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A morte: primeira vida.

A lembrança está vivida na memória de tudo o que passou nas mãos dos invasores. Somente há uma resposta para dá neste momento.

Naomi olhou dentro dos olhos do homem cortou a carne do cervo retirando seu coração.

— Juro minha lealdade ao Rei! — Devorou o coração.

Todos admirou a coragem da mulher mesmo sendo repulsivo a cena.

— Uma mulher não pode ir pra guerra. — Virou de costas.

— Seja como for se está pequena...

As palavras são interrompidas.

— UMA MULHER JAMAIS VAI DESONRAR NOSSO EXÉRCITO! ESTÁ DECIDIDO! — Levanta a voz.

Irritado balança o corpo no virar do vento saindo da tenda.

O líder toca no ombro de Naomi a consolando.

— Ele tem razão. Admiramos sua coragem minha cara, porém, o melhor é ficar. Não sabemos o tipo de perigo que enfrentaremos.

Ela esmaga o resto do coração nas mãos concordando com a cabeça. Por dentro sentindo-se inútil, com a determinação dela os mercenários decidiram ir para a guerra em sua honra.

Todos se preparam enquanto ela corre pela floresta descontando sua fúria na caça. Balança a espada cortando as árvores caindo folhas sobre seu corpo.

— Você não tem idéia do que é a guerra.

O mesmo de antes aparece segurando uma espada.

— Sou muito melhor do que todos! — Parte para cima dele.

O atrito do choque das espadas faz faísca cair no chão. Dando início ao confronto pela prova de força, Naomi gira seu corpo para dá uma cotovelada nas costelas do homem. Ele segura o braço prendendo sua mão nas costas.

Ela pisa no seu pé o fazendo soltar com truques Naomi j**a terra no seu rosto afim de ganhar. Só que a habilidade dela nem se compara com alguém treinado a vida inteira em batalhas.

Para dá um basta na idéia dela quebra a espada dela num golpe forte demonstrando a diferença entre ambos.

— Você jamais teria as mesmas habilidades.

— QUER QUE ESPERE SENTADA TODOS MORREREM! — Grita do fundo da alma em dor. — Já perdi minha família, perdi tanto... Tanto! Se vou ficar sozinha de novo então que morra com todos eles.

O homem abaixa a espada abraçando-a com carinho.

— Acontece que eles jamais vão querer sua morte. Eles lhe amam, cuidam de você, são sua família e, tudo que querem é o seu bem.

Ela chora pesadamente. Segurando nas roupas dele implorando para os trazer em seguranças.

— Lhe prometo.

Nesse mesmo sol Naomi e deixada para trás, juntando as mãos rezando para Deus os proteger.

O líder do bando de aproxima para se despedir num sorriso aberto.

— Comprei isso. — Deixa cair um lindo colar nas mãos dela. — Achei que ficará bonito.

Ela o abraça gentil.

— Coloca em mim.

Com pesar nos olhos coloca o colar no pescoço dela. Admirando-a beleza escondida em camadas de sofrimento.

— Como pensei! Está linda.

— Irei até vocês...

— Não! — Ordena firme. — Tem de viver por nós! Jure sobreviver!

Ele a segura forte olhando seu rosto com profunda tristeza.

— Não posso. — Abaixa a cabeça.

— Pode é vai! — Diz firme.

No final ela não pode ir contra a determinação do homem.

— Volte por favor. — Cabeça baixa vai lágrimas.

Ele graciosamente levanta seu queixo para vê seu rosto molhado, onde no impulso lhe rouba os lábios.

Depois do beijo a abraça com carinho, acaricia sua cabeça sussurrando em seu ouvido.

— Dês do momento que lhe vi a amei.

O homem deixa seu braço quente levando-a dentro do seu coração indo para a guerra determinado a voltar.

Os homens passam por ela com tristeza de cabeça erguida para não lhe preocupar enquanto ela chora por cada um deles.

— POR NOSSO POVO! — Grita o general de guerra.

— POR NOSSO POVO! — Grita todo o exército.

Eles marcham sem olhar para trás pois, sabem que ali está suas mulheres que choram.

As mulheres junto dos seus filhos vão atrás de Naomi que corre atrás do exército gritando para voltarem não importa o que passe.

— VOCÊS TEM QUE VOLTAR! DEVEM VOLTAR OUVIRAM! LÍDER VOLTE PARA MIM! EU TAMBÉM O AMO!

Suas palavras fez o corpo dele parar de seguir andando sendo empurrado pelos seus companheiros.

— Aguente firme!

Os soldados lhe disse dando tapinhas no seu ombro.

Ele engoliu os sentimentos para dentro continuando a andar.

— Isso é tão injusto. — Sussurra baixinho.

— TEM QUE VOLTAR PARA MIM!

As lágrimas explode para fora do peito virando por um mero instante a mulher que grita tão desesperada.

— QUANDO VOLTAR FAREI DE VOCÊ MINHA MULHER! ENTÃO PREPARE-SE PARA CARREGAR MEUS FILHOS!

As outras mulheres consegue alcançar a jovem lhe abraçando impedindo a perseguição.

Assim desapareceu todos os homens na direção do sol indo enfrentar a morte.

Nem esfriou as lágrimas das mulheres quando o exército inimigo as cercou. Os soldados covardemente atacou sem piedade mesmo elas não oferecendo risco.

Naomi lembrou-se da primeira vez sendo capturada, toda aquela dor poderia retornar.

Para impedir seus lamentos junto com todas as outras pegaram as adagas dadas por seus homens.

As adagas eram à prevenção da seguranças delas.

— ESTÃO LOUCAS! ABAIXEM AS ADAGAS! — Grita o comandante.

As mulheres os olham em repulsas.

Uma por uma cortam seus pescoços tirando suas vidas.

— PAREM! — Todos gritam frustados.

— Podem ter nossos corpos depois de mortas! — Naomi diz sendo a última a morrer.

Ainda viva vê os homens decepcionados, chutam os corpos sem vidas, outros tentam salvar as que ainda respira.

No meio deles o homem que acabou com sua inocência.

— Está m*****a! — Pega pelos cabelos dela.

— General estão todas mortas.

— As crianças? — Pergunta

— Mataram-as primeiras.

Ainda segurando o cabelo de Naomi olha seu rosto com ódio.

— Foi você! M*****a!

Naomi sorri em meio a dor vendo deter as maldades desse velho imundo.

— SALVEM A VIDA DESSA CACHORRA!

Com o pouco de forças ela mesma termina de rasgar seu pescoço com as unhas dos dedos.

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