdidas para pegar a cabeça do comandante das tropas inimigas. Abrindo o caminho os condes ajudaram a mulher avançar sem dificuldades. As tropas recuaram forçados pelo poder desses homens. Correndo de volta para dentro das muralhas, onde as flechas atirou contra os franceses que mantiveram distância. — E NOSSA CHANCE! — Grita um dos tenentes. Mas Joana desceu do seu cavalo olhando penetrante para o muro alto, encarando diretamente os olhos decrépito do homem que acabou com sua vida. Todos parou de mover sem compreender a causa da tranquilidade no seu olhar cheio de ódio. — O QUE ESTÃO FAZENDO? TEMOS DE SEGUIR...! Os gritos
Nesse dia os franceses não lutaram, ficando de luto pelos camponeses mortos cruelmente. Permaneceram quietos ao longo do dia, Joana rezou por várias horas ajoelhando na sua barraca, implorando perdão aos mortos. Suas rezas alcançam às almas dos soldados pois, todos confiam que a graça dos santos está com ela. Os ingleses observaram o silêncio dos franceses com grande temor. Recuperando os danos causados no local. Feridos durante o combate são levados para hospitais improvisados, no entanto, sentem as dificuldades aumentarem. Tem pouca comida, quase estão sem água, vários mortos dentro das muralhas. Para evitar doenças, lançam os corpos do alto do muro. Corpos esses de seus aliados, amigos, companheiros de batalha. Por mais cruel que possa ser, este foi o melhor caminho a ser tomado pelo comandante. Abalados emocionalmente, os soldados estão sem forças para lutar. Desanimados pelas batalhas intensas e as crueldades da guerra. — Temos de animar o ânimo dos soldados. — Anima-los
Os fiéis à liderança protestam contra . O descontentamento é visível no rosto de todos, mas, nada pode fazer contra a teimosia dela.— Está falando sério? — Diz seu braço direito indignado. — Não é hora de dividir nossas forças. — Diz num tom frio.— ELE TENTOU LHE VIOLAR! — Grita o marechal, puxando seu braço no ódio amargando seu peito.— Pare de escândalo! — Retira a mão do homem com semblante sério. — Está falando sério?— Se eles o querem do seu lado, que assim seja. Contra a vontade, o conde foi solto sobre as ameaças dos outros líderes.— Não tente nada contra ela. — Por quê? Vai me matar? — Debocha. O conde o olha mortalmente. — Não me obrigue.O nervo dos dois homens se acalmaram depois de mais uma batalha difícil contra os ingleses. Na realeza francesa todos estão apreensivos, roendo suas unhas enquanto esperam as notícias da campanha. Corpos cai dos dois lados, lutando por sua própria sobrevivência. — NÃO DESISTAM HOMENS! Os ingleses continuam lutando com tudo qu