Eu quero entrar na rede
Promover um debateHenrique rolava no chão de tanto rir, as lágrimas rolavam pelo rosto e abraçava a sua barriga que doía por conta do esforço e mesmo assim, não parava. De frente a taciturnidade de Kabir que sentava-se ereto sobre a cadeira, os dedos apoiados sobre o joelho, pressionavam na medida que a risada aumentava. Ele continuava sério, porém, parecia bastante irritado.
Chang estava parado sentado em uma cadeira sem nenhuma alteração. Apenas olhava o embate dos dois. Um muito sério e aparentemente mal-humorado e o outro despreocupado rindo até as lágrimas escorrerem
A lavadeira do rioMuito lençol pra lavarFica faltando uma saiaQuando o sabão se acabarMas corra pra beira da praiaVeja a espuma brilharO grupo que se encontrava em frente ao portão, era feito somente de mulheres das mais variadas idades. Vestiam camisas largas e saias longas e rodadas, todas elas traziam amarradas ao corpo um avental e um lenço na
E as crianças fazemEi, me dá a mãoPorque me deixa só?Antes de voltar para casa, Henrique parou em uma vendinha e comprou o que faltava na despensa. Alguns legumes, verduras, ele queria comprar uma galinha. Uma galinha só pra ele... e esfregar na cara de Kabir. “Hehehe, uma galinha só pra mim”Com uma sacola cheia de comida numa mão e uma galinha na outra, Henrique chegava à sede dos Çuácêpés, tocou o interfone para alguém abrir, ao chegar na varanda só encontrou Kabir tomando chá com aquela cara séria esc
Nem toda feiticeira é corcundaNem toda brasileira é bundaMeu peito não é de siliconeSou mais macho que muito homemHenrique não suportava mais aquela calmaria constrangedora. Perto de Kabir ele pisava em ovos. O indiano não falava e quando abria a boca era monossilábico e geralmente palavras duras de repreensão. Ele pegava comida só para si. Ninguém vinha pedir ajuda com alguma alma penada, resolveu então ir procurar missões sozinho.Indo pela estrada de ch&a
Garçom!Olhe pelo espelhoA dama de vermelhoQue vai se levantar_Eu sou um rato! Eu sou um rato!Chang gritava mais alto que os ganidos dos fantasmas que eles capturaram. Henrique não era muito delicado com as coisas, foi cuidar da ferida de Chang, causado pela Viúva Machado. Os quatro buraquinhos abertos do lado do abdômen.O problema foi que ele colocou álcool demais. Aquilo adentrou nas quatro perfura&cced
Só enquanto eu respirarVou me lembrar de vocêSó enquanto eu respirarOs dois não viam Chang desde o hospital. Uma enfermeira disse que viu um oriental e uma menina saindo correndo do prédio. Chang fora buscar café para Henrique e não voltou mais e eles já estavam na sede com peças de roupas novas que compraram com o dinheiro da recompensa, a maioria bermudas de pano, leves para aguentar o calor, deu para comprar sapatos também. Kabir comprou três pares para cada um. Um tênis fechado sem cadarços, uma sandália aberta de couro que via-se muito pelo nordeste do país e um par de ch
No meu Opala preto com cinzeiroespelhado e veloz a rodarUSE O DINHEIRO PARA COMPRAR ARMASEles deixaram as roupas mais curtas para Chang. Deduziram que caberiam nele. As roupas serviram bem mas, eram curtas e ajudavam a destacar a sua aparência infantil. O short de pano grosso com a barra dobrada, mostrava toda a região das coxas bem torneados dele.Ele preferiu usar a sandália de couro que, coincidentemente, combinava com o colete que ele ganhara. A camiseta de alça vermelha expunha, os braços e antebraços, assim como suas coxas, bem torneados.Henrique já criara
Olha o que fizeram comigoMe derrubaramMe maltrataramMe zuaram sem nem um motivoA noite estava escura sem lua, a floresta em um breu era difícil saber onde pisar. Chang corria desesperadamente entre as árvores tentando não estabacar-se no chão. A respiração estava pesada e ele já tinha tropeçado em cada buraco no chão.Ele já sabia que era meio inútil fugir de um espírito mas, não podia desistir, tinha que enc
Eu não tenho medo, não há fantasmaEu não tenho medo, não há fantasmaSe você está vendo coisas correndo pela sua cabeçaQuem você pode chamarEra uma banheira grande feita de alumínio. Parecia mais uma bacia gigante de vó. Ai, aquela água quentinha que enrugava os dedos, era bom, Henrique não queria sair dali nunca mais, todas preocupações iam embora com a água.A paz naquele recinto, junto com a quentura lhe fazia relaxar e ficar sonolento, por várias vezes colocara a boca e o nariz na água para fazer bolhas depois ele fechava os olhos e ouvia o farfalhar das