— Ordenem a prisão da família PENDAGRON! O rei na calada da noite manda seus soldados para atacar o gigante que está quieto pelo único erro de seu filho. Toda a família é arrastada para fora de sua casa, presa em correntes grossas, nem as crianças ou mulheres grávidas podem escapar da tirania do Rei inglês. Até o Duque João Gantes ficou surpreso com a prisão do vassalo do rei. Ninguém imaginou que ele seria capaz de tamanha brutalidade, ganhando mais força no lado oposto. — PELA ALTA TRAIÇÃO AO REI TODA A FAMÍLIA DEVERÁ SER EXECUTADA ANTES DO RAIAR DO SOL, DAQUI À TRÊS DIAS. — MAJESTADE EU IMPLORO QUE DEIXE MINHA FAMÍLIA FORA DISSO! MAJESTADE! Chora gritando Luiz. — DISSE PARA ESQUECER A LOUCURA QUE ESTAVA FAZENDO! VOCÊ NÃO OUVIU! ALÉM DISSO CRIOU UM CONFLITO ENTRE UM DOS MELHORES HOMENS! ME DEIXOU SEM ESCOLHAS! — Grita o rei enfurecido. — Imploro misericórdia! Por favor meu rei! NOSSA CASA TEM SERVIDO A SÉCULOS O SEU NOME! — ESTOU SOFRENDO TANTO QUANTO VOCÊS! — Grita alto—
Luiz abre a prisão retirando Joana de sua cama para levar diante do rei, numa primeira audiência pública.O povo compareceu, para ver a garota causadora de tanto sofrimento. Tinham a certeza do seu envolvimento com a bruxaria, jogaram frutas podres em seu corpo, chamando o tempo inteiro de Bruxa. — Queimem a bruxa! — Grita enfurecido a multidão. Os guardas se posicionam em frente deixando a fúria do povo acertar a mulher algemada com correntes. Colocam-na diante dos seus acusadores, o tribunal começa com todos pedindo a sua morte. Ela olha em volta a multidão em chamas de ódio, respirando fundo. Seus olhos reflete a dor que carrega por não poder modificar o seu destino.— Essa é sua última oportunidade para aceitar a proposta do rei. — Luiz sussurra perto de seu ouvido.Olhando para ele aliviado, Luiz sente uma flechada no peito por está lhe abandonando . — Por favor... — Os olhos dele enchem d’água.Empurrada para frente por um dos guardas, nem pode se despedir direit
Por causa da guerra entre dois reinos, o povo sofreu muito com as consequências causadas. Falta de alimentos básicos, pobreza extrema e as doenças que surgiram matando muitas das vítimas.Numa vila afastada da capital do reino Francês, vivi Naomi uma simples camponesa, filha do cobrador de imposto local cuja a mãe cuida da casa e de seus outros cinco irmãos.Naomi o privilégio de ter alimentos na casa diferente de outras garotas da sua idade. Sua sorte acaba quando soldados ingleses consegue sua aldeia.Esses homens impiedosos mata tudo que se move, destruí casas colocando fogo, arrasta as mulheres pelos cabelos, violentando suas vítimas na frente da sua família.Seu pai tenta lutar para proteger as mulheres da casa, os soldados decepam com a espada sua cabeça.Seus irmãos são capturados entretanto resistem acabando sendo perfurados pela espada dos inimigos.A mãe dela junto com outras mulheres tem suas roupas rasgadas, colocadas de costas tendo seus corpos invadidos por vários homens
Amélia confia totalmente em Naomi, seguindo sua linha de pensamento para ter a chance de escapar das mãos do general. A guerra parece ter chegado ao nível sem esperanças para os franceses, a população sofre com a invasão.Milhares de vozes grita por socorro nos portões do palácio sendo ignorados, o pouco que os nobres tem recolhe fugindo do país por navios mercantes.A terra queima em mar de fogo, flamejante no vermelho sangue mas perto da capital a esperança acabou no coração dos capturados.A conquista certa pelos soldados ingleses, comemoram antes mesmo da última trava de espadas, com vinhos e carne assada de javali selvagem.As mulheres servem as bebidas para esses homens imprudentes, cruéis e dominadores. A tristeza está contida no olhar, bebendo manchando suas roupas, escorrendo por seu lábios parecem “porcos”.Ri da vitória garantida de seus grandes feitos, no silêncio da noite escura cheia de estrela no céu Naomi enche os copos de todos.Eles bebem desmaiando, acordando no out
A lembrança está vivida na memória de tudo o que passou nas mãos dos invasores. Somente há uma resposta para dá neste momento. Naomi olhou dentro dos olhos do homem cortou a carne do cervo retirando seu coração. — Juro minha lealdade ao Rei! — Devorou o coração. Todos admirou a coragem da mulher mesmo sendo repulsivo a cena. — Uma mulher não pode ir pra guerra. — Virou de costas. — Seja como for se está pequena... As palavras são interrompidas. — UMA MULHER JAMAIS VAI DESONRAR NOSSO EXÉRCITO! ESTÁ DECIDIDO! — Levanta a voz. Irritado balança o corpo no virar do vento saindo da tenda. O líder toca no ombro de Naomi a consolando. — Ele tem razão. Admiramos sua coragem minha cara, porém, o melhor é ficar. Não sabemos o tipo de perigo que enfrentaremos. Ela esmaga o resto do coração nas mãos concordando com a cabeça. Por dentro sentindo-se inútil, com a determinação dela os mercenários decidiram ir para a guerra em sua honra. Todos se preparam enquanto ela corre pela floresta
Naomi sorri enquanto o velho tenta impedir sua morte, despreocupada com a dor. O último rosto antes de morrer é do velho abusador, lhe deixando com amargo no céu da boca. O forte desejo de rever sua família renasce na mente junto de lágrimas de saudades. " Se pudesse voltar ao tempo faria tudo para os salvar. " Este foi seu último pensamento. Fechando os olhos a vida deixou seu corpo, de repente o chamado de sua mãe a faz abrir os olhos. — Por quanto tempo pretende dormir? — A mãe fala brava. — MÃE! — Pula da cama a abraçando. — Mãe é você? — Quem mais seria? — Diz confusa.A menina abraça a mãe com toda a saudades a flor da pele, derrama lágrimas de angústia do corpo sem vida há tombar no chão. — Mãe! Mãe! — Sem conseguir pronunciar tudo apenas repete consecutivamente. A mulher assusta com o terror no rosto da filha, agarrada em sua cintura chorando dolorosamente. — Minha menina, o que deu em você? — Afaga sua cabeça. — Mãe! — É tudo o que consegue dizer entre prantos. O
Ninguém do seu povoado acredita em suas palavras por mais que grite. A partir desse momento é conhecida como louca, seus amigos se afastam, sua família olha com pena, a gentil menina está louca. No fundo sabe da verdade, temendo o dia da invasão portanto, diz todos os acontecimentos que pode se lembrar. Os dias passa sem nada ocorrer segundo a previsão mas, ela não desiste fazendo barreiras, armadilhas por todos os lados. Na vida passada aprendeu tudo com os mercenários utilizando nesse momento decisivo a defender sua família.Com os dias passando a barragem transborda exatamente como ela descreveu. As famílias em volta não tiveram chance de se salvar. Dali em diante as pessoas passaram acreditar nas palavras da jovem. — Repete exatamente o que vai ocorrer? — O padre lhe pergunta com o semblante pálido. — Aos meus 15 anos os ingleses vão invadir todo o território atrás da coroa. — Temos de avisar ao Rei! Ela a segura forte amedrontando.Sua família apoia a decisão do padre lhe
Forçados ao descanso, o padre juntamente com Naomi são levados para os quartos de hóspedes. Enquanto no salão nobres de todo o reino se reúnem discutindo sobre a coroa inglesa que insiste em arrebatar o trono. Nenhum quer deixar seu reino nas mãos de estranhos britânicos. — Quanta audácia! — Diz firme o chefe da casa de Valois. Os outros seguem sua postura. — Não podemos deixar que tomem a coroa! — ELES NÃO TEM ESSE DIREITO! O rei franze o rosto. — Se é guerra que querem que seja! — Marquês altera a voz. O mensageiro treme por medo de acabar morto, entregando as últimas notícias às pressas nas mãos do rei. — Os britânicos declararam guerra estão alinhados na fronteira. — Fala o secretário real lendo o bilhete. — Precisamos enviar tropas imediatamente.— Comandante de guerra pede com fervor. — Não! Temos que proteger a capital. — O rei ordena. — Majestade se o fizer seu povo estará condenado! Perdoa-me porém, insisto: RECONSIDERE! — O comandar se ajoelha implorando. — Dei