O homem toca sua mão com imenso amor. — Sou Luiz Antônio Pendragon, conde do território oeste sob o comando das terras altas. Joana sente as batidas de seu próprio coração pelas pontas dos dedos de Luiz. — Não tente me afastar pois seus truques não funciona comigo. Ele gentilmente beija sua mão, deixando pão e cobertores antes de sair. Sem conseguir dizer o que queria, teve de esperar uma próxima oportunidade. Por dentro havia um furacão destruindo as barreiras que colocou em volta do grosso cadeado para proteger seus sentimentos. Este belo homem consegue ser doce ao mesmo tempo assustador. Olhando pela janela da prisão viu a lua cheia brilhando sozinha no meio do céu estrelado, sentindo uma solidão imensa. Então chorou rogando para o céu, ajudá-la a superar esse sentimento tão doloroso. Esmagou o pão nas mãos por ter sido traído, lembrou das promessas do Rei que por mero segundo quase lhe fez acreditar. Das batalhas com seus soldados, a maneira como passaram lhe respeitar a
Aos cuidados das damas de honra foi limpa pela ordem do rei, mas eles não conseguiram fazer com que vestisse roupas femininas. Joana negou colocar peças que mudariam sua posição como prisioneira de outro país. Quando chegou na presença do rei com os mesmos trapos, indignado, ele levantou em raiva. — LHES DEI UMA ORDEM DIRETA! POR QUE ELA CONTINUA COM ESSES TRAPOS? As mulheres se ajoelham pedindo perdão.— Meu senhor ela se recusa a vestir trajes limpos! — UMA MULHER NÃO TEM VONTADE NO MEU REINO! Diz encarando Joana.Ela sorri é responde. — Ainda bem que não sou do seu reino. — INSOLENTE! DEVO ARRANCAR SUA LÍNGUA PARA QUE SE TORNE OBEDIENTE? — Faça o que tiver de fazer mas minha obediência é meu Deus. — Deus? Usa o nome dele em blasfêmia! Ela respira fundo o ar, ouvindo os pássaros sobrevoando no salão entre as madeiras do teto. — Meu destino já foi selado. — TENHO O PODER DE LHE MATAR OU DEIXAR VIVER, SEU DEUS NÃO PODE LHE SALVAR. Ela sorri fazendo estremecer de ódio o r
As notícias chegaram até o fronte da batalha contra os Lancastres. Os Lencastre são uma das facções envolvidas na Guerra das Rosas, por oposição à Casa de Iorque, onde representavam a rosa vermelha. O nome da casa deriva do seu fundador ser João de Gante, o Duque de Lencastre.João de Gante é membro da Casa de Plantageneta, o terceiro dos quatro filhos sobreviventes do rei Eduardo III da Inglaterra e de Filipa de Hainault.João exerce grande influência sobre o trono inglês durante a minoridade do filho de Eduardo, que se tornou o Rei Ricardo II, e nos períodos de conflito político que se segue. Devido a algumas concessões de terras generosas, João é um dos homens mais ricos da época. Ele fez uma tentativa frustrada de impor uma reivindicação à Coroa de Castela que veio por cortesia de sua segunda esposa Constança, que era uma herdeira do Reino Castelhano, e por um tempo se autodenominou como tal.Por outro lado, temos a casa de Iorque defendendo seu poder no trono. . O seu nome deriva
— Ordenem a prisão da família PENDAGRON! O rei na calada da noite manda seus soldados para atacar o gigante que está quieto pelo único erro de seu filho. Toda a família é arrastada para fora de sua casa, presa em correntes grossas, nem as crianças ou mulheres grávidas podem escapar da tirania do Rei inglês. Até o Duque João Gantes ficou surpreso com a prisão do vassalo do rei. Ninguém imaginou que ele seria capaz de tamanha brutalidade, ganhando mais força no lado oposto. — PELA ALTA TRAIÇÃO AO REI TODA A FAMÍLIA DEVERÁ SER EXECUTADA ANTES DO RAIAR DO SOL, DAQUI À TRÊS DIAS. — MAJESTADE EU IMPLORO QUE DEIXE MINHA FAMÍLIA FORA DISSO! MAJESTADE! Chora gritando Luiz. — DISSE PARA ESQUECER A LOUCURA QUE ESTAVA FAZENDO! VOCÊ NÃO OUVIU! ALÉM DISSO CRIOU UM CONFLITO ENTRE UM DOS MELHORES HOMENS! ME DEIXOU SEM ESCOLHAS! — Grita o rei enfurecido. — Imploro misericórdia! Por favor meu rei! NOSSA CASA TEM SERVIDO A SÉCULOS O SEU NOME! — ESTOU SOFRENDO TANTO QUANTO VOCÊS! — Grita alto—
Luiz abre a prisão retirando Joana de sua cama para levar diante do rei, numa primeira audiência pública.O povo compareceu, para ver a garota causadora de tanto sofrimento. Tinham a certeza do seu envolvimento com a bruxaria, jogaram frutas podres em seu corpo, chamando o tempo inteiro de Bruxa. — Queimem a bruxa! — Grita enfurecido a multidão. Os guardas se posicionam em frente deixando a fúria do povo acertar a mulher algemada com correntes. Colocam-na diante dos seus acusadores, o tribunal começa com todos pedindo a sua morte. Ela olha em volta a multidão em chamas de ódio, respirando fundo. Seus olhos reflete a dor que carrega por não poder modificar o seu destino.— Essa é sua última oportunidade para aceitar a proposta do rei. — Luiz sussurra perto de seu ouvido.Olhando para ele aliviado, Luiz sente uma flechada no peito por está lhe abandonando . — Por favor... — Os olhos dele enchem d’água.Empurrada para frente por um dos guardas, nem pode se despedir direit
Por causa da guerra entre dois reinos, o povo sofreu muito com as consequências causadas. Falta de alimentos básicos, pobreza extrema e as doenças que surgiram matando muitas das vítimas.Numa vila afastada da capital do reino Francês, vivi Naomi uma simples camponesa, filha do cobrador de imposto local cuja a mãe cuida da casa e de seus outros cinco irmãos.Naomi o privilégio de ter alimentos na casa diferente de outras garotas da sua idade. Sua sorte acaba quando soldados ingleses consegue sua aldeia.Esses homens impiedosos mata tudo que se move, destruí casas colocando fogo, arrasta as mulheres pelos cabelos, violentando suas vítimas na frente da sua família.Seu pai tenta lutar para proteger as mulheres da casa, os soldados decepam com a espada sua cabeça.Seus irmãos são capturados entretanto resistem acabando sendo perfurados pela espada dos inimigos.A mãe dela junto com outras mulheres tem suas roupas rasgadas, colocadas de costas tendo seus corpos invadidos por vários homens
Amélia confia totalmente em Naomi, seguindo sua linha de pensamento para ter a chance de escapar das mãos do general. A guerra parece ter chegado ao nível sem esperanças para os franceses, a população sofre com a invasão.Milhares de vozes grita por socorro nos portões do palácio sendo ignorados, o pouco que os nobres tem recolhe fugindo do país por navios mercantes.A terra queima em mar de fogo, flamejante no vermelho sangue mas perto da capital a esperança acabou no coração dos capturados.A conquista certa pelos soldados ingleses, comemoram antes mesmo da última trava de espadas, com vinhos e carne assada de javali selvagem.As mulheres servem as bebidas para esses homens imprudentes, cruéis e dominadores. A tristeza está contida no olhar, bebendo manchando suas roupas, escorrendo por seu lábios parecem “porcos”.Ri da vitória garantida de seus grandes feitos, no silêncio da noite escura cheia de estrela no céu Naomi enche os copos de todos.Eles bebem desmaiando, acordando no out
A lembrança está vivida na memória de tudo o que passou nas mãos dos invasores. Somente há uma resposta para dá neste momento. Naomi olhou dentro dos olhos do homem cortou a carne do cervo retirando seu coração. — Juro minha lealdade ao Rei! — Devorou o coração. Todos admirou a coragem da mulher mesmo sendo repulsivo a cena. — Uma mulher não pode ir pra guerra. — Virou de costas. — Seja como for se está pequena... As palavras são interrompidas. — UMA MULHER JAMAIS VAI DESONRAR NOSSO EXÉRCITO! ESTÁ DECIDIDO! — Levanta a voz. Irritado balança o corpo no virar do vento saindo da tenda. O líder toca no ombro de Naomi a consolando. — Ele tem razão. Admiramos sua coragem minha cara, porém, o melhor é ficar. Não sabemos o tipo de perigo que enfrentaremos. Ela esmaga o resto do coração nas mãos concordando com a cabeça. Por dentro sentindo-se inútil, com a determinação dela os mercenários decidiram ir para a guerra em sua honra. Todos se preparam enquanto ela corre pela floresta