Por causa da guerra entre dois reinos, o povo sofreu muito com as consequências causadas. Falta de alimentos básicos, pobreza extrema e as doenças que surgiram matando muitas das vítimas.
Numa vila afastada da capital do reino Francês, vivi Naomi uma simples camponesa, filha do cobrador de imposto local cuja a mãe cuida da casa e de seus outros cinco irmãos.Naomi o privilégio de ter alimentos na casa diferente de outras garotas da sua idade. Sua sorte acaba quando soldados ingleses consegue sua aldeia.Esses homens impiedosos mata tudo que se move, destruí casas colocando fogo, arrasta as mulheres pelos cabelos, violentando suas vítimas na frente da sua família.Seu pai tenta lutar para proteger as mulheres da casa, os soldados decepam com a espada sua cabeça.Seus irmãos são capturados entretanto resistem acabando sendo perfurados pela espada dos inimigos.A mãe dela junto com outras mulheres tem suas roupas rasgadas, colocadas de costas tendo seus corpos invadidos por vários homens diferentes. Os soldados ri se divertindo dos gritos de socorro, cantam alegres sua conquistas. Algumas crianças são mortas duramente diante das mães que não pode fazer nada além de chorar.Naomi é a única da sua família que é poupada da morte, sendo levada como escrava junto com outras mulheres.Seu pesadelo parece não ter fim pois a única finalidade que as mulheres tem são servir aos inimigos que mataram seus entes queridos.- Por favor não! Por favor!Algumas mulheres que tenta escapar são capturadas de volta, servem de exemplo para as outras, morrendo da forma mais cruel que existe.Eles obriga a todas assistir, forçando seus olhos a vê uma pobre mulher ser torturada até a morte.- Me mate! Por favor me mate!- Isso é o que acontece com aquelas que tentar escapar! Se querem viver aceitem nossa boa vontade ou morra como essas traidores.Algumas mulheres são mantidas dentro do alojamento dos oficiais, vivem como esposas desses homens geralmente agressivos e cruéis.São tratadas um pouco melhor que as deixadas para os soldados mas não deixa de sofrer abusos.Naomi é uma dessas mulheres que obteve o olhar do comandante das tropas, por ser jovem e bela a mantém dentro do seu alojamento.Nunca a deixa tomar sol, só consegue vê as paisagens por uma brecha nas cortinas, pelo pedaço pequeno de rasgo.Ao deslocar do local, tem seus olhos vendados seguindo numa carruagem elegante, despertando a fúria das outras escravas.O velho faz questão de a enfeitar com os melhores vestidos e jóias, seus cabelos tratados com lindos enfeites, maquiagem no seu rosto esconde os machucados da violência sofrida.No entanto, ninguém sabe o que se passa dentro das paredes depois dela ficar encerrada. Os choros da Naomi só são ouvidos pelos guardas do lado de fora.- Você é tão linda, veja o que seu marido lhe comprou.A corrente de ouro com pedras preciosas e deixada no seu colo, ainda com o sangue escorrendo da antiga dona.- Obrigada.- Não está feliz?- Meu senhor, estou feliz.- Por que dessa expressão?- Meu senhor, perdoe…Splá!O tapa forte desloca o corpo de Naomi que cai ao chão.- Meu senhor, perdão!- Mulher ingrata! Seu dever é ser feliz, sabe o que as outras estão passando? Talvez devo deixar uma noite com meus subordinados.- Meu senhor; me perdoe! Meu senhor, tenha misericórdia! Meu senhor!- Querida não chore, me parte o coração vê suas lágrimas.- Meu senhor não foi minha intenção; por favor me poupe.- Sabe o que deve fazer para me acalmar.O velho sempre utiliza a mesma tática para ter a obediência de Naomi.Sempre esconde suas lágrimas em camadas de sorriso falso para agradar o velho, sobrevivendo tolerante aos abusos, evita demonstrar seu verdadeiro sentimento.Assim as surras diminuíram consideravelmente, o velho fica mais manso. Presentes são levados o tempo todo como forma de agradar ao próprio, por gostar de ver a beleza radiante da moça.O único com quem ela conversa, pois está isolada das outras pessoas. Solitária todos os dias pensa na sua família, rezando para Deus ouvir seu clamor.Sua fé é tudo que restou nesta vida cheia de sofrimento.Por Naomi sempre está dentro da cabana com várias “ regalias “ , começou a circular no acompanhamento entre as escravas o poder de sedução da garota. Por não saberem do seu sofrimento, está cada vez piorando sua inveja em cima dela.Assim as mulheres da sua própria aldeia, despreza a postura colocada sobre os ombros da jovem._ Deve está feliz agora que conseguiu está posição._ Do que fala?_ E a mulher do general; o mesmo homem que perfurou seus irmãos e o seu pai.Silenciosa aperta as mãos ouvindo a mulher encarando com calma._ Você esqueceu, quem é? Pode está sendo tratada como uma rainha mas é uma vadia traidora.Com força a mulher esfrega o corpo dela, retirando mais do que sujeira._ Não estou aqui por querer.Naomi se levanta da banheira sendo ajudada a colocar suas roupas, por mais ódio sentindo devem cumprir com as obrigações ou morreram._ Quando o velho se cansar, passará a sofrer como nós. Aproveite enquanto pode. Ela sabe.O velho general continua seus ataques pelos vastos territórios da norte da França, ganhando incontáveis batalhas pegando desprevenido os componentes que não tema mínima chance de ganhar.Os franceses recua da linha de defesa abandonando a própria sorte os territórios pequenos, incêndios, choros, gritos e morte acompanha este esquadrão de força. Esses soldados parece invencíveis, os cavaleiros alinhados sempre com a espada bem afiadas.Muitos órfãs ficam jogados pelos cantos das cidades invadidas, as ruas está cheia de sujeira, fome e miséria. Sobreviventes são humilhados o tempo todo, os homens tendo suas vestes retiradas colocados amarrados na estaca de madeira grossa no chão para ser visto por quem passar.Mulheres abusadas a frente do marido, vendo muitas das vezes seus entes queridos morrer diante de seus olhos. Por fim são escravizadas obrigadas a cumprir toda as tarefas de seu senhor. As nobres damas para conseguir escapar da vida de trabalho forçado oferece suas filhas como prêmio aos comandantes.- Senhor, veja como minha criança e linda.- Por sorte é bela, mesmo assim terá de trabalhar se quiser comer.Dentre todas as belezas capturada, a filha de um nobre marquês chama atenção do general, a menina com cabelos reluzente a luz do sol, tem a pele clara como pérola refinada do mar, seus olhos parece refletir a cor do céu e os lábios na cor do pêssego amadurando. Está pequena mulher atrai o olhar de todos a sua volta.Naomi vê a ambição dos homens querendo a obter, acharam o maior do tesouro nesta terra quase morta.A irmã mais velha a única sobrevivente tenta convencer a garota se entregar de boa vontade para salvar a própria vida. O único cavaleiro designado a protege-la esconde a pequena em suas costas._ Nem morto vão colocar suas mãos na minha lady._ Irmã, quer que este cavaleiro nobre morra por você? Desistam! Mande abaixar a espada antes que seja tarde.Em volta eles estão cercados, a garota chora._ Por favor não, não...O cavaleiro ainda luta com bravura derrubando muitos dos soldados, por fim sua espada quebra caindo o guerreiro valente. A menina e tomada, vendo o homem que arriscou tudo para a proteger ser apunhalado pela espada do velho general.Naomi assiste tudo da cabana, onde os homens j**a a garota para dentro.A menina assustada tenta se defender dos brutamontes, vê Naomi pegando seu punhal para retirar a própria vida._ Não faça.Naomi segura o punhal com as mãos, caindo gotas de sangue no tapete._ Solte!_ Viva, viva e se vinga. Tem que suportar este sofrimento por aqueles que perderam a vida, não faça o esforço daquele cavaleiro ter sido por nada.A menina chora abraçado com Naomi.Naomi ouve o barulho do velho aproximar da barraca, mesmo querendo impedir ele fará está jovem infeliz por resto da vida._ Escute não temos tempo. Ele já está aproximando...- Eu não quero... Eu não posso... Prefiro a morte._ Não diga isso. Feche os olhos e pense nas pessoas que ama, não é fácil mas se lutar só vai piorar. Ele gosta de ser desafiado, nem tente se iludir não vai lhe matar._ Eu não quero._ Sinto muito... Muito mesmo.O velho entra puxando pelos cabelos de Naomi afastando as suas._ O que está dizendo para ela? Está tramando contra mim?_ Não, meu senhor._ Levem está imunda pra fora!Os soldados entra puxando Naomi para fora, sem resistência caminha para fora de olhos fechados lamentando pela garota.Naomi e colocada junto com outras mulheres escravas, todas olham para seu rumo como predadoras enraivadas. No canto ela se encolhe protegendo da forma que pode seu corpo, sabendo da vontade delas.A irmã da garota também está no local mais ao invés de se preocupar com a pequena, vangloria por ela ter sido escolhida. Rezando para tudo dá certo, mesmo não sendo a vontade da outra._ Vocês andem!O soldado busca as mulheres para o trabalho diário, prendendo seus pescoços com correntes de ferros levando para limpar a sujeira de todos.Pilhas de roupas imunda são entregues para as duas novatas lavar de todo acampamento, roupas e roupas empilhadas para ser lavadas.Imediatamente Naomi começa a lavar utilizando somente as mãos e a força bruta, empurrando contra uma pedra para retirar a sujeira.A outra continua parada, enojada com as peças fedorentas, recusando trabalhar._ Eu não limparei nada, minha irmã em breve vai se tornar a dama desse lugar inteiro._ É melhor limpar ou vão nos castigar._ Limpe vocês, sejam boas para mim e serei com vocês.As mulheres se irrita com sua atitude a jogando contra o chão, com a água imunda despeja na cabeça dela._ Lave logo. Todas as roupas devem ser lavadas hoje.A mulher simplesmente não faz o serviço, ao invés disso deixa Naomi sozinha sentada na sombra, dormindo a tarde inteira. No final do dia somente a pilha de Naomi estava limpa, os soldados ao buscar as duas vendo a pilha de roupas que continua da mesma maneira se irritam._ Quem não fez o trabalho?_ Ela!A mulher gritou apontando para Naomi.Os soldados a pegou pelo braço, arrastando para o tronco onde lhe amarrou chicoteando suas costas sem sequer ouvir seu lado._ Dá próxima vez, será bem pior.Solta do tronco, com dor no corpo cai no chão de joelhos._ O que está olhando? Dá próxima vez e melhor fazer a parte dela também ou vai sofrer a mesma punição!Os homens vão embora deixando as duas mulheres._ E melhor você se esforçar mais da próxima vez, se não quiser continuar sendo chicoteada.Igual uma víbora destilou seu veneno sobre Naomi.No chão ela agarra um pouco de terra apertando com força, prendendo sua fúria dentro do seu íntimo. Respira fundo apenas por querer evitar as torturas, queimando a chama da injustiça no interior da sua alma numa gritante sede de vingança.Naomi se levanta daquele chão de cabeça baixa, arrastando seus pés de volta para o canto da prisão onde foi colocada com outras. No frio sem coberta, conforto ou comida suporta a fome quieta, toda a porção para ela é tomada pelas outras.O velho com a carne nova em suas mãos trata a menina da mesma maneira que lhe tratou, querendo a humilhar mandou Naomi limpar a bagunça da cama e limpar o corpo da menina.Naomi diferente das outras entrou com a maior vontade e respeito pela garota toda machucada. Ao vê o rosto dela choroso sabe o horror passado, somente quando o velho as deixou sozinha ela abraçou a menina._ Foi horrível! Ele me machucou tanto... Meu corpo inteiro dói!_ Eu sei.Alguns minutos passa elas abraçadas com Naomi ouvindo a lamentação da garota._ Como se chama?_ Amélia._Eu me chamo Naomi._ Naomi._ Sim._ Naomi viu minha irmã?Ela não quis dizer as atrocidades da irmã dela, resolvendo mentir._ Sua irmã está o tempo todo preocupada com você._ Ela também está sofrendo como eu?_ Não se preocupa, está segura. Fui colocada com ela, não temos muito contato com os homens, trabalhamos lavando suas roupas._ Graças a Deus.Ela se sente mal mentindo para a garota mas pensa está fazendo o melhor mentindo._ Deixa eu cuidar desses ferimentos primeiros._ Sabe algo do cavaleiro?Naomi balança a cabeça negando._ Ele cuidou de mim dês que chegou no castelo. Meu pai o odiava por quere-lo demais, fiz jurar lealdade para todo o sempre mesmo custando sua vida.As lágrimas dela rola do rosto.Naomi a escuta em silêncio limpando os machucados de seu corpo com todo o cuidado possível._ Acredita em fadas, Naomi?_ Não acredito._ Eu preciso acreditar, preciso acreditar em algo poderoso o suficiente para punir os malignos, algo tão puro capaz de parar está matança._ Na guerra só existe trevas, melhor desgarrar dessa esperança enquanto a tempo.Naomi disse as palavras duras por preocupação pois difícil será terem liberdade novamente, apesar de querer ter a possibilidade de sair desse lugar entretanto seu lar não existe .“ O que mulheres sozinhas fará neste mundo governado por homens?”Naomi deixa a sua nova amiga na banheira de água quente, enquanto troca os lençóis sujos de sangue e fluidos corporal. Depois volta perfumando a água com pétalas de flores deixando a pele branca da Amélia mais suave ao toque.Amélia se odeia por não poder fazer nada, além de ter deixado seu único amor morrer protegendo sua honra. Sobre os cuidados de Naomi e enfeitada com muitos objetos e jóias magníficas da mesma maneira do passado esteve, só pra um velho general que lhe raptou a transformando em escrava._ Você também perdeu sua família, Naomi?_ Todos._ Ele fez o mesmo contigo?_ Sim.Amélia chora._ Devo esperar outra aparecer para se livrar de suas mãos? Isso é horrível._ Talvez tenha algum modo de parar._ Naomi o rei abandonou a todos, os nobres recolheram seus soldados e estão indo para a capital. Meu pai recusou deixar seu povo para sofrer, mas não tem ninguém pra impedir-los._ Impossível! Tem que ter alguma casa! Não podem nos deixar!_ Ouvi dizer que o rei irá deixar essas terras para os invasor com a promessa de o reconhecer como rei legitimo._ E enquanto o resto?Ela balança a cabeça em negação.Naomi se enfureceu com a covardia do novo rei, tantas vidas perdidas para no final ele declarar paz entregando boa parte das terras para os invasores deixando todos seus súdito para sofrer. A fúria dela transforma seu coração ferido por tantas vezes em algo escuro, dominando a mente o rancor numa chama negra cheia do veneno mais letal da vida: Vingança .Com o ódio dominando sua vida planeja seus próximos passos, sabendo da afeição do general pela garota nova.Sem pensar ou querer algo da vida, só quer destruir tudo o que lhe fez tão infeliz._ Naomi, o que vai acontecer conosco?_ Tenha paciência.Seus passos devagar, observa de perto o movimento de todo o quartel, o armazenamento dos grãos indispensáveis para o abastecimento das tropas.As bebidas onde fica guardado, a única alegria de todos os soldados depois das escravas. Cada mulher e responsável ao cuidado de um local específico, sendo protegido por guardas o tempo todo.Escapar desse lugar é impossível dado que na retaguarda está os lobos e as montanhas junto com os soldados mais cruéis.Conquistando a confiança dos soldados passou a caminhar sem supervisão, aproveitando a pouca liberdade para encontrar ervas venenosas na mata. Todos os dias ao sair com as “trouxas” de roupas até o lago próximo, respira o ar a sua volta imaginando sua liberdade.Amélia confia totalmente em Naomi, seguindo sua linha de pensamento para ter a chance de escapar das mãos do general. A guerra parece ter chegado ao nível sem esperanças para os franceses, a população sofre com a invasão.Milhares de vozes grita por socorro nos portões do palácio sendo ignorados, o pouco que os nobres tem recolhe fugindo do país por navios mercantes.A terra queima em mar de fogo, flamejante no vermelho sangue mas perto da capital a esperança acabou no coração dos capturados.A conquista certa pelos soldados ingleses, comemoram antes mesmo da última trava de espadas, com vinhos e carne assada de javali selvagem.As mulheres servem as bebidas para esses homens imprudentes, cruéis e dominadores. A tristeza está contida no olhar, bebendo manchando suas roupas, escorrendo por seu lábios parecem “porcos”.Ri da vitória garantida de seus grandes feitos, no silêncio da noite escura cheia de estrela no céu Naomi enche os copos de todos.Eles bebem desmaiando, acordando no out
A lembrança está vivida na memória de tudo o que passou nas mãos dos invasores. Somente há uma resposta para dá neste momento. Naomi olhou dentro dos olhos do homem cortou a carne do cervo retirando seu coração. — Juro minha lealdade ao Rei! — Devorou o coração. Todos admirou a coragem da mulher mesmo sendo repulsivo a cena. — Uma mulher não pode ir pra guerra. — Virou de costas. — Seja como for se está pequena... As palavras são interrompidas. — UMA MULHER JAMAIS VAI DESONRAR NOSSO EXÉRCITO! ESTÁ DECIDIDO! — Levanta a voz. Irritado balança o corpo no virar do vento saindo da tenda. O líder toca no ombro de Naomi a consolando. — Ele tem razão. Admiramos sua coragem minha cara, porém, o melhor é ficar. Não sabemos o tipo de perigo que enfrentaremos. Ela esmaga o resto do coração nas mãos concordando com a cabeça. Por dentro sentindo-se inútil, com a determinação dela os mercenários decidiram ir para a guerra em sua honra. Todos se preparam enquanto ela corre pela floresta
Naomi sorri enquanto o velho tenta impedir sua morte, despreocupada com a dor. O último rosto antes de morrer é do velho abusador, lhe deixando com amargo no céu da boca. O forte desejo de rever sua família renasce na mente junto de lágrimas de saudades. " Se pudesse voltar ao tempo faria tudo para os salvar. " Este foi seu último pensamento. Fechando os olhos a vida deixou seu corpo, de repente o chamado de sua mãe a faz abrir os olhos. — Por quanto tempo pretende dormir? — A mãe fala brava. — MÃE! — Pula da cama a abraçando. — Mãe é você? — Quem mais seria? — Diz confusa.A menina abraça a mãe com toda a saudades a flor da pele, derrama lágrimas de angústia do corpo sem vida há tombar no chão. — Mãe! Mãe! — Sem conseguir pronunciar tudo apenas repete consecutivamente. A mulher assusta com o terror no rosto da filha, agarrada em sua cintura chorando dolorosamente. — Minha menina, o que deu em você? — Afaga sua cabeça. — Mãe! — É tudo o que consegue dizer entre prantos. O
Ninguém do seu povoado acredita em suas palavras por mais que grite. A partir desse momento é conhecida como louca, seus amigos se afastam, sua família olha com pena, a gentil menina está louca. No fundo sabe da verdade, temendo o dia da invasão portanto, diz todos os acontecimentos que pode se lembrar. Os dias passa sem nada ocorrer segundo a previsão mas, ela não desiste fazendo barreiras, armadilhas por todos os lados. Na vida passada aprendeu tudo com os mercenários utilizando nesse momento decisivo a defender sua família.Com os dias passando a barragem transborda exatamente como ela descreveu. As famílias em volta não tiveram chance de se salvar. Dali em diante as pessoas passaram acreditar nas palavras da jovem. — Repete exatamente o que vai ocorrer? — O padre lhe pergunta com o semblante pálido. — Aos meus 15 anos os ingleses vão invadir todo o território atrás da coroa. — Temos de avisar ao Rei! Ela a segura forte amedrontando.Sua família apoia a decisão do padre lhe
Forçados ao descanso, o padre juntamente com Naomi são levados para os quartos de hóspedes. Enquanto no salão nobres de todo o reino se reúnem discutindo sobre a coroa inglesa que insiste em arrebatar o trono. Nenhum quer deixar seu reino nas mãos de estranhos britânicos. — Quanta audácia! — Diz firme o chefe da casa de Valois. Os outros seguem sua postura. — Não podemos deixar que tomem a coroa! — ELES NÃO TEM ESSE DIREITO! O rei franze o rosto. — Se é guerra que querem que seja! — Marquês altera a voz. O mensageiro treme por medo de acabar morto, entregando as últimas notícias às pressas nas mãos do rei. — Os britânicos declararam guerra estão alinhados na fronteira. — Fala o secretário real lendo o bilhete. — Precisamos enviar tropas imediatamente.— Comandante de guerra pede com fervor. — Não! Temos que proteger a capital. — O rei ordena. — Majestade se o fizer seu povo estará condenado! Perdoa-me porém, insisto: RECONSIDERE! — O comandar se ajoelha implorando. — Dei
A opção que lhes restam são deixar que prove o valor de suas palavras. Naomi é convidada para permanecer no palácio até que tenham suficientes soldados. A impaciência dela torna tudo complicado por ser tratar de vários nobres distantes está insatisfeitos com a mulher no comando. Generais experientes concordam em não lhe dar homens enquanto permanecer ela. — Não é hora de colocar seus fiéis escudeiros contra sua coroa. — Alerta a rainha. — Pelo que ouvimos não temos certeza se é capaz de conduzir todos a vitória. — Príncipe herdeiro. — É tarde para arrependimentos suas palavras foram ouvidas pelo povo que está do seu lado. — Se a matarmos... — A rainha sugere.— Matá-la agora será condenar o país em guerra civil. — Continua o príncipe. Sentamos na mesa de jantar do palácio interrompem a conversa com a chegada da menina com o padre. Pelo corredor foi possível ouvir parte da conversa portanto, não se sentaram a mesa. — Majestade peço pra deixar os convencer das minhas visões. —
A cidade de Orléans está situada em um local que serve de ligação dos povos da antiguidade, que vinham do Mediterrâneo em direção ao norte da Europa. A cidade localiza-se na margem direita do Loire, ao longo do rio, com o norte em direção a Paris. Seu estatuto de cidade real a colocou no meio de importantes eventos da história do reino. Este lugar tão importante para a dominação da França, não pode ser ignorada com facilidade. O nobre ofereceu sua casa para abrigar a jovem do frio da noite. Naomi pode tomar banho depois de seu cheiro ruim exalar de várias noites viajando sem parar. Ela limpou seu corpo enquanto na sala a mulher do nobre prepara o maravilhoso jantar. O Duque espalha cartas para todos os conhecidos descrevendo que o impossível pode se tornar real. Será a primeira vitória em anos de duras perdas, acendido a esperança no seu coração. — Querido. — Sua mulher chama docemente. Ele ergue sua mão a colocando no colo. — Sei o que vai me pedir. — Lhe beija. A mulher
Naomi treina ao ponto do sol queimar sua pele, cada corte analisa frustada pois, necessita ser a melhor. Totalmente imersa em ser a melhor, os homens vendo todo seu esforço deixou de prestar atenção no fato de ser mulher. Todos se juntam para treinar suas habilidades por não querer ficar atrás da " menininha". Rodopiando a espada de movimenta como se fosse parte de seu próprio corpo. A espada em suas mãos se move feroz numa dança mortal de velocidade com graça. — Tente virar o corpo. — Gilles de Rais (cavaleiro e senhor da Bretanha, Anjou e Poitou,líder do exército francês ) Ela acena com a cabeça em agradecimento, obedece ao homem girando seu corpo. Ele se aproxima frustado pela maneira incorreta de mover. — Dessa forma morrerá rápido. Novamente ela faz o movimento deixando o homem irritado pelo menos erro. — Está dura feito pedra, amolece seu braço, endureça as pernas. — Ordena. Pela primeira vez recebe instruções corretas para manusear a espada. — ENDIREITA A COLUNA! —