A opção que lhes restam são deixar que prove o valor de suas palavras. Naomi é convidada para permanecer no palácio até que tenham suficientes soldados. A impaciência dela torna tudo complicado por ser tratar de vários nobres distantes está insatisfeitos com a mulher no comando. Generais experientes concordam em não lhe dar homens enquanto permanecer ela. — Não é hora de colocar seus fiéis escudeiros contra sua coroa. — Alerta a rainha. — Pelo que ouvimos não temos certeza se é capaz de conduzir todos a vitória. — Príncipe herdeiro. — É tarde para arrependimentos suas palavras foram ouvidas pelo povo que está do seu lado. — Se a matarmos... — A rainha sugere.— Matá-la agora será condenar o país em guerra civil. — Continua o príncipe. Sentamos na mesa de jantar do palácio interrompem a conversa com a chegada da menina com o padre. Pelo corredor foi possível ouvir parte da conversa portanto, não se sentaram a mesa. — Majestade peço pra deixar os convencer das minhas visões. —
A cidade de Orléans está situada em um local que serve de ligação dos povos da antiguidade, que vinham do Mediterrâneo em direção ao norte da Europa. A cidade localiza-se na margem direita do Loire, ao longo do rio, com o norte em direção a Paris. Seu estatuto de cidade real a colocou no meio de importantes eventos da história do reino. Este lugar tão importante para a dominação da França, não pode ser ignorada com facilidade. O nobre ofereceu sua casa para abrigar a jovem do frio da noite. Naomi pode tomar banho depois de seu cheiro ruim exalar de várias noites viajando sem parar. Ela limpou seu corpo enquanto na sala a mulher do nobre prepara o maravilhoso jantar. O Duque espalha cartas para todos os conhecidos descrevendo que o impossível pode se tornar real. Será a primeira vitória em anos de duras perdas, acendido a esperança no seu coração. — Querido. — Sua mulher chama docemente. Ele ergue sua mão a colocando no colo. — Sei o que vai me pedir. — Lhe beija. A mulher
Naomi treina ao ponto do sol queimar sua pele, cada corte analisa frustada pois, necessita ser a melhor. Totalmente imersa em ser a melhor, os homens vendo todo seu esforço deixou de prestar atenção no fato de ser mulher. Todos se juntam para treinar suas habilidades por não querer ficar atrás da " menininha". Rodopiando a espada de movimenta como se fosse parte de seu próprio corpo. A espada em suas mãos se move feroz numa dança mortal de velocidade com graça. — Tente virar o corpo. — Gilles de Rais (cavaleiro e senhor da Bretanha, Anjou e Poitou,líder do exército francês ) Ela acena com a cabeça em agradecimento, obedece ao homem girando seu corpo. Ele se aproxima frustado pela maneira incorreta de mover. — Dessa forma morrerá rápido. Novamente ela faz o movimento deixando o homem irritado pelo menos erro. — Está dura feito pedra, amolece seu braço, endureça as pernas. — Ordena. Pela primeira vez recebe instruções corretas para manusear a espada. — ENDIREITA A COLUNA! —
O vento sopra nos cabelos de Naomi jogando ao ar. Seu coração palpita em batidas lentas fortes enquanto observa os soldados treinar. A visão mescla com as lembranças do futuro longe, dos gritos de massacre ou barulho das espadas se cruzando. — Não importa o que vi! — fecha às mãos. O homem continua a encara-la então ela vira o vendo. — Nada daquilo vai ocorrer.Ele se surpreende com a resposta mesmo assim tenta a persuadir ir embora. — A guerra muda as pessoas, você não será a mesma pessoa depois que acabar. — Já não sou a mesma, do momento que despertei até o presente e, talvez no futuro. Sem mais o que lhe dizer deixa te tentar a convencer. Três dias se passou tendo presentes 4.350 milhares de soldados. Os comandantes se concentram em revisar as táticas de guerra, na presença de Naome que discute vários pontos perigosos para os homens. Dividindo-os em sub grupos para ataques em diferentes tempos. Durante o dia caminha pelas matas solitária afim de reorganizar sua mente in
Marchando direto para as linhas de ataque o exército caminhou encontrando com os ingleses a frente. De longe às duas multidões ficaram frente a frente, a cavalaria sai primeiro igual do outro lado. Flechas voaram acima das suas cabeças parando em vários homens. Seguindo as orientações de seus companheiros continuou indo a frente com tudo. Ignorando as vidas perdidas para pegar a cabeça do comandante das tropas inimigas. Abrindo o caminho os condes ajudaram a mulher avançar sem dificuldades. As tropas recuaram forçados pelo poder desses homens. Correndo de volta para dentro das muralhas, onde as flechas atirou contra os franceses que mantiveram distância. — E NOSSA CHANCE! — Grita um dos tenentes. Mas Joana desceu do seu cavalo olhando penetrante para o muro alto, encarando diretamente os olhos decrépito do homem que acabou com sua vida. Todos parou de mover sem compreender a causa da tranquilidade no seu olhar cheio de ódio. — O QUE ESTÃO FAZENDO? TEMOS DE SEGUIR...! Os gritos
Nesse dia os franceses não lutaram, ficando de luto pelos camponeses mortos cruelmente. Permaneceram quietos ao longo do dia, Joana rezou por várias horas ajoelhando na sua barraca, implorando perdão aos mortos. Suas rezas alcançam às almas dos soldados pois, todos confiam que a graça dos santos está com ela. Os ingleses observaram o silêncio dos franceses com grande temor. Recuperando os danos causados no local. Feridos durante o combate são levados para hospitais improvisados, no entanto, sentem as dificuldades aumentarem. Tem pouca comida, quase estão sem água, vários mortos dentro das muralhas. Para evitar doenças, lançam os corpos do alto do muro. Corpos esses de seus aliados, amigos, companheiros de batalha. Por mais cruel que possa ser, este foi o melhor caminho a ser tomado pelo comandante. Abalados emocionalmente, os soldados estão sem forças para lutar. Desanimados pelas batalhas intensas e as crueldades da guerra. — Temos de animar o ânimo dos soldados. — Anima-los
Os fiéis à liderança protestam contra . O descontentamento é visível no rosto de todos, mas, nada pode fazer contra a teimosia dela.— Está falando sério? — Diz seu braço direito indignado. — Não é hora de dividir nossas forças. — Diz num tom frio.— ELE TENTOU LHE VIOLAR! — Grita o marechal, puxando seu braço no ódio amargando seu peito.— Pare de escândalo! — Retira a mão do homem com semblante sério. — Está falando sério?— Se eles o querem do seu lado, que assim seja. Contra a vontade, o conde foi solto sobre as ameaças dos outros líderes.— Não tente nada contra ela. — Por quê? Vai me matar? — Debocha. O conde o olha mortalmente. — Não me obrigue.O nervo dos dois homens se acalmaram depois de mais uma batalha difícil contra os ingleses. Na realeza francesa todos estão apreensivos, roendo suas unhas enquanto esperam as notícias da campanha. Corpos cai dos dois lados, lutando por sua própria sobrevivência. — NÃO DESISTAM HOMENS! Os ingleses continuam lutando com tudo qu
Ansioso por várias razões, o Rei viajou para o cerco a toda a velocidade junto com toda a corte. Mesmo sobre os pedidos de Joana implorando para se manter seguros. Na cidade ela virou a heroína do povo, pois não se esqueceu daqueles que morreram. De 6.400 soldados e, mais de 3.000 cidadãos armados, 2.000 foram mortos ou feridos.Contra 5.000 combatentes, 3.200 a 3.800 ingleses,1 4.000 mortos, feridos ou capturados.Fazendo uma linda procissão em homenagem a todos os caídos, incluindo os ingleses que perderam suas vidas. — Por que está fazendo funeral aos inimigos? — Eles devem ter alguém esperando em suas casas. Foi muito mais o significado detrás de suas palavras, na verdade ela os perdoou por todo o mal que cometeram em ambas jornadas. Matando o último pedacinho sobrado de Naomi e, as doces amargas lembranças do passado. O amor cujo jamais pode viver, os amigos que lhe ensinou lutar, a morte dolorosa de sua amiga, deixou o vento levar o rancor. Os julgamentos foram muito